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24 novembro 2014

Rir é o melhor remédio








Propagandas geniais

Sorte ou Habilidade

O gráfico mostra dois extremos: pura sorte, de um jogo de dado ou aplicação financeira no mercado acionário até a habilidade, do jogo de xadrez. Segundo Mauboussin, quando a habilidade é o fato dominante, o conhecimento histórico é um professor útil; quando a sorte é o fator relevante, a história é um professor ruim. (Via aqui)

Limitadas

Um estudo da Fundação Getulio Vargas (FGV) mostra que a maioria das sociedades limitadas é de pequeno porte, o que dificultaria a aplicação de algumas determinações da lei que as rege - o Código Civil. O relatório "Radiografia das Sociedades Limitadas" foi feito com base em informações registradas na Junta Comercial do Estado de São Paulo (Jucesp). Foram analisados os dados de companhias ativas constituídas entre 10 de janeiro de 1993 e 10 de janeiro de 2012.

O Código Civil foi alterado em 2002 "prevendo-se a constituição de entidades de maior porte do que as atualmente existentes", segundo a exposição de motivos. Hoje, porém, de acordo com o estudo elaborado da FGV Direito SP, 63,2% das limitadas em São Paulo são microempresas ou de pequeno porte, 85,7% têm apenas dois sócios e 77,9% têm capital social de até R$ 50 mil.

Com base no estudo, segundo o professor Ary Oswaldo Mattos Filho, da FGV Direito SP, é possível mostrar que a realidade da limitada nada tem a ver com o que está no Código Civil e no projeto de Código Comercial, em tramitação na Câmara dos Deputados. "Elas [as limitadas] estão de um lado e a lei está do outro", diz Mattos Filho. "O relatório mostra que a norma não pegou. Continuam constituindo limitadas sem dar a menor importância para a legislação."

Pelo Código Civil, cita como exemplo o pesquisador Renato Vilela, que participou do estudo, são necessários votos correspondentes a 75% do capital social para aprovar alterações no contrato social. Hoje, porém, 85,7% das limitadas em São Paulo têm apenas dois sócios, o que exige unanimidade. "Sob uma lei com essa exigência, a sociedade com dois sócios foi feita para não funcionar. O controle é com base na unanimidade ou é uma sociedade meramente formal? Nossa hipótese é que é uma sociedade meramente formal", afirma Vilela, acrescentando que, de acordo com o estudo, 22,45% têm um controlador com mais de 99% do capital.

Parte das sociedades também desrespeitam a exigência de, no mínimo, dois sócios para a formação de uma limitada. Hoje, segundo o levantamento, 6% têm apenas um. A situação, porém, seguindo o que determina o Código Civil, não poderia perdurar por mais de 180 dias.

"É mais um estímulo para não olharem a lei. Você agrega a isso o número de alterações realizadas e vê que as pessoas resolvem os problemas independentemente do contrato", diz Ary Oswaldo. Entre as limitadas, 44,9% nunca realizaram alterações desde a sua constituição, o que também indicaria a existência de certa informalidade, de acordo com o pesquisador. "Não é razoável imaginar que, em dez anos, 44,9% das limitadas não tenham feito nenhuma alteração social. Esse número pode significar que o contrato social é irrelevante."

Para o advogado Marcelo Guedes Nunes, diretor do Instituto de Direito Societário Aplicado (IDSA), "a excessiva burocratização e a multiplicação de regras" dificulta a compreensão do funcionamento das limitadas pelos seus sócios. "O Código Civil fez com que muitas dissoluções que poderiam ser resolvidas extrajudicialmente fossem para a Justiça", afirma o advogado, que realizou em 2012 uma pesquisa sobre a situação das limitadas perante os tribunais. O estudo se baseou em uma amostra de 718 ações judiciais envolvendo dissolução de sociedade nas 27 unidades da federação distribuídas entre 1997 e 2011.

Um dos motivos para levarem o problema à Justiça é a dificuldade em excluir um sócio, segundo Nunes. O parágrafo único do artigo 1.085 exige reunião ou assembleia especialmente para a dissolução de uma limitada, que deve ser convocada em tempo hábil para permitir o exercício do direito de defesa de sócio. "Quando há dois sócios, não faz sentido você fazer uma reunião para dar direito de defesa, por exemplo", diz.

Segundo Armando Rovai, advogado e ex-presidente da Jucesp, o Código Civil não contempla a realidade e necessidades das sociedades limitadas. "O direito comercial como um todo precisa de evolução. Na legislação das limitadas, há posições confusas", afirma. As implicações, acrescenta, são burocracia, problemas deliberativos, dificuldades na realização de registros e mais questões levadas ao Judiciário.

