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24 setembro 2017

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Fato da Semana: KPMG na África do Sul

Fato da Semana: KPMG na África do Sul

Data: 2016 e 2017


Contextualização - As grandes empresas de auditoria geralmente possuem filiais em muitos países do mundo. Há uma certa independência nestas filiais, mas as técnicas usadas são aproximadamente as mesmas e a matriz exerce algum tipo de controle sobre o desempenho. Eventualmente alguns problemas que ocorrem nas filiais podem prejudicar o nome da empresa em termos mundiais. Nos últimos anos vimos isto ocorrer na Índia, Moldávia, Espanha e até mesmo no Brasil. Agora chegou o momento da África do Sul.

A KPMG, uma destas grandes empresas mundiais, era responsável pela auditoria das empresas da família Gupta. Recentemente descobriu-se que a atuação da filial da África do Sul não agiu de maneira muito adequada. A principal acusação foi obter e usar informação contra um alto funcionário do governo que não estava atuando conforme os interesse dos Gupta. Esta informação tinha sua origem na receita do governo do país africano.

Relevância - A empresa tomou algumas medidas para reduzir o impacto do escândalo: demitiu os executivos, optou por doar para entidades que combatem a corrupção o dinheiro que ganhou na auditoria dos Gupta e renovou sua fé nos princípios éticos. Isto parece que não foi suficiente: há uma ameaça de expulsão da empresa do país.

Notícia boa - Não. Mais um escândalo para a lista das Big Four. É bem verdade, como destacamos várias vezes neste blog, que o processo é injusto com a empresa de auditoria: geralmente é revelado o erro cometido pela empresa, mas não é notícia as situações onde o auditor foi responsável por evitar algum tipo de problema, que talvez seja a grande maioria dos casos.

Desdobramento
- Depende da situação política do atual presidente do país. Se houver uma caça às bruxas, a KPMG poderá ser punida de forma mais severa. De qualquer forma, alguns clientes da auditoria na África do Sul já anunciaram que estão trocando de auditor.

Mas a semana só teve isto?
Semana muito movimentada com dados sobre desemprego do setor contábil (a crise continua), a informação que a SEC foi hackeada e informações podem ter sido usadas para especular no mercado acionário, as divulgação das notas da pós-graduação no Brasil e os problemas da Toy R Us nos Estados Unidos e da Ricardo Eletro no Brasil.

Auditoria e inteligência artificial

O Financial Times publicou um texto interessante a respeito de inteligência artificial (AI) no processo de auditoria. Entre as tarefas mais ingratas realizadas por trainees está checar meticulosamente o inventário no estabelecimento comercial do cliente. Mas lidar com trabalhos mundanos está fadado a se sofisticar, à medida que as auditorias testam drones especializados, utilizando a inteligência artificial e o reconhecimento de imagens para analisar informação e enviá-la à sede.

A nova tecnologia é parte de uma nova era de ferramentas digitais que as maiores empresas de contabilidade do Reino Unido estão explorando, enquanto buscam automatizar parte do processo de auditoria.

Uma tecnologia mais aprimorada pode melhorar a qualidade de um trabalho de auditoria ao realizar tarefas de forma mais rápida e, potencialmente, mais acurada que um humano poderia. Também possibilita a avaliação de uma grande quantidade de dados e gera novos tipos de insights.

As Big 4 estão aumentando o investimento nesta área enquanto procuram defender a sua participação no mercado. Acrescente-se a isso o fato de os reguladores assumirem uma postura cada vez mais rigorosa em relação a falhas na profissão.

Neste mês o Financial Reporting Council (FRC), órgão regulador do Reino Unido,aplicou à PwC uma multa de £5.1m , a maior pena já aplicada, por extensiva má conduta na auditoria da RSM Tenon, a sétima maior empresa de contabilidade do mundo. Também neste ano o FRC começou a investigar a auditoria de empresas britânicas, incluindo Rolls-Royce (KPMG), BT (PwC) e Mitie (Deloitte).

Os auditores argumentam que podem aproveitar o poder da mineração de dados da AI para ajudar a evitar novas falhas. Automatizar algumas tarefas pode liberar os empregados para que foquem onde o julgamento humano é necessário.

A EY afirmou estar gastando milhões anualmente para aumentar suas capacidades digitais em auditoria e lançará, este ano, uma ferramenta de AI que ajudará os clientes a analisarem e classificarem todos os contratos de arrendamento. A KPMG planeja implantar iminentemente um sistema que poderá avaliar informações de crédito relacionadas a bancos, incluindo dados "não estruturados" das mídias sociais, por exemplo. Em vez de amostragem de dados, como tem sido a prática, os auditores pretendem usar o aprendizado da máquina para analisar populações inteiras de dados para destacar aparentes anomalias.

