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16 dezembro 2019

Efeito Amazon

Segundo o texto "Inflação no país parece sentir o efeito Amazon", a tecnologia pode explicar o fato da inflação não ter subido nos últimos tempos:
Mas a figura parece contradizer um pouco esta teoria. Talvez em razão de algumas startups não estarem consolidadas. Mas a mesma força que explica a contenção da inflação, também explica o comportamento dos preços da educação e saúde. Trata-se do Efeito Baumol, já que exploramos diversas vezes aqui no Blog

Empresas na Bolsa do Brasil

Há um mês, o Valor publicou uma reportagem indicando que o número de empresas no mercado acionário brasileiro é um dos menores já registrados. Veja no gráfico:
O valor de mercado, em relação ao PIB, poderia ser maior. Mesmo com o crescimento recente, o percentual é de 61,2%
(Isto também é um indicador de bolha acionária). Mas o número parece baixo, com relação a média mundial:
Em fevereiro destacamos que a empresa B3 é extremamente lucrativa. Veja o que dizemos:

Além disto, nos últimos anos, enquanto a receita aumentava, o número de empresas que participava do mercado de capitais diminuía
Isto é incoerente com a missão da empresa e com o que a sociedade espera de uma bolsa de valores

Valor de um jogador

Especialistas apontam que a composição do valor de um jogador é formada por aspectos objetivos, como os títulos conquistados, o desempenho dentro de campo e a importância que o atleta tem para o time, mas também por fatores subjetivos, como a maneira como ele é visto pela torcida e a imprensa. (...)

Entre elas estão a posição do atleta em campo, idade, contrato, desempenho esportivo individual e sua importância para o time, ações disciplinares (faltas e número de cartões), desempenho na seleção, avaliação dos meios de comunicação osbre seu trabalho e seu potencial comercial, além do desempenho da equipe em que joga e competitividade da liga que disputa. (...)

Na lista de fatores importantes, a idade tem grande peso ainda, pois representa o potencial do atleta de gerar receita em futuras transferências. 

Nem só de gols vivem os craques, Gonçalo Junior, Estado de S Paulo, 8 de dez 2019, A21

Em outro texto, uma informação sobre Neymar Jr:

Por causa disso, ele [Neymar] perdeu R$277 milhões de valor de mercado, de acordo com estudo feito pelo Centro Internacional de Estudo do Esporte (CIES), organização independente de pesquisa com sede na Suíça.

Contusão e confusões jogam o valor de Neymar para baixo, idem

Rir é o melhor remédio

Trabalho perfeito

15 dezembro 2019

Efeito Hathaway

Em uma conferência realizada em junho, em Frankfurt, Alemanha, o presidente do Iasb comentou sobre o que está ocorrendo na entidade. Depois de falar sobre a IFRS como padrão global e dos desenvolvimentos de padrões. Na metade da palestra, comentou sobre Primary Financial Statements (vide aqui, anteriormente no blog).

O foco das Demonstrações Financeiras Primárias é a DRE. Ele faz um comentário interessante sobre o Efeito Hathaway:

Em 2012, o pesquisador americano Dan Mirvish notou uma correlação entre as notícias que mencionam Hathaway e um aumento no preço das ações da Berkshire Hathaway de Warren Buffett. Não é de todo surpreendente, até você perceber que muitas notícias não se relacionam com Berkshire Hathaway, mas com a atriz de Hollywood, Anne Hathaway. O mesmo acontecia cada vez que um filme de Anne Hathaway era lançado - seis vezes em dois anos - demais para ser uma coincidência. Dizia-se que os sistemas de negociação algorítmica mal configurados estavam em falta, comprando ações da Berkshire Hathaway sempre que a Hathaway foi mencionada nas notícias.

Ou seja, o computador não fazia diferença entre Anne e Warren. Concordo com Hans Hoogervorst: é uma boa história. Mas realmente não consegui ver como isto ajuda a entender a relação com o projeto de PFS.

