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18 fevereiro 2009

Comportamento no restaurante

As pessoas tendem a comer mais em grupos do que quando estão sozinhos, pois imitam os hábitos alimentares de outros. Mas há alguns indícios de que a quantidade de comida que alguém consome é uma função linear do número de pessoas sentadas com eles.
Fonte: Aqui

17 fevereiro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Teste #22

Grau de Dificuldade: * (Fácil)

Uma análise comparativa do resultado de uma empresa mostrou um crescimento no módulo do resultado líquido. Sabe-se que no período a única movimentação registrada na DMPL da empresa foi decorrente do resultado da empresa. No entanto o patrimônio líquido diminuiu. Como isto é possível?

Resposta do Anterior: Eliane – Manaus – Gerencial / Daniela – JP – Tributária / Carlos – Natal – Ensino / Antonio – Brasília – Auditoria

Guerra e Balanços

Se você quiser saber realmente como salvar a economia da armadilha da dívida, observe um dos maiores programas públicos de empregos, também conhecido como Segunda Guerra Mundial, que pôs fim à Grande Depressão. A guerra não apenas gerou empregos para todos, mas também levou a um rápido aumento de renda e inflação significativa, tudo isso sem que o setor privado precisasse se endividar. Em 1945, a dívida do governo havia subido vertiginosamente, mas o quociente da dívida do setor privado em relação ao PIB era apenas a metade do que era em 1940. E isto ajudou a preparar terreno para o grande boom do pós-guerra.

O legado de uma época de ilusões - Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 13 - Paul Krugman - The New York Times


Vide também no Marginal Revolution sobre esta afirmação de que a guerra limpou os balanços.

SEC e CIA

Em SEC Should Adopt CIA Methods, Lawyers Say, David Katz, da CFO.com (13/2/2009) informa que algumas pessoas acreditam que a Securities and Exchange Commission deveria aprender com a CIA, o serviço de inteligência dos EUA.

A ideia gerou algumas ironias. Jay Eisenhofer, um advogado dos acionistas, afirmou que pode ter algum apelo popular pois "envolve rendição e tortura dos banqueiros de investimento".

Basileia e a Crise Financeira

Banco Central propõe normas controversas
Valor Econômico - 17/2/2009

A crise financeira mundial não mudou o cronograma de implantação no Brasil da chamada Basileia 2, um acordo internacional que visa garantir maior solidez ao sistema bancário. Ontem, o Banco Central divulgou três minutas de circulares e, nos próximos dois meses, estará aberto para receber sugestões de especialistas do setor privado.

Uma das normas estabelece os critérios para o uso dos modelos internos desenvolvidos pelos bancos para avaliar os riscos de mercado. No cenário internacional, esses modelos têm despertado controvérsia. Analistas mais críticos da desregulamentação financeira dizem que eles deixam nas mãos dos próprios bancos a tarefa de medir e separar capital para cobrir os seus riscos. Outra crítica comum é que esses modelos são excessivamente dependentes de ferramentas estatísticas, que usam dados passados e são incapazes de capturar as mudanças de tendência na economia, como as que levaram à crise financeira atual.

Os bancos são obrigados a separar capital próprio para cobrir os riscos de prejuízos com a oscilação de preços no mercado, como taxas de juros, cotação de moedas, preços de ações e de "commodities". Hoje, no Brasil, existe um modelo padrão estabelecido pelo BC que determina quanto de capital próprio os bancos devem separar para cobrir perdas nesses riscos. Com a norma proposta pelo BC, que implanta Basileia 2, os bancos poderão usar os seus próprios modelos internos para determinar o volume de capital adequado para cobrir riscos.

A regulamentação proposta, explica uma fonte do BC, não tem esse viés de desregulamentação. Um ponto fundamental é que, para usar seus próprios modelos de avaliação de risco de mercado, os bancos terão que primeiro validá-los junto à autoridade monetária. Ou seja: os modelos que avaliam os riscos serão desenvolvidos pelo bancos, mas quem dará a palavra final será o BC.

Assim, o capital exigido pelo BC não será, necessariamente, o valor apontado pelo modelo da instituição financeira. A norma estabelecer, por exemplo, o chamado "fator M", que será um fator de ajuste para o capital requerido. Modelos de avaliação de risco que não forem bem avaliados nos testes de eficiência, conhecidos como "backtests", terão um "fator M" maior, o que significa que o banco terá que separar mais capital próprio para cobrir os riscos de mercado. O mesmo acontece se o banco não tiver bom conceito na avaliação qualitativa feita por fiscais do BC.

