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14 abril 2024

Drones da Amazon e uma aposta questionável

O CEO da Amazon, Andy Jassy, divulgou sua carta anual aos acionistas nesta manhã. Ele registrou modestas 5.448 palavras — essencialmente um livro infantil em comparação com o tomo de 28.000 palavras de Jamie Dimon, mas ainda cerca de cinco vezes mais longo do que o boletim informativo comum da Bloomberg Opinion. “Quando feita corretamente, uma carta aos acionistas permite que a personalidade de um CEO brilhe — de uma maneira altamente jurídica e editada”, escreve Beth Kowitt. Mas no caso de Jassy, ele pode acabar parecendo um tolo.


Uma de suas grandes apostas em 2024 é o “Prime Air”, o novo serviço de entrega por drones da Amazon, que ele diz que eventualmente permitirá que a empresa de comércio eletrônico entregue pacotes aos clientes em menos de uma hora. Embora haja certamente uma necessidade a ser atendida aqui — a preguiça humana não tem limites! — Leticia Miranda diz que há alguns problemas com a metodologia:

Os drones da Amazon só podem carregar pedidos que pesem até cinco libras, e os itens não podem ser muito frágeis porque precisam sobreviver a uma queda de 12 pés... Um estudo de 2023 da McKinsey estima que uma entrega de drone de um único pacote custa à empresa cerca de $13,50, o que é mais caro do que a entrega via veículo elétrico ou a gás fazendo apenas uma entrega. Para que os drones deem lucro à empresa, um único operador terá que gerenciar até 20 drones ao mesmo tempo.

Vinte drones!!! Considere, por um momento, o que isso pode significar para sua cidade. (...)

Sem mencionar que os drones são barulhentos! Este estudo de 2021 os descreveu como sendo “substancialmente mais irritantes” do que um avião comum ou um congestionamento. No futuro, ainda precisaremos de muitos e muitos humanos para entregar coisas. (...)

Fonte: Bloomberg

25 março 2024

iLobby

Após enfrentar a Comissão Internacional de Comércio dos EUA (ITC) em tudo, desde iPhones a relógios inteligentes nos últimos anos, a Apple está aumentando seus esforços de lobby em Washington para reescrever as regras da agência, segundo o NYTimes.

No ano passado, a empresa foi forçada a remover uma funcionalidade de medir o oxigênio no sangue do seu Apple Watch nos EUA após a ITC banir o produto por infrações de patentes. Multas são algo com que a Apple pode lidar, mas a capacidade da ITC de implementar proibições completas é mais preocupante para o fabricante do iPhone, levando a empresa a fazer lobby junto aos legisladores para remodelar o foco da ITC em direção ao que está no "interesse público".


Como gastar dinheiro e influenciar pessoas

Embora gastar muito para conseguir o apoio do governo possa parecer um fenômeno moderno, a prática data quase desde a fundação da nação, com os primeiros lobistas supostamente contratados em 1792, quando veteranos do Exército Continental recrutaram influenciadores políticos para fazer lobby no Congresso por mais compensação.

Embora a indústria farmacêutica tenha sido a maior gastadora na cena do lobby por décadas, as grandes empresas de tecnologia têm aumentado seu orçamento à medida que o escrutínio aumentou. No ano passado, as 5 maiores empresas de tecnologia voltadas para o consumidor gastaram cerca de $76 milhões na busca de seus interesses políticos, segundo dados da Open Secrets. De fato, o gasto de $9,86 milhões da Apple no ano passado parece relativamente frugal em comparação com o Meta e a Amazon, cujos gastos ultrapassaram $19 milhões cada.

Fonte: Chartr

06 março 2024

As matemáticas da vida e morte

O livro "As Matemáticas da Vida e da Morte", de Kit Yates, diz na capa de trás que não é para matemáticos nem sobre matemática. Não há equações, apenas a promessa de uma leitura fácil. Em sua maioria, o autor atinge esse objetivo nos sete capítulos, especialmente no primeiro sobre crescimento exponencial e no quinto sobre sistemas numéricos. Talvez o capítulo cinco devesse estar no início do livro.



No entanto, às vezes o autor torna a explicação de alguns conceitos mais complicada do que deveria ser, como no capítulo sobre a matemática por trás da medicina. Encontrei isso como um problema, pois o livro promete uma compreensão fácil das aplicações da matemática no mundo real. Por isso, acredito que o livro não cumpre completamente essa promessa.

