Translate

Mostrando postagens classificadas por data para a consulta XBRL. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta XBRL. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

29 outubro 2020

Normas são negócios e ESG é um bom exemplo


Um texto da Accounting Today, chamado PwC working with SASB on XBRL taxonomy while developing ESG app (de Michael Cohn, 19 de outubro de 2020) me pareceu bastante revelador de como funciona o mecanismo de pressão para criação de normas para as empresas e como isto interessa de perto não ao usuário, mas algumas empresas com fins lucrativos. É bom lembrar que normas são negócios antes de qualquer coisa

Talvez o leitor tenha notado como surgiram, nos últimos dias, uma grande quantidade de textos defendendo a criação de normas relacionadas com a sustentabilidade, a questão social e a governança. O tema ficou tão popular que ganhou uma sigla: ESG. Chegamos a postar aqui no blog que dezenas de entidades estão em uma competição para criar um padrão de norma que abranja este campo. Isto pode ser interessante, mas se muitas entidades criarem suas normas, não haverá uma “padronização” mínima, que permita vender projetos de consultoria. É de interesse que exista somente alguns poucos reguladores, o suficiente para que as empresas que prestam serviço na área possam vender suas “soluções”. 

Neste ponto entra a Fundação IFRS. Sendo patrocinado em um terço do seu orçamento pelas Big Four, a entidade que padroniza as normas internacionais de contabilidade abriu uma consulta sobre o assunto: será importante ter uma norma internacional sobre o tema? Isto é estranho por dois motivos: há uma agenda, onde a Fundação define estas prioridades; e existem diversos temas pendentes para serem resolvidos pela Fundação, como o término da Estrutura Conceitual. 

O texto citado no início da postagem afirma que a PwC, uma das Big Four, estaria trabalhando em desenvolver um app sobre o assunto. O porta-voz da empresa de auditoria é nada menos que  Wes Bricker. Bricker trabalhou na PwC entre 2011 a 2015, quando foi ser contador-chefe da SEC. Recentemente, Bricker saiu da SEC e voltou para a PwC, no movimento de porta giratória contábil, uma tradição da SEC

Mesmo com o interesse de Bricker, o texto da Accounting Today afirma que a SEC, em anos recentes, era cética com respeito a materialidade da informação ambiental, social e de governança. Existiria um sentimento de que este tipo de informação seria muito mais um propaganda falsa na promoção da empresa para investidores. Mas Bricker, mesmo já não sendo mais da SEC, opina que como a entidade que regula o mercado de capitais dos Estados Unidos tem interesse na qualidade da informação, a informação relacionada com a sigla ESG teria que ser divulgada. 

Para as Big Four, a ESG representa, antes de qualquer coisa, um negócio de venda de soluções. Não importa se o padrão seja originário dos Estados Unidos ou da Fundação IFRS. Quanto maior o número de empresas que forem obrigadas a fazer esta evidenciação, melhor será. O grande obstáculo são as empresas: as novas informações possuem um custo. Quem sabe as empresas poderão se opor a este movimento? 

O texto da Accounting Today dá a clara sensação que estão construindo uma necessidade de uma informação ambiental, social e de governança de forma artificial. Negócios. (Foto aqui)

09 novembro 2013

Teste da Semana

Este é um teste para verificar se você acompanhou de perto os principais eventos do mundo contábil. As respostas estão ao final.

1. Que a empresa OGX está em dificuldade financeira, todo mundo já sabia. Entretanto, noticiou-se que a empresa está devendo até o dinheiro do

Cafezinho
Papel higiênico
Taxi

2. Esta atividade ilegal rendeu, entre 2005 e 2012, entre 339 a 413 milhões de dólares

Pirataria no norte da África
Utilização de sinal de TV a cabo do vizinho no Brasil
Venda de software ilegal na China

3. Este banco está sendo investigado por manipulação no câmbio

Bank of America
HSBC
Santander

4. O presidente da Russell Golden, do Fasb, num discurso, informou que a prioridade é:

Obrigar a utilização do XBRL pelas empresas
Terminar os projetos conjuntos com o Iasb em 2014
Trabalhar na estrutura conceitual do Fasb

