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16 dezembro 2007

Próxima Bolha

Segundo a revista Forbes (The Next Bubble?, Neil Weinberg, 24/12/2007, Volume 180 Issue 13) talvez a próxima bolha esteja nos mercados emergentes. A revista lembra que este mercado cresceu 39,5% ao ano desde 2002, estando perigosamente acima do seu valor normal.

Apesar que reconhecer que países emergentes estão crescendo mais que os países desenvolvidos e que os investimentos diretos são expressivos, a revista acredita que a situação atual lembra a bolha tecnológica de 1999 e 2000.

Um indicador disto seria a preço/vendas, que está hoje 120% maior que a mesma medida nos países desenvolvidos. Em outras palavras, se o P/L for o mesmo, a margem de lucro é maior. O perigo disto é a competição no mercado mundial.

A seguir o texto:

"The Next Bubble?
Neil Weinberg
Forbes - Volume 180 Issue 13

Where to find the next market meltdown? Perhaps half a world away. Some fund managers believe that emerging market stocks, which have provided great returns (39.5% annually since 2002), are perilously overvalued.

No question, countries like China, India, Brazil and Russia are growing much faster than the developed world and are likely to do so for a while--with GDP growth rates of 5% to 11% a year, compared with 3% for the U.S. But there are worrisome signs that the run-up is fueled, in part, by just the sort of speculative money that typically presages a collapse.

Foreign direct investment is still cascading into these countries: $213 billion this year, the Institute of International Finance estimates. Total assets under management for emerging markets hedge funds jumped eightfold in the four years through September to $269.5 billion, estimates Lipper Tass Asset Flows Report. Even that lowballs the true amount by $50 billion or so, reckons Lipper senior analyst Ferenc Sanderson, given that global and other hedge funds are also dumping money into these regions.

Mutual fund firms, never ones to pass up an investing frenzy, have been diving in as well. Five years ago there was but one fund newly set up to target the sector; this year there are 16, says Morningstar. Individuals doubled their mutual fund bets in emerging markets last year to $11 billion, says AMG Data Services; as of Nov. 20 they totaled $14.2 billion for 2007.

"This is strongly reminiscent of the flows into technology in late 1999 and early 2000," worries Robert Adler, AMG's president. Of concern, too, is how much of the recent years' stellar returns have been the result of the expansion of price multiples rather than of earnings. Since bottoming out six years ago, the price/earnings ratio of Morgan Stanley's emerging market stock index has climbed 70% to 18.5, just ahead of the S&P 500's multiple.

But look a little closer. The price/sales ratio in emerging market stocks is roughly 120% higher than the same measure in developed economies. That means, if P/Es are about the same, profit margins in emerging markets are twice again as high as in developed ones. The obvious risk here is that profit margins in emerging markets will decline to global average levels as new competition surfaces, says Robert Arnott, chairman of fund manager Research Affiliates. "These stocks have soared beyond reason," he says. Among the most vulnerable: stocks in China, the Czech Republic, Colombia and Morocco.

What could cause a collapse? A market bust and recession in the U.S., which together were enough to trip up emerging markets six years ago. Or credit tightening in China, political instability in Turkey or inflation in Brazil. Any of these might prompt Western investors to repatriate their cash. There's nothing like an overseas crisis to make a little turmoil at home seem rather tame."

14 dezembro 2007

Pesquisa

Peço, aos leitores deste blog que são analistas ou trabalham com RI, que ajudem nesta pesquisa acadêmica.

Para os analistas o link é aqui

Para RI o link é este

Grato.

Rir é o melhor remédio






Humor negro: Como surgiu o símbolo das olimpíadas da China

Accountability de algumas entidades


O programa da ONU vence em accountability. O Asian Development Bank and Christian Aid fica em segundo lugar. A figura é resultado de um estudo com 30 organizações para a transparência e participação. Observe a colocação da FIFA. O Iasb até que não faz muito feio.

Fonte: The Economist

Uma bela imagem


Fonte: Aqui

Links

1. Conflito de interesses nas empresas
2. Lectures dos ganhadores do Nobel de Economia
3. Fluxograma do sexo na idade média
4. A evolução humana foi mais rápida É somente uma hipótese, ressalta o The Economist

IFRS ou US GAAP

Um painel nos Estados Unidos discutiu sobre a adoção ou não do IFRS. Um dos painelistas deixou claro que a decisão irá depender de cada caso. Uma empresa como a IBM, multinacional com atuação de muitos países, possui mais vantagens em usar o IFRS do que uma empresa com atuação restrita aos Estados Unidos.

Clique aqui

Contabilidade cada vez mais quantitativa

Aproveitando a publicação de um artigo sobre a contabilidade japonesa (e a influência da mesma sobre o desenvolvimento do pensamento quantitativo no Japão após a II Guerra Mundial) Aqui e aqui uma discussão sobre a contabilidade cada vez mais quantitativa.

Traduzindo

"A empresa AMD (Advanced Micro Devices) afirmou que o valor do seu goodwill será baixado como resultado da aquisição, em outubro de 2006, da ATI Technologies. Tradução: a segunda maior fabricante de microprocessador pagou a mais pela ATI" (AMD Warns of "Material" Goodwill Charge, Stephen Taub, CFO, 13/12/2007). O valor da compra foi de 5,6 bilhões de dólares, sendo 3,2 bilhões o goodwill. O goodwill tem sido um problema importante (e controverso) desde o FAS 141 (R). Ainda segundo a mesma reportagem, Charles Mulford, autor de diversos livros da área de contabilidade, acredita que as empresas devem reconhecer o goodwill negativo. Este goodwill ocorre quando uma empresa compra um ativo (inclui outra empresa) por um valor abaixo do valor justo

Casamento como Mercado

Pollet e Nettle "analisaram os dados do Censo de 1910 dos Estados Unidos da América e descobriram que o casamento é, de fato, um mercado. Além disso, como em qualquer mercado, numa escassez de compradores, o vendedor tem que ter particularmente uma atraente mercadoria em oferta, se forem fazer a troca." (...)
"Eles mostraram que, nos estados onde os sexos eram iguais em número, 56% dos homens com baixo status eram casados com a idade de 30, ao passo que 60% dos homens com alto status eram. . Mesmo neste caso, então, há mulheres que preferem manter-se solteria, em vez de casar com um perdedor (deadbeat). Quando havia 110 homens para cada 100 mulheres (como, por exemplo, no Arizona), a mulher começou a ser seletiva. Nesse caso, apenas 24% dos homens de baixo status eram casados com 30 anos, em comparação com 46% dos homens de alto status."

Fonte: The Economist

Overreaction

Overreaction explica o mercado atual

"In part, it is because stockmarkets are naturally inclined to overreaction. Back in 1999 and 2000 everybody wanted to buy shares in the hottest companies, and were willing to pay the equivalent of 100 years' profits for them, or indeed to buy shares in companies with no immediate prospect of profits at all. That made the value shares look very cheap by comparison and created the conditions for an extended period of catching up.

By the end of 2006 there was a much narrower range of valuations in the market. In other words, investors had to pay less of a premium to buy companies with growing profits. Growth had become cheap by historical standards."


Fonte: The Economist