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12 agosto 2022

O arcaico imposto de renda dos EUA

Parece incrível: 


Em 29 de julho, o IRS tinha um atraso de 10,2 milhões retornos individuais não processados. Culpe a pandemia, com certeza, mas também o sistema embaraçosamente desatualizado da agência, baseado em papel, que deixa pilhas e pilhas de retornos bagunçando prateleiras, corredores e até a cafeteria.

No pipeline, as declarações fiscais em papel não são digitalizadas em computadores; em vez disso, os funcionários do IRS digitam manualmente os números de cada documento no sistema, dígito por dígito.

Mesmo se você, Joe Taxpayer, registrar seus impostos eletronicamente (como a maioria dos americanos), você ainda poderá desembarcar no purgatório de papel. Qualquer problema com sua devolução "arquivada em e-mail" e o IRS envia uma carta; então, você deve responder por correio tradicional ou fax.

[Há] uma máquina ("SCAMPS") que abre e classifica as declarações fiscais que chegaram por correio.

A tecnologia data da década de 1970 - embora essa máquina em particular tenha sido atualizada nos anos 90 para torná-la compatível com o Y2K. A empresa que fabricou SCAMPS não existe mais; quando a máquina quebra, um funcionário do IRS fabrica peças de reposição no local. "Apenas um cara sabe como consertar a coisa", diz John Desselle, gerente de departamento da sala de correspondência.

A parte mais nova da configuração é computador - ele usa o Windows XP, um sistema operacional de 2001.(...) 

 Chega. Mas vale a pena ler o texto completo do The Washington Post

Beleza de uma cidade e proporção áurea


Qual a cidade mais bonita? Segundo uma pesquisa, Veneza. 

(...) Tentando dar um valor estético a um cidade inteira é um pouco mais complicado. Então analistas em Consultor de hipoteca on-line concentrou seu estudo na arquitetura. Eles extraíram pela primeira vez imagens do Google Street View em cidades ao redor do mundo para imagens de centenas de ruas residenciais e cerca de 2400 edifícios icônicos. Então, eles calcularam as proporções de todos esses edifícios para descobrir o quão intimamente cada um aderiu à Proporção Dourada. "Quanto maior a pontuação, mais próximos os edifícios de uma cidade se igualam, em média, à Proporção Dourada", escreveram os pesquisadores.

Se você prioriza a perfeição matemática acima de tudo ao planejar um passeio turístico, sua melhor aposta é a Itália: Veneza ficou em primeiro lugar, com uma pontuação de 83,3%, e Roma foi vice-campeã com 82. Florença caiu em 13o lugar. A França também ostentava três cidades entre as 25 melhores: Bordeaux, Paris e Estrasburgo.

Eis a listagem: 1. Veneza, Itália // 83,3%

2). Roma, Itália // 82%

3). Barcelona, Espanha // 81,9%

4). Praga, República Checa // 78,7%

5). Cidade de Nova York, Estados Unidos // 77,7%

6. Atenas, Grécia // 77,5%

7). Budapeste, Hungria // 75,9%

8). Viena, Áustria // 75,8%

9. Bordeaux, França // 75,3%

10). Milão, Itália // 75,1%

11). Estocolmo, Suécia // 74,8%

12). Paris, França // 74,7%

13). Florença, Itália // 73,6%

13). Tel Aviv, Israel // 73,6%

14). Copenhague, Dinamarca // 73,2%

15. Marrakech, Marrocos // 72,7%

16. Chicago, Estados Unidos // 71,7%

16. Amsterdã, Holanda // 71,7%

17. Berlim, Alemanha // 71,3%

18. Istambul, Turquia // 70,2%

19. St. Petersburgo, Rússia // 69,2%

20. Estrasburgo, França // 69,1%

21. Dubai, Emirados Árabes Unidos // 67,6%

22). Miami, Estados Unidos // 63%

23. Pequim, China // 55,6%

Bom, imaginar que proporção áurea é suficiente para esta classificação parece ser um pouco demais. A medida é visual, antes de tudo, mas deixa de fora os outros sentidos. 

