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28 setembro 2015

Um toque de classe a mais na contabilidade

Um toque de classe a mais na contabilidade – Por Isabel Sales

Uma pessoa educada faz toda a diferença em qualquer ambiente, seja no mundo acadêmico ou no dos negócios. Eu trabalhei em uma empresa que ensinava etiqueta a todos os novos funcionários. Acho isso uma ideia fantástica. Não só porque teríamos lidar com muitos clientes, também porque conhecer um pouco mais de certas regras certamente deixa o convívio mais agradável. Que tal compartilharmos algumas dessas dicas? Para quem se interessar em ler mais, escrevo com base nos livros The Etiquette Edge: The Unspoken Rules for Business Success (Beverly Langford) e Classy (Derek Blasberg).

Em uma conversa:
- Olhe nos olhos.
- Não fique tão perto a ponto de sentir o desodorante do outro.
- Fale em um tom apropriado.
- Não boceje ou pareça cansado, mesmo se estiver.
- Só faça comentários inapropriados com as pessoas apropriadas. Quando em dúvida, espere.
- Saiba do que está falando.
- Não fale palavrões. Não use gírias. Exercite seu vocabulário e aprenda novas palavras.
- Saiba manter a conversa fluindo. Quando o assunto ficar exaltado, mude.
- Saiba encerrar educadamente uma conversa.
- Aprenda a querer ouvir: Para ouvir bem é necessário uma quantidade enorme de energia mental, concentração, vontade e certo grau de altruísmo. Evite aparentar-se superior. Não conclua que o que a outra pessoa diz é irrelevante ou que aquela pessoa não possa te dizer algo que você já não sabe.

Em uma apresentação (essas são dicas feitas em sala de aula pelo professor Paulo Lustosa, a quem agradeço):
- Mantenha-se no centro do “palco” (ou da área específica para a apresentação). Fale olhando para todos os que estão presentes em sala.
- Não coloque a mão no bolso!
- Não “dance” (quando estamos apresentando temos mania de ficar nos mexendo pra frente e pra trás), não fique de costas, não passe em frente ao projetor.
- Não leia a sua apresentação no Power Point. Tenha domínio, saiba falar com naturalidade e de forma acessível.
- Use o tom correto. Não grite (por causa do nervosismo algumas pessoas elevam muito o tom de voz) nem sussurre. Caso a sua voz seja naturalmente baixa e você não consiga mudar isso de forma alguma, fale no meio da sala (ao invés de no centro do palco) ou utilize um microfone. Ou, em outras palavras, resolva o seu problema. Não se esconda atrás dele.
- Não dê desculpas como, por exemplo, “estou passando mal”, “estou nervosa”, “não dormi bem”, “não deu tempo de me preparar”. O espectador não precisa saber disso e, se você tiver sorte, nem irá perceber.
- Pronuncie bem, treine fonética (vale um treinamento digno de My Fair Lady).
- Se vista adequadamente. Valorize a sua apresentação.


Na mesa:
- Em um almoço, nunca deixe seu celular em cima da mesa. A não ser que tenha parentes no hospital, não há justificativa para isso.
- Guardanapos pertencem ao colo e devem ser colocados em seu lugar assim que você se sentar.
- Mantenha a comida no centro do prato.
- Enquanto você come, a faca pertence ao prato. E nunca coloque a faca na boca!
- Antigamente o correto era esperar que todos estivessem servidos para que se pudesse comer, hoje em dia desde que duas ou três pessoas já estejam servidas, não há problema.
- Nenhuma refeição deve ir diretamente da travessa para a sua boca.
- Não critique o modo de outros a mesa, não importa quão ruim seja.
- Se você encontrar um conhecido em um restaurante, apenas acene ou cumprimente rapidamente. Não fique na mesa dele batendo papo.

Gerais:
- Não estale os dedos. Não tenha má postura (sente-se direito). Sorria.
- É importante parecer calmo e centrado (principalmente se não estiver).
- Ser pontual é fundamental. Mesmo que os outros não sejam.
- Saiba a diferença entre elogiar e bajular. Elogios merecidos são bem vindos, o ser humano gosta de ser reconhecido. Para isso, seja específico (fuja do “bom trabalho pessoal!”) e sincero.
- Tenha conversas privadas em locais privados. Para isso, fique atento ao uso do celular.
- Em e-mails, seja cortês como seria em uma carta. Escreva “por favor”, “obrigada”, “boa dia”, “tenha uma ótima semana”. Aplique isso ao “mundo real”. Cumprimente as pessoas.

Para finalizar – 10 assuntos que devem ser evitados no ambiente profissional:
- Detalhes sobre problemas de saúde;
- Detalhes sobre a sua vida sexual;
- Problemas conjugais ou de relacionamento;
- Finanças pessoais (tanto positivas quanto negativas);
- Visões religiosas pessoais;
- Tópicos políticos que evoquem opiniões fortes;
- Vida pessoal de outros colegas;
- Fofoca sobre o chefe;
- Piadas preconceituosas;
- Compras excessivas.

Bom, todos nós sabemos bem sobre esses últimos pontos, mas não o praticamos constantemente. Aí, vira e volta, estamos insatisfeitos com o nosso ambiente de trabalho ou presenciamos amigos com tal desgosto.

Deixo aqui o meu toque “corrente do bem” e proponho que exercitemos essas atitudes diariamente. Um mundo em que as pessoas sabem respeitar seus semelhantes, tenham cordialidade e benevolência não te parece mais construtivo?

- Originalmente publicado em 2011

Lista: 7 vezes que J. K. Rowling arrasou no twitter

Fonte: Aqui

Fantástica lista elaborada por Rafael Gonzaga do site Elastica.

Todo mundo ama J.K. Rowling por conta de ela ter presenteado a humanidade com a franquia de Harry Potter. Mas, claro, esse não é o único motivo para querer andar com a escritora na hora do recreio. Várias vezes ela já protagonizou momentos em sua conta pessoa do Twitter que provam que ela também é super bem humorada, além de ser dona de um grande senso ético. O último desses momentos aconteceu nesta semana: J.K. se manifestou positivamente com a aprovação do casamento igualitário na Irlanda através de um referendo. “Assistindo a Irlanda fazer história. Extraordinário e maravilhoso”, postou.

A escritora twittou também que adoraria ver Dumbledore, bruxo da saga Harry Potter, e Gandalf, mago da série O Senhor dos Anéis, se casando na Irlanda. Mas, sempre tem gente para tentar estragar a felicidade alheia: a Igreja Batista de Westboro, conhecida por suas posições homofóbicas, resolveu reclamar do tweet de J.K. Rowling. Eis que ela responde apenas: “essa união seria tão incrível que explodiria suas mentes preconceituosas para fora desses seus crânios”.