5. A China tem usado este ativo na sua diplomacia, como um “presente” para os países que conseguiu acordo comercial

Esculturas de barro
Pedação do tijolo da Muralha da China
Urso panda

6. Divulgou-se que as empresas com ações negociadas na bolsa do Brasil estão apresentando suas informações

Com atraso
Com uma grande antecedência
No prazo correto

7. Parece que pirataria está associada à China. Descobriu um caso esdrúxulo esta semana:

Cópia falsificada e errada das normas internacionais
Criação de uma cataratas artificial como a do Iguaçu
Janela falsa num prédio

8. Esta empresa propôs para CVM um acordo com os minoritários

Banco do Brasil
Eletrobras
Petrobras

9. O resultado acumulado das empresas aéreas, nos últimos dois anos, foi de

1 bilhão de reais, negativo
1 bilhão de reais, positivo
5 bilhões de reais, negativo

10. O Fasb sinalizou que irá aprovar o seguinte processo de normatização, em conjunto com o Iasb, talvez ainda este ano:

Estrutura Conceitual
Leasing
Reconhecimento da receita

Acertando 9 ou 10 questões = medalha de ouro; 7 ou 8 = prata; 5 ou 6 = bronze

Respostas: (1) Cafezinho; (2) Pirataria; (3) HSBC; (4) Terminar os projetos (5)

Urso panda; (6) atraso; (7) Janela falsa num prédio; (8) Petrobras; (9) 5 bilhões (10) Reconhecimento da receita

21 setembro 2013

Nova versão do XBRL pode facilitar sua adoção

Uma nova versão da linguagem XBRL (eXtensible Business Reporting Language) poderá facilitar sua adoção entre os preparadores da informação contábil e os usuários, informou a CFO. A linguagem XBRL deveria ser usada nas demonstrações contábeis, mas uma série de problemas impede sua popularização. A Inline XBRL (iXBRL) teria uma formatação mais fácil, podendo ser visualizada em navegadores.

01 fevereiro 2013

Leasing

Nova proposta de contabilização do leasing, ainda em discussão, possui o objetivo de criar no arrendatário uma contabilização de um ativo intangível (direito de uso de um bem) com o reconhecimento de um passivo (financiamento), não existindo mais a distinção entre leasing financeiro e operacional. A orientação e os cuidados sobre como lidar com a mudança estão sendo discutidos na diretoria de normas internacionais da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

O atual estágio de revisão da norma internacional do leasing faz parte de um projeto criado em 2010 pelas organizações mundiais que cuidam do aprimoramento das regras contábeis: International Accounting Standards Board (Iasb) e Financial Accountig Standards (Fasb). Havia previsão de alteração a partir do ano de 2012, no entanto, em função de uma série de dúvidas e sugestões a norma voltou novamente para discussão. Estima-se que no primeiro quadrimestre de 2013, haverá uma nova emissão do exposure draft.

Outro lado que precisar ser analisado é o fato de o arrendador manter o ativo objeto do leasing em suas demonstrações contábeis por um valor residual e também de um valor recebível registrado em função do contrato firmado.

Esse assunto chegou a ser debatido em setembro de 2012 pela Associação Nacional dos Executivos de Finanças, e na ocasião foi esclarecido que o novo modelo proposto influencia muito mais as demonstrações contábeis das empresas que hoje utilizam operações de leasing classificadas na norma atual como operacional. Isto ocorre com algumas empresas, em especial companhias aéreas, pois muitas de suas aeronaves não são registradas atualmente como ativos, e o contrato firmado não é reconhecido atualmente como passivo e suas consequências devem ser consideradas no mercado.

Outro ponto importante muito discutido no Brasil é a questão da linguagem XBRL e sua aplicação ao redor do mundo, com destaque aos Estados Unidos, onde a utilização é obrigatória para as empresas abertas e foi imposta pela Securities and Exchange Commission (SEC). Os formatos das demonstrações exigidos pelo conjunto de normas brasileiras diferem do formato dos International Financial Reporting Standards (IFRS) imposto pelo IASB, impossibilitando a aplicação da taxonomia no Brasil.

"Isto pode ser observado através do uso de grupos de contas no Balanço Patrimonial no Brasil que não existem nos IFRS, tais como a subdivisão de Ativo Não-Circulante em quatro grupos: Realizável a Longo Prazo, Investimentos, Imobilizado e Intangível, o que obriga, por exemplo, à inclusão de Propriedade para Investimento no Brasil dentro do grupo de Investimentos".