Claro que é necessário levar em consideração o custo de todo esse investimento em tecnologia e a capacidade de adaptação ao sistema para criação de novos tipos de fraudes. Ademais, críticos alertam que essa moda envolvendo a potencial revolução do mundo da auditoria por inteligência artificial pode estar sendo demasiadamente destacada.

Tudo que você e sua empresa precisam saber sobre a Reforma Trabalhista 2017

O assunto sobre as mudanças na CLT por meio da Reforma Trabalhista, tem deixado muitos profissionais preocupados, justamente porque esse é um assunto que influencia empresas e trabalhadores. Por isso, precisamos estar cientes e entender a proposta do Projeto de Lei 6787/2016.

A CLT, criada em 1943, vem passando por diversas alterações para acompanhar as novas formas de trabalho e relações entre empregado e empregador, mas sem dúvidas, a Reforma Trabalhista 2017 é a mais significativa até então. O conjunto de mudanças aprovado em Julho de 2017 é defendido pelo governo como uma prioridade para colocar as contas públicas em ordem, estimular a economia e criar empregos.
O que muda com a Nova Reforma Trabalhista? + Quadro Comparativo da Reforma Trabalhista 2017 em PDF

Ok, mas o que realmente muda com a Nova Reforma Trabalhista na prática? Vamos então analisar os 12 pontos mais polêmicos na Reforma da CLT:

● Prevalência do Negociado sobre o Legislado:
○ Antes: a CLT prevalecia os acordos firmados no Sindicato entre empregado e empregador. Isso quer dizer que, os acordos coletivos de trabalho não poderiam alterar algum critério estipulado na CLT;
○ Depois: o que for negociado com o Sindicato passará a prevalecer a CLT. Ou seja, a nova legislação dá mais força para as convenções coletivas, que são os acordos feitos entre sindicatos de trabalhadores e empregadores.

● Férias:
○ Antes: as férias poderiam ser fracionadas no máximo em 2 vezes, sendo 10+20 ou 15+15, mas era preferencialmente 30 dias corridos;
○ Depois: as férias poderão ser fracionadas em até três períodos, contanto que um dos períodos não seja inferior a 14 dias corridos e os demais não poderão ser inferiores a 5 dias cada um.

● Remuneração:
○ Antes: a Justiça do Trabalho considerava os prêmios concedidos pelo empregador, como viagens e gratificações, por exemplo, como parte do salário. Incidindo sobre o valor, encargos previdenciários e trabalhistas. O empregador precisava pagar um salário mínimo ou o teto da categoria;
○ Depois: o piso e o salário mínimo deixam de ser obrigatórios, ou seja, para cargos como vendas, a empresa pode (acordado com o sindicato) pagar apenas por produtividade. Remunerações habituais como auxílio alimentação, bônus e prêmios, não incorporam a base salarial e não incidem em qualquer encargo trabalhista e previdenciário.

● Jornada de Trabalho:
○ Antes: jornada limite de até 8 horas diárias ou 44 horas semanais e 220 horas mensais;
○ Depois: possibilita acordos individuais de 12 horas diárias, desde que haja descanso ininterrupto de 36 horas, respeitando o limite de 44 horas semanais e 220 horas mensais.

● Banco de horas:
○ Antes: banco de horas só poderia ser compensado se pactuado em convenção coletiva;
○ Depois: poderá ser pactuado com acordo individual, banco de horas com compensação em até 6 meses.

● Trabalho Intermitente:
○ Antes: essa modalidade não existia anteriormente de forma legal;
○ Depois: trabalhador pode ser pago por período trabalhado, recebendo pelas horas ou diárias.Tendo direitos preservados como de férias, FGTS, previdência e 13º salário.O funcionário deve ser convocado com antecedência de três dias para o serviço – e pode recusar.

● Home Office:
○ Antes: essa modalidade não existia anteriormente de forma legal;
○ Depois: essa medida possibilita que muitos profissionais trabalham em casa de forma regulamentada.

● Acerto informal:
○ Antes: sabe aquele pedido para ser mandado embora, fazendo um acordo informal com a empresa, no qual o colaborador nesse “acordo” devolvia a multa sobre o FGTS?
○ Depois: para evitar essa situação, o empregado e o empregador, em comum acordo, podem extinguir o acordo de trabalho. Nesse caso, o empregado tem direito a 80% do saldo do FGTS, mas não receberá o seguro-desemprego. Já o empregador pagará só metade do aviso prévio e metade da multa sobre o saldo do FGTS.

● Imposto sindical:
○ Antes: imposto sindical obrigatório pago uma vez ao ano, equivalente a um dia de trabalho;
○ Depois: contribuição passa a ser facultativa, o empregado que decide se quer contribuir ou não com seu sindicato.