Mas todo bom fã do universo de Hogwarts segue a escritora nas redes sociais e sabe que, em uma série de sete livros ou em 140 caracteres, ela sempre acerta. Confira só alguns dos momentos históricos de Rowling no micro blog:

1. Ela AMA brasileiros
Os brasileiros estão sempre em contato com a escritora e isso acaba deixando os fãs de outros países com, digamos, um pouco de ciúme. Mas J.K. mostrou que paciência é uma virtude e ela não se incomoda nem um pouco com os inúmeros tweets que seus seguidores brasileiros enviam. Pelo contrário. Um perfil questionou o porquê de pessoas do Brasil mandarem tantas coisas aleatórias para ela. A resposta de J.K foi simples e genial: “Porque brasileiros são maravilhosos”.

2. Ela mostra que é gente como a gente e que também se arrepende
Quem acompanhou a história de Harry Potter até o final sabe que o último livro foi pontuado por diversas perdas dolorosas de personagens queridos (esse tópico contem informações que podem ser consideradas spoiler: se você não leu os livros, pule para o próximo). Um dos que partiram dessa para uma melhor foi o gêmeo Fred Weasley, morto durante a batalha de Hogwarts. “Hoje, eu apenas gostaria de dizer: estou muito arrependida sobre Fred. *Balançando a cabeça de aceitação pela razoável ira de vocês*”, postou a escritora.

3. Ela sempre se pronuncia a favor das causas da comunidade LGBT
A história da Irlanda lá do começo não é a primeira vez que ela se posiciona favorável à igualdade de direitos entre todos. Inclusive, já garantiu que no universo fictício de Hogwarts, existiam sim jovens bruxos gays estudando na escola de magia mais famosa do mundo. “Se há algo que Harry Potter nos ensinou, é que ninguém deveria viver em um armário”, disse a escritora.

Outro momento sensacional foi quando J.K. revelou ao mundo que um dos personagens mais importantes da série, o diretor Dumbledore, era gay. A revelação gerou repercussão nas redes sociais – e é claro que ela também se manifestou por lá. Um usuário do Twitter perguntou o porquê de ela ter afirmado isso sobre a orientação sexual do personagem, visto que não conseguia vê-lo dessa forma. “Talvez porque pessoas gays se parecem apenas com… pessoas?”, devolveu J.K.

4. Ela é jovem e atualizada nas gírias da galera
Apesar dos 49 anos, a escritora é super moderna e tenta acompanhar os assuntos dos fãs mais jovens – mesmo quando não entende direito o que eles falam. Um caso curioso aconteceu quando J.K. recebeu uma mensagem no Twitter dizendo: “@jkrowling é o que eu chamo de um OG (abreviação para original gangsta, ou seja, um verdadeiro gangster). A escritora ficou confusa com a gíria e não se envergonhou de pedir ajuda aos seguidores mais novos.

Várias pessoas explicaram a gíria e ela se sentiu orgulhosa depois de entender que não havia sido chamada de “velha garota”. “Ok, agora que todo mundo me explicou o que é OG, eu estou sinceramente lisongeada! Obrigado!”, respondeu.

5. Ela faz brincadeiras e interage com os atores de Harry Potter
Daniel Radcliffe, Matthew Lewis, Emma Watson, Rupert Grint, Tom Felton são alguns dos nomes que ganharam destaque internacional com seus papéis nos filmes inspirados da série de livros da escritora. E, é claro, eles deram prosseguimento às carreiras artísticas depois do último filme gravado. J.K. mostra que a amizade entre eles é algo que vai além dos vínculos profissionais e sempre comenta os passos dos jovens – mesmo que nem todos sejam muito ortodoxos.

Por exemplo: Matthew Lewis, intérprete do personagem Neville Longbottom, protagonizou um ensaio sensual publicado na revista Attitude. É claro que J.K comentou – e ainda lembrou do papel de Daniel Radcliffe na peça Equus, onde ele ficava completamente nu. “Não foi tão ruim como ver Dan em Equus, mas quase. Me prepare na próxima vez, pelo amor de Deus”, postou.

No começo do ano, aliás, Tom Felton, o Draco Malfoy dos filmes, revelou no twitter que fez o teste do chapéu seletor pelo sitePottermore e descobriu que seria um estudante da Grifinória – nos filmes, ele integrava o time da Sonserina. É claro que J.K. se manifestou: “eu poderia ter lhe dito isso anos atrás. Apenas não queria estragar sua motivação”.

Emma Watson, a eterna Hermione da saga, também já recebeu a atenção de Rowling. Na ocasião, a atriz tinha acabado de fazer um forte discurso sobre feminismo e uma fã perguntou se, hipoteticamente, Hermione sentiria orgulho das palavras de Emma. “Ela estaria extremamente orgulhosa. O discurso de Emma foi incrível”, disse J.K.

6. Ela faz intensivos de Harry Potter para curiosos
Apesar de ter escrito sete livros – fora os outros relacionados à série -, J.K. admite que, vez ou outra, podem rolar algumas dúvidas sobre pontos bem específicos da saga do bruxinho. Portanto, no começo de 2015 ela resolveu responder três perguntas de fãs sobre a saga.

A primeira a ser respondida foi sobre o segundo livro: “Por que quando Harry é atacado pelo basilisco na câmara secreta isso não mata a horcrux que existia nele?”. A resposta foi: “O receptáculo da horcrux precisa ser destruído sem chance de ser reparado, logo Harry precisaria ter MORRIDO #porfavornuncameperguntemissodenovo”.
A segunda era sobre o cachorro de três cabeças que protegia a pedra filosofal, chamado Fofo. “O que aconteceu com o Fofo depois que foi solto na floresta? Espero que tenha voltado para Hogwarts para a batalha!”. Mas não foi isso que aconteceu, segundo a resposta de J.K. Rowling. “Ele voltou para a Grécia. Dumbledore gostava de mandar as aquisições malucas de Hagrid de volta para o lugar de onde elas pertenciam – e não na floresta”, disse.

A antiga casa de Sirius Black, padrinho de Harry, foi o tema da terceira pergunta: “por que a casa dos Black ficava em uma vizinhança de casas de trouxas?”. A escritora respondeu o seguinte: “Um antepassado de Black quis muito a belíssima casa, logo ‘convenceu’ o dono trouxa a deixa-la e implantou as magias adequadas sobre ela”.

