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20 maio 2015

Um novo Congresso

O Departamento de Ciências Contábeis e Atuariais da Universidade de Brasília promoverá, nos dias 26 e 27 de novembro de 2015, o 1º Congresso UnB de Contabilidade e Governança na cidade de Brasília-DF.

A Comissão Organizadora do congresso está empenhada em realizar um evento de alta qualidade nos aspectos acadêmico e de convivência entre os congressistas, e com excelente relação custo versus benefício.

Quanto ao aspecto acadêmico, já estão confirmadas as participações de 4 renomados professores estrangeiros, 2 americanos e 2 europeus, que apresentarão seus papers e discutirão os dos seus respectivos pares, em 4 seções exclusivas, com tradução simultânea para o português. Além das seções exclusivas, haverá a apresentação de 70 outros artigos, em blocos de seções paralelas cobrindo até 9 áreas temáticas.

Pensando também em tornar o congresso um espaço agradável de convivência e confraternização entre os congressistas, programamos ainda um Jantar de Gala e um City Tour pelos principais atrativos turísticos da bela cidade de Brasília.

Dissemos que o congresso terá uma excelente relação custo versus benefício porque o preço para os autores com artigos aprovados para apresentação no congresso será de apenas R$450,00 por pessoa, já incluído nesse preço a participação no Jantar de Gala, mas não no City Tour. Para aqueles que desejarem participar do congresso como ouvintes, sem apresentar trabalhos, o preço será de R$ 150,00, incluído 3 coffee-breaks, excluindo o Jantar de Gala, podendo este e o City Tour serem pagos à parte, se houver interesse.

As inscrições já estão abertas, até 30 de junho, para submissão de artigos, através da página: http://www.ccgunb.org/ocs/index.php/2015/2015/login . A partir de 18/maio, abriremos também as inscrições para os participantes que não apresentarão trabalhos. Mais informações sobre o evento podem ser consultadas por meio do sítio eletrônico http://www.ccgunb.org, onde há também um link para o sistema de inscrições.

Desde já, agradecemos a consideração de V. Sa. e permanecemos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessários. Solicitamos a divulgação deste evento e contamos com a participação de todos para o engrandecimento do 1º Congresso UnB de Contabilidade e Governança.

Saudações acadêmicas!

Prof. Dr. Paulo Roberto Barbosa Lustosa
Diretor-Geral

18 maio 2015

Rir é o melhor remédio

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Finanças Pessoais: Recomendação 2

Na semana passada comentamos sobre a recomendação do gerente de banco. Agora vamos rapidamente comentar sobre as pessoas que aparecem nos jornais, televisão, blogs, livros etc apresentando conselhos sobre investimento. Em especial, recomendando investir numa determinada ação ou um tipo de investimento.

O primeiro cuidado que devemos ter é verificar qual a qualificação da pessoa. Isto já tratamos anteriormente qual tratamos das pessoas famosas que apresentam dicas de investimento. O segundo cuidado é descobrir a vinculação da pessoa. Assim, se um jornal consulta um correto de imóveis, ele provavelmente irá falar que imóvel é uma boa opção de investimento; se for um corretor, indicará uma ação ou um fundo de ação; e assim por diante.

Seja o caso do corretor imobiliário. Se o mercado estiver em crise, recomendar a compra de imóvel pode ser interessante já que isto ajudaria o corretor a vender sua carteira. Mas se comprar imóvel num período de crise pode significar adquirir por um preço mais reduzido, a liquidez do investimento é muito menor que num outro período. Assim, a recomendação do corretor trata somente do lado positivo. Além de deixar de considerar que a crise pode ser de longo prazo, prejudicando os investimentos nos próximos anos.

O que ocorre com o corretor imobiliário também funciona para o empregado de um fundo de investimento. Se seu fundo possui um grande número de ações de uma empresa com pouca perspectiva de venda, a recomendação é uma forma de resolver o problema dele. É por este motivo que os especialistas que fornecem conselhos sobre empresas fazem questão de indicar se possuem investimentos aplicados naquela empresa.

O comportamento apresentado aqui é natural de toda relação de compra e venda. Quando você vai a um comércio e pede uma sugestão ao balconista, ele pode estar indicando um produto que ele ganha uma comissão melhor. Se você vai a um restaurante e pede sugestão de prato ao garçom – eu faço isto muito – existe grande chance dele irá indicar um prato caro, já que a gorjeta será proporcional ao valor da conta.

É bem verdade que muitos conselhos também são dados de forma despretensiosa. Mas se você aceita, lembre-se que a decisão foi sua. Procurar saber se o conselheiro tem algum tipo de interesse na sua decisão financeira é uma forma de melhorar a sua decisão.