Outro exemplo de divergência refere-se ao conjunto de demonstrações. No Brasil existe a obrigatoriedade da DVA, demonstração não prevista pelo IASB; desta forma, não existe taxonomia para essa demonstração nos IFRS. Foi criado um comitê no Brasil dentro do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) para o desenvolvimento da taxonomia brasileira, com vistas à convergência internacional e que já tem agendada para o início de 2013 uma segunda audiência pública. Seu desenvolvimento conta com o apoio de órgãos regulamentadores, como Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e da área acadêmica por meio do Laboratório de Tecnologia e Sistemas de Informação (Tecsi) da FEA.


O leasing nos balanços financeiros - 31 de Janeiro de 2013 - DCI - Marta Pelucio

26 janeiro 2013

XBRL


XBRL é a sigla de eXtensible Business Reporting Language. Corresponde a um padrão computacional para as informações financeiras. Pela sua importância, os órgãos reguladores procuram estabelecer taxonomias adequadas aos padrões contábeis adotados em cada país, como os princípios contábeis dos Estados Unidos ou as normas do Iasb.

O processo de desenvolvimento do XBRL é antigo. Existe uma esperança de que o XBRL seja amplamente adotado. Entretanto, uma pesquisa daColumbia University é pessimista quanto a este assunto. O relatório, realizado por Trevor S. Harris e Suzanne Morsfield, afirma que o padrão corre o risco de se tornar obsoleto antes de ser beneficiar os usuários. Apesar dos recursos investidos para desenvolver o XBRL e dos usuários gostarem da filosofia do XBRL, analistas e investidores estão rejeitando o padrão em razão dos erros e do fato de não ser possível escolher facilmente os dados necessários. Os pesquisadores têm dúvidas se o XBRL será um sucesso em termos de formato. 

27 outubro 2012

Fato da Semana

Fato: A questão não  resolvida da adoção das normas internacionais de contabilidade nos Estados Unidos

Qual a relevância disto? A maior economia do mundo fez em 2002 um acordo com o Iasb para promover a convergência. Nos últimos anos alguns projetos foram desenvolvidos em conjunto, mas os últimos meses tornou evidente que o maior mercado de capitais não irá adotar as IFRS tão cedo. Assim, as três maiores economias do planeta não usam as “normas internacionais”.

Em julho uma equipe da SEC fez um relatório apontando uma série de problemas com estas normas. É importante destacar que é a SEC, a entidade que regula o mercado de capitais estadunidenses, que delega para o Fasb a normatização contábil. Assim, o relatório era uma ducha de água fria nas pretensões do Iasb em ter os Estados Unidos como parceiros. Além disto, a equipe não sinalizou para um cronograma de adoção das normas, que era esperado pelos mais otimistas.

No início da semana ficou claro que os problemas eram inclusive operacionais. A Compliance Week lembrou que até o momento a SEC nãotinha aprovado a taxonomia XBRL das IFRS. Em termos práticos, isto pode inviabilizar que empresas estrangeiras com ações negociadas na bolsa dos Estados Unidos possam usar as IFRS. Esta, por sinal, foi uma grande conquista para o Iasb.

Na metade da semana uma frase da presidente do Fasb parecia sugerir que as coisas voltariam ao normal.
Mas no final de semana saiu um relatório resposta do Iasb para as críticas que foram feitas pela SEC em julho. Mais de três meses depois: parece até que a entidade londrina teve dificuldade de responder as críticas que foram feitas pela SEC.

Este relatório cita o Brasil para afirmar que é possível fazer a convergência desde que se tenha vontade política e que os custos do processo não são tão elevados.

O fato da semana diz respeito a todo processo da convergência internacional.

Positivo ou negativo? – Depende da posição de cada pessoa. Para os defensores da convergência a semana não foi boa no saldo final: aparentemente os Estados Unidos estão ainda muito distantes da convergência. E estão pouco entusiasmados.

Desdobramentos – Teremos que esperar até a finalização do processo eleitoral dos Estados Unidos. 

25 outubro 2012

IFRS, XBRL e SEC

Sabemos que as normas internacionais de contabilidade podem ser usadas por empresas estrangeiras com ações negociadas na Bolsa dos Estados Unidos. Também sabemos que o relacionamento entre as entidades normatizadoras do mercado da maior economia do mundo (Fasb e SEC) e a entidade que promove as normas internacionais, leia-se Iasb, não é dos melhores.

