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06 agosto 2014

Pelo voto facultativo

En los países más desarrollados del mundo, en los más modernos y en las democracias más sólidas, el voto político es facultativo.

Entre los 10 países más ricos del planeta, en todos, menos en Brasil, ir a las urnas ha dejado de ser obligatorio o nunca lo ha sido.

Hoy el voto facultativo está vigente en 205 países del mundo y solo en 24 de ellos (13 en América Latina) sigue siendo obligatorio.

¿Habría que deducir de ello que esos países, empezando por Brasil, no son ni modernos ni cuentan aún con una democracia consolidada? Quizás no, pero según no pocos analistas políticos, de llevarse a cabo la tan anunciada y nunca realizada reforma política, debería empezar por admitir el voto facultativo, ya que una de las características de una democracia real y no solo virtual es que proteja los mayores espacios de libertad de los ciudadanos.

¿Es posible que un derecho se convierta en un deber? ¿Que alguien pueda ser castigado con sanciones en una democracia por no querer ejercer un derecho?

No ha sido probado que el voto obligatorio mejore las democracias del mundo ni que aumente la participación ciudadana en las elecciones


El derecho del voto extendido a todos los ciudadanos, varones o mujeres, ilustrados o analfabetos, fue una de las mayores conquistas de las democracias liberales. Todos, sin distinción de sexo o posición social, tienen el derecho a poder participar en la vida polìtica a través del voto que permite elegir a los representantes de la vida pública.

Ello no significa, sin embargo, que deba ser obligatorio ni merecedor de castigos el dejar de hacer uso de dicho derecho. Sobre todo porque no ha sido probado que el voto obligatorio mejore las democracias del mundo ni que aumente en ellas la participación ciudadana en las elecciones.

La mayor o menor participación depende sobre todo del interés o desinterés que los ciudadanos demuestren frente a cada elección. Incluso el voto llamado “anti-política” (como, por ejemplo, el nulo o en blanco), no significa un voto contra la democracia o contra la legítima Constitución del país. Puede indicar, sencillamente, una forma de descontento con el modo de gobernar de los políticos elegidos democraticamente, o sencillamente la voluntad de dar paso a nuevas formas de democracia más modernas y más adaptadas a los nuevos instrumentos de comunicación global que hoy ofrece la tecnología.

Manifestarse en contra de la obligatoriedad del voto tampoco significa que los que están en contra de dicha obligatoriedad vayan a dejar de votar , sino simplemente que prefieren, en aras de la democracia, que cada uno sea libre de participar o no.

Si Brasil, séptima potencia económica del mundo, con una democracia reconocida por todos donde existe la separación de los tres poderes, sigue entre los 24 países que aún obligan a votar, significa, como mínimo, una clara anomalía democrática.

La ultima vez que la encuesta Datafolha, hace cuatro años, publicó los índices de brasileños que preferirían que el voto fuera facultativo, quedó claro que la gran mayoría (64%) preferían que el voto no fuera obligatorio. Y entre ese 64% figuraban sobre todo los más instruidos y los jóvenes.

¿No bastaría ese índice, que seguramente hoy sería aún mayor, para que se incluyera en la reforma política la libertad de votar?

Por si fuera poco, otro sondeo indicó que el 30% de los votantes ya había olvidado el nombre del candidato votado a los 20 días de ir a las urnas. ¿Será ese el fruto de la obligatoriedad del voto?

Como ha escrito Nicolás Ocarazán: “El voto obligatorio es una manera desesperada para intentar que los apáticos vayan a las urnas. Pero si la política es incapaz de seducirles por la vía de las ideas para qué obligarles a participar a un sistema incapaz de ser representativo y participativo?”.

La resistencia de los políticos brasileños al voto facultativo, en contra de la gran mayoría de los países del mundo, podría llevar a pensar que más que de la defensa de un derecho se trate de intereses inconfesables que poco tienen que ver con la defensa de los valores de la verdadera democracia.