Revisores de periódicos ruins

Uma  pesquisa (aqui, via aqui) entrevistou mais mil cientistas de diversos países e várias áreas para saber a sua relação com os revisores. O resultado mostrou que mais da metade dos entrevistados recebeu uma revisão “não profissional” e uma outra quantidade expressiva - a maioria dos entrevistados - disse que recebeu comentários problemáticos, que incluíam críticas pessoais e não construtivas.

Muitos leitores já passaram por isto. Recentemente o autor desta postagem recebeu uma crítica severa sobre uma pesquisa, onde o revisor propunha uma mudança na metodologia. Eu e a co-autora fizemos o que o revisor solicitava. Mesmo assim ele recusou o artigo (O pior neste caso é o editor, que aceitou passivamente esta atitude do revisor).

Em muitos casos, as críticas relatadas na pesquisa prejudicaram a carreira acadêmica dos entrevistados. Um dos relatos é de uma pesquisadora com pós-doutorado em New Hampshire que tentou um ensaio na Science e recebeu uma crítica negativa ao seu inglês. Em muitos casos, as críticas são próximas ao bullying. E por isto existe uma sugestão que as críticas sejam publicadas, em lugar de serem mantidas em sigilo. Isto poderia melhorar a qualidade e o profissionalismo dos revisores. Mas isto pode expor os novos pesquisadores à retaliação dos mais antigos.

Rir é o melhor remédio

amor incondicional

14 dezembro 2019

Quem paga os artigos?

Quando uma pesquisa é publicada, quem deveria pagar pelo artigo. Algumas opções: (a) quem está publicando, pois é de seu interesse que a pesquisa seja divulgada; (b) o assinante do periódico, pois é de seu interesse a leitura; (c) instituições de fomento à pesquisa (incluindo o governo), pois a divulgação da pesquisa pode trazer benefícios para todos. (Esqueci alguma outra opção?)

Este é um tema bastante discutido nas ciências. O movimento da publicação aberta de artigos, onde todos podem ler os artigos, tem crescido. A divulgação que a Elsevier, uma das grandes editoras científicas, tem uma margem de lucro de 37%, também ajuda neste debate. A reação da Universidade da Califórnia (vide aqui) é mais um capítulo nesta questão. Questões ideológicas também são consideradas neste debate. Eis uma posição sobre o assunto:

Algo huele a podrido en el mundo de las publicaciones académicas. Los investigadores ponen casi todo el trabajo: escriben los artículos, los evalúan y realizan la tarea editorial, todo esto de manera prácticamente gratuita. Sin embargo, las universidades deben pagar cuantiosas subscripciones para que sus investigadores puedan leer estos artículos. Los márgenes de las empresas editoriales que publican estas revistas sugieren que los precios que cobran son muy superiores a sus costes. Por ejemplo, Elsevier, una de las líderes del sector, tuvo en 2018 un margen
operativo del 37%.

A raíz de este problema, en los últimos años ha cobrado fuerza el movimiento a favor del acceso abierto (open access). La idea es sencilla (ver la discusión de Armstrong 2015). Obliguemos a las editoriales a que pongan libremente a disposición de los lectores todos sus artículos y, si quieren cobrar a alguien, que cobren a los autores. Las bibliotecas universitarias se ahorrarían las cuantiosas subscripciones y todos los lectores tendrían acceso a los artículos de investigación. Esta idea ha sido acogida con entusiasmo por muchas instituciones públicas, incluyendo el Consejo Europeo de Investigación (ERC) y ha dado lugar al llamado plan S. Según esta iniciativa, a partir del 1 de Enero de 2020, todos los científicos e investigadores cuya investigación ha sido financiada por el ERC deberán publicar su trabajo únicamente en revistas de acceso abierto o en repositorios abiertos. (...)