A Compliance Week (SEC No Closer to IFRS Taxonomy Approval for XBRL, Tammy Whitehouse) chama a atenção para um aspecto importante: a SEC ainda não aprovou a taxonomia para ser utilizada pelas empresas que preparam sua contabilidade pelas IFRS, as normas internacionais. E não existe previsão para que isto ocorra. Como a taxonomia das duas normas, do Fasb e do Iasb, são diferentes, aliado ao fato de que as empresas estrangeiras submetem sua contabilidade em XBRL desde 2011, isto cria um impasse natural.

23 maio 2011

Links

Setores mais lucrativos: petróleo em 114o. lugar

Marcas brasileiras mais valiosas

Business Week: moradores de favela do Brasil estão mais endividados

10 mitos sobre XBRL

O problema da dívida da Grécia parece com o da ARgentina em 2005

O país com mais estrangeiros

O que fazer num ataque de zumbis: o que o governo dos EUA diz sobre o assunto

Produtividade, remuneração e pacto social

Grant Thornton tenta crescer em auditoria

19 agosto 2010

XBRL

O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) realizou na manhã desta quarta-feira, dia 18, em parceria com o Laboratório de Tecnologia e Sistemas de Informação (TECSI) da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP), o 6º Workshop Internacional de XBRL. Participaram do evento cerca de 200 pessoas, público formado por presidentes e diretores dos Conselhos Regionais de Contabilidade (CRCs), conselheiros do CFC, representantes de entidades da classe contábil e servidores de órgãos públicos com interesse na aplicação e na disseminação da ferramenta.

O XBRL - Extensible Business Reporting Language é uma linguagem padronizada utilizada para relatórios financeiros, que oferece vantagens como a diminuição de custos; maior eficiência, exatidão e confiabilidade; e diminuição de riscos e necessidade de redigitação.

Na abertura do Workshop, o presidente do CFC, Juarez Dominguez Carneiro, destacou os principais objetivos do evento, que são buscar uma sintonia com as principais lideranças contábeis e demais agentes envolvidos no processo, sobre o andamento dos trabalhos, e divulgar informações sobre o mecanismo, já que o Brasil recebeu em fevereiro deste ano a validação para utilizar a taxonomia XBRL.

Juarez Carneiro também destacou que esta foi a primeira vez que o evento foi realizado, em Brasília, em parceria do TECSI com o CFC. As cinco edições anteriores do Workshop ocorreram em São Paulo.

Com a adesão do Conselho Federal de Contabilidade ao trabalho iniciado pelo TECSI, ações conjuntas vêm sendo desenvolvidas nos últimos anos, visando à implementação da taxonomia brasileira e à criação da jurisdição do XBRL no País. De acordo com o presidente do CFC, serão realizados eventos nos Conselhos Regionais de Contabilidade para a ampla disseminação dessa tecnologia.

Programação
A programação do 6º Workshop de XBRL contou com três painéis. O primeiro, com o tema "XRBL histórico, importância e realidade brasileira", teve palestras feitas por Edson Luiz Riccio e Paulo Roberto da Silva, membros do Comitê Estratégico do XBRL-Brasil.

No segundo painel - "A visão internacional", as abordagens foram feitas por Nelson Carvalho, diretor do XBRL Internacional e membro do Comitê Estratégico do XBRL-Brasil, e por Anthony Fragnito, executivo-chefe do XBRL Internacional.

Com o tema "XBRL: Uma visão governamental", o terceiro painel contou com explanações de Maria Betânia Gonçalves Xavier, coordenadora-geral de Sistemas e Tecnologia de Informação (Cosis) da Secretaria do Tesouro Nacional (STN), e de Homero Rutkowski, membro do Comitê Estratégico do XBRL-Brasil.

6º Workshop Internacional de XBRL é realizado no CFC
Comunicação CFC

10 março 2010

XBRL

El precio de ‘vivir sin códigos’ en EU
Por: Paul Wilkinson

(...) Cuatro años después de la Regulación AB, la crisis financiera de 2008 hizo que el precio de vivir sin códigos para la transparencia de valores respaldados por hipotecas fuera claramente doloroso. Por otro lado, el código de construcción más exitoso es el de los Principios de Contabilidad Generalmente Aceptados en Estados Unidos (GAAP por sus siglas en inglés). Este anticuado código de construcción de valores funciona para la mayoría de las compañías públicas y ayuda a que los mercados de capital estadounidense sean más fuertes en el mundo.

