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15 abril 2011

BC estimula consolidação de bancos

Postado por Pedro Correia

O Banco Central, com uma ajuda do Fundo Garantidor de Créditos (FGC), está “estimulando” uma consolidação no sistema financeiro nacional, segundo executivos de bancos. Tem chamado informalmente instituições financeiras em situação mais confortável a comprar os bancos com mais necessidade de capital e perdas recorrentes. Em troca, o FGC oferece empréstimos com juros mais baixos do que os do mercado. Muitas vezes os empréstimos se tornam dívida subordinada, que entra como capital no balanço da instituição financeira compradora, ajudando a dar para a instituição compradora mais espaço para criar ativos e emprestar.


Razões políticas, econômicas e pressões diversas podem levar o banco consolidador a concordar com a aquisição. Fundos de private equity estrangeiros interessados em bancos médios, que têm visto o preço de suas ações cair, podem ajudar no processo de consolidação. Até mesmo a investidores estratégicos nacionais e estrangeiros o BC tem oferecido bancos menores em situação mais difícil e com pouco capital em troca de uma licença imediata. O processo de aprovação de licença de um banco pelo BC, depois de colocado o pedido, pode durar mais de um ano.


Segundo apurou o Valor, o estímulo do BC é parte determinante no processo de compra de diversos bancos médios como:o Banco Schahin que estava com o índice de Basileia de 10,97% em dezembro;O Banco Morada que tinha o índice de alavancagem de 11% e patrimônio de R$ 69,4 milhões em dezembro;O Banco Matone, comprado pelo JBS em março, estava em dezembro com um índice de Basileia de 4,3%, muito abaixo do mínimo exigido pelo BC.


...O caso do Banco Panamericano e o aperto de liquidez decorrente para os bancos pequenos e médios, principalmente os que fazem cessão de carteiras de crédito consignado, só tornou o processo mais urgente. A retirada imediata de estímulos à captação dos bancos menores colocados na época da crise de 2008 tem agravado a preocupação mais urgente com o caixa dessas instituições financeiras no curto prazo e acelerado o processo de consolidação. Para completar, mudanças contábeis previstas para o início de 2012 vão apertar mais o patrimônio dos bancos que vivem de conceder crédito consignado e vender carteiras.


...Em janeiro do ano que vem, os bancos médios terão ainda de reduzir em 20% ao ano os limites de captação dos depósitos a prazo com garantia do FGC. O estoque dessas transações era de mais de R$ 20 bilhões em abril. Para completar, os bancos médios têm de lidar com medidas macroprudenciais do BC, que impactam o crédito de longo prazo, e mudanças contábeis que vão impedir o negócio no qual se especializaram: produzir crédito consignado para vender e contabilizar os ganhos na hora da venda.


Fonte: Cristiane Perini Lucchesi, Valor Economico via Marcos Assis


11 abril 2011

Contador do Pan fala

Tenho evitado postar reportagens completas e longas. Mas o texto a seguir é importante pois trata do depoimento do contador do Panamericano:

