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21 março 2013

Rir é o melhor remédio

Temos o líder deles!

Fraude


A fraude é um dos temas mais relevantes na literatura contábil. Os pesquisadores tentam fazer uma estimativa do seu tamanho e do seu custo. Aqueles que fazem consultoria na área superestimar o problema, pois isto vende seus serviços. Os administradores gostariam de acreditar que a fraude é algo localizado, que não exige uma atitude mais enérgica dos reguladores.

As pesquisas na área possuem uma grande dificuldade em obter uma base de dados confiáveis. Geralmente se utiliza das fraudes conhecidas, mas não sabemos com precisão da grande quantidade de fraudes que foram incorridas, mas não detectadas. Três pesquisadores fizeram um avanço significativo sobre o assunto de uma maneira original. Eles usaram dados sobre fraudes que ocorreram e foram descobertas. A partir daí, os pesquisadores fizeram uma suposição conservadora de que todas as fraudes do período foram descobertas.  Esta suposição é bastante forte, mas eles utilizaram os dados do período em que a empresa de auditoria Artur Andersen faliu. Os clientes da Andersen tiveram que procurar outra empresa de auditoria; naquele momento, diante da desconfiança generalizada sobre a qualidade do trabalho da Andersen, estas empresas foram auditadas de maneira muito criteriosa.

Apesar das empresas que eram auditadas pela Andersen e das outras empresas apresentarem características similares nos fatores que geralmente são encontrados em empresas que cometeram fraudes, o rigor do primeiro grupo foi muito maior. A comparação entre os dois conjuntos de empresa revelou um potencial de fraudes que não é detectado numa situação normal. A conclusão da pesquisa é alarmante: acredita-se que 14,5% das grandes empresas de capital aberto dos Estados Unidos estejam envolvidas com fraudes. Numa estimativa conservadora, os pesquisadores acreditam que este número seja de 5,6%.

A existência de fraude numa empresa tem um grande custo para sociedade. A divulgação destes casos tem um efeito imediato sobre o preço da ação da empresa. Os pesquisadores calcularam o efeito sobre o valor do empreendimento das empresas e encontraram que elas perdem 20,4%. Quando comparado com todas as empresas, a fraude significa uma redução no preço de 3%. Este seria o custo para sociedade.

Leia mais em DYCK, Alexander; MORSE, Adair; ZINGALES, Luigi. How Pervasive is corporate fraud?  2013. Leia também aqui outro artigo sobre o assunto

IASB Advisory Forum

O IASB, entidade que normatiza as regras contábeis de vários países no mundo, inclusive o Brasil, decidiu, no ano passado, criar os Accounting Standards Advisory Forum (ASAF). Na terça foram anunciados os membros que irão compor este fórum, que inclui representantes da África do Sul, Japão, Austrália, China, Asia e Oceania (representado por Hong Kong), Alemanha, Europa, Espanha, Reino Unido, América Latina,  Estados Unidos e Canadá. A América Latina, cujo grupo recebe a denominação de Glass (Group of Latin American Standard Setters ou vidro em inglês) estará representada pelo CPC.

Ou seja, a distribuição geográfica inclui quatro membros da Ásia e Oceania (sendo dois da China, mas nenhum da Índia), quatro da Europa, três das Américas e um da África. A primeira reunião será em abril, em Londres.

Em 2012, quando surgiu a ideia do ASAF, o Iasb afirmou que não participaria os países que não tinham adotado as normas internacionais. Isto excluiria os Estados Unidos do grupo. O anúncio deixa claro que ocorreu um recuo, mas que influencia daquele país será bem menor que na estrutura atual do Iasb.

Controle interno em igrejas

De acordo com a [revista] Planet Money, 85 por cento das dioceses católicas relataram desfalques durante os últimos cinco anos. Destas, 11 por cento relataram desfalques num valor total de mais de US $ 500.000. E uma revista católica dos EUA afirmou que 13 por cento do dinheiro dado as instituições de solidariedade social foi perdido em peculato.