Aproveitando: esta seção semanal do blog surgiu de uma solicitação de um leitor. Não temos interesse em indicar investimento específicos e não indicamos ativos com outros interesses.

17 maio 2015

Rir é o melhor remédio



Fonte: Aqui

História da Contabilidade: Escravos

Nos dias de hoje sabemos que recursos humanos podem ser considerados como ativo, já que contribuem com o aumento da riqueza futura das entidades. No passado, no Brasil, o recurso humano foi visto como ativo por uma razão ignóbil: os escravos eram considerados como uma peça na engrenagem de produção, sendo considerado de fato como uma coisa, um ativo. Durante a época da escravidão era comum compra e venda de pessoas.

No império construiu-se a Casa de Correição. Uma pesquisa nos jornais da época mostra uma grande evidenciação deste estabelecimento, podendo ser um interessante objeto de estudos. Em 1834 a instituição divulgou sua conta de receita e despesa das suas obras, no mês de outubro (1). Lista-se as receitas e as despesas e entre estas as “despeza dos Africanos”:
Os valores gastos com os “africanos” eram no sentido de manter os “ativos” em funcionamento. A explicação que vem logo a seguir mostra, claramente, que os escravos eram objetos, sendo comparados aos bois:


(1) Correio Oficial, 21 nov 1834, Ed 120, p. 2.

16 maio 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Fato da Semana: Declaração da SEC (semana 19 de 2015)

Fato da Semana: Desde o início do século, as duas entidades contábeis mais influentes do mundo, o IASB e o FASB, tentam aproximar suas normas contábeis. A adesão de muitos países as normas internacionais do Iasb, incluindo o Brasil e a Comunidade Europeia, levava a crer que os Estados Unidos, que utilizam as normas do Fasb, tentariam chegar a um acordo. Entretanto, a crise financeira, a desconfiança política dos gringos e os problemas das IFRS esfriaram a relação entre as duas entidades. Isto, apesar dos projetos conjuntos.

Mas a entidade que fiscaliza o mercado financeiro mais desenvolvido do mundo, que adota as normas do Fasb, fez uma análise crítica da entidade com sede em Londres. Na verdade, muito crítica. Isto esfriou uma série de projetos conjuntos. Além disto, as diferenças de filosofia, autonomia, cultura etc tornaram-se muito mais evidente.

Nesta semana, o contador chefe da SEC (foto) disse recentemente que provavelmente não recomendaria a adoção das normas internacionais. Não deixa de ser uma surpresa, já que as normas internacionais possuem, nas Big Four, um grande lobby.

Qual a relevância disto? A convergência seria o grande projeto do Iasb. A ausência de grandes mercados, como EUA, Japão, China (até certo ponto) ou Índia, reduz as IFRS à Europa, Canadá e alguns outros poucos países, inclusive o Brasil.

Positivo ou Negativo – Depende de que lado o leitor estiver da convergência. É bom notar que a convergência possui vantagens e desvantagens (apesar de algumas pessoas, no Brasil, esquecerem destas). Neutro.

Desdobramentos – A notícia ainda não é definitiva. Mas os termos induzem a pensar que a SEC não somente não irá adotar as IFRS como forçará o recuo da adoção das empresas estrangeiras que atuam no mercado dos EUA, que atualmente podem usar as IFRS (e geralmente não usam).

15 maio 2015

Petrobras



A empresa Petrobras divulgou os resultados do primeiro trimestre. A divulgação faz parte do esforço da empresa de recuperar a imagem perante o mercado. E, uma vez que ocorreram valores expressivos de amortizações no último exercício, o resultado naturalmente “mostra” uma evolução da empresa. 

A redução nos investimentos é decorrente do momento em que vive o Brasil e a empresa. De igual forma, o endividamento também aumentou em razão destes fatores. Destaca-se o anúncio que a empresa está aumentando o número de pessoas no comitê de auditoria, procurando dar mais voz aos minoritários.

Rir é o melhor remédio

Muito café

Artigos clássicos que foram rejeitados

The authors asked the world's leading economists to describe instances in which journals rejected their articles. More than sixty essays, by a broadly diverse group that includes fifteen Nobel Prize winners, indicate that most have suffered publication rejection, often frequently. Indeed, journals have rejected many papers that later became classics. The authors discuss the prize-winners' experiences, other notable cases, and rejections by John Maynard Keynes when he edited the Economic Journal. Finally, they search in economists' almost universal experience of rejection for patterns and lessons about the publication process.

Gans, Joshua S., and George B. Shepherd. 1994. "How Are the Mighty Fallen: Rejected Classic Articles by Leading Economists." Journal of Economic Perspectives,8(1): 165-179.