Apesar disso, a obra oferece lições valiosas. Quando Yates explica o uso do problema da contratação, uma regra matemática para fazer escolhas, seus exemplos são interessantes e originais até certo ponto.

É uma leitura interessante para quem deseja entender como a matemática pode ser útil na vida real. Também é indicado para quem gosta do assunto ou para aqueles que têm receio do tema e desejam superar o medo. 


Atualização pela Contabilidade Financeira: O livro está com um link de Associado Amazon. Isso significa que, caso cliquem e adquiram o produto, ganharemos uma comissão que utilizamos para manter e cobrir os custos do blog. Todavia, isso não motivou a indicação do produto.

28 fevereiro 2024

Mais da metade do conteúdo da internet foi gerado por IA

Eis o abstract: 

We show that content on the web is often translated into many languages, and the low quality of these multi-way translations indicates they were likely created using Machine Translation (MT). Multi-way parallel, machine generated content not only dominates the translations in lower resource languages; it also constitutes a large fraction of the total web content in those languages. We also find evidence of a selection bias in the type of content which is translated into many languages, consistent with low quality English content being translated en masse into many lower resource languages, via MT. Our work raises serious concerns about training models such as multilingual large language models on both monolingual and bilingual data scraped from the web.

O artigo é proveniente de funcionários da Amazon e pode ser encontrado aqui. O gráfico a seguir mostra o resultado por língua (português, pt, na parte esquerda)


O impressionante é que das frases analisadas, 57,1% foram traduzidas para dois ou mais idiomas. A cada tradução, a qualidade piora. Os pesquisadores acreditam que um texto básico de inglês é usado para outros idiomas e este material é traduzido cada vez mais. E como a IA depende de material de boa qualidade para treinamento, o que temos hoje talvez seja ruim para os algoritmos mais avançados. 


18 fevereiro 2024

Emoção e Dinheiro

Eis o início da notícia

A mudança de Jeff Bezos para Miami poderia economizar mais de US$ 600 milhões em impostos. O bilionário, terceiro homem mais rico do mundo, com um patrimônio de US$ 189,6 bilhões segundo a Forbes, se mudou de Seattle para Miami para ficar mais perto de seus pais, chamando isso de uma “decisão emocional”.


No entanto, também há uma vantagem financeira nisso. Ao contrário do estado de Washington, onde fica Seattle, a Flórida não cobra imposto sobre ganhos de capital com a venda de ações.

O fundador da Amazon planeja vender 50 milhões de ações da gigante do comércio eletrônico até 31 de janeiro de 2025. Pela cotação da terça-feira (13) isso movimentaria US$ 8,4 bilhões (R$ 41,92 bilhões). Como o lucro é isento na Flórida, cálculos do site CNBC indicam que Bezos vai economizar cerca de US$ 600 milhões em impostos que teriam de ser pagos se ele tivesse domicílio fiscal em Seattle.

12 fevereiro 2024

Grandes corporações e a Disrupção

 

Cory Doctorow discute como as grandes corporações interrompem a disrupção. A discussão está baseada em um artigo de dois professores de direito. Para Doctorow, as grandes empresas de tecnologia (Facebook, Apple, Google, Microsoft e Amazon) criaram uma série de estratégias para impedir que novas ideias prosperem: muitos produtos bem-sucedidos dessas empresas foram comprados e não desenvolvidos internamente. Pense, por exemplo, no Instagram, logo incorporado ao Facebook quando começou a representar uma ameaça.

A ideia é que as grandes empresas de tecnologia não estão inovando, mas operacionalizando. Se surge uma ameaça que pode abalar uma gigante, ocorre um processo de aquisição e despojamento das características inovadoras. Mas a estratégia de compra não é a única. Há três outras formas que as grandes usam para defender o território. A primeira é descobrir qual startup pode desenvolver um produto ou serviço disruptivo e desviá-la do seu caminho, o que inclui parcerias. Segundo, cortar o acesso de recursos do seu concorrente em potencial. É o caso do Facebook, que permite o acesso aos dados dos usuários para a Amazon, mas não para uma startup chamada Messageme, com a alegação de privacidade. E a terceira estratégia é convencer o governo a aprovar regulamentações que sejam caras e que possam matar os pequenos concorrentes.

