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06 outubro 2007

Banco Real fica com o Santander

Consórcio de bancos diz que venceu disputa pelo ABN
Folha de São Paulo - 06/10/2007
Toni Sciarretta

Após seis meses de negociação, a disputa pelo controle do banco holandês ABN Amro, dono no Brasil do Real, pode ter chegado ao fim com a adesão de 85% de seus acionistas pela proposta de US$ 100 bilhões feita pelo consórcio de bancos liderado pelo escocês RBS ( Royal Bank of Scotland). A informação foi veiculada na edição eletrônica do jornal britânico "Financial Times".

O consórcio tem ainda a participação do espanhol Santander e do belga-holandês Fortis.

Até o fechamento desta edição, o ABN não havia se pronunciado sobre a adesão à proposta do consórcio. O anúncio deve ficar para a segunda.

(...) De acordo com a proposta, que envolve 94% em dinheiro, o consórcio deve fatiar as operações do ABN no mundo -no Brasil, o ABN Real seria absorvido pelo Santander.

(...) Trata-se do maior negócio da história envolvendo bancos, que começou quando um dos acionistas minoritários, o fundo britânico TCI (O Investimento das Crianças, na sigla em inglês) enviou no final de fevereiro uma carta à direção do ABN pedindo a divisão ou a venda do banco devido à fraca performance de suas ações.

A carta iniciou uma discussão sobre a gestão do banco e despertou a cobiça dos mais agressivos bancos do mundo.

O conselho do ABN chegou a anunciar a fusão com o Barclays em maio, mesmo sabendo que o consórcio tinha uma proposta superior em valor. A iniciativa foi criticada pelos minoritários e o negócio não seguiu.

Para viabilizar a fusão, o ABN decidiu apostar em operação paralela, envolvendo a venda do banco La Salle, sua unidade nos EUA, para o Bank of America. A unidade americana era o ativo de principal interesse do RBS, líder do consórcio e antigo parceiro do espanhol Santander. A venda foi concluída no início desta semana por US$ 21 bilhões em dinheiro.

Ontem, as ações do ABN permaneceram estáveis, enquanto os papéis do Barclays tiveram alta de 0,8% com a desistência. Já as ações do RBS subiram 1,2%, e as do Santander, 0,9%. As ações que mais subiram foram do Fortis, que tiveram valorização de 3% na Bolsa.

05 outubro 2007

Links

1. Para quem gosta de esportes e estatística

2. Loja que vende lingerie para homens

Ebay reconhece o erro com a Skype

No passado a Ebay adquiriu a Skype por um preço elevado. O tempo mostrou o erro e que as sinergias não eram muitas. Além disto, a lição de que inovadores são úteis para os clientes, mas não para os acionistas, deveria ter sido aprendida. Aqui para mais leitura.

Esportes

Quais são as razões que levam as pessoas a fazer pesquisa em esportes? Justin Wolfers, do Marginal Revolution apresenta algumas razões:

a) Esportes pode ser uma oportunidade única de testar uma teoria econômica
b) Esportes é um microcosmo da sociedade e apresenta situações que envolve drogas, sexo, competição etc.
c) Esporte é uma parte importante da economia
d) Praticar esporte é uma atividade importante para o ser humano
e) Esporte fornece metáforas para o ensino
f) É divertido pesquisar esportes

Perigo de uma pesquisa

As pesquisas sobre sexo são perigosas, pois os indivíduos tendem a responder de forma incorreta. Por exemplo, quando se pergunta para o homem o número de suas parceiras e se faz a mesma pergunta para uma mulher, na média, a resposta deveria ser aproximadamente igual. Mas na Inglaterra, enquanto os homens possuem 12,7 parceiras, a média das mulheres é de 6,5. O mesmo ocorre em outros países.

Clique aqui para ler mais

Ignobel

Veja a lista dos vencedores do Prêmio IgNobel de 2007:

Química - Mayu Yamamoto (Japão) - desenvolveu método para extrair fragrância de baunilha a partir do esterco bovino.

Lingüística - Juan Manuel Toro, Josep B. Trobalon e Nuria Sebastian (Espanha) - demonstraram que ratos podem se confundir quando uma pessoa, que eles não vêem, está falando japonês ou holandês.

Paz - Laboratório Wright (EUA) - levantaram a hipótese de desenvolver uma bomba que faria os inimigos se tornarem sexualmente irresistíveis entre si.