7. Ela dá palavras de apoio aos fãs que estão passando por uma fase ruim
J.K. Rowling se dedica tanto aos fãs que ainda consegue ajudar pessoas que entram em contato com ela por conta de crises de desespero. A própria escritora contou em entrevista ao jornal Times Online que, durante uma crise de depressão, pensou em desistir da vida – por isso, talvez, J.K. entenda momentos delicados desse tipo.

Em uma ocasião, uma fã mandou para ela: “Isso pode ficar perdido por aqui, mas o que você diria para alguém que falhou em encontrar algum significado e finalmente quer desistir?”. O tweet não ficou perdido e a resposta foi: “Eu diria que o mundo é cheio de coisas maravilhosas que você não viu ainda. Nunca desista da chance de vê-las.”

J.K. Rowling: você é a felix felicis do Twitter!

AMEI esse texto e não reproduzi as imagens originais então super vale dar uma clicada aqui.

27 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Goldman x Google: Wall Street ou Vale do Silício?

Links


Academia Nerdstrong: malhação para nerds

Calendário Pirelli 2016 troca modelos nuas por mulheres influentes -- e vestidas!

A 1ª brasileira a vencer a Olimpíada Nuclear Mundial

Confira as primeiras imagens do livro ilustrado de Harry Potter (quero!!!) - e novos fatos sobre a família Potter.

Discurso de JK Rowling em Harvard

Como o power point está matando o pensamento crítico (em inglês)

História da Contabilidade: Evidenciação Contábil nos anos 40 do século XIX – Parte 1

Na postagem anterior comentamos sobre a Beberibe (1). Entretanto nos anos quarenta do século XIX tivemos muito mais que esta empresa pernambucana em termos de evidenciação contábil no Brasil. Vamos mostrar algumas situações interessantes que ocorreram nesta época no Brasil.

Nuno Maia de Seixas

Desde a década de trinta, o comerciante Nuno Maia de Seixas tinha transações comerciais com diversos portos do Brasil e do mundo (2), conforme é possível constatar numa pesquisa no Diário de Pernambuco da época. Também foi vice-cônsul da Espanha (3).
Isto não impediu que em 1843 uma relação de credores fosse divulgada no Diário de Pernambuco (4). Nuno apresentou uma proposta e para isto tem-se uma adequada contabilidade. Conforme se divulgou, Nuno teve uma série de infortúnios e mesmo assim seu balanço apresentava o seguinte: “rs 239:156$186, consistente em predios, fazenda, e créditos, apenas chega o seu passivo a rs 157:742$773, ficando nossos creditos suficientemente garantidos”. Anteriormente a redação informa que “haver em balanço a favor da casa do dito snr. Nuno a quantia de rs 81:413$408”.

É interessante notar que o texto deixa claro o papel da contabilidade, então denominada de escrituração, na apuração destes valores. Outro aspecto importante é que a contabilidade considera bens permanentes para apuração do balanço. Finalmente, o termo passivo é utilizado no seu sentido estrito, da forma como as normas utilizam nos dias de hoje.

O texto afirma então que os problemas do negociante são decorrentes da situação de desconfiança geral, sendo que Nuno terminou “compelido a vender seus prédios, [pois] perderia em capital cerca de metade do seu haver”. Em razão disto, resolve conceder uma moratória de cinco anos.


(1) Vide http://www.contabilidade-financeira.com/2015/09/historia-da-contabilidade-companhia.html
(2) Vide, por exemplo, Diário de Pernambuco, 9 de janeiro de 1830, n 285, p 4.
(3) Confissão dos Amores. Folhinha para 1838. Rio de Janeiro, p. 92. Encontrei muito pouco sobre esta figura, apesar de parecer ter sido um comerciante importante da época. Somente no Diário de Pernambuco da época foram mais de 60 citações, quase todas relacionadas a chegada e partida de embarcações para diferentes portos do mundo.
(4) Diario de Pernambuco, 19 dezembro de 1843, ano XIX, n. 274, p. 4. Redação da época.

Ranking das 10 revistas com mais downloads no SciELO agosto de 2015

O Divulga Ciência publicou o Ranking das 10 Revistas Científicas Brasileiras com mais downloads no SciELO em agosto de 2015:
Captura de tela 2015-09-22 16.01.30

Produzido a partir de dados sobre acessos de artigos disponível no site do SciELO


Não se trata de um ranking das melhores revistas científicas, mas sim daquelas cujos artigos estão tendo grande taxa de downloads e, portanto, de leitura. Cada área do conhecimento tem sua dinâmica própria de acessos e leituras de artigos, mas o Divulga Ciência não se propõe a fazer tampouco um ranking por áreas do conhecimento.

Em agosto, por exemplo, temos no topo dos downloads a revista Estudos Avançados,fugindo da tendência de encontrarmos as revistas de saúde, que ainda dominam o ranking. Publicada desde 1987, a Estudos Avançados é quadrimestral, que se propõe a ser um fórum de debates sobre problemas socioeconomicos da América Latina, portanto, multidisciplinar. Na última edição, indexada neste mês, a revista traz dois debates de grande interesse público: a crise hídrica que castiga a região Sudeste e alguns estados brasileiros, além dos 70 anos do lançamento da bomba de Hiroshima, uma data que todos gostaríamos de esquecer, mas cuja memória é nossa única garantia que tamanha atrocidade não volte a acontecer.

[...]

Mais: Aqui

26 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Fato da Semana: Das Auto (39 de 2015)

Fato da Semana: A empresa alemã Volkswagen reconheceu que tinha instalado um dispositivo para manipular as medições de emissões de poluentes nos Estados Unidos. Além de perder um grande valor de mercado, o seu executivo principal teve que renunciar e a empresa está preparando para pagar uma grande indenização.

Qual a relevância disto? Aparentemente não é um fato contábil. Mas se observar bem é um excelente caso para discutir controles internos, efeitos perversos de um sistema de incentivos, relação agente principal, regulação, efeito de um evento sobre o fluxo de caixa futuro e precificação das ações e muitos outros fatos. Pelo porte da empresa, o tipo de travessura que os empregados fizeram, o efeito sobre diversos mercados e outros aspectos este é sem dúvida nenhuma o fato da semana.

Positivo ou Negativo? Negativo para a empresa.

Desdobramentos? Novo executivo, investigação durante meses, multa bilionária e perda de mercado devem ocorrer no curto e médio prazo.

Barry Schwartz: Por que trabalhamos?