SÃO PAULO - Relato do contador do Panamericano aponta a rotina do banco nos anos que antecederam o rombo bilionário e revela como ruiu a instituição financeira de Silvio Santos. Marco Antonio Pereira da Silva, que trabalhou 31 anos no grupo, assumiu o papel de colaborador da Polícia Federal. Ele atribui diretamente ao ex-diretor financeiro, Wilson de Aro, a responsabilidade pelo malogro da política de captação e pelas operações que afundaram o banco. 
 O depoimento do contador foi filmado e gravado pela PF em 15 de dezembro. Ocupa dois DVDs. As revelações, transcritas, preenchem 87 páginas. Representam a mais importante prova da PF no inquérito que rastreia um capítulo de desvios no Panamericano. Gestão fraudulenta, crimes financeiros, ocultação de recursos e evasão de divisas são o alvo dos federais. 
 O relato do contador deu base à Justiça para decretar a quebra do sigilo bancário e fiscal de toda a cúpula do banco e autorizar buscas nos endereços residenciais e comerciais dos investigados. Silva decidiu espontaneamente delatar o que viveu e os procedimentos a que teria sido obrigado a seguir. 
 No auge da crise, quando o Banco Central fez uma devassa nas contas do Panamericano, Aro o teria orientado a resistir. "Tudo que eu passava para o Banco Central tinha de mostrar para ele (Aro). Tinha coisa que ele falava: ‘Não Marco, não mostra isso’. Aí eu falava: ‘Mas vou mudar?’ Ele falava: ‘Não, não muda. Só não passa, é diferente’." 
 Ele não imputa práticas ilícitas a Rafael Palladino, mas cita o ex-presidente do banco. "Parece que eles (diretores) tiveram comissões, bônus altíssimos. O Wilson parece que recebeu R$ 7,5 milhões em 2009. O presidente? Aí tinha lá R$ 10 milhões que eu não sei se era do Sandoval ou se era do Rafael, eu não vi, porque era uma relação que uma pessoa tava falando comigo. Fora o salário deles. Só bonificação." 
 Sandoval, a que se refere o contador, é Luís Sandoval, do conselho de administração. Ele não era diretor executivo do banco, mas presidente da holding. Nessa condição, segundo avalia a PF, era normal receber tais gratificações. Quando eclodiu o escândalo, Sandoval deixou o grupo e 40 anos de parceria com Silvio. No momento mais tenso da demanda, segundo o contador, Sandoval foi para cima de Aro: "Você é um irresponsável". 
 Na casa de Silvio. 
O contador narra como foi a reunião na casa de Silvio Santos. "O Silvio me chamou. Me recebeu muito educadamente e falou: ‘Marco, eu não quero saber quem foi e como foi, eu quero saber qual a proposta de solução, eu preciso saber qual caminho tomar’. Eu dei algumas ideias. A primeira, vender o banco. Aí a ideia era o Bradesco comprar, porque o Bradesco sempre quis comprar o Panamericano e o Silvio nunca quis vender." 
 Sobre as causas do rombo, o Silva diz: "Em 2008, veio essa crise e o banco começou a dar prejuízo. O Wilson, no desespero, falava: ‘Marco, o banco sem caixa não funciona, sem resultado ainda anda, mas sem caixa não. Mas para eu ter caixa eu preciso de resultados. Quem vai botar dinheiro em um banco que não tá dando resultado? Então, você vai fazer o seguinte, você antecipa algumas receitas de cessões de crédito, que lá na frente eu faço e você amortiza depois’". 
 Silva disse a Aro que não sabia fazer esse tipo de operação. "Ele (Wilson) falou: ‘Recompra o contrato, pega na condição de cedido, faz uma recompra e aí você vai ter ativo’. Aí já virou uma prática. A intenção dele era antecipar receita de cessão e recomprar contratos. Só que em 2009 a situação piorou, o banco não produziu. A entrada de caixa continuou dificultosa, começou a criar uma dependência de ficar recomprando contrato e gerando receita, antecipando receita. 2009 foi o pior ano, essa conta do passivo tinha sido usada para outra finalidade. Quando começou a cair o fluxo de pagamento de cessão a outros bancos, eu não tinha mais passivo." 
 O rombo: "R$ 1,4 bi mais R$ 670 milhões, R$ 700 milhões, dessa situação que eu fui usando o passivo para liquidar compromisso da administradora. Aí deu R$ 2,1 bi, R$ 2,7 bi, um negócio assim. Essa foi a diferença do Banco Central. Dos R$ 2,1 bi para os R$ 2,5 bi. A negociação com o fundo garantidor que o Silvio fez foi de pegar um recurso maior para poder também ajustar a situação da administradora". (No final, o rombo do Panamericano chegou a R$ 4,5 bilhões.) 
 Silva reclama de "pressão muito forte". Se diz isolado e teme retaliações. "Tenho preocupação de jogarem isso em cima de mim. Sou fraco perante eles, nem recursos financeiros eu tenho. Nunca trabalhei em outra instituição. De repente, não sei o que aconteceu."

07 março 2011

Sivio Santos tem dificuldade de obter crédito

Sivio Santos tem dificuldade de obter crédito - Postado por Pedro Correia

Executivos de primeiro escalão da Jequiti, uma das 43 empresas do Grupo Silvio Santos, passaram boa parte de fevereiro batendo à porta de bancos. O objetivo era conseguir um empréstimo para alongar o perfil de endividamento[1] da fabricante de cosméticos. Até sexta-feira, haviam conseguido 30% do que buscavam. Ainda assim, aceitando pagar juros altos para o porte da companhia (entre 1,40% e 1,90% ao mês) e mudando as garantias oferecidas aos credores: em vez de estoque de produtos, imóveis que pertencem ao Grupo.

Esse caso ilustra as dificuldades que o império do apresentador encontra para se financiar após a crise do Panamericano. Mesmo considerada a "joia da coroa" do Grupo e avaliada em R$ 800 milhões, a Jequiti tem suado para conseguir crédito .

O Estado ouviu sobretudo dois argumentos para explicar a mão mais fechada do que o normal com as empresas do apresentador. O primeiro deles é a falta de governança e transparência no Grupo. "Se o Panamericano, que tem capital aberto e é fiscalizado pelo Banco Central, conseguiu promover uma fraude daquele tamanho, como confiar em empresas de capital fechado?", indaga um banqueiro. O segundo argumento mais citado é uma possível dívida de Silvio com a Receita Federal. Segundo o entendimento de alguns tributaristas, o empresário poderia ser obrigado a pagar até R$ 1 bilhão para o Fisco por causa da maneira como o Panamericano foi salvo.