Juan Arias - El Pais (grifo nosso)

Listas: As Melhores Universidades em Business

As melhores universidades na área de negócios, com o custo:

10 – Darmouth College – 94 mil US$
9 – London Business School – 110 mil
8 - London School of Economics and Political Science – 80 mil
7 - Northwestern University – 89 mil
6 - Columbia University – 96 mil
5 - University of Chicago – 95 mil
4 - Massachusetts Institute of Technology - 93 mil
3 - University of Pennsylvania (The Wharton School) – 98 mil
2 - Stanford University – 99 mil
1 - Harvard University - 95 mil (foto)

É interessante notar que a Universidade do Texas, de Austin, considerada a melhor na área contábil, ficou em 24º. Lugar.

05 agosto 2014

Rir é o melhor remédio



Crianças reagem a uma máquina de escrever

Banco do Brics e o contribuinte brasileiro



Gustavo H.B. Franco - O Estado de S.Paulo
Seguindo-se à Copa do Mundo, em Fortaleza, o governo brasileiro resolveu comprometer até US$ 38 bilhões em uma iniciativa diplomática cujos supostos benefícios se parecem, na sua subjetividade, com os da própria Copa. Os custos, porém, são muito concretos: o equivalente a 114 estádios (ao custo unitário de US$ 0,33 bilhão), ou dois trens-bala, em dinheiro inexistente, o que indica algo entre a indiferença e o desprezo pelo contribuinte brasileiro. 


Trata-se do banco do Brics, um banco de fomento, que receberia duas chamadas de capital, ambas de US$ 50 bilhões, a primeira já, e cabendo a cada sócio 20% da subscrição. O banco seria também o administrador de um fundo de liquidez de até US$ 100 bilhões dos quais caberia ao Brasil contribuir com o equivalente a 18% do total, tal como Rússia e Índia. Os porcentuais para a China e para a África do Sul seriam de 41% e 5%, respectivamente.

Tudo somado, US$ 38 bilhões, a maior parte a desembolsar depois de terminado o mandato de Dilma Rousseff.

Como é possível comprometer tanto dinheiro no final de uma administração em um projeto que reflete opções muito particulares e partidárias de política fiscal e de diplomacia econômica?

De onde saem os US$ 38 bilhões e em detrimento de que outras prioridades? Como será usado esse dinheiro?

Como não existem respostas para as primeiras duas perguntas (sobre as quais os órgãos de controle do setor público deveriam se debruçar), o texto que se segue trata apenas da última.

O Brasil participa de diversos bancos de desenvolvimento multilaterais, e em todos eles prevalece uma espécie de regra de ouro segundo a qual o capital colocado pelo Brasil precisa ser alocado em projetos de interesse do Brasil, sendo esta uma contabilidade que os funcionários brasileiros nessas instituições zelam para que seja cumprida à risca, ou com sobra. Já passamos da fase onde o País recebia mais do que aportava, como é típico dos países pobres, mas ainda não estamos na categoria dos ricos que conscientemente aceitam receber em empréstimos menos do que contribuem, e que se esmeram na definição das condições associadas ao uso dos recursos abrangendo impactos sociais e ambientais, e mesmo precauções contra a corrupção.

No caso em tela, onde o banco de desenvolvimento é formado por cinco países de renda média, a tendência será a formação de cinco balcões segregados, cada qual falando o próprio idioma e cuidando dos próprios negócios. O assunto fica mais politizado, mas não muito diferente, se o banco for operar em outros países, pois cada sócio vai criar a própria clientela, sabe-se lá com que critérios.

A prevalecer esta compartimentalização, o leitor estará correto em pensar que, para tratar do nosso pedaço, já temos o BNDES. Em vez de uma nova sede, bastava mais uma sala na Avenida Chile e um contrato de terceirização, com isso evitando boa parte dos custos administrativos e do aprendizado do novo veículo.

Entretanto, essa solução engenhosa e econômica resulta em criar um pequeno monstro: um canal de transferências regulares entre o Tesouro e o BNDES, que transitariam pelo novo banco só num relance contábil. Seria uma espécie de aprofundamento do modelo de "conta movimento" desenvolvida nos últimos anos, agora apensado a uma obrigação internacional. É mais um prego no caixão do equilíbrio fiscal, uma marca desse governo.

É verdade que os bancos de desenvolvimento podem ir além dos limites do próprio capital captando recursos em mercado a custos inferiores do que alguns de seus sócios seriam capazes de obter em captações individuais. Mas são poucos os que conseguem: o Banco Mundial, assim como a Corporação Andina de Fomento emitem instrumentos de dívida com muito sucesso há muitos anos, pois mantêm uma estrutura de capital conservadora e um histórico honrado de financiamentos a projetos com bons retornos e boas parcerias, inclusive com outros bancos de desenvolvimento.