En cualquier caso, en lugar de obligar a los investigadores a que publiquen en revistas de acceso abierto, quizás harían mejor las instituciones públicas en exigir que publiquemos en revistas sin ánimo de lucro, independientemente de que estas cubran sus gastos cobrando a los lectores, a los autores, o a los miembros de la asociación.

Rir é o melhor remédio

Eis uma história interesse de professor e aluno. Geralmente na aula na sua aula, um ou dois alunos vão ao banheiro. Mas no dia da prova, o número aumenta. Não é necessário dizer a razão.

Este professor, da "velha escola", preparou uma armadilha para seus alunos. Ele criou uma conta no site Chegg, um site que possui um grande número de perguntas e respostas. E colocou uma questão que cobraria na sua prova lá, com uma resposta aparentemente correta.

Dia de prova, uma das questões era a que o professor tinha cadastrado no site.

Dos 99 exames, 14 caíram na armadilha. O professor (do curso de engenharia) deu nota zero e levou o caso para universidade, por violação das regras de conduta.

13 dezembro 2019

Incerteza política

O valor de uma empresa depende de vários fatores, inclusive externos. Quando o país está com problemas, isto vai refletir no valor das empresas. Em termos de processo de mensuração, os problemas de um país estão refletidos, por exemplo, na taxa de desconto utilizada. Países com problemas devem apresentar um risco maior e isto faz com que a taxa usada também seja maior.

Pensando em termos do modelo CAPM, os problemas externos estarão mensurados na taxa de livre de risco e no retorno do mercado. Além disto, em ambientes de incerteza, a provável geração de caixa pode ser frustada. Assim, não é surpresa quando os problemas existentes em um país afetam o valor das empresas.

Uma das possíveis medidas destes problemas externos é o índice de incerteza política. Proposto por Baker, Bloom e Davidson (aqui e aqui), o índice observa a quantidade de vezes que termos como "risco" são mencionados na imprensa. No caso de Baker, Bloom e Davidson, imprensa significa, no Brasil, a Folha de S Paulo.

Um estudo, recentemente publicado na Read, mostrou que esta relação entre incerteza política e destruição de valor ocorreu recentemente no Brasil, como era esperado.

Alinhado aos estudos prévios e de acordo com o esperado, observaram-se evidências de que o nível elevado de incerteza política alcançou a atividade econômica na forma de queda de desempenho e destruição do valor de mercado de empresas brasileiras. Estes resultados se mostraram robustos à utilização do índice EPU (Economic Policy Uncertainty) proposto por Baker, Bloom e Davidson (2013).

Lucro de Montadoras e Uber

Uma explicação interessante para o aumento nas receitas e queda nos lucros das montadoras: o Uber. A relação é a seguinte: o crescimento do Uber no Brasil trouxe um aumento de vendas para este mercado. Mas dois terços dos motoristas da Uber no Brasil não possuem veículo próprio. São 400 mil motoristas.

Isto tem aquecido o mercado de locação de automóvel. As locadoras cresceram e compraram veículos das montadoras. Mas estas empresas geralmente negociam em condições vantajosas. Assim, apesar do crescimento da receita, a margem é menor.

As vendas diretas, também conhecidas como vendas a frotistas, estão em nível recorde atualmente, representando 46% de todos os emplacamentos no Brasil ante nível de 25% em 2012, segundo a associação de concessionários de veículos, Fenabrave. Já as vendas no varejo, que carregam margens maiores, acumulam queda de cerca de 50% no período. (...)

Enquanto isso, as três principais locadoras de veículos do país, Localiza, Movida e Unidas, registraram lucros recordes em todos os anos, menos um, desde 2015, segundo mostram suas demonstrações de resultado.

John ou Paul?

Na rivalidade entre John e Paul, podemos ver que John realmente tinha músicas mais verdadeiramente inspiradoras, mas ele também tinha mais canções "Mehish". Paul foi um pouco mais consistente, com a maioria de suas músicas na categoria Adoro, mas um pouco menos de músicas que alcançaram a classificação de genialidade pura.