Um dado que reforça os argumentos do texto: em um ano, a Apple compra 90 empresas. Isso provavelmente é uma quantidade maior do que o número de vezes que você vai ao supermercado. Outro dado: a divisão do Departamento de Justiça que trata do assunto tem um número de funcionários inferior ao número de guardas de segurança do Museu Smithsonian. E estamos falando de um mercado de 24 trilhões de dólares.

07 fevereiro 2024

Promessas das empresas sobre o clima estão

Quando a preocupação ambiental ganhou destaque nas empresas, muitas anunciaram que estavam agindo de maneira ambientalmente responsável. Isso incluiu promessas climáticas. No entanto, com o tempo, essas empresas estão sendo cobradas e algumas estão percebendo que não conseguem cumprir suas promessas.


Essa situação pode ser problemática, pois promessas feitas anteriormente podem ter sido enganosas para investidores e para a sociedade em geral. Existem vários exemplos disso. Em 2022, a gigante dos seguros AIG declarou que não faria mais seguros para projetos de combustíveis fósseis, uma atitude elogiável para alguns investidores e setores da sociedade. No entanto, a empresa está envolvida em projetos de extração de petróleo no Canadá e de gás na Austrália. A Amazon também fez promessas sobre emissões até 2030, mas recentemente alterou suas metas, alegando que o novo objetivo é mais ambicioso, embora o prazo agora seja 2040.

Empresas que têm grande parte dos lucros provenientes da exploração de petróleo tiveram resultados expressivos nos últimos anos. Isso levou empresas como Shell, BP e Chevron a recuarem em suas metas. No Brasil, a Petrobrás, cujo lucro está ligado ao petróleo, está se distanciando de questões ambientais devido à exploração de novas reservas no norte do país.

Uma reportagem do Washington Post (de Evan Halper, traduzido pelo Estadão) revelou que apenas cerca de 4% das empresas que se comprometeram a zerar emissões até 2050 estão cumprindo as metas do Acordo de Paris. Isso significa que as empresas mencionadas aqui não estão sozinhas nesse cenário. Apesar de muitas empresas terem estabelecido metas voluntárias com horizontes temporais até 2030 ou 2050, poucas estão cumprindo essas promessas. A sociedade precisa cobrar responsabilidade das empresas e dos executivos que anunciaram essas metas, especialmente se essas promessas foram oficialmente divulgadas nos documentos da empresa, como suas demonstrações contábeis.

01 janeiro 2024

Custo e o lançamento espacial

 A trajetória da Virgin Galactic mostra um grande começo, com um valor de mercado chegando a 14 bilhões, mas uma trajetória de queda, a partir de 2021. 

No final de 2023, o empresário Branson anunciou que o seu grupo não iria mais investir na Virgin Galactic. Isso não alterou substancialmente o valor de mercado da empresa, que estava abaixo de 1 bilhão. Pouco diante de dois concorrentes de peso: a empresa da Amazon e do grupo Tesla. Ou seja, Blue versus SpaceX ou Bezos versus Musk. 

Parece que viagem espacial é cara e não devemos ter muitos vencedores. Na situação atual, a Space X (leia-se Tesla ou Musk) está em vantagem. De 2000 até o momento, a empresa 281 lançamentos comerciais, versus 17 da Blue e 14 da Galactic. 

O valor da SpaceX deve estar em torno de 175 bilhões de dólares. Sua grande vantagem é o foguete Falcon 9, que pode levar 1 kg de carga por cerca de 1.500 dólares. Quando compara com o custo de dez anos atrás, isto representa uma redução de 10 a 20 vezes. E o milagre é a reutilização de parte do foguete. Traduzindo: custo é importante agora. 

09 novembro 2023

Custo irrelevante da IA

Sobre a Inteligência Artificial,  um artigo lembra que a questão do custo é "irrelevante". A OpenAI deve ter gasto um pouco abaixo de 100 milhões de dólares para treinar o GPT, o que é seria pouco: 

os últimos 6 meses, percebemos isso que o custo do treinamento é irrelevante. Claro, parece loucura na superfície, dezenas de milhões, senão centenas, de milhões de dólares em tempo de computação para treinar um modelo, mas isso é trivial para gastar para essas empresas. É efetivamente um item de linha da Capex, onde a escala maior sempre produziu melhores resultados. 