Embora os modelos estatísticos de avaliação de risco estejam sendo bastante rediscutidos no cenário internacional, a avaliação do BC é que eles cumprem sua função, desde que usados para o que foram feitos. No Brasil, a tradição tem sido aceitar os limites desses modelos, exigindo garantias adicionais para cobrir riscos que os modelos não medem. Essa abordagem, informa o BC, deverá ser mantida em Basileia 2.

Um modelo popular entre bancos e reguladores é o chamado "Value at Risk", conhecido pela sigla VaR. É uma ferramenta estatística que, a partir de dados históricos sobre a variação de preços, como a cotação do dólar ou os juros vigentes nos últimos anos, tenta prever o que poderá acontecer com essas séries no passado. Um das críticas é que o VaR não consegue prever ocorrências extremas, como os da atual crise. Por exemplo: um VaR que usasse dados do mercado americano de hipotecas das últimas décadas não seria capaz de prever um aumento extremo da inadimplência como, de fato, acabou por acontecer.

Especialistas tem defendido o uso de modelos que olham para frente, prevendo cenários extremos que normalmente não são capturados pelos modelos VaR. Tem ganhado corpo a defesa dos chamados testes de estresse, em que os gestores de risco avaliam o que aconteceria se, por exemplo, houvesse uma crise de grandes proporções, como o aumento que de fato aconteceu na taxa de inadimplência.

O Brasil, diz a fonte do BC, sempre exigiu um pouco mais de capital dos bancos para fazer frente a riscos extremos de mercado. Além disso, ao contrário de economias mais maduras, o Brasil sofreu grandes choques nos últimos anos, como movimentos exagerados da cotação do dólar e altas súbitas dos juros básicos. De qualquer forma, a norma colocada ontem sob consulta pública está sujeita a alterações, acompanhando eventuais aprimoramentos que sejam feitas em Basileia 2 nos fóruns mundiais.

Outra norma editada pelo BC trata do chamado Pilar 3 de Basileia 2, que é a exigência dos bancos divulgarem mais dados sobre suas estruturas de gestão de risco. Para os bancos que usarem modelos internos de avaliação de risco, o conjunto de informações a ser divulgado será maior.

Também vão ter que detalhar sua estrutura de capital. De um lado, terão que mostrar quanto capital precisam para cobrir os riscos de perdas inesperadas em suas operações, como crédito e investimentos em títulos e outros papéis. De outro, terão que mostrar exatamente seu volume de capital, discriminando o que é dinheiro dos próprios acionistas e o que são captações feitas no mercado por meio de divida subordinada e instrumentos híbridos de capital e dívida.

A terceira norma colocada sob consulta pública pelo BC estabelece as regras para os bancos validarem seus modelos internos de avaliação de risco de mercado.

Os diversos significados da palavra contabilidade

Na busca por notícias para atualizar este blog descobri um texto do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, sobre o clube de futebol Atlético Paranaense.

O texto chamou a atenção pelo significado que o jornalista deu para palavra contabilidade:


(...) Tema recorrente durante o processo eleitoral no fim do ano passado, a saúde financeira do Atlético voltou à tona. A informação é de que Marcos Malucelli, presidente do Conselho Administrativo do Rubro-Negro, teria “ganho de presente” da antiga diretoria uma dívida estimada em R$ 16 milhões. A pendência até ganhou um apelido: herança maldita. (...)

O atual presidente diz poder falar apenas sobre o que já tomou ciência em relação ao caixa do Furacão. De acordo com Malucelli, a contabilidade do clube “não é confortável, mas está em ordem”.

“Com muito sacrifício, nada está atrasado”, explicou, emendando na sequência uma frase bastante comum no futebol brasileiro: “Não tem dinheiro sobrando”. (...)

Malucelli investiga se há “herança maldita”
Gazeta do Povo - 17/2/2009

Regra Ortográfica e Empresas

A Azaleia decidiu aderir ao novo acordo ortográfico:

Apesar de o acordo ortográfico não legislar sobre nomes próprios ou marcas, o grupo Vulcabras resolveu alterar a grafia de sua marca de calçados femininos Azaleia para se adequar à nova norma. A empresa retirou o acento agudo da marca.

A atual regra indica que os ditongos abertos "ei" e "oi" das palavras paroxítonas deixam de ser acentuados. O acordo está em vigor em oito países que adotam o português como língua oficial desde 1º de janeiro e concede o prazo de até 31 de dezembro de 2012 para a adaptação.