E a contabilidade? A proporção áurea tem um vínculo com Fibonacci, o matemático italiano. A obra dele estava esquecida, quando Pacioli publicou a Summa, que possui trechos "inspirados" em Fibonacci. Leonardo da Vinci, o pintor, usou a proporção em seus quadros e foi muito amigo de Pacioli.

Quando um Chatbot emite sua "opinião"

 Antes de iniciar, detesto Chatbot. E a notícia a seguir é uma postagem que gostei muito de fazer. 

A BBC fez uma entrevista com o Chatbot da Meta (ou seja, Facebook). Eis um trecho do dialogo:

A figura indica a pergunta sobre o chefe, o Chatbot disse que ele não ajudou um país dividido. Como era um protótipo, a empresa justifica as respostas podem não ser verdadeiras. Uma das declarações é que a empresa explora pessoas por dinheiro e Zuckerberg não se importa. 

Como sendo produto da inteligência artificial, o chatbot pode estar "aprendendo" com outras pessoas. Mas certamente diz muito sobre a empresa. 

Rir é o melhor remédio


 

11 agosto 2022

Onde está ocorrendo a convergência?

 

O quadro acima mostra a posição de adoção de padrões globais na contabilidade. No final de 2021, o grupo de normas mais amplamente adotado no mundo é os padrões de auditoria e seguros, com um status de 62% adotado e 36% parcialmente adotado. O ponto frágil são as normas do setor público, adotadas por 14% das jurisdições e parcialmente adotada por 47%. Mas incríveis 39% das jurisdições não adotam. 

As IFRS são adotadas por 53% dos países, sendo 42% de forma parcial. (Curiosidade: aonde o Brasil estaria classificado? Minha opinião seria "parcialmente adotado")

Auditoria pós pandemia

O Conselho de Relatórios Financeiros (FRC) anunciou recentemente planos revisar a governança corporativa no Reino Unido e, além disso, publicar orientações para auditores - o primeiro do gênero no Reino Unido - para ajudar a melhorar a maneira como eles exercem julgamento profissional. (...)

As auditorias que foram manchetes recentemente no Reino Unido são de contas registradas antes da pandemia ocorrer no início de 2020, supostamente quando todos os freios e contrapesos necessários estavam em vigor e práticas de trabalho firmemente estabelecidas. Consultas como essas, e revisitando padrões em intervalos regulares em geral, proporciona uma oportunidade de aprender com as experiências passadas e melhorar a orientação para o futuro, particularmente se eles não tivessem orientação ou fossem inadequados para lidar com situações que não estavam previstas quando os padrões foram elaborados ou atualizados pela última vez, que em alguns casos pode ser um tempo considerável atrás.

Pressões pandêmicas

(...) As práticas de trabalho mudaram e, com isso, controles, freios e contrapesos foram alterados, substituídos ou rasgados por equipes e funcionários de gerenciamento de clientes de auditores, geralmente em um espaço de tempo incrivelmente curto, aumentando o risco de erros e potencialmente fraudes, intencionais ou não. Olhando para trás, durante a Grande Crise Financeira (CG) de 2007/8, houve um aumento significativo na gerência intermediária cometendo fraudes, enquanto lutavam para manter seus padrões de vida na medida que os bônus caíam e os empregos eram perdidos.

Isso levanta a questão importante de saber se as expectativas existentes dos auditores e reguladores são razoáveis nessas situações extremas e existe uma lacuna crescente entre as expectativas elevadas sobre a qualidade da auditoria, principalmente quando estão envolvidas entidades de interesse público (PIEs) e seus revisores oficiais de contas? Talvez haja um novo nível de incerteza que deva ser refletido em contas que atualmente não estão alinhadas com as orientações, ceticismo e expectativas das partes interessadas. Ou eles precisam ser lembrados de que a gerência e os auditores não têm bolas de cristal e, simplesmente, porque uma empresa falha não significa necessariamente que alguém foi negligente ou não foi cético?

Qualquer que seja o resultado das revisões no ISA600 e ISA 570 (revisado) e o impacto de novas orientações, o setor de auditoria se encontra em uma posição muito diferente daquela em que entrou na pandemia e as mudanças necessárias estão no horizonte.

Fonte: aqui

Mais pressão para convergência

 


A ACCA (algo como Associação dos Contadores Certificados) é uma entidade com 240 mil membros. Em documento recente, a entidade solicita a unificação dos padrões globais relacionados com a sustentabilidade.