O que faz o trabalho satisfatório? Além do pagamento, existem valores intangíveis que, Barry Schwartz sugere, nosso modo de pensar sobre o trabalho simplesmente ignora. Está na hora de parar de pensar em trabalhadores como engrenagens de uma roda.

25 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Keynes: o verdadeiro pai das Finanças Comportamentais

In 1978 the financial economist Michael Jensen wrote: “I believe there is no other proposition in economics which has more solid empirical evidence supporting it than the efficient market hypothesis.” If it is possible to “jinx” a scientific hypothesis, Professor Jensen may have done it. Consider the history since that time.

First, there was the crash in stock prices in October 1987. The late 1990s saw a spectacular rise and fall in technology stocks. The irrational exuberance shifted to real estate, leading up to the peak in August 2006, followed by a crash that helped cause the global financial crisis. Even former chairman of the Federal Reserve Alan Greenspan apologised: “Those of us who have looked to the self-interest of lending institutions to protect shareholders’ equity — myself especially — are in a state of shocked disbelief.”

Many other economists who were ardent supporters of the efficient market hypothesis (EMH) have also been surprised by recent history but there is one man who would not have been “shocked”: John Maynard Keynes.

Keynes is remembered for his view that governments should spend money in recessions to regain full employment, an argument made famous in The General Theory of Employment, Interest, and Money (1936). Few, however, realise that Keynes was a true forerunner of behavioural finance. Had more people, including Greenspan, studied the chapter of The General Theory on financial markets, the crisis might have been avoided.

Keynes thought markets had been more “efficient” at the beginning of the 20th century, when managers owned most of the shares in a company and knew what it was worth. As shares became more widely dispersed, “the element of real knowledge in the valuation of investments by those who own them or contemplate purchasing them . . . seriously declined”.

By the time of The General Theory, Keynes had concluded that markets had gone crazy. “Day-to-day fluctuations in the profits of existing investments, which are obviously of an ephemeral and non-significant character, tend to have an altogether excessive, and even an absurd, influence on the market.”

To buttress his point, he noted the fact that shares of ice companies were higher in summer months when sales are higher. This fact is surprising because in an efficient market, stock prices reflect the long-run value of a company, and do not rise in good seasons. Recent academic studies show this pattern is still true.

Keynes was also sceptical that professional money managers would perform the role of the “smart money” that EMH defenders rely upon to keep markets efficient. Rather, he thought they were more likely to ride a wave of irrational exuberance than to fight it. One reason is that it is risky to be a contrarian. “Worldly wisdom teaches that it is better for reputation to fail conventionally than to succeed unconventionally.”

Instead, Keynes thought that professional money managers were playing an intricate guessing game. He likened it to a common newspaper game “in which the competitors have to pick out the six prettiest faces from 100 photographs, the prize being awarded to the competitor whose choice most nearly corresponds to the average preferences of the competitors as a whole: so that each competitor has to pick, not those faces that he himself finds prettiest, but those that he thinks likeliest to catch the fancy of the other competitors, all of whom are looking at the problem from the same point of view . . . We have reached the third degree where we devote our intelligences to anticipating what average opinion expects the average opinion to be. And there are some,

I believe, who practise the fourth, fifth, and higher degrees.” I believe Keynes’s beauty-contest analogy remains an apt description of how financial markets work, as well as of the key role played by behavioural factors.



[...]


Autor: Richard Thaler- Continua aqui

Câmbio e Evidenciação

Nos últimos dias a movimentação do dólar trouxe a preocupação com a exposição ao risco cambial por parte das empresas brasileiras. O Estado de S Paulo afirmou (Dívida da Petrobrás sobre mais R$100 bi) que o endividamento da empresa Petrobras deve chegar a mais de 500 bilhões em razão do dólar. Naturalmente os jornais destacam os prejudicados com a movimentação cambial, como é o caso da estatal. Mas existem também as empresas que serão beneficiadas, como as exportadoras.

Como isto apareceu nas demonstrações das empresas? Será que elas estão preparadas? Vejamos o caso da Petrobras. A Petrobras afirma o seguinte no seu relatório de administração de 2014:

33.2. GERENCIAMENTO DE RISCO CAMBIAL No que se refere ao gerenciamento de riscos cambiais, a Petrobras busca identificá-los e tratá-los em uma análise integrada de proteções (hedges) naturais, beneficiando-se das correlações entre suas receitas e despesas. No curto prazo, a gestão de risco envolve a alocação das aplicações do caixa entre real, dólar ou outra moeda. Nesse contexto, a estratégia pode envolver o uso de instrumentos financeiros derivativos para minimizar a exposição cambial de certas obrigações da companhia.

Bom, para o leitor isto significa que não se deve preocupar-se já que a empresa possui uma estratégia de minimização a este tipo de risco. É importante salientar que a no relatório de administração, de quase cem páginas, o “risco cambial” foi citado uma vez. Mas na explicação sobre a redução do valor recuperável, a empresa informa que adotou uma taxa de câmbio média de 2,85 para 2015 e 2016, convergindo a 2,61 no longo prazo.

Já a JBS apresenta uma análise de sensibilidade indicando o efeito no resultado da variação no câmbio de 25 e 50%:
A análise acima se refere ao dólar. Aparentemente a empresa irá ganhar com a desvalorização da moeda.

Meus tempos de Ansiedade

Trechos do livro "Meus tempos de Ansiedade":

Poucas pessoas hoje em dia poriam em dúvida a afirmativa de que o estresse crônico é uma marca de nosso tempo, ou que a ansiedade tornou-se um tipo de doença cultural da modernidade. Vivemos, como tem sido dito desde a alvorada da era atômica, numa era de ansiedade – e isso, por mais lugar-comum que seja, só parece ter se tornado mais verdadeiro nos últimos anos, quando os Estados Unidos foram agredidos, num breve espaço de tempo, por terrorismo, calamidade e perturbação econômica e por uma profunda transformação social.

[...]

Em 1927, de acordo com a listagem em Psychological Abstracts, publicaram-se somente três trabalhos acadêmicos sobre a ansiedade; em 1941 foram apenas catorze e, ainda em 1950, não mais que 37. A primeira conferência acadêmica dedicada unicamente à questão da ansiedade só teve lugar em junho de 1949. Foi apenas em 1980 – depois de criados e lançados no mercado novos remédios para tratar ansiedade – que esses transtornos foram, enfim, inseridos na terceira edição do Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais [Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders] (DSM), da Associação Americana de Psiquiatria, em lugar das neuroses freudianas.

[...]