Conclusão
Paul foi o melhor Beatle. Simplesmente não há um vencedor claro, mas se pressionado, eu diria que essa análise mostra Paul como o compositor um pouco melhor. Uma coisa que pode ser dita com segurança é que John não era a única força motriz artística por trás dos Beatles


O autor usou Streaming (Paulo é mais popular, pois as 10 músicas mais escutadas, 5 são de Paul, 2 dos dois, 2 de John e 1 George) e sua própria análise das músicas dos Beatles.

Rir é o melhor remédio


12 dezembro 2019

Custo de Transação

Via aqui

Quanto vale a Aramco?

A Aramco tornou-se a empresa mais valiosa do mundo:

 Mesmo com estes números, ainda existe desconfiança sobre a instabilidade da Arábia Saudita e seu real valor. O percentual reduzido de oferta de ações também não ajuda.

Robert Rapier, em um texto para Forbes, tinha levantado algumas questões no início de novembro, que ainda são válidas. Considerando dividendos de 75 bilhões anuais e um valor de 2 trilhões, o dividend yield seria de 3,75%. Este mesmo índice seria de 4,8% para ExxonMobil, 3,9% para Chevron e 6,3% para BP. Isto parece não fazer sentido, para uma empresa onde o governo saudita é majoritário. E empresa de petróleo e governo parece não funcionar, segundo Rapier. Para seu argumento, ele usou o caso

Or, consider a situation that happened with Petrobras, which is primarily owned by the government of Brazil. A few years ago when oil prices spiked, the Brazilian government forced Petrobras to  subsidize the cost of fuel for Brazilians, which directly cost Petrobras shareholders. The lesson is that sometimes the interests of the government are going to conflict with those of shareholders, and shareholders will lose.

Ao colocar os pontos negativos e os pontos positivos em análise, parece que o valor da Aramco não é sustentável.

Pesquisas em 2019

O Google divulgou as principais pesquisas de 2019. Eis alguns resultados:

Buscas do Ano:
1. Copa América
2. Tabela do Brasileirão
3. Gugu Liberato
4. Vagas de emprego
5. Gabriel Diniz

Por que?
1. ... o Whatsapp parou de funcionar hoje?
2. ... são 21 tiros de canhão?
3. ... o Japão está na Copa América?
4. ... Carlinhos Brown saiu do The Voice?
5. ... não comer carne na Sexta-Feira Santa?

Como fazer
1. ... inscrição para o Enem 2019
2. ... ovo de Páscoa caseiro
3. ... que as pessoas gostem de mim
4 ...  ovo de colher
5. ... figurinhas no WhatsApp

Enquanto isto, em Portugal, as perguntas mais populares
1. Como saber onde votar?
2. Como funciona o Tinder?
3. Como fazer caramelo
4. Como fazer registro animal no SIAC?
5. Como preencher o IRS?

A seguir o vídeo

Impostos na Rede

Para o governo brasileiro, eis uma ideia interessante. Alguns governos estão taxando os gigantes digitais. Isto inclui Google, Apple e Facebook. Assim, em lugar de tirar dinheiro da classe média ou dos desempregados, imposto nas gigantes digitais pode ajudar na arrecadação de recursos e ao mesmo já possui precedente no mundo.

Agora foi a Espanha, que anunciou um imposto, a exemplo da França. É bem verdade que Trump ameaçou colocar impostos sobre produtos franceses, depois que a França anunciou um imposto de 3% sobre as gigantes de tecnologia. A Espanha seria o próximo país a impor o Imposto Google. E a OCDE parece estar apoiando a iniciativa.

