Translate

29 abril 2008

Implantação da lei


O diretor da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), Eli Loria, disse nesta segunda-feira que o órgão e outras entidades correm contra o tempo para se adequar ao cronograma de implementação da nova lei contábil que regerá as empresas no país. Loria explicou que uma das principais dificuldades está na adaptação dos cerca de 400 mil contadores registrados às novas regras.

"É difícil, o cronograma está apertado, porque no final de 2008, os balanços têm que refletir a nova lei. Mas o Conselho Federal está engajado nesse processo educacional. São 400 mil registrados no Conselho. Temos um comitê de educação, focado no investidor. Pode haver também um esforço na formação de contadores, sempre em conjunto com o Conselho Federal de Contabilidade", afirmou, após participar de almoço na Amcham (Câmara de Comércio Americana), no Rio. (...)

CVM manifesta preocupação com cronograma de nova lei
Cirilo Junior - FolhaNews - 28/4/2008

Contabilidade e a crise: defesa do custo histórico

Después de la crisis de la deuda de 1982, la crisis de las sociedades de ahorro y préstamo de finales de los ochenta en Estados Unidos y la crisis financiera de Asia de 1997, la crisis de las hipotecas subprime es la cuarta crisis importante desde la Segunda Guerra Mundial y, por mucho, la mayor. (...)

¿Por qué suceden las crisis bancarias? ¿Acaso los banqueros son ignorantes? ¿Por qué aseguran riesgos que llevan a sus bancos al borde de la bancarrota? La respuesta está en una combinación de un sistema de contabilidad malo y varios efectos de riesgo moral que los sistemas normativos existentes no pudieron limitar.

El sistema de contabilidad malo son las Normas Internacionales de Información Financiera (NIIF) que actualmente utilizan las grandes empresas de todo el mundo. El defecto de las NIIF es que no mitigan el contagio sistémico que resulta de los movimientos de precios de los activos. Cuando los precios de los activos se mueven, las empresas propietarias de esos activos se ven obligadas a reevaluarlos en sus balances trimestre tras trimestre. La información oportuna de las ganancias y pérdidas no realizadas hace que las acciones de la compañía tenedora sean volátiles, lo que envía ondas de choque por todo el sistema financiero.

Una alternativa sería un sistema de contabilidad cautelar, como el que las empresas alemanas utilizaban antes de que empezara la transición a las NIIF. En el sistema tradicional alemán, los activos de una empresa se evaluaban de acuerdo con el "principio del valor inferior": a efectos contables, se debía utilizar el precio histórico más bajo de un activo y su precio en el mercado en ese momento. Esto permitía a los banqueros buscar objetivos a más largo plazo y demostró ser efectivo para bloquear los efectos de contagio. En efecto, fue una de las razones principales de la estabilidad del sistema financiero alemán.(...)


Malas prácticas bancarias - Hans-Werner Sinn - Expansión - 29/4/2008

Contabilidade e Reforma Trabalhista


O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger, bateram o martelo numa agenda mínima para promover "mudanças radicais" nas relações entre capital e trabalho no Brasil, após reunião de quase três horas, na noite de quinta-feira, com a participação dos dirigentes de seis centrais sindicais. (...)

Para isso, algumas das medidas propostas são: desonerar a folha de salários das empresas da contribuição patronal; tornar compulsória a participação dos empregados nos lucros e resultados, assegurando o acesso dos trabalhadores à contabilidade das empresas; e criar uma espécie de Consolidação das Leis do Trabalho para os trabalhadores temporários e terceirizados e instituir a representação sindical desses trabalhadores por meio dos empregados permanentes. (...)


Lula aprova novo modelo para reforma trabalhista
Valor Econômico - 29/4/2008 (Grifo meu)

A seguir, dois trechos do documento onde o termo contabilidade é citado:

Já a partir do topo da pirâmide salarial, a iniciativa recomendada é a efetivação do princípio constitucional de participação dos trabalhadores nos lucros ou resultados das empresas. Princípio que até hoje permanece letra morta. É natural começar a dar-lhe efetividade a partir dos níveis mais altos do assalariados, em círculos concêntricas que incluam parcelas cada vez mais amplas da força de trabalho. É entre os assalariados melhor remunerados que se entende e se abraça com mais facilidade a idéia de que empresa e empregado podem e devem ser, de alguma maneira, sócios. Os participantes nessas discussões preocuparam-se em não deixar que a participação nos lucros ou resultados servisse apenas para converter salário regular em remuneração variável. Indícios de tal conversão devem ser considerados sinais presuntivos de violação da lei. E insistiram que a integridade do princípio requer, como garantia indispensável, o acesso dos representantes dos trabalhadores à contabilidade das empresas. Tal acesso pode surtir benefícios adicionais ao servir para instigar padrões mais exigentes de " governança corporativa " nas grandes e médias empresas em que costumam trabalhar os assalariados mais bem remunerados.