(...) numa igreja, alguém põe dinheiro no prato de coleta e não há nenhuma maneira de obter um recibo. Adicione a isso um resistência institucional para controles internos e você tem uma fraude:

Desde que as igrejas contam com sistemas de crenças sagradas, controles internos são considerados como uma preocupação secular, inerentemente mau ou no mínimo desnecessário, nas igrejas. Na verdade, eles podem ser considerados um insulto para os trabalhadores e voluntários da Igreja (...)

Fonte: Aqui

Noruega

Enquanto no Brasil se discute o que fazer com a riqueza do petróleo encontrado no mar, a Noruega implantou uma estratégia de muito sucesso para destinar o dinheiro obtido com a exploração da riqueza extraída no Mar do Norte.

Na década de 60 a Noruega descobriu reservas de petróleo. O lucro obtido com a extração constitui um fundo, denominado de fundo do petróleo, em 1990, por decisão do parlamento do país com vistas a evitar que a flutuação do preço do produto e os efeitos do declínio das receitas. Em 2012 o fundo atingiu 680 bilhões de dólares.

O fundo possui algumas regras: diversificação (60% em ações, sendo metade nos EUA, 35% em títulos e 5% em imóveis);  rebalanceamento, já que o volume em ações é fixo em 60%; nenhum investimento em alternativas de investimentos arriscadas (fundo hedge, venture capital, commodities, etc); e transparência.

Enquanto isto, no Brasil, as cidades que estão recebendo royalties do petróleo estão usando o dinheiro para patrocinar time de futebol ou construir obras faraônicas, num claro desperdício de dinheiro.

Atraso nos balanços

A existência de ressalva no parecer do auditor e a apresentação de prejuízo líquido são os fatores que provocam maior atraso na divulgação de balanços pelas companhias abertas brasileiras, conforme conclusão de dissertação de mestrado recém-defendida pelo pesquisador Leonardo Portugal Barcelloso, pelo Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Administração e Finanças, da Universidade do Estado do Rio de Janeiro.

Considerando todas as demais variáveis constantes, uma discordância do auditor em relação a uma prática ou lançamento contábil adia a apresentação do balanço em uma média de aproximadamente 10 dias. Já os eventos de prejuízo causam atraso médio de quase 7 dias, mostra o estudo.

Um terceiro fator que provoca atraso é a necessidade de consolidar balanços de controladas, com impacto médio de 4,6 dias.

Com efeito contrário, a adesão da empresa a um dos níveis de governança corporativa da BM&FBovespa e um percentual maior de conselheiros independentes são os fatores que mais antecipam a divulgação das demonstrações financeiras anuais. A primeira característica tem como efeito acelerar apresentação dos números em 8,3 dias. No caso dos conselheiros externos, a antecipação média é de 7,3 dias.

O fato de a companhia ser auditada por uma das quatro grandes do setor - PwC, Deloitte, Ernst & Young e KPMG - também indicou maior celeridade na apresentação dos demonstrativos, com um ganho médio de 5,36 dias.

O estudo de Barcelloso, que foi orientado pelo professor Jorge Vieira da Costa Júnior e co-orientado pelo professor Luiz da Costa Laurencel, teve como base os balanços anuais de 322 empresas, referentes a 2010 e 2011.

Conforme o levantamento, o prazo médio de divulgação do balanço referente ao exercício de 2010, ano da adoção inicial do padrão contábil IFRS no Brasil, ficou em 83 dias, com uma mediana de 87 dias. No período seguinte, o prazo médio caiu para 78 dias, com a mediana ficando em 82.

Ainda segundo o estudo, nos dois anos, mais de 40% das empresas deixaram a divulgação para os últimos dez dias, sendo que o índice de atraso ante o limite de 90 dias ficou entre 10% e 15%.

Neste ano, com a divulgação dos números referentes ao exercício de 2012, não será diferente. Mais de uma centena de empresas deve divulgar balanço nas próximas duas semanas.

Dada a antecedência mínima de 30 dias desde a apresentação do balanço, uma das consequências dessa concentração é a realização de inúmeras assembleias de acionistas no fim de abril, o que é mais um fator para dificultar a participação dos pequenos investidores nesses encontros.