Biologia - Johanna van Bronswijk (Holanda) - por investigarem todas os organismos, insetos, aracnídeos e crustáceos que podem habitar nossas camas.

Economia - Kuo Cheng Hsieh (Taiwan) - por patentear um equipamento que captura ladrões de banco ao jogar uma rede em cima deles.


Fonte: Redação Terra

Pesquisa

Uma equipe de psicologos, comandada por Geoffrey Millerand, descobriu que dançarinas de clubes noturnos recebem em média 70 dólares a hora durante o período de fertilidade, contra $35 na mestruação. Clique aqui

04 outubro 2007

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

Um blog com um assunto interessante (?!)

Este blog divulga fotos e reportagens sobre bigodes no século XIX.

Adeus Pareto?

Uma das regras mais conhecidas no mundo dos negócios é Lei de Pareto. Em homenagem ao economista italiano que formulou, a regra é também conhecida como regra 80/20. Na administração de estoque, a lei de Pareto diz que 20% dos estoques respondem por 80% da receita de uma empresa. Ou que 20% dos blogs serão responsáveis por 80% do tráfico na internet. E assim por diante.

Recentemente o livro A Cauda Longa mostrou a aplicação desta regra no mundo moderno.

Um link informa que uma pesquisa mostrou pode já não ser verdade. Esperar para comprovar.

Diferença de salário

Executivo mais bem pago: Bob Nardelli (Home Depot) = 133,7 milhões de dólares

Executiva mais bem paga: Zoe Cruz (Morgan Stanley) = 30 milhões

O Ensino de Contabilidade

A revolução tecnológica deveria ter alterado a forma como ensinamos contabilidade. Deveria, mas a verdade é que muitas vezes o professor continua passando os conhecimentos para seus alunos como se ainda não existisse o computador.

Um artigo publicado num periódico mexicano, El Economista, faz uma reflexão sobre as mudanças no ensino de contabilidade (Opinión - Los cambios en la enseñanza de la contabilidad, Francisco Javier Calleja Bernal; 25/09/2007). Destaco alguns trechos mais significativos, a seguir:

a) Los demasiados registros contables. (...) Aunque es curioso saber que la mayoría de los paquetes contables en computadora todavía ofrecen imprimir el diario, tal vez en homenaje al pasado.

b) (...) Recordemos que hace 100 años la contabilidad incluía un libro borrador que es hoy ya sólo pieza de museo. Las balanzas de comprobación que molestan a los estudiantes van, también, camino del olvido.

c) El método de mercancías generales. En desuso desde hace muchos años salvo en las pequeñas tiendas de provincia, pero que muchos textos mencionan, que muchos programas de estudio todavía incluían a finales del siglo pasado y que algunos profesores ingenuos preguntan si deben explicar. Con el avance de la tecnología no sería extraño que en cinco o 10 años el mismo procedimiento pormenorizado o analítico deje de enseñarse y que todas las empresas manejen sus productos por inventario perpetuo.

d) El excesivo énfasis en el registro contable. La enseñanza de la contabilidad estuvo centrada durante muchos años en numerosos ejercicios con gran cantidad de operaciones, que el alumno debía resolver hasta mecanizar los procedimientos. (...) Ahora, se reduce el número de ejercicios a lo indispensable, para pasar lo más pronto posible a la toma de decisiones basada en las cifras contables. Simplemente debemos cuidar de no exagerar este cambio y querer que se tomen decisiones sin conocimiento de lo que hay tras los números de la contabilidad.

e) La simplificación de procedimientos. La electrónica vino a cambiar algunos aspectos de procedimientos que finalmente afectaron los conceptos que había tras ellos. Muchas empresas cobran, pagan, reciben pedidos, facturan y realizan otras muchas actividades de manera electrónica. Lo anterior obliga a olvidar rutinas y a modificar flujos de operaciones y de información que hoy son totalmente distintos. Los conceptos en que todo esto se basaba han sido también rebasados y se explican de manera muy diferente.

f) La excesiva antigüedad de algunos conceptos. La contabilidad es sacudida una vez cada generación por algún cambio importante, pero eso no obsta para que a veces los profesores nos volvamos mecánicos en la explicación y pensemos que nuestros conceptos son inmutables, las nuevas Normas de Información Financiera están cambiando muchos tópicos que tenían hasta más de 40 años sin haber sido modificados.