Hoje, publicam-se a cada ano milhares de trabalhos sobre a ansiedade, e há várias revistas acadêmicas dedicadas apenas a ela. A pesquisa sobre a ansiedade vive levando a novas descobertas, não só sobre causas e tratamentos, como também, de modo mais geral, sobre a maneira como a mente funciona – sobre as relações entre a mente e o corpo, entre os genes e o comportamento, e entre moléculas e a emoção.

[...]

Há explicações evolutivas plausíveis que explicam a razão pela qual tanto a Inteligência quanto a imaginação tendem a acompanhar a ansiedade.

STOSSEL, Scott. Meus tempos de Ansiedade. Medo, esperança, terror e a busca da paz de espírito. Tradução Donaldson M. Garschagen, Renata Guerra. São Paulo: Companhia das Letras, 2014



kateordiecomics.com
Arte por Kate Leth.

Street Accountants



Fonte: Aqui

24 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Links

Uber e Frédéric Bastiat: Parábola dos fabricantes de vela e a competição do sol

Retorno do patrocinador são afetados pelos resultados dos jogos do patrocinado nos esportes (PDF)

A sucessão no PCAOB: três candidatos e o futuro da fiscalização das empresas de auditoria

Como os Beatles mudaram as capas dos discos

O resultado da EY em 2015 (infográfico)

Volks perde 25 bilhões de euros em 2 dias

Um comercial de fertilizante muito "sem noção"

Empresas de auditoria entre as melhores para mães trabalharem

Ensino

É fácil pensar em alunos como um grupo (minha classe das 09:00 ou minha classe das 10:30) e não como indivíduos. Muitas vezes descrevemos esses grupos de forma negativa. Eles são irritantes. Eles são preguiçosos. Eles são frustrantes. Eles não conseguem pensar. Eles não conseguem se preparar. Mas os alunos são indivíduos únicos, com suas próprias esperanças, sonhos, fraquezas e aspirações. Não é importante para eu gostar dos meus alunos, mas é importante para mim se preocupar com eles. Ande em sua próxima aula e olhe para os seus alunos como seres humanos distintos. Eles não fazem parte dos móveis. Eles são as pessoas. Não desperdice tanto tempo em julgá-los. Basta perceber que eles são humanos e, se eles sabem disso ou não, eles precisam de sua ajuda como seu professor. Como Madre Teresa de Calcutá disse: "se você julgar as pessoas, você não tem tempo para amá-los."
Joe Hoyle

Tenho escutado muito dos meus colegas que a qualidade dos alunos caiu nos últimos anos. Penso comigo que não é isto: suas habilidades e prioridades mudaram, pois o mundo mudou. Mesmo com um monte de tarefas que assumi neste semestre na administração da minha universidade, mantive uma disciplina na graduação. Eu preciso deste contato com o jovem aluno de graduação. Preciso saber que o que aprendi até hoje pode fazer diferença para o aluno da UnB. O que Hoyle propõe é muito difícil.

Custo da Corrupção

O Valor Economico fez um levantamento do custo da corrupção na Petrobras (Investigação de Corrupção já Custa R$386 milhões, Fernando Torres, 22 de setembro de 2015). O resultado sintético está na figura abaixo:
Naturalmente que somados os custos indiretos este valor de quase 400 milhões de reais é muito maior. Com a corrupção a empresa perdeu grau de investimento, teve o mercado de crédito fechado, inviabilizou lançamentos de ações, reduziu a moral dos funcionários e muitos outros aspectos.

Yogi Berra

Faleceu Yogi Berra. Para um país onde o beisebol é um curiosidade que passa na televisão a cabo, o nome de Berra não tem nenhum significado. Foi um grande jogador.

Mas também foi um tipo de "Dadá Maravilha" do Norte. Suas frases são hilárias. A seguir uma seleção de dez delas:

"It's deja vu all over again"
"It ain't over 'til it's over"
"He hits from both sides of the plate. He's amphibious"
"I never said most of the things I said"
"You can observe a lot by watching"
"Never answer an anonymous letter"
"Why buy good luggage, you only use it when you travel"
"I always thought that record would stand until it was broken"
"Baseball is 90% mental. The other half is physical"
"I usually take a two-hour nap from one to four"

23 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Hoje a primavera começa ♥

Japão bane cursos de humanas e ciências sociais das universidades públicas


Many social sciences and humanities faculties in Japan are to close after universities were ordered to “serve areas that better meet society’s needs”, it has been reported.

Of the 60 national universities that offer courses in these disciplines, 26 have confirmed that they will either close or scale back their relevant faculties at the behest of Japan’s government, according to a survey of university presidents by the Yomiuri Shimbun.

It follows a letter from education minister Hakuban Shimomura sent to all of Japan’s 86 national universities, which called on them to take “active steps to abolish [social science and humanities] organisations or to convert them to serve areas that better meet society’s needs”.

The ministerial intervention has been denounced by one university president as “anti-intellectual”, while the universities of Tokyo and Kyoto, regarded as the country’s most prestigious, have said that they will not comply with the request.

However, 17 national universities will restrict the recruitment of students to humanities and social science courses – including law and economics, according to the survey, which was reported by the blog Social Science Space.

It reports that the Science Council of Japan put out a statement late last month that expressed its “profound concern over the potentially grave impact that such an administrative directive implies for the future of the HSS [humanities and social sciences] in Japan.

Fonte: aqui

Uber e Custo

A empresa Uber esta investindo, em conjunto com a University of Arizona, num projeto de veículo autônomo (Why Uber is pouring Money into developing autonomous cars). A razão é simples:

Uber pode ter mais ganho que qualquer outra empresa no desenvolvimento e adoção dos carros autônomos. Se for possível substituir o custo dos motoristas com os carros autônomos, a Uber pode reduzir drasticamente os preços das corridas, tornando uma opção mais barata para muitas pessoas que possuem carros.

22 setembro 2015

Por que as ações da Volks despencaram?

ON SEPTEMBER 21st, the share price of Volkswagen (VW), the world's largest carmaker by units produced, fell by 17% in just one day. Investors dumped the firm's shares after it was accused by America's Environmental Protection Agency (EPA) of cheating emission tests on its diesel-powered vehicles. Although Volkswagen's chief executive, Martin Winterkorn, has apologised for faking the data, the carmaker could still face a fine of up to $18 billion—and even more if regulators find that it has committed any more misdemeanours in Europe and Asia.

Yet the fall in the firm's share price is not simply the result of the scale of the potential fine. The final figure may well be much less, particularly if VW co-operates with regulators. Investors have also been spooked by its other problems, which the latest scandal have made worse.