Levando em conta só as maiores empresas (SBT, Jequiti e a varejista Lojas do Baú), o endividamento total [1] do Grupo supera R$ 600 milhões. Cerca de 60% vencem em até um ano - o que se considera curto prazo.


Fonte: Estadão
[1] O termo correto é passivo

03 março 2011

Afinal, quem ganhou com o salvamento do Panamericano

A compra do controle do PanAmericano pelo BTG Pactual está se revelando mais um negócio de ouro fechado pela instituição comandada por André Esteves. Se adquirir o banco do apresentador Silvio Santos por apenas R$ 450 milhões (um terço do seu patrimônio), com o compromisso da Caixa Econômica Federal de repasse de R$ 8 bilhões em linhas de crédito, já havia sido uma grande tacada, a descoberta de que o PanAmericano tem cerca de R$ 2,5 bilhões em créditos tributários a receber dá ainda mais brilho à transação. A existência desses créditos, revelada ontem pelo jornal "Valor Econômico", teria sido levada em conta pelo BTG Pactual antes de concordar em comprar o PanAmericano, no início do mês passado, embora exista a possibilidade de contestação pela Receita Federal.

PanAmericano vira 'mina de ouro' para o BTG

20 fevereiro 2011

Mais dinheiro para o Panamericano

O FGC se comprometeu a comprar até R$ 3,5 bilhões em cessões de crédito do PanAmerciano para ajudar na recomposição do patrimônio do banco. Somente em janeiro, as compras do fundo renderam R$ 700 milhões em receitas, que foram usadas para reforçar o patrimônio da instituição, que havia caído para R$ 197 mlhões em dezembro. O aporte de R$ 1,3 bilhão que o FGC fez no final do mês passado também foi usado para a recomposição do capital do PanAmericano, que de acordo com a nova direção do banco só deve voltar aos níveis mínimos exigidos pelo Banco Central no final deste mês.

FGC pode comprar até R$ 3,5 bilhões em carteiras do PanAmericano para reforçar patrimônio do banco - Publicada em 18/02/2011 às 19h52m - Ronaldo D'Ercole - O Globo

Observe que isto está de acordo com nossa análise sobre a solução para o banco.

18 fevereiro 2011

Panamericano republica

O Panamericano reapresentou hoje documentos relativos às demonstrações financeiras e relatório da administração em decorrência de nove alterações nos textos.

A mudança se deve a correções ou inclusão de informações, sem alterar as partes mais essenciais do balanço, como o reconhecimento do rombo de R$ 4,3 bilhões nas contas da instituição financeira ou do prejuízo de R$ 133,61 milhões em dezembro.

O banco, por exemplo, tirou da seção de resultados a nomenclatura "lucro líquido do trimestre", que causou algumas confusões ontem, já que a administração do Panamericano decidiu publicar apenas os números de dezembro - dada a falta de confiabilidade sobre as cifras de períodos anteriores, contaminadas por irregularidades contábeis da antiga direção. Por isso, o banco colocou "prejuízo líquido do mês" na rubrica.

Em comunicado ao mercado, o Panamericano informa que a Deloitte, auditoria independente responsável pelo exame das demonstrações contábeis, concordou com as alterações e substituições efetuadas.
Panamericano reapresenta balanço com alterações no texto - Qui, 17 Fev, (Eduardo Laguna | Valor)

17 fevereiro 2011

Panamericano

Muitas notícias sobre o Banco Panamericano. Vamos por partes, então:

1. Basileia – Com o prejuízo de 4,3 bilhões de reais, o banco encerrou o exercício com um índice de Basileia negativo em 5,74%. O mínimo é de 11%. Um índice reduzido limita a capacidade de empréstimo da instituição financeira. Para resolver o problema, os novos sócios irão aumentar o capital. Como a Caixa é um banco público, isto significa dinheiro nosso. A previsão é um aporte de capital que pode chegar a 10 bilhões, somente na parte da Caixa. Ou seja, módicos R$40 por brasileiro. É interessante que o aporte do BTG poderá ser de até 4 bilhões de reais, bem menor que o valor da Caixa.

2. Publicação das Demonstrações contábeis – As demonstrações foram publicadas na “calada da noite”. Mais precisamente, as 23:58 do dia 15 de fevereiro. É bem verdade que a instituição cumpriu o comunicado ao mercado de início de fevereiro. Um dos problemas é que as demonstrações não estão de acordo com as IFRS. E agora CVM?

3. Comparação – A instituição afirmou que as demonstrações estarão sujeitas a limitações na comparação com os períodos anteriores. Mesmo o resultado apresentado deve ser visto com ressalvas, já que o diretor superintendente afirmou que os números “foram os mais fiéis que conseguimos apresentar.”

