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15 fevereiro 2011

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Redução da previsão do PIB

Nova bolsa de valores para o Brasil

Em lugar de intervalo de confiança, "intervalo de incerteza"

Banco paga uma indenização para encerrar acusação de fraude

Política de combate as drogas e a relação custo - benefício

A China está manipulando a inflação (aqui também)

Crime por partilhar a internet Wi Fi

Dívida da Grécia transferida para população, um hospital sem jardins e com 45 jardineiros e Harry Potter

Os iates mais caros do mundo

Arte é um investimento arriscado que não compensa o retorno obtido

Contador, o ciclista, é absolvido e recebe o título de campeão do Tour de France

E se o orçamento público dos EUA fosse o orçamento familiar?

Um dos problemas dos IPO nos Estados Unidos é a despesa contábil (e seu aumento)

Rir é o melhor remédio

Notas curiosas:

Inseto na comida:


Esposa

Nada

Stripper

Fonte: aqui

Teste 431

Quanto vale o blog Contabilidade Financeira? Neste mês o sítio The Huffington Post foi negociado para a AOL por $315 milhões de dólares. Este endereço produz 30 milhões de receitas publicitárias por ano (os dados são originários de “The Economics of Blogging and The Huffington Post” , Nate Silver, New York Times). Durante o ano o The Huffington Post recebe 4,8 bilhões de visitas. A divisão entre o número de visitas e a receita publicitária diz que para cada mil visitas, o The Huffington Post recebe US$6,25.

O blog Contabilidade Financeira recebeu, nos últimos meses, 25 mil visitas por mês, ou 300 mil por ano (O contador ao lado começou a registrar em julho de 2010, por isso o valor é menor que os 300 mil anuais). Mas o blog não possui receita publicitária. Mas com base nas proporções apresentadas, seria possível estimar o valor do Contabilidade Financeira. Quanto seria este valor?

Resposta do Anterior: Nenhuma / Ronaldo / 1,8 / Cristiano / 28% / David (quem respondeu “Cristiano” estaria correto, pois existe a previsão que para 2010 foi este jogador) / Manchester / Televisão / 300 / Barcelona (Se você fez mais de 5 pontos, parabéns, você parece entender das finanças do futebol.)

Links

Poema de David Albrecht para o Dia dos Namorados

A era do petróleo barato acabou

Ministério público investiga BNDES + JBS

Alunos de Oxford e Cambridge ganham o título de mestre sem esforço (dica de Pedro Correia)

Crescimento populacional com Lego (dica de Pedro Correia)

Prejuízo na refinaria da Petrobrás no Japão

Efeito da redução do fumo: redução no número de incêndios

Relação entre governança corporativa e recomendação dos analistas

Por que as pessoas têm preconceito contra a Wikipedia?

É muito comum escutar a recomendação para não usar a Wikipedia em citações de trabalhos acadêmicos. A principal razão é que a Wikipedia é uma enciclopédia aberta, onde qualquer pessoa pode fazer sua contribuição. Isto torna a Wikipedia sujeita a erros, já que não teríamos especialistas fazendo os verbetes. Mas pesquisas já mostraram que o nível de erro da Wikipedia iguala-se as melhores enciclopédias (aqui e aqui), apesar de alguns verbetes, em especial de empresas e pessoas famosas, o conteúdo ser enviesado. Provavelmente a principal razão para não se usar a Wikipedia não seja válida.

Outro argumento usado é que a Wikipedia pode ser alterada a qualquer momento. Assim, uma informação de um verbete, que foi usada para construir uma pesquisa, pode ser retirada da enciclopédia a qualquer momento. Observe que este problema, apontado como se fosse exclusivo da Wikipedia, é abrangente para toda informação que capturamos da internet. Ou seja, não convence numa argumentação.

Terceira possibilidade para o preconceito diz respeito ao fato da Wikipedia contribuir para a preguiça acadêmica. Os professores preferem que seus alunos trabalhem um pouco mais os conceitos, confrontando as fontes. A Wikipedia resume tudo num verbete, impedindo o aprofundamento da pesquisa. Isto realmente pode ser verdade, mas não surgiu com a Wikipedia. O aluno preguiçoso sempre existiu, não sendo criação da enciclopédia.