Entre julgadores, porém, não há a percepção de descasamento entre a realidade e a lei. "São previsões que exigem muito mais de quem auxilia na elaboração do contrato. O intérprete julgador segue o que está na lei", diz a desembargadora Lígia Cristina de Araújo Bisogni, da 14ª Câmara de Direito Privado e da 2ª Câmara Reservada de Direito Empresarial e Recuperação Judicial e Falências do Tribunal de Justiça de São Paulo. "Na hora de se constituir uma sociedade, é necessário pensar se ela realmente se encaixa no modelo escolhido."


(Estudo da FGV mostra uma sociedade limitada diferente do que prevê a lei - Beatriz Olivon)

Péssimo desempenho das Estatais

ON NOVEMBER 14th Brazilian police raided the offices of Petrobras, a vast state-controlled oil firm at the centre of a corruption scandal. Back in 2010 Petrobras was a symbol of Brazil's economic rise. It conducted the largest global equity raising on record, to pay for the development of fields off Brazil's coast.

Now, bribes are the least of it. Despite an investment binge its production growth has been anaemic. Its returns on capital and its shares have slumped. Its balance-sheet is shot, former executives have been arrested and its accounts may be restated. Petrobras is today an exemplar of something else: the lousy performance of state-owned firms.

Ronald Reagan said the nine most terrifying words in the English language were "I'm from the government and I'm here to help." For investors the scariest words may be, "I'm from a state-owned firm and I want your capital." Across the world, big, listed state-owned enterprises (SOEs) that were floated, or raised mountains of equity, between 2000 and 2010 have had a dismal time.

Their share of global market capitalisation has shrunk from a peak of 22% in 2007 to 13% today. Measured by profits their decline is less stark, mainly because big Chinese banks continue to report inflated profits that do not accurately reflect their rotten books. Exclude them and SOEs' share of earnings has slumped, too (see chart). It will probably fall further.

In Russia, Gazprom, which the Kremlin once predicted would be the first firm to be worth $1 trillion, has crumpled: it is worth $73 billion today. India's mismanaged state-owned banks command miserly valuations compared with their private peers. Since 2009 the Shenzhen stockmarket's index, which is dominated by private firms, has rocketed past that of its rival in Shanghai, which is mainly made up of state companies, notes Sanford C. Bernstein, an analysis firm.

Once, investors swooned at the rise of China Mobile, a state-owned operator. Now they admire Xiaomi, a wily private handset-maker. Shares in Vale, a Brazilian miner in which public-sector pension funds have a big stake, have lagged those of its private-sector peers, BHP Billiton and Rio Tinto, by over 40% in the past three years.

Overall, the SOEs among the world's top 500 firms have lost between 33% and 37% of their value in dollars since 2007, depending on how one treats firms that were unlisted at the start of the period. Global shares as a whole have risen by 5%.

It was not meant to be like this. As the West slipped into a crisis in 2007-08, state capitalism supposedly took the business world by storm, particularly in the emerging world. It had two elements. Sovereign wealth funds (SWFs) gathered the excess savings that oil-rich and Asian countries accumulated, investing them overseas. And a new, hybrid kind of SOE was in vogue.

When Europe and Latin America privatised firms in the 1980s and 1990s, they often went the whole hog, with the state selling out completely--think of British Gas or telecoms in Brazil. But in the 2000s private investors were invited to play only a subordinate role, with the state keeping a controlling stake and making enlightened decisions in the interests of all. Investors lapped it up: they forked out more than $500 billion in SOE equity raisings between 2000 and 2012.

What went wrong? As trade surpluses and commodity prices have fallen, SWFs have accumulated cash at a slower rate and spent less on buying stakes in firms. In 2013 their investments were $50 billion, under half the level of 2008, reckons Bernardo Bortolotti of Bocconi University in Milan.

SOEs, meanwhile, have been through hell. Tumbling commodity prices have hurt energy and mining firms. Sanctions have clobbered Russian firms. Corruption scandals have erupted, and not just in Brazil. Jiang Jiemin, PetroChina's ex-boss, was arrested in 2013, for example.

But at the root of the underperformance is what looks like a huge misallocation of capital by SOEs. Given licence by politicians, and with little need to pacify stroppy investors, their capital investment surged, accounting for over 30% of the global total by big listed firms.

More than $2.5 trillion has been invested in telecoms networks, hydrocarbons fields and other projects by SOEs since 2007. Gazprom built an alpine ski resort for the winter Olympics. Etisalat, a telecoms firm in the United Arab Emirates, blew $800m on an operation in India whose licence was cancelled after an anti-graft inquiry. To counteract the global slowdown after 2007-08, state banks went on a lending binge in China, India, Russia, Brazil and Vietnam. The resulting bad debts are only now being recognised.