4. Mudança no Quadro de Pessoal – como somente uma pequena parcela dos funcionários sabia das fraudes, as mudanças de funcionários irão atingir cerca de 40 empregados, de um total de dois mil funcionários. Toda diretoria foi trocada.

5. O tamanho do rombo – Segundo declaração do executivo do banco, a PwC foi contratada para analisar os números. Ao mesmo tempo, a Deloitte e o banco também analisaram os valores. Segundo fonte do banco, ambos chegaram aos mesmos valores sobre o rombo. Mas a atual gestão não sabe precisar quando começou a ocorrer a fraude. Num processo judicial, isto é uma informação relevante.

6. Sistemas Contábeis – Segundo declaração do diretor superintendente, os sistemas contábeis e de controle do banco estavam corrompidos. Os processos fraudulentos estão automatizados, segundo declarou o executivo. Para resolver o problema, a instituição disse que investiu na governança, reorganizou os controles, além de alterar os comitês de auditoria. O executivo disse que em dois meses de mudanças fez que com que a instituição se transformasse. “Não acredito hoje que exista um banco melhor e mais transparente no mercado. Pode ter igual” (É difícil aceitar isto, já que um sistema de controle adequado depende da cultura organizacional, e o histórico não é muito animador).

7. Auditoria – A auditoria não deu o seu parecer. A empresa afirma que: “"A atual Administração, constituída em 9 de novembro de 2010, não assume a responsabilidade pela preparação das Informações Trimestrais referentes ao trimestre findo em 30 de setembro de 2010 e nem reconhece a confiabilidade das informações nelas contidas. Consequentemente, não expressamos uma conclusão sobre as Informações Trimestrais acima referidas"

8. Desvio – Segundo as informações da imprensa, não existem indícios de desvios de recursos das contas do banco. Ou seja, a fraude foi para encobrir os problemas administrativos. Mas, numa frase infeliz, o diretor superintende afirmou: "Torturamos os números e eles confessaram tudo. Não acredito que o rombo possa ser maior do que R$ 4,3 bilhões". Ele afirma que o esquema de fraude foi muito bem arquitetados. Será?

9. Fato Relevante – O último fato relevante divulgado foi no final de janeiro. Ficamos sabendo pela imprensa, nem sempre da melhor forma.

10. Reação do Mercado – Não ocorreu uma grande variação no preço da ação (vide gráfico abaixo)


Em resumo, apesar dos esforços da atual gestão, a opinião deste blog é que ainda existem aspectos obscuros.

16 fevereiro 2011

Balanço do Panamericano

Em balanço patrimonial do ano de 2010 divulgado na madrugada desta quarta-feira, a atual administração do banco Panamericano confirmou que o rombo total nas contas da entidade chegam à cifra de R$ 4,3 bilhões.

Inicialmente apuradas na ordem de R$ 2,5 bilhões, as perdas do banco foram revistas pela nova administração --com o auxílio de consultores externos-- que identificou irregularidades adicionais nas contas no valor de R$ 1,8 bilhão.

Segundo o balanço, o rombo total anunciado é a soma de: R$ 1,6 bilhão referente à carteira de crédito insubsistente; R$ 1,7 bilhão referente a passivos não registrados de operações de cessão liquidados/referenciados; R$ 500 milhões referentes à irregularidades na constituição de provisões para perdas de crédito; R$ 300 milhões referentes a ajustes de marcação a mercado; R$ 200 milhões referentes a outros ajustes.

O BTG Pactual e o Grupo Silvio Santos acertaram no último dia 31 de janeiro a venda do banco por R$ 450 milhões. O acordo também incluiu um empréstimo adicional pelo Fundo Garantidor de Créditos, entidade dirigida pelos bancos, de R$ 1,3 bilhão ao PanAmericano. Em novembro do ano passado, o fundo já havia emprestado R$ 2,5 bilhões. Os outros R$ 500 milhões foram tirados do próprio banco PanAmericano, de uma forma que o fundo ainda não explicou.

Em dezembro de 2009, a Caixa Econômica Federal havia adquirido 36,56% do capital total do banco por R$ 739,27 milhões. O restante das ações segue na Bolsa, com acionistas minoritários.

Reportagem da Folha publicada no último dia 3 aponta que a Caixa e o BTG Pactual ainda devem comprar R$ 14 bilhões em títulos e carteiras de crédito do banco para que ele possa funcionar em condições competitivas. A Caixa se comprometeu sozinha a colocar entre R$ 8 bilhões e R$ 10 bilhões no PanAmericano.

PanAmericano divulga balanço confirmando rombo de R$ 4,3 bilhões - Folha de S Paulo

14 fevereiro 2011

Caixa e Panamericano

Ao contrário do que previram inicialmente alguns otimistas, o problema do Panamericano irá afetar também a Caixa Econômica Federal (e, por conseqüência, o bolso do contribuinte). As estimativas falam agora entre 8 a 10 bilhões de reais (provavelmente será maior do que este valor). Este aporte será sob a forma de aquisição das carteiras de crédito, segundo informação da imprensa.