A desoneração radical da folha de salários é reivindicação quase unânime dos empresários. Ela não deve ser instaurada, contudo, se não em troca de outras medidas a que muitos empresários tenderão a resistir, como a organização e representação dos trabalhadores terceirizados, a amplicação progressiva do princípio de participação nos lucros e resultados e o resguardo dessa participação por meio do acesso que precisam ter os sindicatos à contabilidade das empresas. Tratar a proposta alinhada nessa minuta como conjunto de ações separadas, sob o pretexto de espírito prático, seria, pelo contrário, afundar em pragmatismo antipragmático.

28 abril 2008

Links

1. Os grande momentos musicais da Vila Sesámo

2. As pessoas mais influentes do mundo

3. Desenhos racistas da Warner são "retirados" do You Tube

4. Mr. Bean ensina a paquerar

Executivos canadenses ignoram IFRS

O Canadá adotou o IFRS recentemente (janeiro de 2006. Vide p. 52 do livro de Teoria da Contabilidade, recém lançado pela Atlas). Entretanto, notícia do Financial Post (Canadians Not Ready For New Accounting; International Rules, Peter Brieger, 26/4/2008, FP7), muitas empresas ainda não estão prontas para adotar as regras internacionais em 2011.

Pesquisa (The IFRS Readiness: Executive Research feita pela Ernst & Young, Canadian Financial Executives Research Foundation e Financial Executives International Canada) com 510 executivos mostrou que poucos sabem as diferenças entre as novas regras e os Canadian accounting principles.

"a majority don't know what the new rules will cost them or whether their systems can easily adopt the new rules. (...)

While advocates of the new rules say it will cut costs for firms, executives surveyed in the Ernst & Young report cited costs and time constraints as two key concerns in adopting the new rules."

Intangíveis em audiência pública


Intangíveis estão em audiência pública
Gazeta Mercantil - 28/4/2008

São Paulo, 28 de Abril de 2008 - A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) colocou em período de audiência pública o 4 pronunciamento para alinhar a contabilidade do País às normas previstas pelo IFRS (International Financial Reporting Standards).

O conteúdo do documento detalha o novo tratamento a que serão submetidos os ativos intangíveis no novo desenho que terão o balanços das empresas. A minuta ficará à disposição e poderá receber sugestões e eventuais alterações até o dia 26 de maio.

O documento, cuja divulgação integra uma série de futuros pronunciamentos em conjunto com o CPC (Comitê de Pronunciamentos Contábeis), traz algumas alterações em relação à maneira como as empresas brasileiras identificam os intangíveis.

Uma dessas mudanças é a que estabelece a centralização em uma conta própria desses ativos nos balanços. Integram os intangíveis marcas e valores gerados dentro ou fora das organizações.

Isso significa, por exemplo, que as empresas terão de reconhecer e identificar ativos desse tipo sempre que puderem mensurar, de forma segura, vanta

gens financeiras futuras com eles.O órgão regulador do mercado de capitais brasileiro optou agregar à redação do texto colocado em audiência pública, algumas questões que ultrapassam o conteúdo do IAS 38. À norma, editada pelo IASB (International Accounting Standards Board ) e cujo conteúdo trata de forma genérica o reconhecimento e classificação dos intangíveis, a autarquia brasileira somou outros temas considerados relevantes. O principal deles é o que se refere à apuração e à mensuração adequadas de ágios gerados em hipotéticos processos de aquisição de empresas.

Nesses casos, a mescla entre valores intangíveis gerados pelas companhias envolvidas formam o que as normas definem como "combinação de negócios".

"Achamos que seria adequado trazer à minuta, de forma específica, clara e bem definida, essa discussão", explica o analista da superintendência de normas contábeis da CVM, Paulo Roberto Gonçalves. "O texto, porém, está contemplado em outros capítulos do IFRS", afirma o executivo.

Empresas brasileiras cujos papéis são negociados em bolsa terão até 2010 para divulgar balanços consolidados em IFRS.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Luciano Feltrin)


Conforme Alexandre Alcantara:

A CVM e o CPC esperam receber comentários em geral sobre a minuta de pronunciamento, além de contribuições específicas sobre:

1.Conceituação de concentração (ou combinação) de atividades empresariais (Business Combinations)

2. Ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (Goodwill)

3. Subvenções Governamentais

4. Custos relacionados ao início das operações

5. Reavaliação de ativos intangíveis

6. Ajustes decorrentes da aplicação inicial do Pronunciamento

7.Interpretação técnica sobre o tratamento contábil dos custos relacionados ao desenvolvimento de Websites.

A audiência é realizada em conjunto com o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, nos termos da Deliberação CVM nº 520/07, e as sugestões e os comentários deverão ser encaminhados até 26 de maio de 2008.