Atualmente existem diversos padrões, muito embora seja possível perceber um movimento para que prevaleça os padrões do ISSB. O pedido da ACCA vai neste sentido, solicitando que a Europa, através do Grupo Consultivo que lançou o European Sustainability Reporting Standards, faça um alinhamento neste sentido. 

Segundo o gerente sênior da ACCA, Yen-Pei Cheng, em comunicado, "Pedimos ao EFRAG que forneça uma definição e orientação mais claras sobre a dupla materialidade: especificamente sobre como a materialidade do impacto deve ser avaliada na prática e garanta que a materialidade financeira esteja alinhada com a definição do ISSB.'

OnlyFans e Meta

A fonte não é muito confiável, mas o caso parece algo de cinema. O site OnlyFans cresceu com um conteúdo um pouco mais apimentado. A audiência adulta troca conteúdo exclusivo por pagamentos, que são repassados, em parte, para os artistas.

Segundo o New York Post - não confundir com o NY Times - para retirar potenciais concorrentes da jogada, o OnlyFans pagou para Meta, de Zuckenberg, para que as contas destes artistas fossem marcadas, falsamente, como sendo de conteúdo terrorista. Esta marcação ocorreu especialmente no Instagram, mas não somente. 

Via aqui

Rir é o melhor remédio

A ONU foi fazer uma pesquisa no plenário sobre a situação mundial. Uma única pergunta e nenhum país soube responder. A pergunta era:

Por favor, você poderia me dar sua opinião honesta sobre as soluções para a escassez de alimentos no resto do mundo? 

Os países da África não sabiam o que "alimento" significava. A Índia não respondeu pois não sabia o significado de "honesto". A Europa não sabia o que significava "escassez". A China não conhecia do que era "opinião". Os países do Oriente Média não entenderam o termo "solução". Os países da América do Sul não conheciam o significado de "por favor". E os Estados Unidos não entenderam o que significava "resto do mundo".

Adaptado daqui

10 agosto 2022

Clima e a política da vergonha


A divulgação recente de que celebridades usavam seus jatos de maneira excessiva trouxe a tona a possibilidade de usar a imagem como uma forma de coibir que algumas pessoas contribuam para o aquecimento global. 

Uma pesquisadora calculou que os bilionários, famosos por seu estilo de vida glamoroso, estavam contribuindo com uma grande quantidade de emissão de carbono. Especificamente, a pesquisa mostrou que 20 destes bilionários emitiam, em média, 8.194 toneladas métricas de CO2 na atmosfera, por ano. Uma pessoa média emite menos de 5 toneladas. Isto parece não se justo. 

Esse desequilíbrio é injusto, especialmente enquanto o resto da população está deprimida e se sente culpada por sua reciclagem desleixada ou por dirigir um SUV. Pior ainda, enquanto os super-ricos têm pegadas gigantes de carbono, sua riqueza também lhes permite evitar as terríveis consequências da mudança climática. Eles podem pegar um jato particular para fugir de inundações ou furações e só veem fome e pobreza pelas janelas de suas limusines blindadas.

Uma potencial solução é a "vergonha do carbono", lembrando os super poluidores e forçando uma mudança de atitude. Esta é a opinião da pesquisadora.

Na contabilidade parece que isto não funciona completamente. As empresas de auditoria deveria fazer seu trabalho e o principal incentivo seria a reputação. Mas muitos escândalos contábeis, como colar na prova de ética para continuar seu trabalho, parece indicar o contrário

História usando jornais

Este blog já postou vários textos usando os jornais, especialmente brasileiros e digitalizados da hemeroteca da Biblioteca Nacional. Muitos dos textos são reveladores sobre a história da contabilidade. Agora um texto do NBER discute sobre o uso desta base de dados. Apesar da ferramente ser valiosa, o texto reconhece algumas limitações. 