● Pausa para almoços:
○ Antes: duração de no mínimo 1 hora;
○ Depois: pausa de no mínimo de 30 min desde que formalizada em acordo individual ou convenção coletiva. O tempo “economizado” no intervalo será descontado no final da jornada de trabalho, permitindo que o trabalhador deixe o serviço mais cedo.

● Serviço efetivo:
○ Antes: sabe aquele dia que por motivos climáticos você foi obrigado a ficar dentro da empresa depois do horário de trabalho? Ou que você ficou estudando? Isso poderia ser considerado como horas extras.
○ Depois: agora o período que exceder a jornada de trabalho, mas que o trabalhador decida passar dentro da empresa para realizar atividades particulares, como práticas religiosas, descanso, lazer, estudo, alimentação, atividades de relacionamento social, higiene pessoal, não são mais consideradas horas extras.

● Horas in itinere:
○ Antes: as horas de deslocamento de um funcionário que utiliza transporte fretado pelo empresa poderiam ser incorporado à jornada de trabalho;
○ Depois: agora essas horas não são consideradas como parte da jornada de trabalho.

Quadro Comparativo da Reforma Trabalhista 2017 em PDF
Para deixar mais simples de entender e também para que você possa ter isto a mão para acessar quando precisar, preparamos um Quadro Comparativo para mostrar como funcionava antes e como será a partir de Novembro de 2017 as 12 principais leis, informando os impactos para a empresa e para os funcionários. Para baixar o material na íntegra gratuitamente, basta clicar no link: Quadro Comparativo da Reforma Trabalhista 2017 em PDF.

Essas mudanças atingem tanto o departamento de Recursos Humanos quanto o departamento Financeiro, no qual é responsável pela análise do impacto no Fluxo de Caixa e também no Orçamento Empresarial, que provavelmente precisará ser revisto para contemplar as mudanças originadas pela Reforma Trabalhista. Justamente por isso, se faz importante executar e acompanhar o Orçamento com Gastos com Pessoal, sempre bem de perto e de forma contínua, identificando qualquer desvio a tempo de ser corrigido sem maiores estragos.

Esperamos que você tenha passado a entender melhor as mudanças que estão ocorrendo na CLT e que esse texto ajude a sua empresa e se preparar para essas alterações. Lembrando que apresentamos aqui apenas as 12 principais mudanças, mas o Projeto de Lei 6787/2016 contempla mais de 120 alterações. Fique a vontade em compartilhar conosco sua opinião sobre o assunto e comentar como sua empresa está se preparando para executá-las. Ah, não e não se esqueça de compartilhar o material com seus colegas!

Sobre o autor
Este artigo foi escrito pelo time da Treasy, especialmente para o blog da Contabilidade Financeira. O Treasy é a solução completa para Planejamento e Controladoria. Com ele é possível elaborar seu Orçamento Empresarial de forma colaborativa e confrontar os resultados mensalmente com o que foi planejado, identificando com facilidade onde estão os desvios e podendo realizar ajustes antes que sua empresa saia dos trilhos. Tudo isto 100% livre de planilhas!

Outras funcionalidades do Treasy englobam: Simulações e Cenários, Análises Gerenciais, Relatórios, Indicadores, e isso é só a ponta do iceberg. Além disso a equipe é super competente e pode ajudar sua empresa na implantação de uma política de Gestão Orçamentária.


Rir é o melhor remédio

Adaptado do New Yorker Cartoons

23 setembro 2017

Links

A adoção das IFRS não provocou no Brasil aumento do conteúdo informacional das demonstrações contábeis

Uso de vídeo no ensino de Teoria da Contabilidade

Pelé seria recordista do troféu Bola de Ouro

Miss Turquia perde o título por um tweet sobre menstruação e política 

Processo de eliminar uma palavra do dicionário

Concentração da pesquisa científica

Ontem divulgamos uma previsão para os ganhadores do Nobel de Economia deste ano. Um aspecto que destaca é o fato de que das seis apostas, todas trabalham nos Estados Unidos: Caltech, Carnegie, Stanford, Harvard, MIT e Chicago. Qual a razão desta concentração geográfica na área?

Uma possível resposta está aqui:

Boa governança que prioriza pesquisa, capacidade de atrair recursos públicos e privados, salários elevados, melhores instalações e contratação e promoção por meritocracia ajudam na concentração da melhor ciência nos Estados Unidos.

É interessante notar que a concentração também se encontra no próprio país. Somente algumas poucas instituições concentram os melhores pesquisadores. Em termos de qualidade, 50% da pesquisa é realizada nas Top 10 dos Estados Unidos. Um pouco mais de 15% da pesquisa de qualidade é feita no resto do mundo. Quando se considera o local de nascimento, um aspecto interessante aparece: um pouco mais de 60% dos pesquisadores nasceram nos Estados Unidos. Agora compare este percentual com aquele da qualidade da pesquisa (85% nos EUA). A explicação da diferença está na atração dos melhores profissionais para as universidades daquele país. Enquanto 15% das pesquisas de qualidade é feita no resto do mundo, que inclui a Europa, 40% dos pesquisadores são do “resto” do mundo.