Gracias a la transparencia estructural que requiere el GAAP, la confianza en la mayoría de las compañías públicas durante la crisis de 2008 se tambaleó sin caer por completo. Las compañías públicas y los inversionistas diversificados sobrevivieron a la crisis con daños a su propiedad pero sin lesiones fatales.

Donde no había transparencia GAAP, la falta de información confiable, y sobre todo, la incapacidad de los participantes del mercado para usar dicha información, hicieron que la confianza se desplomara. La incertidumbre cundió el pánico en Wall Street. Los líderes del sector cuestionaron si había cimientos lo suficientemente fuertes en los edificios que ayudaron a construir. El miedo llegó hasta el Gobierno, donde algunos ya habían creado una fortuna en la fabricación y distribución de los instrumentos opacos, y otros estaban convencidos, por miedo real, de que los mercados eran incapaces de encontrar un equilibrio razonable sin intervención gubernamental.

La crisis de los valores respaldados por hipotecas no se volvió una crisis de valores completa. Las firmas públicas sobrevivieron, a menos de que tuvieran cimientos de valores respaldados por hipotecas (como Bear Stearn y Lehman) o que estuvieran ya dañadas cuando se expusieron a las consecuencias del pánico (como GM).

Nuevos cimientos

La solución para los valores respaldados por activos sin estructura y no comparables es hacer que los valores sean tan transparentes como los valores de empresas públicas con aperturas transparentes, comparables y estructuradas. Gracias a los avances tecnológicos desde 2004, este sistema es práctico y efectivo.

En 2007, antes del gran colapso en el mercado de valores respaldados por hipotecas, los fondos de cobertura pagaron para analizar los valores usando una apertura estructurada, estandarizada y comparable. La solución de hoy es exponer la misma información al escrutinio público del mercado con la misma tecnología empleada por los fondos de cobertura.

En 2008, la SEC exigió que los hechos del GAAP (más complicados que la mayoría de los hechos de los valores hipotecarios) fueran informados en un lenguaje computacional llamado Lenguaje de Informe de Negocios Extensible (XBRL) el cual daba poder a los inversionistas para analizar los hechos de forma más eficiente.

Aunque no podemos esperar que se analicen la sintaxis de las 15,000 etiquetas de información estándar (sin mencionar las etiquetas de información requeridas por los informes de las compañías), poner esta información a disposición del mercado en un solo formato del GAAP (incluso en formato impreso) fue efectivo por muchas décadas. De eso se trata el escrutinio del mercado.

Los valores respaldados por activos son mucho menos complejos que las compañías públicas, pues sólo representan un flujo futuro de los fondos. A diferencia de los valores de compañías públicas, no cuentan con la estructura y transparencia del GAAP, lo que dificulta más a los inversionistas juzgar el riesgo de moras que juzgar el potencial de un negocio para seguir siendo rentable.

En el formato impreso habría sido difícil o incluso imposible ofrecer tal transparencia para los valores respaldados por activos. Incluso hoy, el sistema EDGAR de la SEC tiene miles de ellos en formato ASCII y HTML, pero como no hay una estructura común, los valores son opacos. No se pueden imprimir en el papel adecuado, pero con base en la experiencia reciente, el mercado no cree que esa información sea particularmente útil.

El riesgo de limitar los análisis financieros modernos a las dos dimensiones del papel es una razón por la que XBRL se ha vuelto una práctica de construcción estándar, y en muchos casos, un código de construcción estándar para los negocios que informan a nivel mundial. Podría ser la base para crear mejores códigos de construcción para cualquier tipo de inversión o valor.

El principio básico de la ley de valores que ha funcionado bien para Estados Unidos desde que terminó la Segunda Guerra Mundial es que si quieren que el público invierta en sus negocios, deben dar a conocer los hechos materiales de cómo están construyendo su negocio no sólo a sus inversionistas, sino a todo el mercado, para que el poder del escrutinio del mercado pueda darle soporte a sus negocios.