Barcellos reconhece que o estudo tem limitações, como o período de análise de dois anos. Por outro lado, diz que esse corte temporal permitiu o uso de mais variáveis de análise. "Muitos dos dados usados não estão disponíveis para períodos anteriores a 2010. Para cada variável que não fosse possível captar, a empresa teria que ser desprezada", explica o pesquisador.

O orientador Jorge Vieira da Costa Júnior acrescenta que a existência de limitações é algo comum a qualquer trabalho acadêmico. "Mas o que foi interessante é que grande parte dos dados se enquadram dentro do esperado, levando em conta o arcabouço teórico", afirma.

Ou seja, era esperado que um nível maior de complexidade na elaboração dos demonstrativos aumentasse o atraso para divulgação, o que ficou comprovado. Da mesma forma, verificou-se, também como previsto, que um nível maior de governança tende a acelerar a divulgação das informações contábeis.


Ressalva e prejuízo atrasam divulgação de balanços - Fernando Torres - Valor Econômico - 18 de março de 2013

Partes Relacionadas

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) propôs na sexta-feira alterar as regras de divulgação de informações sobre operações entre partes relacionadas, que incluem aquelas envolvendo acionistas controladores ou entidades sobre controle comum. O objetivo é evitar situações de conflito de interesses.

A proposta faz parte da minuta de instrução que prevê alterações nas regras de divulgação do Formulário de Referência, documento anual obrigatório para as companhias abertas.

O anexo 30/33 da minuta prevê a necessidade de divulgação à CVM e ao mercado, em até sete dias úteis, de operações entre partes relacionadas cujo valor total seja o maior entre R$ 6 milhões ou 1% do ativo total da companhia ou que, no entender dos administradores, sejam consideradas relevantes.

O emissor deverá descrever a transação, incluindo as partes envolvidas e sua relação com a empresa. Deverá também justificar as razões pelas quais a administração considerou que a transação observou condições de mercado e se esta previu pagamento compensatório adequado.

A proposta também prevê a necessidade de o emissor informar se realizou procedimento de tomada de preços ou se tentou de qualquer outra forma realizar a transação com terceiros.

Atualmente, as operações entre partes relacionadas precisam ser divulgadas nas demonstrações financeiras trimestrais ou nos formulários de referência da companhia. Em casos em que a transação possa ter impacto na cotação das ações da empresa, também pode haver a necessidade de divulgação de fato relevante. "A diferença é que agora queremos um maior detalhamento dessas transações", declarou o Superintendente de Relações com Empresas da CVM, Fernando Soares Vieira.


A minuta afirma ainda que, caso a transação em questão seja um empréstimo concedido pela empresa à parte relacionada, as informações devem incluir as razões pelas quais o emissor optou por concedê-lo em vez de investir em suas atividades. Também deverá divulgar uma análise do risco de crédito do tomador e descrever a forma como foi fixada a taxa de juros, entre outros pontos.

Segundo Vieira, da CVM, a publicação da minuta teve como objetivo atualizar o conteúdo do relatório de referência, após três anos de adoção pelo mercado brasileiro. "Os assuntos do mercado foram se sofisticando de três anos para cá", salientou.

Além do tema das operações entre partes relacionadas, a minuta propõe mudanças nas regras de divulgação de informações quando houver aumento de capital deliberado pelo conselho de administração. O anexo 30-32 prevê que o emissor deverá explicar em detalhes as razões do aumento e as consequências jurídicas e econômicas para a empresa.

A CVM também propôs novas regras para a divulgação, no Formulário de Referência, de informações sobre políticas e práticas do conselho de administração das empresas. Uma delas prevê a indicação do critério adotado para determinar a independência dos membros do conselho.

Houve ainda atualizações nas regras sobre divulgação de fatores de risco e das políticas de gerenciamento de risco, assim como mudanças nas regras de divulgação de informações socioambientais. Caso a empresa opte por divulgar informações socioambientais, terá de informar qual a metodologia seguida na elaboração desses dados e se estes foram auditados ou revisados por entidade independente.


