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Mostrando postagens com marcador trapaça. Mostrar todas as postagens
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12 junho 2025

Mentira ou trapaça: distinção importante

Quando as pessoas mentem, elas distorcem intencionalmente informações factuais. Quando trapaceiam, elas criam informações fraudulentas. Embora esses dois tipos de comportamento antiético sejam distintos, a literatura em ética comportamental tem confundido mentira com trapaça. Os paradigmas experimentais clássicos usados nessa área avaliam o comportamento de mentir, não o de trapacear. No entanto, estudiosos têm usado os resultados de estudos sobre mentira para desenvolver teorias sobre trapaça. Essa abordagem limitou a nossa compreensão do comportamento antiético. Neste trabalho — que inclui um estudo piloto e 14 experimentos pré-registrados com participantes de painéis online (N = 7.684) — eu separo a trapaça da mentira e demonstro que esses comportamentos são não apenas teoricamente distintos, mas também significativamente diferentes na prática. Especificamente, mostro que os mentirosos são menos propensos do que os trapaceiros a apresentar um relatório que maximize o lucro, e que os trapaceiros geralmente se sentem melhor consigo mesmos após trapacear do que os mentirosos se sentem após mentir. Além disso, demonstro que sentimentos de conforto mediam a maior disposição dos trapaceiros em apresentar um relatório voltado ao lucro máximo, e que a menor probabilidade de os mentirosos o fazerem diminui quando sabem que não precisarão apresentar evidências para comprovar suas alegações. Ao identificar essas diferenças, este trabalho reconcilia resultados conflitantes na literatura de ética comportamental e estabelece uma base conceitual mais clara para pesquisas futuras.

Resumo traduzido pelo GPT daqui via aqui. Imagem: Houdini

03 junho 2025

Trapaça é consistente


Isso tem muitas implicações para contabilidade: 

(...) Um novo estudo publicado no Journal of Personality and Social Psychology descobriu que a desonestidade é realmente um comportamento consistente – em outras palavras, uma vez trapaceiro, praticamente sempre um trapaceiro.

Pesquisadores liderados por Isabel Thielmann acompanharam 1.916 participantes ao longo de três anos, testando repetidamente sua honestidade usando diferentes jogos de trapaça, onde eles poderiam mentir para ganho pessoal (seja para ganhar dinheiro ou para evitar trabalho tedioso).

“Ao contrário das suposições de longa data, há uma consistência notável no comportamento desonesto que pode ser atribuída a fatores disposicionais subjacentes”, escrevem os pesquisadores. Em outras palavras: algumas pessoas são apenas mais propensas à desonestidade, e essa tendência as segue em diferentes situações. (...)

Então, da próxima vez que alguém lhe disser "Eu só menti por causa das circunstâncias", isso provavelmente é uma mentira também. Como esta pesquisa sugere, a verdade sobre a mentira é que algumas pessoas apenas fazem isso mais do que outras – e provavelmente continuarão fazendo isso, as circunstâncias serão condenadas. 

Fonte: aqui 

29 outubro 2024

Rir é o melhor remédio? Trapaça no campeonato mundial de Conkers

Primeiro, uma explicação: Conkers é um jogo levado a sério por adultos, com até um campeonato mundial dedicado a ele. O jogo utiliza sementes de castanheiras e é uma disputa entre dois jogadores, em que cada um tenta quebrar o conker do adversário com golpes. Esse é o objetivo.

Agora, a “notícia relevante”: o último campeonato mundial teve como campeão David Jenkins, de 82 anos, que compete desde 1977. Este é seu primeiro título.

O curioso é que um conker de aço foi encontrado na posse de um competidor. Isso levantou suspeitas de trapaça por parte do campeão. A arbitragem recorreu ao VAR – vídeos da competição, nesse caso – para concluir que Jenkins não tinha como ter trapaceado.