Continua aqui

Rir é o melhor remédio


Economia: Curso rápido #7 e #8





Monitoração dos possíveis impactos da Operação Lava Jato

Um blog fantástico é o “Análise Real”.

Abaixo segue um vídeo postado por eles para ajuda a entender como o Banco Central mapeia exposições e riscos de contágio da Operação Lava Jato:


Fifa e KPMG

A FIFA decidiu, na semana passada, “afastar” seus secretário, Jérôme Valcke, envolvido num esquema de corrupção relacionado à revenda ilegal de ingressos.

Desde 1999 a KPMG é responsável pela auditoria da Fifa e em nenhum momento alertou, no seu parecer de auditoria, sobre problemas na contabilidade da entidade. Como existe uma investigação do Departamento de Justiça dos EUA e da Procuradoria da Suíça sobre a corrupção dentro da Fifa, a KPMG está fazendo uma revisão das auditorias realizadas, segundo informou a Reuters.

Responsabilidade

Recentemente o Superior Tribunal de Justiça negou a solicitação de indenização da Tigre Tubos e Conexões contra a empresa de auditoria Deloitte (Tigre perde no STJ discussão milionária contra a Deloitte, Valor, 16 de setembro de 2015, Beatriz Olivon). No passado a Deloitte montou uma operação de planejamento tributário para a Tigre relacionada com a exportação de soja. O problema é que a operação foi considerada ilegal pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, que aplicou uma multa na empresa de 37,6 milhões de reais. A Tigre sentiu-se prejudicada, pois realizou a operação conforme a consultoria da Deloitte. O STJ entendeu que não cabia indenização, pois a decisão de fazer a operação foi da empresa. Mas considerou pertinente que a Deloitte devolva o valor da consultoria, R$500 mil em valores atualizados.

21 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Finanças Pessoais: Vale a pena pagar a mais? Custo e utilidade marginal.

Utilidade é a habilidade que um bem ou serviço tem de satisfazer um desejo humano. Uma tarefa essencial em finanças pessoais é determinar o quanto de utilidade você irá ganhar a partir de determinada decisão. Por exemplo, se você decidir gastar $70 em um ingresso para um show, você poderá estar pensando no que ganhará com isso. Talvez você curta uma noite agradável com boa música, amigos e por aí vai...

A utilidade marginal é a satisfação extra, derivada de se ter uma unidade incremental a mais de um item. Quando conhecido, esse custo pode ser comparado à utilidade marginal recebida.
Pensar sobre a utilidade marginal e o custo marginal pode ajudar no processo de tomada de decisão já que ele nos leva a comparar apenas as variáveis mais importantes. Ela requer que nós examinemos o que iremos ganhar se também experimentarmos uma quantia de custo extra.

Para ilustrar a ideia, finja que você está considerando gastar $150 ao invés de $90 ($60 adicionais) por uma poltrona na primeira fileira. Que utilidade marginal você ganhará com a decisão? Talvez a habilidade de ver e ouvir melhor, ou a satisfação de ter um dos melhores lugares do concerto. Você então se perguntaria se os benefícios extras valeriam 60 barões.

Na prática, as pessoas estão inclinadas a buscar utilidade adicional desde que a utilidade marginal exceda o custo marginal.

Vejamos outro exemplo. Imagine que dois automóveis novos estão disponíveis na concessionária em Betim, Minas Gerais, onde o engenheiro civil Daniel Castro está tentando fazer uma opção de compra. Ambos os veículos são modelos similares, mas de diferentes fabricantes. O primeiro, com uma etiqueta de compra de $39.100, tem um número moderado de opções enquanto o segundo, com uma etiqueta de preço de $40.800 têm opções adicionais numerosas. A análise marginal sugere que o Daniel não precisa considerar todas as opções ao comparar os veículos. Ao invés disso, o conceito de custo marginal nos diz para comparar os benefícios das opções adicionais com os custos adicionais - $1.700 nesse caso ($40.800 - $39.100). Daniel precisa decidir apenas se as opções adicionais valem $1700.

Faça decisões inteligentes. Não considere características que não te atraem ou que você não irá utilizar.

Sugestão de leitura: GARMAN, E. Thomas; FORGUE, Raymond E. Personal Finance. South-Western College Pub, 2011.

Resiliência Econômica e Indicadores de Alerta Antecipado



The global financial crisis and the high associated costs have revived the academic and policy interest in "early warning indicators" of crises. This paper provides empirical evidence on the usefulness of a new set of vulnerability indicators, proposed in a companion paper (Röhn et al., 2015), in predicting severe recessions and crises in OECD countries. To evaluate the usefulness of the indicators the signalling approach is employed, which takes into account policy makers’ preferences between missing crises and false alarms. Our empirical evidence shows that the majority of indicators would have helped to predict severe recessions in the 34 OECD economies and Latvia between 1970 and 2014. Indicators of global risks consistently outperform domestic indicators in terms of their usefulness, highlighting the importance of taking international developments into account when assessing a country’s vulnerabilities. In the domestic areas, indicators that measure asset market imbalances (real house and equity prices, house price-to-income and house price-to-rent ratios), also perform consistently well both in and out-of sample. Domestic credit related variables appear particularly useful in signalling upcoming banking crises and in predicting the global financial crisis out-of-sample. The results are broadly robust to different definitions of costly events, different forecasting horizons and different time and country samples.


Hermansen, M. and O. Röhn (2015), "Economic resilience: The usefulness of early warning indicators in OECD countries", OECD Economics Department Working Papers, No. 1250, OECD Publishing, Paris.
DOI: http://dx.doi.org/10.1787/5jrxhgfqx3mv-en

Outros artigos podem ser encontrados aqui

A verdade sobre o Instagram




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20 setembro 2015

Rir é o melhor remédio

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História da Contabilidade: Companhia Beberibe

Na história da evidenciação contábil brasileira a Companhia Beberibe ocupa um lugar de grande destaque. Esta empresa pernambucana talvez tenha realizada a primeira evidenciação do setor privado, sem levar em consideração a publicação das entidades do terceiro setor. E o volume de evidenciação que a empresa apresentava era realmente substancial para a época.

