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04 fevereiro 2013

Póquer ou Bridge

Pesquisadores italianos analisaram o comportamento dos jogadores de pôquer e de bridge. Usando um jogo, denominado "jogo de confiança" as conclusões foram as seguintes:

Eles descobriram que jogadores de bridge eram significativamente mais propensos a confiar em seu parceiro no "jogo de confiança' do que os jogadores de poker. (...)

Esta diferença não foi porque jogadores de bridge são mais altruístas ou com risco de tolerância; de fato, os pesquisadores mostram que eles são menos. Em vez disso, ele reflete o fato de que jogadores de bridge pensam mais em "nós" do que os jogadores de poker, e eles são mais inclinados a confiar nos outros, na crença de que a confiança vale a pena.

Controle de Capital

O controle de capital tem sido usado como uma política pública quando os países estão em situações financeiras ruins. O governo institui impostos ou barreiras para que o dinheiro não flua de maneira natural, do exterior para o país e vice-versa.

Estudando o caso brasileiro durante a crise financeira, três pesquisadores chegaram a seguinte conclusão:

Nós não achamos que estes controles tenha muito impacto, apesar de as razões para o seu uso pretendido e o apoio que eles têm recebido de muitos lugares. As razões para instituir essas políticas, é claro, pode ser de natureza política e eleitoral. 

Petrobras

Em julho comentamos sobre a questão da refinaria em Pasadena, que a Petrobras comprou no passado. Em dezembro saiu na Veja. Agora saiu a notícia que o Ministério Público deverá processar a empresa:

A Petrobras tem respondido aos questionamentos em relação à compra supostamente sobrevalorizada da refinaria de Pasadena, no Texas (EUA), mas, até o momento, não convenceu nas respostas, segundo o procurador do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) Marinus Marsico.

03 fevereiro 2013

Rir é o melhor remédio


Banco Central da Itália

Um grupo de consumidores que está processando o Banco da Itália devido sua atuação na crise do Monte Paschi pediu neste sábado que o presidente do banco central renuncie e que um administrador seja nomeado para comandar o problemático banco da região da Toscana.

As exigências foram feitas ao mesmo tempo em que um tribunal de Roma adiava para 20 de fevereiro uma audiência sobre a aprovação do Banco da Itália de um apoio estatal de 3,9 bilhões de euros (5,34 bilhões de dólares) para o Monte Paschi, o banco mais antigo do mundo.

A audiência em Roma ocorreu enquanto importantes jornais italianos informavam que os magistrados de três cidades que investigavam o banco estavam prontos para intimar mais testemunhas a falar sobre as atividades do Monte Paschi.


O banco está sob investigação devido a uma série de derivativos e contratos financeiros estruturados entre 2007 e 2009, que deram um prejuízo de 720 milhões de euros e deixaram a instituição dependente de ajuda estatal.


Fonte: Aqui

Índice Big Mac



Versão interativa: aqui

The Big Mac index was invented by The Economist in 1986 as a lighthearted guide to whether currencies are at their “correct” level. It is based on the theory of purchasing-power parity (PPP), the notion that in the long run exchange rates should move towards the rate that would equalise the prices of an identical basket of goods and services (in this case, a burger) in any two countries. For example, the average price of a Big Mac in America at the start of 2013 was $4.37; in China it was only $2.57 at market exchange rates. So the "raw" Big Mac index says that the yuan was undervalued by 41% at that time.

Burgernomics was never intended as a precise gauge of currency misalignment, merely a tool to make exchange-rate theory more digestible. Yet the Big Mac index has become a global standard, included in several economic textbooks and the subject of at least 20 academic studies. For those who take their fast food more seriously, we have also calculated a gourmet version of the index.

This adjusted index addresses the criticism that you would expect average burger prices to be cheaper in poor countries than in rich ones because labour costs are lower. PPP signals where exchange rates should be heading in the long run, as a country like China gets richer, but it says little about today's equilibrium rate. The relationship between prices and GDP per person may be a better guide to the current fair value of a currency. The adjusted index uses the “line of best fit” between Big Mac prices and GDP per person for 48 countries (plus the euro area). The difference between the price predicted by the red line for each country, given its income per person, and its actual price gives a supersized measure of currency under- and over-valuation.