Pueden buscar inversión privada, y en ese caso pueden ser menos transparentes, pero estas exenciones se han limitado para no crear lo que hoy se conoce como un "riesgo sistemático". Es decir, fueron lo suficientemente limitadas hasta que la capitalización total del mercado de valores respaldados por activos comenzó a alcanzar la capitalización total del mercado de todas las compañías públicas.

Los edificios más altos necesitan códigos de construcción más fuertes. Esto puede ser la diferencia entre un ciclo de negocios o una caída. Lo bueno en las finanzas es que la tecnología XBRL existe para crear códigos de construcción fuertes y transparentes sin imponer los costos y restricciones que preocupaban a los constructores y arquitectos en 2004. Los fondos de cobertura que usaron XBRL en 2007 probaron que su costo era eficiente.

Otra buena noticia es que la presidenta de la SEC, Mary Schapiro, hizo que su equipo revisara de nuevo el código de construcción de valores respaldados por activos. Si la SEC atiende este proyecto con una combinación de la visión que empleó para implementar el GAAP durante el último siglo, y el entendimiento de que la transparencia moderna necesita tecnología moderna, el mercado de valores respaldados por activos podría regresar al juego.

29 setembro 2009

Normas internacionais e Pequenas Empresas

A Fundação Iasc (International Accounting Standards Committee) publicou uma minuta da taxonomia da IFRS para pequenas e médias empresas. Esta taxonomia irá ajudar na aplicação da XBRL (eXtensible Business Reporting Language).

22 junho 2009

XBRL

Há uma maneira nova e melhorada para partilhar informações empresariais. Seu nome é XBRL e está prestes a tornar-se uma chave padrão de relatórios financeiros para as empresas em todos os lugares .(...)

XBRL é um padrão que é a base para um novo tipo de software financeiro. É universal e fácil de usar. Uma coisa que faz é codificar dados com rótulos e enviá-los através da Internet, quer para uma agência do governo ou a outra empresa. Existem mais de 16.000 tags para escolher, até agora.

Removing Blindfolds In Financial Reports - JAMES DETAR - 22 June 2009 - Investor's Business Daily

02 junho 2009

XBRL

Vantagens da adoção da XBRL (eXtensible Business Reporting Language):

a) aumento na velocidade de apresentação da informação para os stakeholders (tempestividade)

b) aumento da acurácia da informação financeira

c) aumenta na usabilidade da evidenciação financeira

d) redução dos custos (eventualmente)

Fonte: Lela Davidson. SEC Brings XBRL Class to a Laptop Near You

16 fevereiro 2009

XBRL

O futuro dos relatórios financeiros sem papel
Evandro Carreras e Luciana Medeiros (PricewaterhouseCoopers Brasil)
Gazeta Mercantil - 16/2/2009

16 de Fevereiro de 2009 - As empresas atualmente preparam diversas informações para o mercado com um rigor cada vez maior. São relatórios destinados à alta administração, aos analistas, às agências de rating, aos bancos, aos investidores e aos órgãos reguladores. A obrigatoriedade de envio das demonstrações financeiras em linguagem XBRL ("eXtensible Business Reporting Language), determinada recentemente pela Securities and Exchange Commisssion (SEC), fez com que muitas empresas comecem a colocar em prática um novo conceito de divulgação eletrônica de dados financeiros.

A idéia que dá suporte ao XBRL é relativamente simples. Em vez de apresentarmos as informações financeiras em formato de texto, os dados são identificados individualmente por meio de etiquetas, permitindo que sejam lidos pelos diversos softwares disponíveis no mercado. Os benefícios do XBRL estão na preparação, análise e comunicação de informações financeiras com maior eficiência e custos reduzidos. XBRL é uma linguagem baseada em XML (eXtensible Markup Language) e foi desenvolvida para uniformizar formatos e vocabulários incompatíveis, por meio de recursos tecnológicos.

Para viabilizar o entendimento das informações que estão por trás de cada dado, são criadas "taxonomias" que, basicamente, podem ser comparadas a dicionários, os quais especificam o significado financeiro do dado eletrônico. Com essa padronização e uniformização de conceitos por meio das taxonomias, espera-se uma redução substancial dos custos de divulgação e análise das informações financeiras.

As principais características da utilização do XBRL são os padrões abertos, portanto acessíveis e utilizáveis por qualquer organização, sistema operacional ou plataforma tecnológica. Nesse formato universal, vários programas podem compreendê-lo, não importando a origem, o que permite interfaces com o banco de dados, os sistemas de informações financeiras e as planilhas eletrônicas.