Quanto tempo e quantos bilhões serão necessários até o banco do Brics chegar a esse amadurecimento? Com cinco sócios que pouco se conhecem, e com agendas tão diferentes, não seria mais plausível imaginar que a construção seja longa e dispendiosa, e talvez não chegue a lugar algum? E o risco de captura pelas agendas imperialistas de Rússia e China?

Outro assunto é o fundo para oferecer liquidez em bases temporárias a membros do grupo, ou a seus amigos. É fácil especular sobre esses assuntos quando todos estão com reservas sobrando, mas não vamos nos iludir que haja alguma ideia nova no arranjo. Desde a Conferência de Bretton Woods em 1944, quando o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional (FMI) foram criados, algumas das melhores cabeças desse planeta estão matutando sobre a organização de mecanismos estabilizadores para a economia global, e já há muita experiência acumulada, em várias direções, a partir da atuação do FMI.

O conceito básico aqui é simples: os empréstimos do FMI têm a natureza de um "redesconto bancário", ao passo que o fomento cabe ao Banco Mundial. A missão do FMI é ofertar reservas internacionais emprestadas por prazos curtos para países com dificuldades temporárias de balanço de pagamentos, a custos que não precisam ser especialmente punitivos, mas cujo uso deve ser caro a ponto de estimular o mutuário a não praticar as condutas que levam à necessidade de utilizar esses recursos. A missão do FMI é ajudar a restaurar o equilíbrio externo dos participantes da economia global, mas sem incentivar o desequilíbrio. A rede de proteção permite que o trapezista faça manobras mais ousadas, ou seja, cria um problema conceitual nada simples e para o qual não existe ainda uma bala de prata.

A ideia de um novo fundo para complementar a atuação e os recursos do FMI é bem vinda, mas ociosa, pois nada impede que cada um dos países do Brics participe dos pacotes de financiamento que o FMI organiza. Não há muita clareza sobre esse tópico, mas volta e meia aparece a ideia que o novo fundo poderia "competir" com o FMI e montar programas alternativos de apoio em "outras bases", o que apenas pode ser tomado como um bom roteiro para um romance de ficção científica, onde o contribuinte morre no fim.

Afastados esses delírios, fica a impressão de que, independentemente do que vai acontecer com o novo banco, a cooperação Sul-Sul teve aqui uma epifania, e quem pensava que a política externa era apenas uma diversão barata há de ter se surpreendido.

Nada é definitivo, felizmente, e se a hesitação em assinar cheques mostrar-se, uma vez mais, proporcional aos desentendimentos esperados entre os países do Brics, o desfecho provável desse minueto será alguma solução barata e que preserve os "ganhos conceituais", esta é a linguagem diplomática para as ideias que não voam.

Desistimos...

O presidente do International Accounting Standards Board (Iasb), Hans Hoogervorst, afirmou numa convenção em Cingapura, segundo o Business Times, que a convergência com os Estados Unidos já não é um projeto viável.

O comentário acontece depois que o Iasb anunciou o padrão para instrumentos financeiros, o IFRS 9, sem a participação do Financial Accounting Standards Board, entidade dos EUA. Segundo Hoogervorst, os Estados Unidos optaram por manter o status quo e deixar o projeto de convergência.

Curso de Contabilidade Básica: Efeito na Empresa

Quando uma empresa apresenta suas demonstrações contábeis, o conteúdo deve mostrar para o usuário os potenciais efeitos de problemas externos sobre o seu desempenho futuro. Esta parte é denominada de gerenciamento de risco ou outra denominação próxima. (Já comentamos sobre isto anteriormente).

Mas nem sempre é possível prever todos os riscos potenciais. Em alguns casos, problemas no ambiente podem ter efeitos sobre a empresa, sem que isto tenha sido considerado nas demonstrações contábeis da empresa. Nesta situação cabe ao usuário verificar como estes problemas podem afetar o desempenho futuro da empresa.