CVM exige mais informações sobre partes relacionadas - Luciana Bruno - Valor Econômico - 18 de março de 2013

Não há pior inimigo do conhecimento que a terra firme

Segue excelente crítica de Renato Janine Ribeiro à produção acadêmica brasileira:

Resumo:

Neste artigo critico o modo como se fazem teses em ciências sociais no Brasil, com dependência excessiva da bibliografia e aplicação mecânica de algumas idéias na moda a todo tipo de corpus, mesmo aquele que tem riquezas de que a teoria não dá ainda conta. Ocorrerá um esvaziamento do desejo de pensar? A Universidade não deveria incentivar, nos alunos, o espírito de risco, em vez do anseio de acomodação? Faço algumas sugestões nesta direção.

20 março 2013

Rir é o melhor remédio


O mito do Valor do Acionista

O objetivo de uma empresa é adicionar valor para o acionista. Este é o mantra das finanças corporativas há décadas. Lynn Stout, num pequeno livro com um pouco mais de cem páginas (STOUT, Lynn. The Shareholder value myth. San Francisco, Berrett-Koehler, 2012), afirma que colocar os acionistas em primeiro lugar pode prejudicar os investidores, a empresa e o público. O livro possui oito capítulos.

Logo no inicio Stout refaz a história do pensamento sobre como adicionar valor ao acionista tornou-se um mantra. Logo a seguir, três capítulos discutindo como isto está errado em termos de direito, economia e na prática da empresa. A seguir, a autora discute a controvérsia entre o especulador, voltado para o curto prazo, e o investidor de longo prazo. Stout afirma que não existe único tipo de acionista e que seus interesses podem ser contraditórios. Assim como os fundos hedges e outros investidores. Em outras palavras, adicionar valor para o acionista ignora que diferentes acionistas possuem diferentes valores. Stout afirma que o foco no acionista é uma ideologia baseado num pensamento simplista, não na realidade.

O livro é fácil e rápido de ler. Possui alguns argumentos interessantes e questiona o pensamento dominante das finanças atuais. Entretanto, alguns trechos possuem um simplismo em excesso. Stout considera como argumento factível o fato de que o direito dos Estados Unidos, em nenhum momento, considera que adicionar valor ao acionista.

Em outro trecho, ao tentar explicar a teoria de agência de Jensen e Meckling, a autora afirma, de maneira preconceituosa, que ambos são economistas, não homens de negócios ou advogados.

Vale a pena? Não. O livro possui algumas poucas ideias que não são adequadamente desenvolvidas.

Evidenciação: Este blogueiro adquiriu a obra numa livraria, não tendo sido induzido a fazer esta postagem pelas partes interessadas.

Gustavo Franco: Proeza de relacionar

O economista Gustavo Franco não tem livros na cabeceira. Como sofre de insônia, segue o conselho dos médicos: perto da cama, só o remédio para dormir. Seria como continuar o expediente noite adentro, explica o sócio-fundador da Rio Bravo, que já passa o dia cercado de livros, desde os cinco anos de idade, quando ganhou, em um sorteio no colégio onde acabara de ingressar, a coleção O Mundo da Criança. "Estava em um auditório lotado e tive que subir ao palco para apertar a mão do padre, morrendo de vergonha", conta ele, bem humorado. "Aquilo me deu um senso de responsabilidade. Tinha que ler tudo."

Milhares de livros depois — reunidos na imensa biblioteca em que estão também os 14 volumes que ele próprio publicou —, o economista carioca voltou ao universo infantil. Está lendo O Mágico de Oz, clássico cheio de simbolismos de L. Frank Baum. A leitura tem relação com o projeto de seu próximo livro e mais do que isso ele não revela. Vale lembrar que, no currículo de escritor, Gustavo Franco exibe a proeza de relacionar assuntos econômicos às obras de autores como Fernando Pessoa, Shakespeare, Machado de Assis e Goethe. Em alguns dos livros, esbanja erudição. Em outros, como no último As Leis Secretas da Economia [aqui e aqui], inspirado nas ideias de Roberto Campos e Alexandre Kafka, usa também da fina ironia que tanto incomodou adversários em sua passagem pelo governo.