Um dos principais incentivadores da utilização do XBRL é a SEC, que desde 2005 instituiu programas para fomentar a adoção de informações financeiras interativas, em escala global:

Em 3 de fevereiro de 2005, a SEC ofereceu incentivos para as empresas que divulgassem seus relatórios no padrão XBRL.

Em 2006, a SEC criou o Interactive Data Test Group, grupo de empresas voluntárias para o envio de informações financeiras, utilizando os princípios contábeis norte-americanos - US Gaap.

Em 30 de maio de 2008, a SEC publicou uma proposta chamada Interactive Data to Improve Financial Reporting, na qual propunha um cronograma de implementação do padrão XBRL.

Em 1 de agosto de 2008, a SEC publicou um relatório com recomendações para aprimorar a facilidade de utilização das informações financeiras. Esse documento contempla 25 recomendações; no item II, recomendação 4.1, é descrito que a SEC, no longo prazo, deveria tornar obrigatória a disponibilização das informações financeiras de forma interativa, utilizando o XBRL.

Em 19 de agosto, a SEC anunciou a substituição do atual sistema de recebimento de arquivos eletrônicos conhecido por Edgar (Electronic Data Gathering, Analysis, and Retrieval System) pelo Idea (Interactive Data Electronic Applications). O lançamento do Idea representou um passo fundamental no uso de dados interativos para o envio de informações.

Em 17 de dezembro de 2008, a SEC aprovou a divulgação das demonstrações financeiras pelo sistema interativo. Foi divulgado um cronograma de até três anos para a obrigatoriedade do envio das informações para as companhias americanas e estrangeiras. A partir de 15 de junho de 2009, as companhias classificadas como domestic and foreign large accelerated filers, que utilizam US Gaap e têm valor de mercado mundial acima de US$ 5 bilhões, deverão submeter as demonstrações financeiras ao novo padrão. No segundo e no terceiro ano da implementação, será requerido o envio pelas demais companhias, incluindo aquelas que utilizam o IFRS emitido pelo Iasb (International Accounting Standards Board).

Em 30 de janeiro de 2009, a SEC divulgou a regra final confirmando o cronograma.

Essa questão está sendo amplamente tratada no mercado brasileiro, inclusive com os estudos para a criação de uma jurisdição local, liderada pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis, e com a demonstração de entusiasmo da própria Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e do mercado em geral. As empresas que, por questões regulatórias ou mesmo para aproveitar os benefícios da nova tecnologia, forem implementar o XBRL devem considerar principalmente os seguintes tópicos:

Prazo de implementação. Implicações nos processos existentes de elaboração de relatórios, incluindo seleção de software, responsáveis pelo processo e recursos (internos ou de terceiros) para liderar a frente de codificação.

Identificação da versão da taxonomia específica da indústria, incluindo a necessidade de criação de extensões de taxonomia específica da companhia.

Conhecimento de contabilidade local e internacional.

19 outubro 2008

Colômbia e IFRS

Contabilidad: la norma global es clave
Nancy Rocio Velandia Ardila
Portafolio - 18/10/2008

Colombia tiene otro reto frente a la mejoría de su competitividad: a adoptar los estándares internacionales de la contabilidad.

Aunque se trata de un asunto estrictamente técnico, limitado al proceso de cómo pasar desde sistemas de contabilidad basados en normas nacionales (Pcga) al sistema Ifrs (International Financial Reporting Standards), aplicarlo cobra cada vez mayor importancia.

Está claro que hay una tendencia global de tomar como marco de referencia contable las Ifrs y que mantenerse apartado frente a esta tendencia global con las experiencias ya vividas por muchos países sería desaprovechar tal experiencia y correr el riesgo de no tener información financiera comparable, transparente y de la más alta calidad frente a esta tendencia global

pero ¿qué ventajas puede traer la adopción de las normas internacionales de contabilidad?

El objetivo es tener un conjunto único de estándares mundiales de información financiera que permita información comparable, transparente y de la más alta calidad, contenida en estados financieros preparados con base en esos parámetros.