Considere o exemplo do Banco Bradesco. Esta entidade, que possui um ativo de 930 bilhões de reais, divulgou seu relatório trimestral recentemente. Mas nos últimos dias surgiram notícias sobre os problemas que estão ocorrendo no Banco Espírito Santo, uma instituição financeira portuguesa. Isto poderá ter efeito sobre o desempenho do Bradesco de duas formas: pelo contágio e pelo fato do Bradesco possuir ações desta instituição.

Numa das notas explicativas sobre a composição dos investimentos do Bradesco, apresenta-se o Bradesco possuía 4 bilhões em ações de companhias abertas com a seguinte observação:

Contempla ações do Banco Espírito Santo S A (BES), representada pela participação de 3,9% em seu capital, cujo valor de custo atualizado monta em R$593.950 (...) e o respectivo ajuste a valor de mercado em R$ (194 634) mil (...). Nos próximos meses, assim como ocorre em outros ativos financeiros e não financeiros, o Bradesco estará avaliando a evolução futuro do valor de mercado desse ativo, com intuito de evidenciar se há uma perda permanente.

Ou seja, o Bradesco possui quase 4% do BES, com o valor de custo de quase 600 milhões de reais. Mas o próprio Bradesco já informou que este investimento possui um “ajuste a valor de mercado” de 195 milhões e que poderá reavaliar o que irá ocorrer com este ativo.

O que isto representa para o Bradesco? Os 600 milhões de reais correspondem a 0,06% do ativo do banco. Ou 0,18% dos Títulos e Valores Mobiliários. Ou 16% do lucro do último trimestre. Se fosse dado uma baixa integral neste investimento, o lucro do Bradesco reduziria de 3,8 bilhões para 3,2 bilhões. Ou seja, os problemas do BES talvez não sejam um grande problema para o Bradesco.

Mas existe uma questão importante. O fato de o Bradesco possuir ações numa outra empresa que está em dificuldades pode ser um sinal de que este banco não está tomando boas decisões. Esta é uma percepção que pode provocar mais problemas do que o próprio investimento realizado no BES. Uma forma de observar isto é olhar o comportamento das ações do Bradesco no mercado acionário. A seguir temos o que ocorreu com uma das ações do Bradesco nos últimos cinco dias:

A ação que possuía um preço um pouco acima de $36 caiu quase um real na quinta e sexta ou 3%, quando surgiram várias notícias sobre o BES. Assim, tudo leva a crer que os problemas do BES não irão incomodar muito o Bradesco.

Após concluir a redação desta postagem foi anunciado que o Bradesco irá promover a baixa de 100% do valor contábil do investimento. Segundo os jornais, isto corresponde a 356 milhões.

Nova empresa

Os acionistas da Fiat aprovaram a incorporação da montadora italiana e de sua unidade norte-americana Chrysler, criando a Fiat Chrysler Automobiles. A entidade teve seu registro feito na Holanda nesta sexta-feira (1º), e tem como objetivo aumentar o apelo do sétimo maior grupo automotivo do mundo junto a investidores estrangeiros. A proposta foi aprovada por uma maioria de dois terços, com 8% de todos os acionistas da Fiat votando contra.

Fonte: aqui

Notícias do BES

No final de semana apareceram algumas importantes novidades sobre o futuro do BES. Comenta-se em colocar quase 5 bilhões de euros no Banco. É a primeira vez que a Europa se une para salvar um banco. O banco terá seus ativos separados, com a parte boa sendo denominada Novo Banco. O modelo de resgate foi aplaudido pela Comunidade Européia.

De qualquer forma, o Bradesco, que possui ações do BES, anunciou baixa contábil de 100% do investimento, no valor de R$356 milhões.

Exportação de Drones

O Brasil fez a primeira exportação de drone. O destino foi a África e a empresa fabricante é a FT Sistemas SA. A empresa não informou o destino do modelo, denominado FT-100 Mini-UAV. O produto foi desenvolvido em parceria com o Exército Brasileiro, com capacidade de identificar alvo em tempo real. Pesa 7 quilos.

Comparação

O IFAC está propondo uma interessante alteração na IPSAS 1. Esta norma, de apresentação das demonstrações financeiras, apresenta no item 21, a listagem de demonstrações, que inclui Balanço, DRE, DMPL, DFC, Orçado x Realizado e notas explicativas. Pela proposta, passaremos a ter neste item a informação comparativa temporal. Vide aqui

Listas: Dívidas dos clubes brasileiros

Fonte: Estado de  S Paulo