Nos próximos anos, várias empresas, como Google, Meta e OpenAI / Microsoft, treinarão modelos em supercomputadores. O Meta está gastando mais de US $ 16 bilhões por ano no "Metaverse", o Google gasta US $ 10 bilhões por ano em uma variedade de projetos que nunca serão concretizados. A Amazon perdeu mais de US $ 50 bilhões em Alexa. As criptomoedas desperdiçaram mais de US $ 100 bilhões em nada de valor. 

Essas empresas e a sociedade em geral podem e gastarão mais de cem bilhões na criação de supercomputadores que podem treinar um modelo massivo único. Esses modelos massivos podem ser produtizados de várias maneiras. 

A verdadeira batalha é que a expansão desses modelos para usuários e agentes custa muito. 

25 setembro 2023

Amazon e Receita de publicidade

O Amazon Prime Video anunciou que seu serviço será suportado por anúncios. Inicialmente, isso acontecerá nos EUA no início de 2024. Isso custará $2,99 por mês se o desejo for assistir sem anúncios.


Mesmo que isso seja uma novidade no Prime Video, a publicidade é uma grande fonte de receita no grupo Amazon. Em um trimestre, a empresa deve obter mais de $10 bilhões em receita de publicidade, representando um aumento de 22% em relação ao trimestre do ano anterior. Isso significa mais do que o YouTube, Snapchat e Twitter combinados. Mesmo representando apenas 8% das receitas totais, há a suposição de que a margem de lucro seja superior a 50%. Em outras palavras, a receita pode ser relativamente pequena, mas é altamente lucrativa.

14 setembro 2023

Produtos lucrativos no comércio eletrônico

O cenário atual do comércio eletrônico é profundamente moldado por marketplaces online. A participação das vendas que os marketplaces online contribuem para o total do mercado global de comércio eletrônico está constantemente em alta. Ao mesmo tempo, modelos de negócios híbridos, como o gigante do comércio eletrônico Amazon, estão registrando uma relevância cada vez maior para seus negócios de marketplace. De acordo com informações da empresa, as vendas de vendedores de terceiros representaram uma impressionante parcela de 65% do volume total de mercadorias brutas da Amazon em 2021. Isso corresponde a um aumento de 70% desde 2011. 

O desenvolvimento não é surpreendente, já que os marketplaces online são uma valiosa oportunidade de baixa barreira para pequenas e médias empresas levarem seus produtos aos clientes. Os marketplaces da Amazon oferecem uma infinidade de possibilidades para os vendedores, mas o sucesso em termos de lucros parece depender em grande parte da categoria de produtos. 


Uma análise da Jungle Scout mostra que existem diferenças significativas entre as categorias de produtos na Amazon em termos de lucratividade. Quase dois terços dos vendedores na categoria de beleza e cuidados pessoais encontraram sucesso, aproveitando o desejo generalizado por cuidados pessoais e produtos essenciais de beleza. Vale ressaltar que beleza e cuidados pessoais não são apenas muito lucrativos, mas também estão entre as categorias mais populares da Amazon para vendedores. Compartilhando o pódio com beleza e cuidados pessoais, produtos para casa e cozinha também são altamente lucrativos. As categorias de roupas, sapatos e joias, artesanato e costura, bem como eletrônicos têm parcelas de lucratividade superiores a 20%. No entanto, popularidade e lucratividade nem sempre estão necessariamente ligadas. No final, manter um perfil de vendedor lucrativo na Amazon depende de encontrar o nicho perfeito para os produtos.

Preço baixo online: fuja dos grandes

Os marketplaces online surgiram para se tornar o alicerce do comércio eletrônico. Até 2020, as vendas de marketplaces online de terceiros já constituíam mais de 60% das vendas globais de varejo online. E o mundo dos marketplaces online é dominado pelos grandes players. Os maiores marketplaces online do mundo em GMV total, como Taobao, Tmall e Amazon, responderam por mais da metade do GMV total gerado pelos 100 principais marketplaces online em 2020. Também em nível de país, os principais players geralmente lideram com grande vantagem e superam muitos de seus concorrentes. 