Em 10 de novembro de 1843 a empresa publica o seguinte num jornal (1):
A primeira parte – que numerei com (1) – é a introdução da contabilidade da empresa, indicando que a mesma estava apresentando as operações que ocorreram até o último dia de outro de 1843. No item (2) da minha numeração tem-se o valor lançado acumulado até a data de 31 de julho. O número (3) mostra a numeração dos documentos, enquanto o número (4) se tem o valor. Em cada evento se tem a sua descrição, o documento e o valor. Por exemplo no item (5) ocorreu no dia 1º. De agosto e refere-se a despesa com o apontador J. T. Peixoto, provavelmente um funcionário da empresa; o documento é o de número 179, com valor de 50 mil reis. No evento seguinte, do dia 4 de agosto, duas despesas de pagamento do administrador (documento 180) e do mestre (181). E assim prossegue até o documento 212. Como um diário da empresa.Ao final a empresa faz uma “recapitulação” ou seja, um grande resumo dos itens:

Em resumo, as despesas com administração, eventuais e gerais foram de 11:130,707, enquanto que as despesas com caixa d’água e açude do Prata somaram 15:293,452 e assim por diante, totalizando 62:792,915. Na segunda parte, as receitas, que na publicação são denominadas de “acções”, que apresentam um total de 65:100,000. A diferença representa o valorem caixa, que é subtração do último valor por 62:792,915 ou 2:307,085.

O fato de o resultado corresponder ao “balanço em caixa” indica a utilização do regime de caixa na contabilidade da empresa. Finalmente, a empresa evidenciou também a conta caixa sob a forma de razonete (2):

Trata-se de uma conta que apresenta do lado esquerdo os valores de saída do caixa da empresa, exceto a última linha, que mostra o saldo existente no caixa. Do lado direito, os valores recebidos pela empresa, totalizando 17:500:000. Os valores das colunas são iguais. É interessante notar que isto mostraria o equilíbrio da conta caixa, provado pelo valor existente em dinheiro na empresa ao final de outubro de 1843.

A divulgação da Beberibe é importante pelo detalhamento das informações. Ademais, a empresa, recém-fundada, era uma sociedade por ações, com a finalidade de fornecer água para a cidade de Recife e redondezas (3). A empresa tinha assembleia dos acionistas, realizada duas vezes ao ano, em maio e novembro (4). A assembleia, além de eleger os gestores, “examinava” os balanços e discutia e deliberava sobre o orçamento de receitas e despesas. Nas competências do Caixa (artigo 29 do estatuto) constava “apresentar a Administração, de tres em tres mezes, hum balancete de receita, e despesa, e estado do cofre; e depois de approvado pela Administração publicado pela imprensa”. (5)

Ao longo dos anos seguintes, a Beberibe apresentava regularmente as informações contábeis. A empresa tinha uma participação de Francisco Antonio de Oliveira, condecorado como Barão de Beberibe, um famoso negociante que enriqueceu com o comércio de escravos (6)


(1) Publicado no Diário de Pernambuco, 10 de novembro de 1843, ano XIX, n. 243, p. 2.
(2) O interessante desta informação é que a mesma foi publicada “virada”, num ângulo de noventa graus. O responsável pela publicação do jornal estava aproveitando o espaço.
(3) Conforme estatuto da empresa publicado em Diário de Pernambuco, 17 de maio de 1843, ano XIX, n. 108, p. 1.
(4) Isto explica a publicação das informações em 10 de novembro. As informações são do estatuto da empresa, publicado Diário de Pernambuco, 17 de maio de 1843, ano XIX, n. 108, p. 1 e seguintes.
(5) Grafia da época.
(6) Conforme GOMES, Amanda. O Barão Traficante e as Redes Socias do Tráfico, 2015

Proposições legislativas

Uma receita de mais de R$ 43 bilhões ao ano. É esse o montante que o governo poderia arrecadar com a cobrança de imposto de 15% sobre lucros e dividendos recebidos por donos e acionistas de empresas. A estimativa é dos pesquisadores Sérgio Gobetti e Rodrigo Orair, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que participaram na noite desta segunda-feira (14) de audiência pública promovida pela Subcomissão Permanente de Avaliação do Sistema Tributário Nacional.

Até 1995 havia tributação sobre dividendos no Brasil. A justificativa para a isenção, à época, foi evitar que o lucro já tributado na empresa, que paga Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, fosse novamente taxado quando se convertesse em renda pessoal, com a distribuição de dividendos. Com a isenção, segundo os pesquisadores, grande parte do que ganham os ricos não é tributada. Isso faz com que o topo da pirâmide social pague menos impostos que a classe média no país, proporcionalmente à renda.

- Pior do que pagar imposto é olhar para o andar de cima, para aquele que é mais rico que a gente, e ver que ele paga menos imposto. Isso é realmente algo de se indignar e é basicamente essa a constatação. Embora a gente pudesse suspeitar, foi algo surpreendente para a gente ao analisar os dados de Imposto de Renda no Brasil – afirmou Gobetti.

Os dados colhidos pelos pesquisadores mostram que os 71.440 brasileiros que ganham mais de R$ 1,3 milhão por ano declararam uma renda média de R$ 4,2 milhões e pagaram apenas 6,7% sobre toda a sua renda. Já as pessoas que ganham entre R$ 162,7 mil e R$ 325,4 mil pagaram em média 11,8%.

- O que chama atenção são as alíquotas efetivas de imposto pago por cada faixa de renda. À medida em que você vai subindo na faixa de renda, a renda do capital passa a ser dominante e como não incide imposto, isso faz com que as alíquotas para os muito ricos comece a cair – explicou Orair.


Projeto
O presidente da subcomissão, senador Lindbergh Farias (PT-RJ), observou que, em todo o mundo, apenas Brasil e Estônia isentam totalmente os dividendos. Para ele, essa isenção gera distorções porque trabalhadores são submetidos à tabela do Imposto de Renda, mas empresários não pagam nada.

- Hoje, o que acontece é que um servidor público que ganha R$ 5 mil paga imposto de renda de 27,5%. Um grande empresário que recebe R$ 300 mil a título de distribuição de lucros e dividendos não paga nada.

Lindbergh é autor do Projeto de Lei do Senado (PLS) 588/2015, que prevê a cobrança de Imposto sobre a Renda Retido na Fonte (IRRF) com alíquota de 15% sobre a distribuição de lucros e dividendos a pessoas físicas e jurídicas. A isenção seria mantida apenas para empresários cujas empresas estejam inscritas no Simples.

Ajuste fiscal
Para os pesquisadores, a criação de novas alíquotas de Imposto de Renda de até 45%, em discussão pelo governo, não corrigiria a distorção porque elas só incidiriam sobre os salários. Uma maior justiça tributária só viria se as novas faixas viessem associadas à taxação sobre os dividendos.

