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28 abril 2010

Teste #269

Esta cantora é famosa e rica. E não tem problemas com dinheiro, aparentemente. Mas seu pai possui um imóvel no Texas que foi devastado pelo furacão Ike. E por este motivo irá receber 425 mil dólares dos contribuintes de seu país. Ela é:


 

Beyoncé Knowles

Mariah Carey

Rihanna


 

Resposta do Anterior: o país mais rico do mundo seria a África do Sul, em razão das reservas de ouro, com valor estimado de US$2,5 trilhões. Depois Rússia (1,6 trilhão) e Austrália (1,6 trilhão). O Brasil seria o 5o. na lista, com 726 bilhões. Fonte: aqui.

PIB e Estoque



Já postamos anteriormente que existe uma relação entre a economia e o nível do estoque de uma empresa. Quando analisamos os últimos trimestres da Cia Brasileira de Distribuição (CBD) é possível visualizar esta relação claramente. Usando as informações de estoques de cada trimestre da maior empresa nacional de varejo podemos verificar uma forte relação com o valor do Produto Interno Bruto (PIB), a principal medida de uma economia de um país. Isto significa dizer que o comportamento desta conta do ativo de curto prazo comporta-se de modo aproximado ao valor do PIB trimestral. (Os dados dos estoques foram obtidos no sítio da Bovespa e os valores do PIB no sítio do Ipea).

A correlação entre os estoques no final do trimestre da CBD e o PIB entre 2002 a 2009 foi de 0,891. Lembrando que a correlação varia entre -1 e 1, sendo que quando mais próximo dos extremos maior a correlação. Esta relação está no gráfico 1. Neste caso, a correlação foi significativa, o que significa dizer que existe uma relação entre as duas variáveis.

Calculei também uma regressão da seguinte forma:

PIB = a + b1 Tempo + b2 Estoque Médio/Receita + b3 Deflator + b4 Estoque + b5 Receita

O modelo que calculei elimina as variáveis que não são adequadas, deixando somente as melhores variáveis. O modelo final ficou:

PIB = 170 919 + 14 652,7 Tempo + 472 746 Estoque Médio/Receita

Este resultado é interessante pela presença da variável estoque/receita. Usei esta variável para medir se o peso do estoque manteve-se constante, em termos da receita, no tempo. E o resultado mostra que a resposta é não. O gráfico 2 mostra o comportamento do estoque médio sobre a receita no tempo para a CBD. Apresenta também uma linha de tendência, neste caso crescente. Isto significa dizer que a empresa está investindo proporcionalmente mais em estoques. (Uma razão disto pode ser a abertura de novas lojas, que pode ter conduzido a uma deseconomia de escala)


Links

Erro nas Assembléias dos Acionistas

Questionário do Iasb para usuários do Impairment

República do Benin e a moeda com Marijuana

Fraude e auditoria sem palavras

Goldman Sachs: ganhando com a crise

E-mails incriminam executivos do Goldman Sachs

Mais de um milhão de contas do Facebook à venda

Governança Corporativa e Retorno

Direitos humanos na China


A figura é de uma campanha pelos direitos humanos na China.

27 abril 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #268

A Arábia Saudita é o país mais rico em petróleo. Entretanto, quando se analisa somente os recursos minerais metálicos e o ouro, este país não aparece. Os três países mais ricos do mundo nestes recursos estão abaixo. Qual o país mais rico?

África do Sul
Austrália
Rússia

O Caixa da Petrobrás


A figura mostra o saldo de disponibilidades da Petrobrás. A maior empresa brasileira já chegou a ter mais de R$20 bilhões em caixa. Mas no período do gráfico observa-se uma grande variação na disponibilidade. É interessante notar que esta variação não se deve a sazonalidade, já que no final de setembro a empresa já chegou a ter 7 bilhões de reais (em 2007) e também 21 bilhões (em 2009). Nos treze trimestres do gráfico, a média da disponibilidade foi de 13 bilhões, mas o desvio-padrão ficou em 5 bilhões de reais.