Ao mesmo, para justificar o erro cometido no passado, quando resolveu comprar ações da instituição financeira de Silvio Santos, a Caixa decidiu abrir um processo contra as empresas de auditoria. (Aqui uma notícia desencontrada da imprensa: o Brasil Econômico, além da Reuters, afirmou que seria a KPMG e a Deloitte; a Folha falou na KPMG e o Banco Fator;

Os resultados do Panamericano irão aparecer nas demonstrações contábeis da Caixa no primeiro trimestre.

Fonte: Aqui, aqui e aqui

09 fevereiro 2011

A Entidade e o Panamericano

Análises contábeis feitas por auditores da Deloitte e da Price, a pedido do Fundo Garantidor de Créditos, não encontraram desvios de recursos no banco PanAmericano. O banco teve um rombo de R$ 4,3 bilhões, mas a diretoria não tirou dinheiro da instituição, segundo os estudos feitos até agora.

O rombo foi resultado de má administração, de acordo com esses técnicos. A manipulação da contabilidade era uma forma de esconder o buraco de R$ 4,3 bilhões, não os desvios.

Na interpretação dos profissionais que estão analisando as contas do banco, os diretores do PanAmericano que foram afastados em novembro, quando foi anunciado o rombo de R$ 2,5 bilhões, tiraram recursos de outras empresas do grupo.

A estimativa inicial é que os ex-diretores do PanAmericano tenham tirado cerca de R$ 100 milhões das empresas não financeiras do grupo. (Auditores não acham desvio no PanAmericano - Mario Cesar Carvalho - Folha de Sao Paulo - 4 fev 2011)

O texto afirma que não ocorreu desvio: a diretoria simplemente retirou dinheiro de outras empresas do grupo para cobrir o rombo. Mas e o princípio da entidade, onde fica? Pela entidade, isto é um desvio de recurso. Os auditores da Deloitte e Price realmente afirmaram isto?

04 fevereiro 2011

Panamericano


O banco PanAmericano confirmou hoje que o grupo Silvio Santos (o principal acionista) teve que repassar para a instituição financeira a quantia R$ 1,3 bilhão, para cobrir "inconsistências contábeis".

A cifra consta de um comunicado publicado hoje pela administração do banco, que não informa a data do aporte e apenas esclarece que a operação ocorreu mediante uma operação de crédito entre o grupo empresarial do apresentador de TV e o FGC (Fundo Garantidor de Créditos).

"Inconsistências contábeis" foi o termo originalmente utilizado pela administração do banco para se referir ao rombo nas contas, inicialmente estimado em R$ 2,5 bilhões, e posteriormente revisado para R$ 3,8 bilhões por auditores.

"Esse montante é decorrente do ajuste necessário verificado até o momento em função das apurações das inconsistências contábeis ainda em andamento", afirma a administração, em texto assinado pelo diretor de relações com investidores, Celso Zanin.

Investidores e acionistas do banco terão que esperar mais um pouco para conhecer o tamanho real desse rombo. A administração adiou a divulgação do balanço de 2010, previsto para esta semana, para alguma data "até o dia 15 de fevereiro".

PanAmericano confirma rombo de R$ 1,3 bi e adia balanço - Folha de S Paulo

Imagem, aqui

Panamericano 2

A Caixa Econômica Federal e o BTG Pactual vão comprar R$ 14 bilhões em títulos e carteiras de crédito do banco PanAmericano para que ele possa funcionar em condições competitivas (...).

A decisão foi endossada pelo conselho do PanAmericano em reunião anteontem. A injeção indireta será anunciada na segunda, em um comunicado ("fato relevante").

A proporção que cada um dos sócios do PanAmericano colocará não será igual, apesar de terem praticamente o mesmo percentual de ações do antigo banco de Silvio Santos: a Caixa comprará R$ 10 bilhões, e o BTG Pactual, R$ 4 bilhões.

Os R$ 10 bilhões da Caixa serão aplicados na compra de carteiras de crédito (R$ 8 bilhões) e em certificado de depósito interbancário (R$ 2 bilhões). Os R$ 4 bilhões do Pactual serão aplicados em CDI, um título similar ao CDB, mas que é comercializado só entre bancos.

O BTG comprou na segunda-feira 37,64% das ações do PanAmericano por R$ 450 milhões. Em dezembro de 2009, a Caixa havia adquirido 36,56% do capital total por R$ 739,27 milhões.

A Caixa diz que esses negócios não foram discutidos na reunião do conselho do PanAmericano. Nega também que haverá comunicado ao mercado. O BTG Pactual não quis se pronunciar.