As the balance-sheets of SOEs have grown faster than profits, return on equity has slumped from 16% in 2007 to 12% today, less than the 13% achieved by private firms. China's four biggest banks, with their inflated earnings, flatter this picture. Excluding them, SOEs' return on equity falls to 10%. Cash returns to investors are poor: SOEs' dividends and buy-backs are typically only 10-15% of the global total. Flabby and stingy, SOEs are now priced by investors at about their liquidation value.

For governments and managers of SOEs the immediate task is firefighting. While SOES' aggregate balance-sheet is passable, some companies are too indebted. Vietnam has had one big SOE default, by a shipyard. Petrobras has net debt equivalent to four times its gross operating profit. Rosneft, a Russian oil firm, must refinance $21 billion of bonds before April. Its bond yields have risen sharply and it wants state aid. Many SOE banks in the emerging world need to be recapitalised.

Next, investment levels and costs need to be cut, so as to lift returns on capital. There is little sign that this is happening yet. Natural-resources SOEs will probably be slower to react to lower commodity prices than their private-sector peers. All state firms find it hard to lay off people--the SOEs among the world's 500 most valuable firms employ 8m, and their workforce has risen by a fifth since 2007. Those in industries facing disruption from the web, particularly banking and telecoms, will probably need redundancy schemes.

In the longer term, managers need to rethink how firms are run. Interviewed by The Economist in April, Xi Guohua, the chairman of China Mobile, talked of introducing incentive-based pay, awarding staff shares and establishing stand-alone units with freedom to innovate. "The old organisation will restrict our development and stand in our way, and we are fully aware of the urgency of such changes," he said.

China Mobile's efforts are part of a wider drive in China to make SOEs more efficient by deregulating prices and interest rates, introducing more private investors and increasing competition. Narendra Modi, India's newish prime minister, has a similar plan to open up Coal India, a notoriously inept monopolist, to competition and to resuscitate India's state-run banks.

Yet at the heart of all these efforts, a tension remains: who are SOEs run for? The public good, as interpreted by politicians? Or shareholders? Only some countries have resolved this, either by the state selling out completely, or by establishing robust mechanisms to keep firms at arms' length from the government, such as at Temasek, Singapore's state holding company.

Until this question is resolved the value-destroying impulses of SOEs will remain, and investors will be wary of both established firms and newcomers. That is why, as the box alongside describes, not a single foreign investor took part in Vietnam's latest flotation of a state firm.


The Economist via aqui

Carlsen mantem o título

Terminou em Sochi, Rússia, a disputa pelo título de campeão mundial de xadrez. O atual campeão, o norueguês Carlsen, o jogador mais forte de todos os tempos, manteve o título, com três vitórias, uma derrota e sete empates. Como cada vitória vale um ponto, o empate meio e a derrota zero, Carlsen finalizou com 6,5 pontos versus 4,5 pontos do seu oponente, o indiano Anand. A disputa terminou antes do prazo estabelecido, já que ainda faltava uma partida e o desafiante não teria condições de alcançar o número de pontos de Carlsen.

O resultado já era esperado. Para se ter uma ideia, Carlsen tinha 2.862 pontos de rating e perdeu um ponto; Anand tinha 2.793 pontos e ganhou 1 ponto.

A disputa teve boas partidas (exceto a nona e décima partida) e erros graves. A disputa trouxe uma discussão entre os enxadristas sobre a Variante Berlim da Abertura Rui Lopez, muito usada no match. Ao final, Carlsen ganhou 1 milhão de euro pelo feito.(A figura mostra os campeões mundiais de xadrez. Nos primórdios a disputa era feita a partir da colocação do título em disputa pelo campeão e por este motivo os campeões de antigamente ficaram anos com o título)

Papa Francisco

O Papa Francisco falou aos participantes do Congresso Mundial de Contadores. O pontífice lembrou que o trabalho do contador é servir a comunidade, segundo o Journal of Accountancy.O papa ressaltou a importância do contador desempenhar uma função positiva e construtiva na sociedade, sabendo que por trás de cada documento existem seres humanos.

Para isto, os contadores devem ir além da função diária, ajudando as pessoas em dificuldades  encontrando soluções que promovam a solidariedade entre os seres humanos.

A audiência com o Papa Francisco ocorreu no dia 14 de novembro.