User guide:

The 'Select base currency' button allows you to choose from five base currencies: the yuan, the euro, the yen, sterling and the US dollar. You can also choose to see the index in its original 'raw' form, or adjusted for GDP per person. By default, the panel at the bottom displays a scatter chart plotting the local price of a Big Mac (expressed in the current base currency) against GDP per person in that country. Select individual points for details.

As you explore the map, the scatter chart will be replaced by a line chart plotting the highlighted country's under- or over-valuation against the current base currency over time. On a desktop or laptop (except in Internet Explorer), you can click on the map to 'freeze' the country, allowing you to mouse over the line chart and see detailed indicators over time. To 'unfreeze' the map, click on the highlighted country again. (On mobile devices, you can achieve the same by tapping.)

Fraude acadêmica em Harvard

A Universidade Harvard, nos Estados Unidos, anunciou a suspensão de dezenas de estudantes depois de concluir uma investigação sobre 125 alunos considerados suspeitos de fraude no exame final de um dos seus cursos. A semelhança entre as respostas levantou a suspeita de que alunos teriam “colado” na prova.

Os estudantes podiam levar a prova para casa, mas assinaram um termo de não colaboração para resolver a tarefa. A suspeita é de que eles teriam criado grupos para trocar informações por email e entregaram os testes com respostas muito parecidas. Em maio, um instrutor de classe notou semelhanças entre as respostas.


Michael D. Smith, reitor da Faculdade de Artes e Ciências, enviou um e-mail para a comunidade acadêmica na sexta-feira no qual afirma que “a faculdade deve redobrar os nossos esforços para comunicar de forma clara e inequívoca aos nossos estudantes sobre a integridade acadêmica”.


E aí eu te pergunto: no Brasil isso seria tratado como fraude?

02 fevereiro 2013

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana

Fato: Atraso no pagamento a fornecedores da Petrobras 

Qual a relevância disto? A Petrobras vem sendo usada pelo governo – seu principal acionista – há tempos. Nos últimos anos, a empresas teve o preço interno da gasolina congelado pela equipe econômica, impedindo de repassar ao consumidor o aumento nos custos. Além disto, as duas últimas gestões aumentaram substancialmente o número de funcionários, as despesas não essenciais, enquanto reduzia as despesas com manutenção e evitava dar baixa em ativos improdutivos.

Esta semana a Reuters verificou que diversos fornecedores não estavam recebendo no prazo. Isto traz consequências para a cadeia produtiva, gerando corte em investimentos e desconfianças dos parceiros.

Positivo ou Negativo? – Negativo. Tratar mal os fornecedores, atrasando os pagamentos, é uma atitude de empresa em sérias dificuldades financeiras.  Isto é um prenúncio de desespero da gestão financeira da empresa.

Desdobramentos – Os fornecedores da empresa irão descontar, na margem de lucro em futuras negociações, o fato da Petrobras não ser uma empresa pontual e correta com os seus pagamentos. Além disto, os financiadores tenderão – diante da bagunça financeira da empresa – colocar clausulas nos contratos que pode ou aumentar o custo do financiamento ou restringir os pagamentos a terceiros.

Esta semana não foi muito prodiga em fatos. As diversas amortizações (Deutsche, Vale e Anglo), os problemas de auditoria na OMC, o lucro do Bradesco e a vitória da Ernst&Young seriam outras possibilidades. 

O sentido profundo das coisas

Uma sociedade que deixa de se questionar sobre o sentido profundo das coisas está fadada ao retrocesso

Nos últimos 400 anos, milhares de homens e mulheres usaram o método científico para construir um corpo de conhecimento único que transformou a humanidade. Baseado na formulação de hipóteses e nos seus testes empíricos, o método oferece um processo de construção progressiva, em que descrições cada vez mais abrangentes dos fenômenos naturais são obtidas.

Da física de Newton, que descreve a gravidade como uma ação à distância entre corpos com massa, à relatividade de Einstein, que descreve a gravidade como resultado da curvatura do espaço em torno de objetos com massa, uma quantidade cada vez maior de fenômenos naturais foi compreendida.

O mesmo ocorre com a mecânica newtoniana e sua extensão para a mecânica quântica, que descreve os átomos e suas partículas. Ou da biologia com Darwin e a subsequente revolução na genética. Dessa compreensão e de suas aplicações vem a tecnologia, parte indissolúvel de nossas vidas.