Arrisco a indicar outra hipótese: geralmente a pesquisa depende da existência de proximidade entre os pesquisadores. A discussão e o contato com diversos pesquisadores ajuda no crescimento da ciência. Ao atrair cientistas de qualidade, as universidades Top conseguem melhorar a qualidade. Um bom cientista numa universidade do resto do mundo fica isolado, sem ter com quem discutir. Esta vantagem, contudo, talvez esteja reduzindo com o passar do tempo. O desenvolvimento dos meios modernos de comunicação (skype, e-mail etc) permitem um maior contato mundial entre os pesquisadores. Facilita também o acesso a base de dados e as pesquisas mais avançadas.

Mas os motivos citados acima (boa governança, atração de recursos financeiros e humanos, melhores salários e instalações) ainda estão distantes nas universidades do resto do mundo.

Sorte na loteria

Uma investigação conduzida nos Estados Unidos sobre os ganhadores na loteria mostrou algo interessante. Usando dados dos ganhadores, PennLive encontrou um pequeno número de “sortudos”: 1700 jogadores que já ganharam mais de 50 vezes. Um cálculo estatístico, baseado nas regras do jogo naquele país, mostra que um jogador deveria gastar uma grande quantidade de dinheiro para ter o padrão destes jogadores.

Uma possível explicação é atividade criminosa. Em 2006 se descobriu que donos de pontos de venda no Canadá estavam roubando os bilhetes premiados dos clientes. No Brasil, em 1994, um deputado, João Alves de Almeida (fotografia), justificou sua fortuna: ganhou mais de 200 vezes na loteria esportiva.

Uma possível explicação para a existência de “sortudos” é o fato de que um ganhador tenta evitar que certas obrigações, com uma pensão em atraso, seja reduzida dos seus ganhos. O ganhador vende seu bilhete para outra pessoa com um desconto. O comprador usa este artifício para lavar dinheiro, como foi o caso do deputado brasileiro.

Posição impossível

New Scientist resolveu usar o xadrez entre o Kim Jong Un e Trump. O problema é que a posição do desenho é impossível num jogo de xadrez (detalhe: a ausência das torres na posição inicial)

Rir é o melhor remédio

Saia do Facbook e volte para o trabalho!


Fonte: Aqui

22 setembro 2017

Auditoria: o quarteto fantástico

Fonte: Aqui
O Neil Collins escreveu um artigo interessante sobre as grandes empresas de auditoria e como continuam a sobreviver meio a tantos problemas.

Há muitos anos atrás a Price Waterhouse anunciou que queria se fundir com a Cooper Brothers. Alguns consideraram uma má ideia, pois reduziria significativamente o número de empresas de contabilidade internacionais, que já era pequeno. As autoridades não tiveram poder ou interesse em vetar o acordo.

Alguns anos depois a Enron explodiu, levando a Arthur Andersen com ela. Passaram então a haver apenas quatro grandes empresas de auditoria internacionais.

Esse grupo de quatro empresas, também conhecido como Big Four (PwC, KPMG, Deloitte e EY), roda as principais atribuições entre si. As empresas são trazidas para investigar as falhas umas dos outras, já que não há alternativa realista. Essas empresas são tão grandes que atualmente nenhuma quantidade de fusões criaria uma quinta empresa internacional para competir com elas. Elas estão tão longe da concorrência que dificilmente as grandes empresas se arriscam a nomear alguém fora do “quarteto fantástico”.

Nesta semana ficou claro que a KPMG não é fantástica. Ela deu à HBOS um parecer favorável meses antes de o banco ter que ser resgatado e ter que sofrer uma investigação pelo regulador do mercado britânico, o Financial Reporting Council (FRC). Felizmente, o órgão concluiu que a auditoria da empresa em 2008 estava dentro dos padrões esperados. Infelizmente, essa conclusão foi tão fora do senso comum que tornou o FRC motivo de piada.

A KPMG também foi a auditora dos interesses da família Gupta, na África do Sul. Alguns executivos já foram demitidos, mas se a KPMG fose uma empresa incorporada e listada, a combinação de duas grandes falhas como essas seria o suficiente para afetar os altos executivos e, talvez, ameaçar a sobrevivência da entidade.

As auditorias não são assim, mais parecendo franquias operando em cada país. A publicação das suas demonstrações financeiras sempre parece ser muito aquém da divulgação que a lei exige para os seus clientes e a sua compartimentalização quase à vácuo é o suficiente para suportarem até mesmo desastres tão grandes quanto aos que têm ocorrido.

No fim das contas, como a KPMG, PwC, Deloitte e EY poderiam dizer, elas são muito poucas para quebrarem.