Folha de S Paulo

03 fevereiro 2011

Ações do Panamericano sobem novamente

A seguir mais uma evidência da operação Panamericano foi estranha: as ações subiram de forma substancial e informações foram divulgadas na imprensa antes de chegar no mercado.

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) está investigando a oscilação das ações do banco Panamericano registradas antes do anúncio formal, na segunda-feira, de venda da instituição ao Banco BTG Pactual. A suspeita é que o banco não tenha feito as devidas comunicações ao mercado, como manda a lei para garantir a igualdade de direitos dos investidores, ou que tenha havido uso de informação privilegiada, um crime contra o mercado de capitais.

Houve oscilações de preço dos papéis acima de 10% em dois dos seis pregões que precederam o anúncio. A CVM possui filtros internos para acompanhar o volume e as cotações de ações e tem por norma investigar variações fora do padrão. Mas, neste caso, a autarquia afirmou que as negociações chamaram atenção especial do órgão por causa de reportagens que circularam na imprensa antecipando a venda do banco e a descoberta de um novo rombo.

Suspeitas de que tenha havido vazamento de informações também fizeram com que a CVM cobrasse explicações do banco na semana passada. No último dia 27, o jornal O Estado de S. Paulo publicou reportagem antecipando que a nova administração do Panamericano negociava novo socorro diante da descoberta de um rombo maior do que os R$ 2,5 bilhões inicialmente estimados.

O banco precisou enviar um ofício no dia seguinte ao mercado esclarecendo que seus trabalhos internos e dos profissionais de auditoria externa ainda não haviam terminado, e que não sabia de forma definitiva o valor das inconsistências contábeis. Acrescentou ainda desconhecer a fonte da notícia. O novo rombo foi confirmado em R$ 1,5 bilhão.

No mesmo dia, o banco divulgou outro comunicado em que confirmava que vinha mantendo entendimentos sobre uma "possível negociação envolvendo a companhia e outras instituições financeiras". Dizia ainda não haver, até aquele momento, nenhum acordo formalizado, "não se podendo, portanto, assegurar que as negociações resultarão na celebração de qualquer tipo de negócio jurídico ou afirmação de configuração de uma efetiva negociação". O documento é de sexta-feira passada e o negócio foi anunciado na segunda-feira.

CVM investiga oscilação das ações do Panamericano - Por Agencia Estado

Panamericano: ganhadores e perdedores

Quem foram os ganhadores e os perdedores da operação de resgate do Panamericano?

Silvio Santos saiu como grande ganhador. O rombo inicial recebeu como garantia a sua fortuna pessoal. Isto significava que num primeiro momento ele corria o risco de perder todo seu esforço de construir sua fortuna. Entretanto, o aumento do rombo, constatado algumas semanas depois, não contou com um aumento nas garantias, já que ele não as tinha. Ao final da operação, Sílvio manteve o SBT e Jequiti e perdeu um banco. O rombo, de R$4 bilhões, foi vendido por R$400 milhões. Bom negócio para ele.

O Banco que adquiriu também fez bom negócio. A reação do mercado, que aumentou a cotação das ações, mostrou que existia uma possibilidade de ganho imediato. Além disto, o BTG Pactual deve ter saído com garantias de recursos adicionais para manter a instituição financeira durante certo tempo.

Perdedores foram o Fundo Garantidor, que teve que entregar bilhões de recursos para cobrir o rombo. Quem garante o fundo garantidor são os outros bancos. Eles também perderam, pois para evitar um problema sistêmico tiveram que entregar recursos para uma instituição financeira com gestão de baixa qualidade.

A Caixa Econômica também perdeu na operação. Aparentemente a Caixa entrou no Panamericano com o respaldo de duas empresas de auditoria. Entretanto, a expansão do banco estatal para setores populares de financiamento mostrou inadequada. Escolheram o banco errado e tiveram o desgaste de negociar uma saída para que o Panamericano não quebrasse.

O Risco Moral não foi comentado. Mas a solução encontrada certamente afeta este risco.

Panamericano: o rombo que não é rombo

Os profissionais que assumiram a gestão do Panamericano a partir de novembro não têm dúvidas: o rombo de R$ 4 bilhões no banco foi provocado por má gestão e incompetência. A maior parte do buraco adicional de R$ 1,5 bilhão, descoberto em janeiro, é explicada por erros técnicos, não por fraudes contábeis. [1]

Cerca de R$ 400 milhões decorrem de contabilização equivocada das chamadas provisões para perdas de devedores duvidosos (conhecidas como PDD, no jargão do setor bancário). Outros R$ 370 milhões são fruto de erro na contabilização de uma operação chamada de hedge cambial. Quando fazem transações no exterior (como emissões), os bancos são obrigados a proteger esse patrimônio em dólar aqui dentro. Vão ao mercado futuro e compram ou vendem moeda estrangeira. A gestão anterior calculou que essa operação gerava um lucro de R$ 170 milhões. Com a valorização recente do real, havia na verdade um prejuízo de R$ 200 milhões.