Listas: 10 maiores shows de música por número de espectadores

Rod Stewart - 1994 - 3,5 milhões de pessoas - Rio de Janeiro
Ilha de Wight Pop Festival - 1970 - 250 mil pessoas - East Afton, Inglaterra
Simon e Garfunkel - 1981 - 500 mil pessoas - Nova York
Rock in Rio 3 - 2001 - 250 mil pessoas
Woodstock - 1969 - 500 mil pessoas Bethel, Nova York
Paul McCartney - 1990 - 180 mil pessoas Maracanã, Rio de Janeiro
The Wall - 1990 - Berlim
U2 - 1997 - Reggio Emilia, Itália - 150 mil pagantes
Rolling Stones - 1969 - Londres
Queen - 1980 - São Paulo - 130 mil pessoas

Fonte: Aqui

23 novembro 2014

Rir é o melhor remédio



 Fonte: Aqui

Especialistas

Veja o seguinte texto publicado no Estadão:

A inclusão de cálculos, mesmo que parciais, sobre as baixas dos ativos e esclarecimentos sobre o fato de as perdas serem possivelmente maiores podem ajudar a dar alguma credibilidade ao balanço da Petrobras, apontam especialistas.

"Funciona (a inclusão de dados parciais), se a Petrobras, com a melhor informação disponível hoje, de maneira imparcial, registrar os valores que, de boa fé, acredita serem os verdadeiros. Não dá para existir nada além disso", diz o advogado Bruno Werneck, sócio do escritório Mattos Filho.

Ele admite que o auditor pode, ainda assim, não ter a segurança necessária para dar seu aval ao documento, mesmo com as premissas indicadas pela Petrobras. "Essa é a dificuldade, o convencimento do auditor de que aquele é o valor certo neste momento", disse.

Werneck pondera que, diferentemente da Embraer, no caso da Petrobras as investigações sobre corrupção surgiram e se tornaram públicas quando o ex-diretor da companhia Paulo Roberto Costa fez a delação premiada e declarou que havia desvios.

(...) A advogada tributarista Isabel Bertoletti, do Machado e Associados, no entanto, salienta que trazer os ativos a valor justo é um dos pontos de atenção do balanço, já que, como a investigação ainda está se desenvolvendo, não é possível saber se outros itens importantes serão identificados.

Itaquerão

O Corinthians e a Odebrecht têm enfrentado rejeição do mercado para comprar os CIDs (Certificado de Incentivo ao Desenvolvimento) do Itaquerão, o que abre um rombo de R$ 405 milhões na conta do estádio. Assim, o clube e a construtora pediram à prefeitura de São Paulo que dê garantia de cobrir o valor caso os títulos não sejam vendidos. Só que o prefeito Fernando Haddad rejeitou a requisição e houve um racha entre corintianos e o município.

Foi a gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab que se decidiu pela emissão dos CIDs para complementar o custo da arena corintiana, sede da abertura da Copa-2014. Seu preço final foi R$ 1,150 bilhão. E o clube venderia os títulos ao final da construção para devedores de ISS (Imposto Sobre Serviços), provavelmente bancos, que poderiam descontar o valor de seus débitos.

(...) O problema é que empresas e bancos têm recusado a compra dos títulos porque não confiam na sua validade, o que é confirmado até por pessoa envolvida no projeto da arena. Um dos motivos é um questionamento judicial do Ministério Público Estadual em processo que alega ilegalidade dos CIDs por serem transferência de recurso público a entidade privada. (...)

Resultado: o Corinthians e a Odebrecht foram pedir ajuda a prefeitura. Querem um documento da prefeitura de garantia que se responsabilize pelo valor dos CIDs independentemente do que ocorrer no futuro. Outra possibilidade seria um novo projeto de lei que permitisse a prefeitura recomprar os títulos caso estes fossem rejeitados pelo mercado. Desta forma, o dinheiro sairia do caixa do município, não de incentivo fiscal.

A prefeitura rejeitou a demanda corintiana, considerada ilegal. (...)


Fonte: Aqui

Listas: Os livros mais influentes dos últimos anos

2004: The Paradox of Choice - Barry Schwartz

2005: A Whole New Mind: Why Right-Brainers Will Rule the Future - Daniel Pink

2006: Mindset: The New Psychology of Success - Carol Dweck

2007: The No Asshole Rule: Building a Civilized Workplace and Surviving One That Isn’t - Robert Sutton

2008: Outliers: The Story of Success - Malcolm Gladwell

2009: The Talent Code: Greatness Isn’t Born. It’s Grown. Here’s How. - Daniel Coyle

2010: Switch: How to Change Things When Change Is Hard - Chip e Dan Heath

2011: Thinking, Fast and Slow - Daniel Kahneman

2012: Quiet: The Power of Introverts in a World That Can’t Stop Talking - Susan Cain

2013: Lean In: Women, Work, and the Will to Lead - Sheryl Sandberg

2014: A Path Appears: Transforming Lives, Creating Opportunity - Nicholas Kristof e Sheryl WuDunn

Fonte: Aqui