Em nota, a gerente de marketing institucional do grupo, Nádia Krisch, explica que, pelo acordo ortográfico, o grupo poderia "manter a grafia original por se tratar de uma marca", mas decidiu aderir às novas regras "para garantir uma imagem moderna e atual".

A partir de agora, os materiais de comunicação produzidos terão as marcas atualizadas - ponto-de-venda, embalagens, papelaria, cartões de visitas, assinaturas de e-mails etc. A empresa não revelou quanto investirá para ajustar sua comunicação nem o tempo necessário para completar o trabalho.

A companhia calçadista Vulcabras conta com mais de 35 mil colaboradores no Brasil e exterior. A marca Azaleia atua no segmento feminino no País e na América Latina e está presente no mercado desde 1965.

Azaleia passa a adotar novo acordo ortográfico
Gazeta Mercantil - 17/2/2009 - Caderno C - Pág. 10

16 fevereiro 2009

Rir é o melhor remédio


Sobre o pacote de Obama. "Yes, I Can" foi o slogan da sua campanha.

Teste #21

Quatro contadores (Eliane, Daniela, Carlos e Antonio) encontram-se na Praia de Genipabu. Descobriram que eram de cidades diferentes (João Pessoa, Brasília, Natal e Manaus) e atuavam em áreas diferentes (tributos, gerencial, ensino e auditoria). Descubra quem é quem a partir das quatro dicas abaixo:

1. O rapaz que era de Natal não trabalhava com auditoria
2. Tributária era da pessoa de João Pessoa
3. Antônio era de Brasília
4. Eliane trabalhava com analise custo-volume-lucro

Resposta do Anterior: Anual – Baixa – Balanço – Bens – Caixa – Capital – controle – Custo – Débito – Depreciação – Dobrada – Entidade – Evasão – materialidade – moeda – Previsão – Provisão - Resto

Links

1. Onde anda a turma do Castelo Ra-tim-bum

2. Bebidas estranhas

3. Pinturas famosas reproduzidas com vegetais

4. Um resumo muito interessante sobre mark-to market

Lucro com Música

Madonna é quem lucra mais
Gazeta Mercantil - 16/2/2009

Nashville (EUA), 16 de Fevereiro de 2009 - Se alguém duvida que o lucro dos músicos de hoje vem das turnês, a lista de artistas que mais ganharam dinheiro em 2008, feita pela revista Billboard, apresenta uma boa prova. Não importa o gênero, as vendas de discos no varejo ou a execução no rádio - cada um dos 20 artistas da lista fez turnê no ano passado. Para quase todos eles, a turnê gerou a maior parte da renda. E, em um ano em que as vendas de discos diminuíram mais uma vez, muitos lucraram nas bilheterias mais do que nunca.

Madonna está em 1° lugar na lista, com US$ 242,2 milhões. Seu disco foi o 50° mais vendido do país e ficou em 14° lugar na lista de vendas de música digital. No entanto, ela teve a turnê mais lucrativa de 2008. Em seguida, vêm Bon Jovi, com US$ 157,2 milhões; Bruce Springsteen (US$ 156,3 milhões); The Police (US$ 110 milhões); Celine Dion (US$ 99,2 milhões); Kenny Chesney (90,8 milhões); Neil Diamond (US$ 82,2 milhões), Rascall Flatts (US$ 63,5 milhões), Jonas Brothers (US$ 62,6 milhões) e Coldplay (US$ 62,2 milhões). Os cinco primeiros artistas da lista são também os cinco responsáveis pelas turnês mais lucrativas, segundo a Billboard Boxscore.

Logo, quem questionava se Madonna valia o contrato de 10 anos - de US$ 120 milhões- assinado com a promotora de eventos Live Nation, vai ter de mudar de idéia. A turnê Sticky & Sweet arrecadou US$ 222,9 milhões em ingressos, mas a produção pode ter custado até 40% deste valor. A margem é muito melhor no merchandising, onde ela provavelmente conseguiu mais de US$ 18 milhões em vendas, sem contar sua empresa de autorização de imagem.

Madonna vai fazer mais uma série de shows nos próximos meses - 25 no Reino Unido e na Europa - o que ajudará a aumentar os lucros. Até o meio do segundo semestre, a turnê vai somar 80 shows e entrará para a lista de 5 mais lucrativas da história.

(Gazeta Mercantil/Caderno C - Pág. 10)(Reuters)