[...] "Tive uma trajetória bem sequencial: academia, governo e setor privado. Na minha geração, alguns escolheram começar pela academia, outros foram logo para o mercado financeiro. A vantagem de estar hoje no setor privado é que posso ter mais encontros com a minha ‘amante’", afirma. "A literatura é a minha paixão."

Formado e forjado pelo Departamento de Economia da PUC do Rio, no qual foi assistente de seu professor Edmar Bacha, e com doutorado em Harvard, Franco ainda dá aulas na universidade carioca uma vez por semana, conciliando a agenda com três dias de reuniões na sede da Rio Bravo em São Paulo. "Eu poderia ser executivo full time. Teria outro tipo de remuneração, mas não sobraria tempo para mais nada." Na empresa, que tem sob gestão R$ 10 bilhões de recursos de terceiros, ocupa o cargo de estrategista-chefe, além de presidente do conselho de administração.

Ele já foi mais solicitado pela imprensa para dar palpites sobre a política econômica, o que também fazia quando mantinha colunas em jornais. Mas agora a sua análise do noticiário está basicamente a serviço do trabalho: "Tenho que saber o que está acontecendo para investir o dinheiro dos outros, claro. Mas os comentários de conjuntura me ocupavam demais e preferi me dedicar a projetos de maior fôlego". Lembro-lhe, então, que ele era mais crítico em relação ao governo quando mantinha uma coluna no jornal. Não sente falta disso? "É, às vezes dá vontade de falar. Mas apesar de ter minhas antipatias ao que o governo faz, gostaria tanto que desse certo... nem sempre é o que acontece (risos)."

Pergunto-lhe se estaria envolvido com a elaboração de uma agenda econômica para o pré-candidato Aécio Neves, já que é filiado ao PSDB. "Andam me envolvendo. Mas, por enquanto, não. Alguns colegas estão ativos nesse assunto, o momento ainda vai esquentar. As próximas eleições serão mais competitivas do que as pessoas imaginam, e isso vai ser bom para o Brasil." E quanto a ele, seria ministro de Aécio?

Gustavo Franco havia passado por uma hora e meia de entrevista paciente e bem humorado. Quando ria, o fazia discretamente. Dessa vez, ele apenas baixa o rosto, como que constrangido com a pergunta. "Não. Não sei", responde. "Vi vários colegas antes de mim irem para o governo esperançosos e voltarem machucados. Era a mesma guerra contra a inflação. Ocorre que, no meu caso, não foi uma experiência de meses, que me daria o direito de voltar para a academia falando mal da política. Foram anos. E nós ganhamos a parada."

Se as pretensões políticas ficaram no ar, os fãs (sua disciplina é das mais disputadas na PUC, e seu livro, Cartas a um Jovem Economista, um sucesso comercial) poderão ao menos contar com mais livros de Gustavo Franco. Que venha, então, a sua versão das aventuras de Dorothy. Ou, quem sabe, o romance há anos repousando escondido na gaveta.

Fonte: Aqui

Microsoft investigada


A Microsoft está sendo investigada pelo governo dos Estados Unidos por sua relação com parceiros de negócios que supostamente subornaram funcionários de governos estrangeiros em troca de contratos de software. A informação foi revelada por pessoas familiarizadas com o assunto ao The Wall Street Journal.

O diário americano informa que advogados do Departamento de Justiça e da Securities and Exchange Commision (SEC), órgão regulador do mercado de capitais dos EUA, examinam as alegações de propina feitas por um ex-representante da Microsoft na China, bem como a relação da empresa com revendedores e consultores na Romênia e Itália. A investigação está em fase preliminar, e se nada for comprovado pode ser arquivada e não custar nada aos cofres da companhia.

Em nota, o vice-presidente e conselheiro geral da Microsoft, John Frank, manifestou-se sobre as acusações dizendo que a companhia coopera plenamente em todas as investigações feitas pelo governo. “Nossa responsabilidade é dar passos para treinar nossos colaboradores e para construir sistemas de prevenção e detecção de violações, e quando recebemos denúncias, investigá-las plenamente e tomar as medidas adequadas”, declarou.