Para lograr ese objetivo, el principal (pero no único) obstáculo es la diversidad de los sistemas y de las normas nacionales. La diversidad de los sistemas se ha solucionado vía los avances en las tecnologías de la información y las comunicaciones (bases de datos relacionales, enterprise resource planning (ERPs) y XBRL, principalmente). La diversidad de las normas se ha solucionado por medio de la armonización de tales normas.

Lograr la armonización de las normas implica que haya entendimiento tanto en las normas como en los emisores de las normas. Para ello se dispone de diversas experiencias:

a)Adopción de los estándares internacionales: La autoridad (por ejemplo: la European Commission) incorpora en su derecho interno (los hace obligatorios) los IFRS (información financiera) y los ISA (estándares internacionales de auditoría y aseguramiento) vía un proceso específico (comisiones y endoso)

b)Convergencia entre los US-GAAP (United States Generally Accepted Accounting Principles) y los IFRS: Los emisores (en este caso, US-FASB e IASB) acuerdan un proceso ('mapa de ruta') para eliminar las diferencias entre sus estándares (US-GAAP e IFRS). Similares procesos se están dando entre el emisor internacional y los emisores de estándares de Japón y China.

c)Adopción con ajustes: los emisores nacionales (por ejemplo: Australia, Nueva Zelanda) adoptan los IFRS con algunas excepciones menores.

Desde el punto de vista técnico, la adopción es el paso desde sistemas de contabilidad basados en reglas al sistema internacional IFRS, basado enprincipios. La adopción, entonces, es un método técnico ventajoso que facilita el tránsito desde el sistema de contabilidad local hacia el sistema internacional (IFRS) permitiendo mostrar las diferencias (en utilidad/pérdida, en patrimonio, en impuestos, etc.) de ese cambio.

FACTOR DE COMPETITIVIDAD

La competitividad de un país depende de un conjunto de diversos factores.

Tener un solo sistema de contabilidad (IFRS) es reconocido como un elemento que favorece la competitividad porque elimina barreras (de carácter legal, profesional, tecnológico), disminuye costos y facilita el acceso a fuentes de financiación o capital. Todas las diferencias en relación con el sistema internacional constituyen costos adicionales (tener que preparar varios tipos de información y adicionalmente hacer conciliaciones; tener que pagar mayores costos de capital; dificultades para acceder a los mercados en igualdad de condiciones) y mayores riesgos (riesgo de tomar decisiones equivocadas a causa de no tener una base comparable en la información).

La adopción de los estándares internacionales (IFRS, pero también de auditoría/aseguramiento de información, control interno y gobierno corporativo) ayuda a tener ventajas competitivas. O en otras palabras, no tener el mismo sistema equivale a darles las ventajas competitivas a los competidores.

EMPLEO PARA CONTADORES

Con los estándares internacionales los contadores tienen que ajustarse a las nuevas condiciones.

Ya no se acepta (como tampoco se acepta que sea el Estado) que los contadores sean los que creen los institutos profesionales, señalen los códigos de conducta profesional y determinen las normas técnicas profesionales, vigilen el ejercicio y tengan aprovechamiento económico de la aplicación.

Hoy a nivel internacional se requieren roles diferentes (emisores de estándares, reguladores, supervisores, analistas, preparadores, auditores, etc.) cada uno de ellos trabajando de manera independiente.

Los contadores, como personas, pueden participar en cualquiera de esos roles y ello implica que sus posibilidades de trabajo, en lugar de disminuir se incrementan. Lo que no pueden es simultáneamente ejercer varios de esos roles.

- Usted podrá escuchar a los expertos en globalización contable y estándares de información financiera en el foro que realizarán PORTAFOLIO, Deloitte y el Grupo Planeta el lunes 10 de noviembre en el Club El Nogal de Bogotá. 353 5354 ó 018000 110 301.

No tener el mismo sistema equivale a darles las ventajas a los principales competidores del mercado".

En Colombia hay sectores de contadores que critican la adopción, mientras que otros la aceptan. Sin embargo, en el país hay empresas que están usando los IFRS como su sistema de información, así sea con el sobrecosto de dos modelos de contabilidad. Todas las entidades que o bien son subsidiarias de matrices que consolidan su información financiera bajo IFRS o son compañías colombianas que realizan negocios con empresas europeas, con banca multilateral y con inversionistas extranjeros, y por lo tanto deben reportar con base en IFRS.

¿EN QUÉ VAMOS?