A Idealo analisou o mercado alemão e revelou uma tendência intrigante: em todos os grupos de produtos, os "quatro grandes" Amazon, eBay, Otto e Kaufland ofereceram o preço mais barato em apenas 22% dos casos. Em impressionantes 78% dos casos, outra empresa tinha uma oferta de melhor preço. A diferença é especialmente pronunciada na categoria de drogaria e saúde. Os marketplaces menores ofereceram o melhor preço em avassaladores 88% das pesquisas analisadas pela Idealo nesta categoria. A segunda maior vitória dos marketplaces menores foi observada na categoria de casa e jardim, onde ofereceram um preço melhor em mais de quatro em cada cinco casos. 

Curiosamente, não há uma única categoria em que os grandes marketplaces geralmente vençam a batalha de preços. No entanto, existem algumas categorias em que pelo menos se mantêm firmes, como a categoria de carros e motocicletas, onde os grandes players oferecem os melhores preços em pelo menos um terço dos casos. Outro segmento notável é a categoria de moda e acessórios. Esta é a única categoria de produtos em que a diferença entre os principais players e os marketplaces menores é de menos de 20 pontos percentuais: os "quatro grandes" garantem 44% das comparações de preços na categoria de moda.

30 julho 2023

Gráficos

 

Os filmes com maior duração são aqueles que arrecadam mais? Parece que sim. Entre 1995 a 2022, os dez maiores sucessos de bilheteria tinham, em média, 136 minutos. De 1995 a 1999 esta média era de 117 minutos. 

O VIX mede o quanto os investidores esperam que os preços das ações flutuem no próximo mês. Um VIX está mais alto, significa que os investidores esperam que os preços se movimentem muito e mais baixo não esperam que os preços se movimentem muito. A última vez que foi tão baixo foi em fevereiro de 2020. 


O negócio de serviços em nuvem é dominado pelas grandes empresas de tecnologia. A receita da estocagem de dados é de 80 bilhões de dólares para a Microsoft e a Amazon. Google segue longe, com 26 bilhões. Mas os dados não são confiáveis, pois são obtidos nas demonstrações contábeis, como áreas de negócio de cada empresa. 


O setor de energia eólica no mundo está enfrentando desafios, incluindo aumento dos preços do aço, inflação e problemas de baixa qualidade na produção de turbinas. As ações da Siemens Energy caíram quase 30% devido a falhas técnicas em suas turbinas. Já a indústria eólica da China está em ascensão, com sua capacidade total ultrapassando 310 gigawatts, dobrando em relação a 2017. O país planeja dobrar sua capacidade novamente até 2025, adicionando mais 371 gigawatts. O Brasil tem menos de 10% da capacidade de produção da China. 

10 julho 2023

Kindle em oferta relâmpago com este cupom

A Amazon está com uma oferta relâmpago de alguns aparelhos do kindle, devido ao Prime Day, para clientes que usarem o cartão de crédito Visa no momento do pagamento. Os links abaixo são afiliados ao blog.


Kindle 11a geração (R$ 299)
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Kindle Paperwhite (R$ 439)
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Kindle Paperwhite Signature (R$ 519)
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O cupom é inserido no momento do pagamento, que tem que ser à vista e com cartão de crédito Visa.


Liberaram alguns outros cupons hoje que já expiraram (primevisa, primevisa100 e visa100), então pode ser que logo este visakindle já não sirva mais. Se soubermos mais, atualizaremos aqui.

Dica da incrível Jéssica, amiga querida do clube do livro, a quem agradecemos. ❤️ 

Apple quebra mais um recorde

 

As ações da Apple terminaram de ser negociadas apenas alguns centavos abaixo de US$ 194 na sexta-feira, avaliando toda a empresa em incríveis US$ 3,05 trilhões - a primeira empresa da história a fechar acima da barreira dos "3T".

A notável alta nas ações da Apple significa que a empresa já adicionou incríveis US$ 984 bilhões em capitalização de mercado somente neste ano, o que equivale a ganhar o valor de 12 Airbnbs, 6 Disneys, 2,3 Walmarts ou 122 Ralph Laurens.

Muito longe da garagem da Califórnia onde a empresa foi fundada, os investidores estão claramente confiantes na longevidade contínua do iPhone que - como exploramos em maio - continua sendo a gravidade no centro da galáxia da Apple. 16 anos desde seu lançamento, o dispositivo ainda atrai os consumidores para outros produtos da Apple, como acessórios de alta qualidade, streaming de música, TV, tablets, laptops e, em um futuro não tão distante, a ideia da Apple de realidade virtual.