Leia mais aqui

Rir é o melhor remédio

Professor, aula e prova

11 dezembro 2019

Melhores lugares para trabalhar

Veja, a seguir, os 50 Melhores para Trabalhar no Brasil em 2020 e suas respectivas notas:

1.SAP (Nota: 4,6)
2.ThoughtWorks (Nota: 4,5)
3.Google (Nota: 4,5)
4.Takeda Pharmaceuticals (Nota: 4,5)
5.Banco Votorantim (Nota: 4,5)
6.MetLife (Nota: 4,5)
7.Bain Company (Nota: 4,5)
8.Eurofarma (Nota: 4,5)
9.McKinsey & Company (Nota: 4,5)
10. Nubank (Nota: 4,4)
11. Globosat (Nota: 4,4)
12. Tokio Marine Holdings (Nota: 4,4)
13. Volvo Group (Nota: 4,4)
14. CIT (Nota: 4,4)
15. Scania (Nota: 4,4)
16. Edenred (Nota: 4,4)
17.Syngenta (Nota: 4,4)
18. Creditas (Nota: 4,4)
19. Amazon (Nota: 4,4)
20. Dell Technologies (Nota: 4,4)
21. Magazine Luiza (Nota: 4,4)
22. Loggi (Nota: 4,4)
23. Icatu Seguros (Nota: 4,4)
24. Cargill (Nota: 4,4)
25. Autoglass (Nota: 4,4)
26. B3 (Nota: 4,4)
27. Roche (Nota: 4,4)
28. Siemens (Nota: 4,4)
29. International Paper (Nota: 4,4)
30. Mercado Livre (Nota: 4,4)
31. John Deere (Nota: 4,3)
32. Basf (Nota: 4,3)
33. BRQ (Nota: 4,3)
34. Mars (Nota: 4,3)
35. Azul Linhas Aéreas (Nota: 4,3)
36. Microsoft (Nota: 4,3)
37. Bayer (Nota: 4,3)
38. Petrobras (Nota: 4,3)
39. Johnson Johnson (Nota: 4,3)
40. Braskem (Nota: 4,3)
41. Oracle (Nota: 4,3)
42. Robert Bosh (Nota: 4,3)
43. BV Financeira (Nota: 4,3)
44. Elektro Eletricidades e Serviços (Nota: 4,3)
45. Henkel (Nota: 4,3)
46. Suzano (Nota: 4,3)
47. Avanade (Nota: 4,3)
48. Senior Sistemas (Nota: 4,3)
49. Klabin (Nota: 4,3)
50. The Coca-Cola Company (Nota: 4,3)

Em geral as Big Four aparecem neste tipo de ranking. Não foi o caso. Observe que são avaliações realizadas por funcionários. Grande a presença de multinacionais.

Pontos Positivos e Negativos da IPO Aramco

Sobre a oferta pública de ações da Saudi Aramco, a empresa conseguiu captar 25,6 bilhões de dólares.

Uma análise atual mostra alguns pontos negativos e positivos do resultado final.

Pontos Positivos


O valor obtido é recorde mundial de lançamento de ações. Mesmo vendendo uma parcela tão pequena do capital, a Aramco toma o posto da chinesa Alibaba de maior captação de recursos no mercado

O lançamento atraiu um excedente de subscrições de 4,7 vezes o valor oferecido.

O valor de 1,7 trilhão é maior que a soma das cinco empresas de petróleo imediatamente seguintes. Ou seja, a Aramco é realmente uma empresa enorme

Pontos negativos

Há quatro anos, o governo queria fazer o lançamento no exterior, lançando de 5 a 10% do capital. O valor foi bem menor e o lançamento ocorreu na bolsa local

Mesmo prometendo pagar elevados dividendos, reduzindo os impostos, trazendo bons conselheiros para o processo e mudando a gestão, os investidores externos não apareceram com a voracidade esperada.

O governo realmente esperava um valor de 2 trilhões e expressou os descontentamento, até com a cobertura da mídia. A reação foi muito mais próxima a um patriotismo do que uma análise fria esperada dos gestores de um patrimônio valioso.

Parte da compra foi feita por instituições governamentais da Arábia Saudita (quase 10%, segundo a Bloomberg) e empresas sauditas (38%).