Todos esses dados devem ser finalmente conhecidos pelo mercado na próxima sexta-feira [2], quando o Panamericano deve divulgar, de uma só vez, os balanços relativos ao terceiro e ao quarto trimestres de 2010. (Estado de São Paulo
)

[1] Outro nome para "barbeiragem contábil"
[2] Veja postagem anterior sobre a tempestividade da informação

Panamericano

O texto abaixo é muito claro: o grande ganhador da operação do Panamericano foi Silvio Santos. O texto explora bem a questão da matemática financeira da operação:

Imagine que você tem uma dívida de R$ 2.000 no cartão de crédito que ficará congelada por 17 anos, pois a operadora abre mão dos juros. Isso não existe. Em qualquer financiamento de carro ou imóvel, o consumidor sempre acaba pagando pelo menos o dobro do valor inicial. Mas, segundo as primeiras informações, a venda do banco PanAmericano, de Silvio Santos, para o BTG Pactual contou com uma matemática financeira incomum. A dívida estimada em R$ 3,8 bilhões ficou congelada, com o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) - criado pelos bancos com um percentual das aplicações dos poupadores, para cobrir perdas de correntistas em caso de quebra de instituições financeiras - abrindo mão de juros ou da simples correção pela inflação.

Na operação, o BTG pagará R$ 450 milhões, corrigidos anualmente a 110% do CDI, o que em 17 anos cobriria os R$ 3,8 bilhões, de acordo com o que se divulgou. Só faltou dizer que, em 17 anos, em nenhum outro lugar os R$ 3,8 bilhões serão R$ 3,8 bilhões. Nos cálculos menos conservadores, o valor atualizado seria de quase R$ 25 bilhões.

Na opinião do economista Miguel de Oliveira, da Anefac (associação de executivos de finanças), a explicação para esse tipo de operação atípica é que os bancos calcularam que perderiam ainda mais caso o PanAmericano quebrasse e preferiram abrir mão da receita.

- Os grandes contribuintes são os grandes bancos e eles provavelmente tinham dinheiro investido em carteiras no PanAmericano. Se o PanAmericano quebrasse, eles perderiam esse dinheiro - afirma.

Outra hipótese, afirma o próprio Oliveira, é que os grandes bancos tenham ficado com medo dos efeitos que uma quebra de confiança poderia gerar entre os pequenos e médios bancos.

- Eles podem ter pensado no prejuízo que teriam com a quebra do PanAmericano, as dificuldades dos pequenos e médios bancos para captar caso houvesse uma desconfiança em relação a eles - considera.

Em uma simulação de matemática financeira, se o valor de R$ 3,8 bilhões fosse apenas corrigido pelo IPCA, índice oficial de inflação, no centro da meta de 4,5% ao ano, em 2028 a atual dívida mais que dobraria.

- Se atualizássemos o valor da dívida pelo centro da meta oficial, para manter o mesmo poder aquisitivo, seriam necessários cerca de R$ 8 bilhões - afirma José Dutra Vieira Sobrinho, professor de Matemática Financeira. - É claro que é preciso saber quais são as condições dadas de pagamento, mas alguém está assumindo o prejuízo e esse alguém é a sociedade.

Se considerarmos uma inflação mais robusta, dois pontos percentuais acima, mas ainda dentro da meta (6,5% ao ano), o valor da dívida saltaria para R$ 11,08 bilhões, praticamente três vezes o valor da dívida atual. Mesmo em um exercício em que o governo doma com folga a inflação, com um IPCA médio em 2,5% ao ano, o valor da dívida também seria elevado para ao menos R$ 5,8 bilhões.

Supondo que os R$ 3,8 bilhões fossem não apenas corrigidos, mas também aplicados em um investimento conservador, como renda fixa ou um título do Tesouro Nacional, com rendimento médio mensal de 0,8% com juros sacados apenas ao fim dos 17 anos, a dívida resultaria em um rendimento de quase R$ 20 bilhões, pelos cálculos de Oliveira, já descontado o valor do Imposto de Renda.

- A operação ainda está muito nebulosa, mas, mesmo por um investimento conservador, está claro que a dívida renderia mais - diz Oliveira.

Se o valor da dívida do PanAmericano fosse aplicado na poupança, o professor de finanças do Ibmec Gilberto Braga calcula que somaria R$ 15,768 bilhões em 17 anos. Já um investimento pouco mais agressivo, com rendimento de 1% ao mês, traria aos cofres do FGC um valor líquido de R$ 24,589 bilhões. (A matemática financeira peculiar que congelou a dívida do PanAmericano
Clarice Spitz - O Globo)

02 fevereiro 2011

Tempestividade

O Banco Panamericano vai publicar seu balanço do 3º trimestre no dia 29 de dezembro, disse nesta terça-feira (21/12) a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho.

