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03 novembro 2012

Cruzeiro do Sul

Eis um exemplo de valor de liquidação:

Em busca da recuperação pelo menos parcial do rombo de R$ 2,2 bilhões, uma série de bens do Cruzeiro do Sul está sendo colocada à venda. Liquidado pelo Banco Central em setembro, o banco vai fazer na próxima semana um leilão da sua plataforma de cartão pré-pago voltado para viagens ao exterior, batizada de Star Cash.

(...) Diversos outros bens do Cruzeiro do Sul já foram vendidos nas últimas duas semanas. Três helicópteros usados pela alta cúpula do banco - entre eles os controladores Luis Felippe e Luis Octavio Indio da Costa - já foram leiloados por R$ 25 milhões. É um preço mais baixo do que a instituição esperava levantar. Em um leilão feito em agosto, o lance mínimo estava em R$ 35,4 milhões, mas não houve interessados.

Sete veículos vendidos, entre eles carros das marcas Land Rover e Mercedes, também levantaram ontem outros R$ 800 mil. Os automóveis eram usados pela diretoria do banco.

Com o desmonte do banco, os móveis do Cruzeiro do Sul também estão sendo leiloados pelo site Sold, do grupo Zukerman. Em um anúncio, a empresa informa que são 1.500 itens à venda, entre mesas, cadeiras e armários. Um lance mínimo para a compra de um lote de dez cadeiras com rodinhas é de R$ 50. A mesa de reunião sai por R$ 20. O lance mínimo mais caro é de R$ 100, para uma estação de trabalho de 14 lugares.

"São produtos de qualidade, não é de madeira compensada, não. É maciça", diz Elaine de Castro, responsável pelo marketing do site de leilões Sold. Se todos os móveis do Cruzeiro do Sul fossem vendidos pelo lance mínimo, renderiam R$ 5.005.

Segundo o Valor apurou, os móveis estão saindo do escritório do banco na Vila Olímpia, em São Paulo. Lá, o Cruzeiro do Sul ocupava quatro andares e meio. Hoje, dois deles já foram desocupados. Dos 750 funcionários, restam pouco mais de 200.


Plataforma de cartão do Cruzeiro do Sul vai a leilão - 1 de Novembro de 2012 - Valor Econômico - Carolina Mandl

12 outubro 2012

Vinhos 2

Ainda sobre Os vinhos do Banco Santos:

O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira [foto] não é reconhecido apenas por falir o Banco Santos, liquidado em 2004, com um rombo de R$ 2,3 bilhões, e por ficar preso por 15 dias na época. Ele se tornou famoso também por ser uma combinação de mecenas das artes e de bon vivant (uma de suas empresas, a Brazil Foundation, organizou a mostra do Redescobrimento, em 2000, em São Paulo), que reuniu em sua faraônica residência mais de 1,8 mil obras, entre quadros, esculturas, uma alentada biblioteca e uma adega de vinhos finos. Trata-se de um conjunto avaliado em pouco mais de R$ 40 milhões. O valor é quase suficiente para comprar a mansão — de R$ 50 milhões — que abriga o acervo, da qual Ferreira foi despejado há sete anos. Para desgosto do banqueiro, a Justiça resolveu começar a leiloar parte do seu patrimônio pessoal, como uma forma de pagar pelo menos parte dos credores lesados pela quebra do Santos.

A primeira a sofrer a investida dos leiloeiros será a adega, com 1.200 rótulos. O vinho mais caro é o Petrus magnum (1,5 litro), safra 1988, cujo lance inicial será de R$ 5 mil – uma pechincha. O leilão, realizado apenas pela internet, começa no dia 22 e termina em 24 de outubro. “A adega está avaliada em R$ 430 mil, mas a expectativa é de que esse valor dobre ao final do leilão”, afirma Alexandre Travassos, gerente operacional da Superbid Judicial, entidade que organiza o evento. Segundo Travassos, serão vendidos 143 lotes, mas, no caso de não haver a liquidação do total, será realizado um segundo leilão, entre 25 de outubro e 15 de novembro, para os itens restantes.

“Nesse caso, pode haver um desconto de 40% no preço de avaliação.” 

A ressaca do Banco Santos - Por Fernando TEIXEIRA - Isto é Dinheiro

Um exemplo de custo histórico, valor de mercado e valor de liquidação.