Uma possível explicação pode estar na demonstração dos fluxos de caixa. No ano de 2007 a empresa gerou 40 bilhões de caixa das operações. No ano seguinte, o valor foi de R$55 bilhões, razoável diante do crescimento da receita da empresa. Mas em 2009 a geração de caixa caiu pela metade, para R$23 bilhões. Para cobrir esta diferença, a empresa, que tinha fluxo das atividades de financiamento negativo – indicando que estava pagando seus financiadores – passou a ter um valor positivo, de menos 17 bilhões em 2008 para 28 bilhões, positivo, em 2009.

Links

STJ conclui texto do novo Código do Processo Civil

Custo fixo anual de 832 milhões para novos estados

Legislação retarda as fusões

Fraudes nos fundos previdenciários dos estados e municípios

O que estamos pesquisando 2



A figura mostra as palavras mais comuns nos resumos dos trabalhos aprovados no 7o. Congresso de Iniciação Científica. Fonte: aqui. Compare com os termos mais usados no 10o Congresso da USP aqui

Congresso Usp 4

O Congresso USP possui um congresso paralelo onde são apresentados trabalhos de alunos de graduação e, por este motivo, é chamado de Iniciação Científica. Este ano foi aprovado somente 28 trabalhos. A principal surpresa chama-se Universidade Estadual de Montes Claros. Esta instituição aprovou cinco trabalhos ou 18% dos trabalhos, igual número da Universidade de São Paulo.

Enquanto no Congresso principal são comuns trabalhos preparados por autores de diversas instituições, na iniciação científica somente dois trabalhos tiveram autores de instituições diferentes. A relação das instituições que tiveram artigos aprovados é a seguinte:

USP e Montes Claros = 5 cada

UFMG/UFU = 3 cada

UnB = 2,25 (dois trabalhos só com autores da UnB e um trabalho com 1 autor de quatro)

UFRN = 2

Alvares Penteado/UFSC = 1,75

UCB/UFPR/UFCG/UFPE = 1

Universidade Cruzeiro do Sul = 0,25.

Imobiliárias e reconhecimento da receita

Balanço societário - 24/04/10 - José Santiago da Luz - Sócio-Diretor da Crowe Horwath RCS - Brasil Econômico


 

"No Brasil, o conflito entre as normas contábeis e a legislação tributária vem de longa data. O Fisco sempre legislou em matéria de contabilidade estabelecendo regras fiscais, que acabam por gerar inúmeros reflexos na própria contabilidade.

Um exemplo disso são as normas do Fisco para tributação das atividades imobiliárias, por meio da Instrução Normativa nº 84/79, que permitem o registro de suas operações pelo regime misto: caixa e competência.

Ou seja, as receitas são reconhecidas e tributadas pelo seu efetivo recebimento, os custos apropriados proporcionalmente aos valores recebidos e as demais despesas e receitas pelo regime de competência.

A referida IN determina que o controle dessas receitas e custos diferidos seja efetuado na contabilidade, utilizando o grupo de Resultado de Exercícios Futuros, conhecido como REF. Este procedimento distorce completamente as demonstrações contábeis da empresa.

Exemplificando, um contrato de venda a prazo de uma unidade não concluída, em que o empreendimento imobiliário somente possui levando em conta o terreno. O total da receita é contabilizado por meio do contrato no REF, a fração ideal do terreno, relativa à unidade vendida, é transferida também para esse grupo e é contabilizado um custo orçado para os gastos ainda não incorridos. Nada reflete a realidade da operação nesse balanço.

A IN nº 84/79 é interpretada pelos auditores e contadores como tecnicamente incorreta, pois os balanços e resultados de empresas que exploram essa atividade não são compatíveis com sua situação efetiva e não são comparáveis com as demonstrações contábeis de outros setores.

A partir de 2003, a Resolução CFC nº 963, substituída posteriormente pela Resolução CFC nº 1.266/2009, estabeleceu regras a serem aplicadas às entidades imobiliárias quanto à observância das normas e dos princípios fundamentais de contabilidade.

Isso ficou ainda mais claro com a Lei nº 11.638/07, que trouxe modificações na Lei das S/A, principalmente em suas posições de natureza contábil, com o objetivo de alinhar a contabilidade brasileira aos padrões internacionais de contabilidade, o IFRS. Ademais, a Resolução CFC nº 1.171/09 que aprovou a NBC T 19.21 veio também reforçar essa posição.