Atualmente, as mudanças no iPhone tendem a ser mais evolução do que revolução, e os consumidores tendem a esperar mais tempo antes de atualizar seu modelo. A Apple navegou pelo mercado em amadurecimento com o lançamento da linha Pro, mais cara, em 2019, ajudando as vendas a subir mais.

É claro que a Apple não é a única empresa de tecnologia que está tendo um bom ano. As ações da Microsoft, Alphabet (Google), Amazon, Meta e Tesla subiram muito em 2023. Mas nenhuma empresa teve uma ascensão tão dramática quanto a Nvidia. As ações da empresa triplicaram em apenas 6 meses - tornando-a o mais novo membro do clube de US$ 1 trilhão - impulsionadas por apostas de que os semicondutores da empresa provarão ser uma engrenagem essencial no boom da IA.

07 julho 2023

Oposição ao imposto mínimo mundial no maior país capitalist

O acordo mundial para estabelecer uma taxa mínima de imposto sobre as sociedades, liderado pelo presidente Biden, está enfrentando desafios nos Estados Unidos, segundo informa o Washington Post. Enquanto muitos países ao redor do mundo estão adotando ou se preparando para adotar legislação para implementar as alíquotas de imposto mínimas acordadas, o Congresso dos EUA não tomou nenhuma ação para ajustar a lei tributária do país. 



Isso significa que algumas empresas americanas podem encontrar maneiras de reduzir sua carga tributária abaixo do mínimo acordado. Os republicanos no Congresso estão lutando contra o plano e argumentam que ele prejudica a base tributária dos EUA. A falta de ação do Congresso e a estrutura do acordo podem levar a consequências, como notas fiscais complexas para as empresas americanas, diminuição da receita tributária dos EUA e possíveis penalidades de países estrangeiros contra as empresas americanas. 

No entanto, o governo Biden continua otimista de que o Congresso adotará a legislação necessária em algum momento. Alguns economistas questionam se o acordo será benéfico para os Estados Unidos ou se beneficiará principalmente outros países. O acordo global permitirá que os países tributem as subsidiárias de empresas não conformes para compensar a diferença se um país não tributar suas próprias empresas à taxa mínima acordada. A probabilidade de isso acontecer ainda não está clara.

(É bom lembrar que o jornal é de propriedade da Amazon, uma empresa com interesses nesta questão)

04 julho 2023

Prime Day

Queridos amigos e leitores, nos dias 11 e 12 de julho haverá o Prime Day, da Amazon. É um dia em que os clientes que assinam o Prime conseguem descontos em vários produtos.

O "esquenta" do Prime Day já começou, então é possível encontrar itens com desconto, especialmente livros. 

Nesse clima, vamos aproveitar para divulgar o nosso link de associados Amazon. A gente ganha uma pequena porcentagem em cima das compras de vocês, que usamos na anuidade do domínio aqui do blog. Se, antes de pagarem as compras, vocês clicarem no nosso link e de lá forem pro carrinho, já conta! 

Link Afiliado Amazon: Aqui

Gratos

31 maio 2023

Nvidia no clube do 1 trilhão

Uma das maiores fabricantes de chips do mundo, a Nvidia, está se aproximando do clube seleto de empresas com valor de Trilhão. Neste clube estão a Apple, Amazon, Aramco, Alphabet e a Microsoft. A Meta já não faz parte do grupo.

A chegada da inteligência artificial generativa - como o ChatGPT - é o grande negócio do momento. E a Nvidia tem um papel importante aqui:

Fundada em fevereiro de 1993 em Santa Clara, na Califórnia, a Nvidia foi pioneira no desenvolvimento de unidades de processamento gráfico (GPU) e revolucionou a indústria de jogos eletrônicos. A história da empresa começa com três engenheiros da Silicon Graphics Inc. que decidiram criar uma empresa dedicada a desenvolver aceleradores gráficos para PCs. O trio incluía Jen-Hsun Huang, Chris Malachowsky e Curtis Priem, que eram conhecidos por seu trabalho em projetos importantes, como a criação do chip gráfico Nintendo 64.

Em outubro do mesmo ano da fundação, a empresa lançou sua primeira GPU, a NV1, que tinha um desempenho superior ao de outras soluções gráficas disponíveis na época. Durante os anos 90, a empresa continuou a desenvolver GPUs. Nos anos 2000, a Nvidia expandiu seus negócios para outros segmentos, como o mercado profissional e de supercomputação. A empresa também adquiriu várias companhias tecnológicas, como a MediaQ, a PortalPlayer e a Ageia Technologies. Nos últimos anos, a Nvidia vem se concentrando no desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial (IA) para vários tipos de indústrias.