27 abril 2008

Rir é o melhor remédio



"Sim, nós podemos ler o seu blog. Ou você pode simplesmente contar como foi seu dia na escola", diz o pai para seu filho.

Fonte: Aqui

26 abril 2008

Rir é o melhor remédio


O suicídio do peixinho

Petróleo e democracia

Para Thomas Friedman, colunista do NY Times, "o preço do petróleo e a liberdade movem em direções opostas". Zubin Jelveh, em seu blog publicado no Seeking Alpha, lembra essa idéia para enfatiza a idéia de que em países com recursos naturais abundante existe mais chance de se ter uma regime autoritário.

A discussão entre o petróleo e a democracia é controversa, mas vale a pena dar uma olhada no texto de Jelveh, em tempos de otimismo em razão das descobertas de petróleo no Brasil.

Links

1. Para o dia do Contabilista

2. Cartões de visita criativos

3. Crânio do novo filme de Indiana Jones é falso

4. Ator Snipes é condenado por burlar o fisco

25 abril 2008

Rir é o melhor remédio


Diferença entre LSD e álcool:


Fonte: Aqui

Escritórios e normas internacionais

Escritórios se preparam para mudanças no mercado contábil
Gazeta Mercantil

São Paulo, 23 de Abril de 2008 - Depois de passar dois anos em Londres, entre 1999 e 2001, o sócio da PricewaterhouseCoopers no Brasil, Fábio Cajazeira, voltou para o País determinado a disseminar as normas internacionais de contabilidade, conhecidas como IFRS (do inglês International Financial Reporting Standards) na empresa. Na Europa para um curso de especialização na central inglesa da Price, Cajazeira pôde estudar mais profundamente as normas editadas pelo órgão independente Iasb (International Accounting Standards Board), também localizado em Londres. "Naquela época a firma já entendia que a globalização do IFRS tinha uma probabilidade muito grande", conta o sócio. Logo com sua volta, em 2001, a empresa passou a promover cursos de aprimoramento para seus profissionais sobre as normas internacionais.

Hoje mantém um grupo especializado que chega a quase 300 pessoas, prontas para auxiliar a demanda já crescente de empresas com dúvidas quanto ao IFRS, padrão já utilizado por mais de cem países e que deverá ser usado por todas companhias brasileiras de capital aberto a partir de 2010.

Também tem colaborado para a movimentação a aprovação em dezembro da nova Lei das S.A., que padroniza as demonstrações financeiras das empresas de grande porte, já a partir de 2008, tendo em vista as normas internacionais. O assunto já rendeu três seminários organizados pela Price desde fevereiro em São Paulo, com mais de 400 participantes cada. Os eventos se repetiram em outras cidades onde a Price tem filial, como Rio , Porto Alegre e Salvador.

Na Deloitte Touche Tohmatsu, o ambiente para a chegada do IFRS no Brasil também vem sendo preparado há algum tempo. "Estes conceitos sempre estiveram na nossa carga de treinamento, mais massivamente nos últimos seis anos. Não adianta fazer um curso intensivo, em inglês. Isso tem que ser ensinados desde quando o profissional entra na empresa", conta o sócio Edimar Facco. "O que nós, auditores, entendemos é que, com as novas leis, nosso mercado aumenta. Mais informações precisam ser divulgadas e auditadas", diz.

Empresas buscam auxílio

Não são apenas os contadores e auditores que precisam se atualizar. "Os empresários estão com muitas dúvidas, o que traz até uma certa inatividade, já que eles não sabem como agir", conta Ramon Jobels, sócio da KPMG responsável pela recém-criada área de IFRS. Todos os dois mil funcionários da empresa vem recebendo treinamento básico para familiarização às normas padronizadas, enquanto os cerca de 300 gerentes, diretores e sócios têm cursos especiais.

"O esforço adicional que nossos clientes precisam é de tempo. Trata-se de um investimento de dinheiro e de horas", conta Jobels. "O que vamos ganhar só vai dar para saber no final do ano. Estimamos um crescimento de 30% para nosso escritório, e, pelo menos nesse primeiro ano, os custos vão acompanhar essa receita", estima o executivo quanto aos investimento em qualificação da equipe.

"Os contadores vão ter que se adaptar. Nós não estamos preparados para estas novas normas, as faculdades não ensinavam", explica o sócio da Baker Tilly Brasil, Paolo Giuseppe de Araújo. "Os auditores precisam continuar estudando. Pela lei, inclusive, temos que nos atualizar a cada três anos". Ele conta que entidades da classe, como a Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon), já vêm realizando seminários para a formação dos profissionais nas mudanças recentes do mercado contábil brasileiro. Os preços, conta ele, variam entre R$ 300 e R$ 600, podendo chegar até R$ 1 mil.

(Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 10)(Juliana Elias)
Enviado por Alexandre Alcântara (grato)