A Resolução CFC nº 963/03 considera entidades imobiliárias aquelas que têm como objeto uma ou mais das seguintes atividades: compra e venda de direitos reais sobre imóveis; incorporação em terreno próprio ou em terreno de terceiros; loteamento de terrenos em áreas próprias ou em áreas de terceiros; intermediação na compra ou venda de direitos reais sobre imóveis; administração de imóveis; e locação de imóveis.

Mais recentemente, o CFC, por meio da Resolução nº 1.171/09, retificou o entendimento já estabelecido pela Resolução nº 963/03 sobre o reconhecimento dos contratos de construção, ficando em linha com o Pronunciamento CPC nº 17.

De acordo com a referida Resolução, as receitas, custos e despesas devem ser reconhecidos mensalmente, respeitando-se, em especial, os Princípios da Oportunidade e da Competência.

Dessa forma, a principal diferença na contabilização é a receita, que é reconhecida pelo regime de caixa (recebimento) segundo o critério fiscal é pelo regime de competência (andamento da obra) no aspecto societário.

As pequenas e médias entidades imobiliárias não se enquadram nos padrões em que são exigidas as mudanças trazidas pela Lei nº 11.638/07, por não serem consideradas entidades de grande porte.

No entanto, é importante lembrar que tais empresas estão submetidas às normas do CFC e, dessa forma, deveriam seguir as normas estabelecidas nas referidas Resoluções. No entanto, tais mudanças não pedem ter reflexos fiscais.

Desta forma, foi criado o Regime Tributário de Transição, mais conhecido como "RTT", instituído pela Medida Provisória nº 449/08 e convertida em 27 de maio de 2009 na Lei nº 11.941/09.

A referida lei, dentre as importantes alterações efetuadas na legislação fiscal, busca neutralizar os impactos tributários da adoção dos novos critérios contábeis instituídos pela Lei nº 11.638/07, de 28 de dezembro de 2007, até que se possam regular definitivamente o modo e a intensidade de integração da legislação tributária com os novos métodos e critérios internacionais de contabilidade

Na verdade, o problema é que sempre foi muito complicada a elaboração de balanços societários (de acordo com as práticas contábeis) e fiscais (de acordo com o RIR/99) deste tipo de empresa, pois elas vendem um tipo de bem muito específico que, na grande maioria das vezes, não é pago à vista, além da dificuldade de mensuração do próprio custo.

Por mais incrível que possa parecer, as pequenas e médias entidades imobiliárias, que não são obrigadas a seguir as novas normas, enfrentam inúmeras dificuldades com as mudanças.

Isso porque a grande maioria dessas empresas mantém parceria com as grandes do setor, que normalmente têm capital aberto, o que indiretamente as obriga a seguir as novas regras.

O que ocorre é que elas não têm estrutura para absorver todas essas mudanças, uma vez que nunca tiveram que passar por auditoria ou elaborar esse tipo de balanço.

Com isso, apesar das dificuldades que enfrentarão para alinharem-se a tais normas, o resultado será muito positivo - com a transparência das informações contábeis e uma grande valorização do profissional da área contábil."

A Imagem do Hubble


Mais imagens, aqui

26 abril 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Congresso USP 3

Dos trabalhos aprovados no Congresso da USP, as instituições com maior número de autores são:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

40

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

23

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

18

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

17

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

12

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

11

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS

11

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

10

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

9

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

8

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

7

FUCAPE

6


 

Mas esta tabela possui três problemas relevantes:

  1. A USP Ribeirão Preto está sendo contada junto com a USP São Paulo
  2. A maioria dos artigos possui mais de um autor, o que significa que um artigo com dois autores da mesma instituição está sendo contado em duplicidade para esta universidade (o mesmo é válido para um artigo com três e quatro autores, onde se conta três e quatro vezes)
  3. O programa Multi (UnB-UFRN-UFPB) foi considerado de forma individual

Para corrigido o segundo problema, considerei que um artigo com quatro autores deveria contar ¼ para cada autor, um artigo com três autores corresponde a 1/3 para cada autor e um artigo com dois autores deveria contar ½ para cada autor. Desta forma, o ranking seria:

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

15,3

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

8,0

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

6,9

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

5,3

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

3,8

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

3,8

UNIVERSIDADE REGIONAL DE BLUMENAU

3,5

UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS

3,3

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA

3,0

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO

3,0

FUCAPE

2,8

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

2,2

Congresso USP 2

O resultado do Congresso USP de Contabilidade mostra 91 trabalhos aprovados. Em média, cada trabalho possuía 2,81 autores. Dos 91 artigos aprovados, somente seis eram de um autor somente. Isto pode ser em conseqüência de dois pontos: (1) a pesquisa científica depende, cada vez mais, da iteração entre conhecimentos, o que faz com que a produção seja com vários autores; (2) a maneira como somos avaliados por nossa pesquisa induz a apresentação de trabalhos com mais autores. Particularmente acredito mais na segunda opção.

Outro aspecto importante é que 32% dos trabalhos eram da área de controladoria; 8% de educação e 16% de mercado financeiro. Mas 44% eram trabalhos da área de contabilidade financeira.

IFRS e GRI

Evento na FEA USP no dia 12 de maio, das 14 as 17:30, sob a coordenação do professor Dr. José Roberto Kassai. Mais informação, aqui.

Teste #267

Ontem foi o dia do Contabilista. Você sabe a razão do dia 25 de abril ser o "dia do Contabilista"?


 

Resposta do Anterior: Ativos. Vide, por exemplo, aqui 


 

Plágio

"CITAÇÃO não é plágio. Copiar e colar é PLÁGIO. Mas, qual o limite para o plágio? A Lei não especifica limite, logo, cópia de um único parágrafo sem citação da fonte em um texto de 200 páginas, É PLÁGIO." (Jorge Scarpin, Contabilidade e Finanças)

Concordo com Scarpin. Na realidade, uma frase igual deve ser considerada plágio.

Remuneração e Valor

"Na primeira posição entre os que mais remuneram seus principais executivos está o Itaú Unibanco, o maior banco privado do país

As 50 empresas que melhor remuneraram seus executivos no ano passado tiveram uma despesa média de R$ 2,75 milhões com cada diretor e de R$ 29,8 milhões com diretoria e conselho, segundo levantamento do Valor com base em dados inéditos que começaram a ser divulgados este ano por determinação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) . Nas demais companhias, o valor individual cai para R$ 760 mil e o custo da administração recua para R$ 6,2 milhões.

Na média, o peso da parcela variável no total pago é de 56% nas empresas que pagam mais, em comparação com um índice de 29% nas demais, em uma amostra com 197 companhias abertas que divulgaram seus dados seguindo as normas da CVM.

Na primeira posição entre os que mais remuneram seus principais executivos está o Itaú Unibanco, o maior banco privado do país, com gasto médio de R$ 7,9 milhões por diretor, bem acima dos concorrentes Santander, com R$ 3,7 milhões, e Bradesco, com R$ 2,1 milhões. Em seguida aparecem a mineradora Vale, a cervejaria AmBev e o Pão de Açúcar.

A maior remuneração não está sempre relacionada ao porte da empresa. Há coincidência de 28 empresas entre o ranking do Valor e o das 50 maiores por valor de mercado na Bovespa. São destaque as empresas do setor financeiro e as que já tiveram ou têm investidores de "private equity" com participação relevante no capital e na gestão. Das 50 da lista, nove contaram em algum momento com gestão da GP ou do Pactual, por exemplo.

Felipe Rebelli, da área de talentos e recompensas da Towers Watson, consultoria especializada na área, diz que as empresas do setor financeiro costumam ter políticas de remuneração mais agressivas. "Elas pagam um salário fixo um pouco abaixo do mercado e dão como contrapartida uma parcela variável acima da média, sujeita aos resultados alcançados". A estratégia é repetida, às vezes com uma alavancagem menor, nas empresas não financeiras que possuem gestores de "private equity" no comando."


 

Ranking mostra empresas que pagam mais – Fernando Torres e Graziela Valenti – Valor Econômico – 26/4/2010