Durante o debate, os economistas também criticaram a possível volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). Para Gobetti, esse tipo de contribuição é regressiva, porque, proporcionalmente à renda, os pobres pagam mais que os ricos.

Isso ocorre porque a renda dos que ganham menos é quase totalmente comprometida com bens de consumo, que tiveram incidência da contribuição em várias fases do processo de produção. Já os ricos têm boa parte da renda livre e pagam a CPMF apenas uma vez sobre essa parcela ao aplicar nos bancos.

Fonte: Aqui

Links

Tatuagem com seu nome faz Equador capturar um traficante 

Músicas positivas podem induz as pessoas a serem ruins

Fortune: Qual a razão da Microsoft pagar mais pela auditoria do que a Apple? Qualidade seria a resposta?

50% das pesquisas de psicologia são questionáveis: estudo replica mais de 100 pesquisas.

Indicador de vulnerabilidade de diferentes países do mundo

Deloitte renuncia a auditar a Tianhe Chemicals depois que a Anonymous Analitics denunciou fraude numa carta

O IgNobel de 2015

19 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: Conselho de Administração (38 de 2015)

Fato da Semana: No presidente do Conselho de Administração da Petrobras anunciou afastamento por motivos pessoais. Executivo da empresa Vale, ele tinha sido nomeado pelo governo para dar credibilidade a uma empresa que precisava de credibilidade. O que se comenta no mercado é que o choque com o atual presidente da empresa ocorreu durante a discussão sobre a venda de ações da BR, a empresa distribuidora.

Qual a relevância disto?
A saída é mais uma notícia ruim para uma empresa que está numa onda de grande azar. O mercado do seu principal produto aponta uma redução nos preços internacionais. Ao mesmo tempo o governo pensa em aumentar o preço da gasolina através de mais impostos. E o apoio para a gestão, que deveria estar no Conselho de Administração, parece não estar funcionando.

Positivo ou Negativo?
Ruim para a empresa, mas quem sabe isto não incentiva repensar o papel da empresa na nossa economia. Os grandes países do mundo produtores de petróleo (Estados Unidos, por exemplo) não criaram uma empresa estatal para explorar este recurso. A empresa já foi atacada no passado pela lentidão e desperdício dos recursos do acionista controlador.

Desdobramentos?
Ser membro do Conselho de Administração é vantajoso? Na Petrobras parece que não. O presidente agora terá mais facilidade em aprovar suas ideias no Conselho.

Melhores empresas de contabilidade

A Accounting Today anunciou a versão 2015 das “Melhores Empresas de Contabilidade Para Se Trabalhar”. O levantamento anual e a premiação, que é conduzida em parceria com a Best Companies Group, reconhecem e honram os melhores empregados na profissão contábil, beneficiando a economia, a força de trabalho e os negócios.

A lista com as 100 empresas, em ordem alfabética:

• Allen, Gibbs & Houlik LC
• Anders CPAs + Advisors
• Anglin Reichmann Snellgrove & Armstrong
• ATKG LLP
• Barfield, Murphy, Shank & Smith
• Barnes Saly & Co. PC
• BeachFleischman PC
• Beaird Harris
• Bennett Thrasher LLP
• Berlin, Ramos & Co. PA
• Berntson Porter & Co. PLLC
• Bland & Associates PC
• Bland Garvey PC
• Bormel, Grice & Huyett PA
• Boyer & Ritter LLC
• Brigante, Cameron, Watters & Strong LLP
• Brinker Simpson & Co. LLC
• Brown Schultz Sheridan & Fritz
• Brown Smith Wallace
• Burr Pilger Mayer Inc.
• CCK Strategies PLLC
• Clark Nuber
• Cohen & Co./Cohen Fund Audit Services
• Corrigan Krause CPAs
• Daszkal Bolton
• Davidson, Holland, Whitesell & Co. PLLC
• DeLeon & Stang CPAs & Advisors
• DiCicco, Gulman & Co. LLP
• E. Cohen & Co. CPAs
• Eder, Casella & Co.
• EEPB CPAs & Advisors
• Elliott, Robinson and Co. LLP
• Ennis, Pellum & Associates CPAs
• Fair, Anderson and Langerman
• Fenstermacher & Co. LLP
• FGP
• Frazier & Deeter
• Fust Charles Chambers LLP
• Gelman, Rosenberg & Freedman
• Gemco
• GMS Surgent CPAs & Advisors
• Hancock Askew & Co. LLP
• HeimLantz PC
• Horwich Coleman Levin LLC
• Insero & Co. CPAs
• James Moore & Co. PL
• Johanson & Yau Accountancy Corp.
• Kaufman Rossin
• KraftCPAs PLLC
• Kushner LaGraize LLC
• Lanigan, Ryan, Malcolm & Doyle PC
• LevitZacks CPAs
• LMGW CPAs LLP
• Lutz
• Machen McChesney
• Mahoney Ulbrich Christiansen & Russ PA
• Mantyla McReynolds LLC
• Maxwell Locke & Ritter LLP
• May & Co. LLP
• McGowen Hurst Clark & Smith PC
• Mowery & Schoenfeld LLC
• Navolio & Tallman LLP
• Opsahl Dawson
• PDM LLP
• Peterson Sullivan LLP
• Petrinovich Pugh & Co LLP
• Pittman & Brooks PC
• PKF Texas
• Porter Keadle Moore
• Purk & Associates PC
• Realize CPA LLP
• RGL Forensics
• Riney Hancock CPAs PSC
• Robert Lee & Associates LLP
• Rodman & Rodman PC
• Rudler, PSC
• Sansiveri, Kimball & Co. LLP
• Santos, Postal & Co. PC
• SC&H Group LLC
• Skoda Minotti
• Smith & Howard PC
• Smith Leonard PLLC
• Smith Sapp
• Spire Group PC
• Squire & Co. PC
• Sweeney Conrad PS
• The Whitlock Co.
• Travis Wolff LLP
• True Partners Consulting LLC
• Vicenti, Lloyd & Stutzman LLP
• VSH CPAs
• Warady & Davis LLP
• Weiss & Co. LLP
• Wilkin & Guttenplan PC
• Wilkins Miller LLC
• Williams Benator & Libby LLP
• Windes
• WithumSmith+Brown PC
• Wolf & Co. PC
• Zinner & Co.

Barry Schwartz: O paradoxo da escolha

O psicólogo Barry Schwartz mira em um dos dogmas centrais da sociedade ocidental: liberdade de escolha. Schwartz estima que a escolha nos tornou menos livres e mais paralisados, mais insatisfeitos em vez de mais felizes.