Uma pesquisa recente (citada aqui) mostrou que os estudantes estão usando a Wikipedia como uma pré-pesquisa. Ou seja, para começar a conhecer melhor o tema eles usam a enciclopédia. Mais ainda, sabendo que a autoridade da Wikipedia como "argumento de autoridade" é questionada nas universidades, eles geralmente não fazem citação da enciclopédia. Ou seja, ela está sendo usada como um primeiro filtro. Se isto está ocorrendo, é necessário melhorar o conteúdo da Wikipedia. E isto é assustador. Observe, por exemplo, o que o verbete da Wikipedia dizia sobre "receita", um conceito fundamental para a contabilidade: "é a entrada monetária que ocorre em uma entidade (Contabilidade) ou patrimônio (Economia), em geral sob a forma de dinheiro ou de créditos representativos de direitos. Nas empresas privadas a receita corresponde normalmente ao produto de venda de bens ou serviços (chamado no Brasil de faturamento). Classificam-se em operacionais e não-operacionais." O conceito não está de acordo com a Estrutura Conceitual, confunde receita com faturamento e apresenta uma classificação que não é mais utilizada. Isto tudo em três frases.

Assim, em lugar de criticar a Wikipedia, os professores deveriam trabalhar para melhorar a Wikipedia no seu papel de pré-pesquisa.

A Administração faz Diferença

Apesar de a administração ser enfatizada nos cursos para executivos, nos livros e na imprensa econômica, existe pessoas que são céticas quando a sua relevância. Existem pelo menos duas boas razões para que isto ocorra: é difícil mensurar os efeitos da administração, mantendo todas as variáveis constantes; e as práticas de excelência podem mudar no tempo e no espaço.

Cinco pesquisadores resolveram fazer um teste interessante para tentar mostrar a importância da administração (Does Management Matter? Evidence from India; Nicholas Bloom; Benn Eifert; Aprajit Mahajan; David McKenzie; e John Robert). Usando dados de grandes empresas têxteis da Índia, os autores dividiram o grupo analisado em dois grupos. Um grupo recebeu cinco meses de consultoria e acompanhamento intensivo de uma empresa de consultoria internacional. No primeiro mês foi feito o diagnóstico, para determinar as oportunidades de melhoria; nos meses seguintes, aplicaram-se as orientações. O segundo grupo só recebeu o diagnóstico.

Encontrou-se que a adoção das técnicas administrativas aumentou a produtividade (11%) e o lucro. Os autores perguntam: se a administração faz diferença, por que técnicas administrativas não são empregadas mais constantemente?

Auditores na Europa

O comissário de Mercado Interno da União Europeia, Michel Barnier, disse em conferência em Bruxelas que terão de ser promovidas mudanças na forma como a profissão funciona, especificamente para assegurar sua independência e tornar o mercado por seus serviços mais competitivo. (...)

Barnier delineou áreas gerais de preocupação, entre as quais o papel dos auditores e até que ponto esse papel deve ir além da tarefa restrita à empresa sendo auditada e seus investidores, estendendo-se também a clientes, funcionários e autoridades reguladoras.

Outro foco deverá ser a independência da profissão. Entre as possíveis formas de avanço nessa área, segundo Barnier, podem ser incluídas restrições ao grau de combinação permitido entre as funções de auditoria e não auditoria que essas empresas detêm; uma rotatividade regular das firmas de auditoria que cuidam das contas de uma empresa; leilões regulares e abertos de concorrência; e um maior papel para as comissões de auditoria das empresas na seleção das empresas de auditoria.

Uma terceira área em análise, acrescentou Barnier, é determinar como possibilitar mais opções no mercado de auditoria, dominado pelas quatro grandes firmas internacionais, Deloitte, PwC, Ernst & Young e KPMG.

Nessa questão, o comissário disse que as ideias apresentadas em resposta ao recente documento para discussão elaborado por Bruxelas trouxeram à luz várias possibilidades.

As opções vão desde determinar um limite para a participação de mercado das grandes firmas de auditoria no trabalho com as empresas de capital aberto até uma auditoria conjunta, em que o trabalho seria divido por duas firmas, com uma delas não sendo necessariamente uma das quatro grandes.

Fonte: Valor Online - Via Blogabilidade

Somente através de uma medida num mercado como o europeu será possível reduzir o oligopólio do setor de auditoria. Devemos lembrar que nos Estados Unidos, na década de oitenta, existia basicamente uma empresa de telefonia, a AT&T. Em 1982 o Departamento de Justiça ordenou a divisão da empresa em empresas menores, denominadas Baby Bells. Anteriormente, em 1911, o regulador interferiu no mercado de petróleo, forçando a divisão da Standard Oil. A história mostra que é possível o regulador interferir no mercado.

Bruxos

Na Romênia, a atividade de bruxaria é tão popular que o governo resolveu taxar os serviços prestados pelos profissionais. Isto naturalmente gerou uma revolta entre os bruxos. Agora um novo projeto prevê permitir punição para os erros nas previsões, incluindo multas e prisão. Mas, como pergunta o Freakonomics, será que todos os adivinhos estarão sujeitos a esta lei?