Eis o abstract:

Digitized historical newspaper databases offer a valuable research tool. A rapidly expanding set of studies use these databases to address a wide range of topics. We review this literature and provide a toolkit for researchers interested in working with historical newspaper data. We provide a brief description of the evolution of historical newspapers, focusing on aspects that are likely to have implications for the design of empirical studies. We then review the main databases in use. We also discuss some key challenges in using these data, most importantly the fact that even the most extensive datasets contain only a selected sample of the universe of historical newspaper articles. We offer tools for evaluating the comprehensiveness of available newspaper datasets, show how to assess potential identification concerns, and suggest some solutions.

Há uma grande variedade de fontes citadas no texto como o British Newspaper Archive, entre outros e a quantidade de cada biblioteca encontra-se a seguir:
O fluxo a seguir mostra como o resultado da pesquisa histórica em jornais pode ser enviesado



Faz Sentido? - Parte 2

 

Do Statmodeling, uma pesquisa mostrou que em média pessoas com menos de 40 anos são mais jovens que pessoas com mais de 40 anos. (O interessante que conseguir um p-valor igual a 0,0001 e não <0,0001)

  Gellman lembra de outra pesquisa que mostrou que pessoas estavam com mais fome quando entraram em um café do que quando saíram. 

Mensurando capital humano

O tema é relevante e caro para contabilidade: mensuração do capital humano. Um novo artigo compara as três metodologias e propõe alternativas. 

There are many reasons to want measures of countries’ investments in human capital and especially their investments in formal education. We review the existing literature on the measurement of human capital. Broadly speaking, economists have proposed three approaches to the measurement of human capital—the indicator approach, the cost approach and the income approach. Studies employing the indicator approach have used single measures such as average years of schooling or created indexes of multiple measures as human capital proxies. The cost approach values human capital investments based on spending. The income approach values human capital investments by looking forward to the increment to expected future earnings they produce. The latter two approaches have the significant advantage of consistency with national income accounting practices and measures of other types of capital, but there are also challenges to their implementation. Measures based on the income approach typically yield far larger estimates of the value of human capital than measures based on the cost approach. We outline possible reasons for this discrepancy and show how changes in assumptions can reconcile estimates based on the two approaches.


Faz sentido?

Algumas NFTs estão sendo vendidas por um valor acima do bem físico que representam. Parece ilógico e os exemplos da figura são de automóveis:

Uma NFT de um Nissan GTR foi leiloada por 2,3 milhões ou 10 vezes o valor do carro real. Outro exemplo: DuLoren tem uma NFT que foi comprada por 183 mil dólares, enquanto o automóvel vale 50 mil. 

Nem sempre o custo histórico é uma boa opção de avaliação. 

Para finalizar, eis um dado interessante: onde vivem os usuários dos NFTs? Eis a resposta:


Rir é o melhor remédio

 

Aerodinâmica na pratica

09 agosto 2022

Uma visão diferente do ISSB


Eis uma visão diferente sobre o esforço de construir relatórios de contabilidade que contemplem o meio ambiente, a governança e as questões sociais. Selecionei alguns trechos e mantive os links do artigo original. Tradução do navegador Vivaldi.

Destruir o capitalismo de livre mercado em favor de um novo modelo de "participação", no qual as elites globais detêm todo o poder tem sido seu objetivo há anos. Um único sistema ESG os aproxima muito desse objetivo e será significativamente mais eficaz em corroer a soberania nacional, contornar os processos democráticos, coagindo as empresas a cumprir. e finalmente restringindo a escolha individual. No início da sessão, a presidente da Bolsa de Hong Kong, Laura Cha, foi direto ao ponto. Ela revelou: "Para que as divulgações [ESG] sejam significativas, precisamos ter um padrão harmonizado. ... Seria muito bom em termos do trabalho que o ISSB [International Sustainability Standards Board] está realizando para promover algumas medidas globais padronizadas." (...)

Ele [Emmanuel Faber, presidente do ISSB] havia declarado anteriormente: "Não podemos permanecer nos níveis de taxonomia de nenhuma jurisdição. Porque eles estão ligados a um certo consenso político e podem estar mudando amanhã. Então, se você olhar para o longo prazo, você precisa ir mais fundo do que as taxonomias.”

Lendo nas entrelinhas Faber parece estar dizendo que pretende institucionalizar um sistema de cima para baixo que se infiltrará em todas as fronteiras nacionais e será impermeável à tomada de decisões políticas, o que tornaria impotente a idéia de democracia [grifo no original]. (...)