A divulgação do balanço foi suspensa após a descoberta de "inconsistências contábeis" na carteira de crédito do Panamericano pelo Banco Central. O banco teve de ser socorrido pelo controlador, o Grupo Silvio Santos, com um empréstimo de R$ 2,5 bilhões, obtidos com o Fundo Garantidor de Créditos.

Maria Fernanda, que preside o conselho de administração do Panamericano, disse que ainda não sabe como "o empréstimo será contabilizado, mas que será de maneira transparente".

Brasil Econômico

P.S. Até esta data (2 de fevereiro) o balanço não tinha sido publicado.

Eis o que diz a Estrutura Conceitual sobre o assunto:

Quando há demora indevida na divulgação de uma informação, é possível que ela perca a relevância. A Administração da entidade necessita ponderar os méritos relativos entre a tempestividade da divulgação e a confiabilidade da informação fornecida. Para fornecer uma informação na época oportuna pode ser necessário divulgá-la antes que todos os aspectos de uma transação ou evento sejam conhecidos, prejudicando assim a sua confiabilidade. Por outro lado, se para divulgar a informação a entidade aguardar até que todos os aspectos se tornem conhecidos, a informação pode ser altamente confiável, porém de pouca utilidade para os usuários que tenham tido necessidade de tomar decisões nesse ínterim. Para atingir o adequado equilíbrio entre a relevância e a confiabilidade, o princípio básico consiste em identificar qual a melhor forma para satisfazer as necessidades do processo de decisão econômica dos usuários.

Panamericano

As repercussões da venda do Panamericano para o BTG Pactual por R$450 milhões continuam.

As ações preferenciais do banco aumentaram 20% (Panamericano sobe mais de 20% e supera preço da OPA, Valor Econômico, Beatriz Cutait)

Sabemos que a Caixa continuará com a participação adquirida no final de 2009 (37% do capital social) e o BTG terá 51% das ordinárias e 22% das preferenciais. Aos minoritários será ofertado um preço de 4,89 reais por ação, o mesmo valor pago ao controlador. Entretanto, a valorização indicaria que os minoritários provavelmente não irão vender suas ações. O principal motivo é o fato dos novos gestores serem do ramo.

"A leitura é de que o mercado está uma dando indicação de que a adesão à OPA pode não ocorrer. Aparentemente, os minoritários querem ficar na empresa", pontuou o analista da Ágora Corretora Aloisio Villeth Lemos. "Uma combinação de informações levou o mercado a ser mais otimista na precificação imediata da empresa, mesmo que os minoritários continuem sem o balanço." Mas não existe a pretensão de cancelar o registro de companhia aberta.

O balanço do terceiro trimestre, prometido anteriormente para o final de 2010, ainda não foi divulgado. Existe a promessa para os próximos dias. Esta questão foi objeto de reclamação da Associação Nacional de Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) (Anefac critica falta de transparência no caso PanAmericano, Vanessa Dezem, Valor). A Anefac criticou o trabalho das auditorias:

O caso colocou luz sobre a capacidade de as auditorias em captarem fraudes. Vertamatti afirma que tem caído a qualidade dos trabalhos das auditorias no Brasil, diante da pressão sobre os custos dos serviços, que têm sido remunerados de forma insuficiente.

"Hoje a auditoria está muito mais voltada para cumprir procedimentos, do que fazer a função de auditar propriamente", acrescentou um executivo do setor, que preferiu não se identificar.

Outra conseqüência é a classificação de risco do banco. Moody´s informou que irá manter sua nota de rebaixamento, mesmo com o anúncio. O banco tem o rating D para solidez financeira (Rating do PanAmericano continua em revisão, diz Moody s, Paula Cleto | Valor)

01 fevereiro 2011

Panamericano

O BTG Pactual vai pagar R$ 450 milhões pela participação do empresário Silvio Santos no banco Panamericano. Além disso, já está acertado que a Caixa Econômica Federal (que tem 49% do capital do banco) e o próprio BTG vão garantir linhas de financiamento para que o banco continue funcionando.

Pessoas que participam da operação afirmam que Silvio sairá livre de dívidas e com seus ativos liberados.

BTG pagará R$ 450 mi pela participação de Silvio Santos no Panamericano - Leandro Modé e David Friedlander, de O Estado de S. Paulo

Aparentemente foi um bom negócio para Sílvio Santos, que salvou algum dinheiro. Para o sistema financeiro, a saída de Santos é boa.

31 janeiro 2011

Panamericano

Trancados a sete chaves, representantes do Banco Panamericano e do BTG continuam em negociações. Segundo fonte que acompanha as conversas, o anúncio da compra pode ser postergado para amanhã [segunda]. A mesma fonte assegura que o que falta são só detalhes. (Sonia Racy)