Efeito sobrenome

Pessoas cujo sobrenome começa com letras mais próximas ao fim do alfabeto reagem mais rapidamente à oportunidade de comprar algo do que aquelas cuja inicial está perto da letra A, segundo um estudo recente sobre o comportamento do consumidor.

Esta característica parece partir do sobrenome de solteiro das pessoas, e não do eventual nome que adotarem depois de casadas.

Por este motivo, os autores do estudo levantam a hipótese de que este comportamento pode ser uma reação à forma como o mundo é ordenado durante a infância - como na escola, por exemplo, onde crianças com sobrenomes começados em 'Z' estão sempre no final da fila, enquanto as que tem sobrenomes começados com 'A' ficam no começo.

Pesquisadores das faculdade de Gestão Empresarial das universidades americanas Georgetown e Nashville apresentaram ofertas por tempo limitado a quatro grupos de estudantes universitários, e descobriram que quanto mais perto ao fim do alfabeto fosse a inicial do sobrenome dos participantes, mais rápido compravam.

"Nosso argumento é de que as crianças desenvolvem tendências de resposta para gerir as desigualdades que surgem pelo uso dado ao Z em seu ambiente", indica o estudo, publicado na edição de janeiro da revista científica sobre consumo Journal of Consumer Research.

"Os consumidores que estão no final do alfabeto querem ter certeza de que serão os primeiros da fila. As crianças do final do alfabeto agem rapidamente quando o sobrenome não é uma variável", observa o texto.

"Do mesmo modo, aqueles cujos sobrenomes estão no começo do alfabeto estão tão acostumados a serem os primeiros que não se interessam tão rápido pelas oportunidades individuais, e comprarão 'mais tarde'".

O "efeito sobrenome" pode ser útil para diretores de marketing e vendedores, afirmam os pesquisadores Kurt Carlson e Jacqueline Conard.

É possível, por exemplo, elaborar bases de dados ou selecionar usuários do Facebook, cujos sobrenomes comecem com uma letra próxima ao fim do alfabeto e vender melhor ofertas limitadas de produtos disponíveis por curtos períodos de tempo.

Os pesquisadores consideram "letras próximas do final do alfabeto" as que vão de R a Z.
Cabe ressaltar que, no Brasil, o estudo precisaria levar em consideração o fato de que a grande maioria das escolas costuma identificar e organizar as crianças pelo prenome ou nome de batismo, e não pelo sobrenome.

Pessoas com sobrenome começando com Z compram mais que as que começam com A - Por AFP

Convergência

Três estudos interessantes foram apresentados no Congresso da Anpcont, que se realizou em Natal em 2010.

Três doutorandos (Bruno Fernandes, Diogo Lima e Eduardo Vieira), juntamente com o Jorge Katsumi Niyama, todos do Programa Multi, fizeram uma pesquisa entre 190 docentes dos cursos de graduação de contabilidade no Brasil. A percepção dos docentes é que a convergência é importante, já que reduziria os custos de elaboração das demonstrações contábeis e melhoria a inserção das empresas brasileiras no mercado internacional. Entretanto, o fato da profissão contábil não ser relevante pode ser um obstáculo. É interessante notar que os docentes sentem-se preparados para lecionar (excesso de otimismo?), mas as instituições de ensino não estão.

Vinicius Lima, em conjunto com Gerlando Lima, Iran Lima e Luiz Carvalho, todos da Universidade de São Paulo, estudaram os benefícios econômicos que induzem a convergência. As empresas maiores, voltadas ao mercado externo e que possuem maior necessidade de financiamento, são mais propensas a adotar as novas normas.

Jorge Katsumi, Paulo Cavalcante e Isabelle Rezende discutem a área de construção civil, através de um estudo de caso. Analisando os efeitos do reconhecimento da receita e a confrontação da receita, comparando as normas brasileiras, do Fasb e do Iasb, os autores mostraram as potenciais distorções que podem ocorrer. É sempre bom lembrar que a área de construção civil é uma das mais afetadas pela convergência internacional.

Economistas publicando


O gráfico mostra a divisão na publicação de economistas em periódicos internacionais, entre 1991 e 2006. Reduziu a parcela de publicação dos economistas da América do Norte, leia-se Estados Unidos, principalmente, e aumentou da Europa (de 24% para 38%) e Ásia (de 3,4% para 7,7%).

Do céu ao inferno

Em 2006 VSP Gupta recebeu o “Recognition of Commitment Award (ROC)” do “The Institute of Internal Auditors, USA (IIA)”. Segundo a empresa que empregava Gupta, era um reconhecimento das melhores práticas adotadas pelo auditor interno. É isto, Gupta era auditor interno.

Hoje, Gupta está preso em razão da fraude contábil ocorrida na Satyam.Ele era diretor de auditoria interna e a prisão ocorreu em novembro de 2010.