Primeiro, a crescente aliança entre grandes governos e grandes empresas - com uma pequena ajuda da mídia - carrega conotações fascistas substanciais[grifo no original].

Segundo, o consumidor que você refere não tem escolha livre, Alan [Jope, CEO da Unilever, que ameaçou os fornecedores da empresa]. O que você espera fazer é semelhante a tirar um candidato popular de uma votação eleitoral - como acontece em autocracias eleitorais como a Rússia - e forçar as pessoas a escolher entre opções limitadas que dificilmente serão sua preferência.

Há uma razão para existir um mercado natural para esses produtos; há demanda do consumidor, que por sua vez é atendida pelos produtores. Essas pessoas estão tentando alterar fundamentalmente a demanda alterando as preferências do consumidor, enquanto altera fundamentalmente a oferta destruindo produtores que não se juntam à sua equipe.

Faber enquadra esses esforços como "Não vamos dizer o que é bom ou o que é ruim. Estamos apenas fornecendo as informações para as pessoas tomarem decisões."

Simplificando, isso é mentira.[grifo no original]

Como foi claramente afirmado pelos membros deste painel do WEF, o que essas elites estão realmente fazendo é afastar o investimento de empresas que não se alinham à sua visão para o mundo, e rompendo relacionamentos com empresas—causando uma redução lenta na escolha para o resto do mercado—que não embarca.

Não se trata de informações; é sobre controle e poder.

Os próximos anos do Iasb


Segundo destacou o Accountacy Daily, o Iasb, após consulta pública, optou por completar as "melhorias" atuais das normas de contabilidade e apoiar o parceiro, o ISSB, nas normas de sustentabilidade, como parte do planejamento para os próximos anos. 

Assim, a agenda de normas internacionais nos futuro próximo será conservadora. O texto afirma, no entanto, que o Iasb  lançará projetos sobre intangíveis, fluxos de caixa e evidenciação vinculada ao clima, mas após 2024. Nas palavras do presidente do Iasb, "talvez não façamos progressos substanciais em novos projetos imediatamente". 

É importante destacar que este período irá coincidir com o primeiro mandato do atual presidente, o alemão Barckow. 

Foto: Phil Desforges

Recessão, segundo o Trends

 

O gráfico da Bloomberg mostra que a pesquisa por "recessão" no Google geralmente antecede o anúncio de recessão por parte do NBER, dos Estados Unidos. E no Brasil? Veja a seguir:

O gráfico do Brasil acompanha razoavelmente bem a pesquisa de lá de fora. Mas tivemos nossa maior recessão histórica não em 2008 ou 2020, justamente o pico do gráfico brasileiro, mas em 2015. Ou seja, parece que não há uma relação tão forte assim no caso brasileiro. 

Covid e a China

 

O gráfico acima mostra o número de mortos pela Covid, de março de 2020 até agosto de 2022, para o Brasil (laranja), Estados Unidos (vermelho) e China (verde). Mas observe bem o gráfico, pois será difícil encontrar a linha com os mortos chineses. 

A razão para isto não foram as medidas de contenção adotadas pelo regime chinês ou a genética da civilização. Os dados de mortos pela pandemia na China são mentirosos. Assim, é impossível saber o impacto que a pandemia provocou no país. 

O pior é que muitas entidades "respeitáveis" e influentes aceitaram a mentira. A OMS afirmou

“China’s bold approach to contain the rapid spread of this new respiratory pathogen has changed the course of a rapidly escalating and deadly epidemic,”

Mas a OMS não é uma entidade com credibilidade suficiente para fazer esta afirmação, dado como ela se comportou com a pandemia. O colunista Thomas Friedman afirmou que "A China ficou melhor", mesmo reconhecendo que os dados não são confiáveis. 

No link citado aqui uma informação que mostra um pouco disto: entre 25 de janeiro de 2021 a 21 de março de 2022, o país com 1 bilhão de habitantes não registrou nenhuma (ou seja, zero) morte. Você acredita nisto? 

Provavelmente não, mas o texto que citei destaca que muitos acreditaram, incluindo a OMS, o OurData, onde busquei o gráfico acima, o Google e a própria China. 

Rir é o melhor remédio