Veja, pelo gráfico, que Meta (Facebook) e Tesla não fazem parte do clube do 1 trilhão, muito embora as duas empresas já tenham constado, anteriormente, da lista:



26 maio 2023

Apple, Irlanda e Comunidade Europeia


A Apple Inc. e a Irlanda estão contestando o órgão antitruste da União Europeia em um confronto judicial de 13 bilhões de euros (14 bilhões de dólares) que pode ter um impacto significativo no legado da comissária de concorrência, Margrethe Vestager. A Apple argumenta que a equipe de Vestager cometeu erros legais ao concluir que a empresa recebeu ajuda tributária injusta da Irlanda, resultando em uma ordem de reembolso do dinheiro. A Comissão Europeia está apelando contra uma derrota em um tribunal inferior em 2020 sobre o caso da Apple, que é considerado um teste crucial da postura da UE em relação aos acordos fiscais para multinacionais.

O resultado do caso também é relevante após decisões recentes do tribunal envolvendo a Amazon e a Fiat, que rejeitaram as conclusões da Comissão de que a Irlanda e o Luxemburgo haviam concedido vantagens fiscais indevidas às empresas. A decisão do tribunal da UE terá um impacto significativo no futuro das ações da Comissão, que se comprometeu a combater acordos fiscais injustos enquanto Vestager estiver no cargo.

A controvérsia gira em torno das unidades da Apple na Irlanda e das questões sobre onde os lucros são gerados e onde devem ser tributados. A Apple argumenta que as decisões-chave são tomadas em sua sede em Cupertino e que os lucros devem ser tributados nos Estados Unidos. Além disso, a empresa ressalta que já pagou cerca de 20 bilhões de euros em impostos nos EUA sobre os mesmos lucros que a Comissão afirma que deveriam ter sido tributados na Irlanda.

A decisão do tribunal da UE, que será emitida em novembro, terá implicações de longo prazo e ajudará a determinar o curso das ações da Comissão em relação aos acordos fiscais injustos. O caso da Apple é apenas um dos exemplos de uma batalha mais ampla entre as empresas multinacionais e os reguladores fiscais sobre questões de evasão fiscal e transferência de lucros.

Fonte: a partir da AT

25 maio 2023

Era do formador de opinião

Talvez Ben Schott tenha tido um sexto sentido de que Martha Stewart estava prestes a nos dar "o serviço do século" em sua capa de maiô da Sports Illustrated, ou talvez ele tenha tido sorte. Mas, de qualquer forma, sua coluna visualmente encantadora de hoje analisa as empresas que capitalizam ao dizer o que é bom e o que é ruim - algo que Martha vem fazendo há algum tempo. Desde que a Revolução Industrial (lá está ela de novo!) deu origem a pilhas intermináveis de coisas, os seres humanos sempre desejaram - se não precisaram - de uma ajuda para determinar qual escova de cabelo, capacete de bicicleta ou forquilha comprar e qual deixar de lado. Antes do início da Era das Listas, a sociedade era orientada por órgãos que definiam tendências, como o Guia Michelin, o US News & World Report e o Prêmio Nobel da Paz.


Agora, tudo isso mudou, argumenta Ben. Hoje em dia, qualquer pessoa com um smartphone pode ser um formador de opinião. Os guardiões do establishment estão desaparecendo à medida que mais e mais pessoas recorrem ao TikTok para descobrir se aquele vestido da Skims vale os US$ 78 ou se a cópia da Amazon é boa. Ben prevê que a IA pode acabar ainda mais com os antigos criadores de tendências, gerando recomendações personalizadas que levam em conta todos os seus detalhes pessoais. Mas, sinceramente, o fato de um robô sugerir produtos com base em uma "constelação de pontos de dados", como diz Ben, parece um pouco assustador. A tecnologia é imperfeita - e já estamos vendo maneiras pelas quais a IA pode dar errado. Por esse motivo, celebridades queridas como o namorado Stanley Tucci e a mãe Martha provavelmente sobreviverão à revolução da IA, e talvez até prosperem por causa dela.

Jessica Karl, da newsletter da Bloomberg