Esse acúmulo de conhecimento não ocorreu ao acaso. Ideias, por mais belas e convincentes que possam parecer, só se tornam parte do corpo de conhecimento científico após serem testadas no laboratório.

Mais precisamente, uma teoria só é aceita enquanto não for provada errada ou incompleta. Não existem explicações finais; apenas descrições satisfatórias dentro do que podemos testar. Com o avanço da tecnologia, esses testes tornam-se cada vez mais refinados. É justamente dessa maior precisão que falhas nas teorias aceitas podem surgir. Sem o constante refinamento das tecnologias usadas, ficamos sem meios de testar novas ideias. E o avanço do conhecimento estagna.

Essa é uma preocupação constante dos cientistas, especialmente daqueles cujas ideias e teorias envolvem testes que empregam tecnologias avançadas e, em geral, caras. Quem não fica maravilhado com as imagens espetaculares de galáxias e nebulosas distantes do Telescópio Espacial Hubble ou de um dos telescópios gigantes no topo de montanhas no Havaí e no Chile? E a descoberta do bóson de Higgs, a tal "partícula de Deus"?

Galáxias a 10 bilhões de anos-luz ou partículas subatômicas que existem por menos de um bilionésimo de segundo parecem ser realidades distantes do nosso dia a dia, com contas a pagar, trânsito, questões sociais e políticas diversas. Há quem diga que são essas as questões fundamentais, que investir no conhecimento mais abstrato é perda de tempo e de insumos fiscais.

Não há dúvida de que problemas sociais e políticos precisam de nossa atenção. Não há dúvida também de que projetos científicos de larga escala são caros. Porém, a resposta não precisa ser "isso ou aquilo". Não precisa e não deve.

Se deixarmos de questionar o sentido profundo das coisas e nos dedicarmos apenas ao imediato, abandonaremos um dos aspectos mais nobres da humanidade: a necessidade de nos questionar sobre o mundo, sobre nosso papel nele e nossas origens. Deixaremos de construir pontes entre as várias vertentes do conhecimento, que enriquecem nossa visão de mundo. Uma sociedade que deixa de se indagar sobre as grandes questões está fadada ao retrocesso. O espírito humano precisa do novo para crescer.


MARCELO GLEISER é professor de física teórica no Dartmouth College, em Hanover (EUA), e autor de "Criação Imperfeita".

Indicado por Bruno Ramos, a quem agradecemos.

Apple x Samsung


Líder em volume de vendas de celulares no mercado norte-americano desde 2008, a Samsung ficou para trás nessa corrida no final do ano passado. Pela primeira vez, a Apple foi a empresa que mais vendeu aparelhos, com 34% do mercado nos Estados Unidos no quarto trimestre de 2012. A rival Samsung ficou com uma fatia de 32,3%. Os dados foram divulgados hoje pela consultoria Strategy Analytics.

No quarto trimestre de 2012, as vendas de celulares cresceram 4%, considerando todas as fabricantes, o que representa 52 milhões de unidades. Em 2011, foram vendidos 50,2 milhões de aparelhos no mesmo período. O crescimento, segundo a Strategy Analytics, é consequência de uma demanda robusta por aparelhos equipados com redes de dados 4G e 3G.

Assim, de acordo com a estimativa, a Apple vendeu 17,7 milhões de telefones no período, contra 16,8 milhões da Samsung. A consultoria credita o sucesso da Apple à popularidade do sistema operacional do iPhone e da App Store, além do marketing em torno do modelo iPhone 5. A LG continua com o terceiro lugar no mercado norte-americano de celulares, com 9% do total no quatro trimestre de 2012.


Fatia do mercado de celulares em 2012 (nos EUA):

Samsung: 31,8%
Apple: 26,2%
LG: 12,3%
Outras: 29,8%

Fonte: Estadão e Strategy Analytics

Leasing

Conforme uma pesquisa realizada pela Grant Thornton International Business Report (IBR) (via aqui), uma empresa possui em média 20 operações de leasing. Um levantamento em 3450 empresa, de 44 países, mostra que 78% delas possuem leasing, mas somente 42% sabem que as normas contábeis sobre o assunto deverão alterar, segundo proposta do International Accounting Standards Board (IASB) e Financial Accounting Standards Board (FASB)