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17 janeiro 2023

Americanas: contabilidade criativa



Trechos de reportagem publicada hoje no Valor, sobre a contabilidade das Americanas:

Mas o que chamou a atenção dos especialistas foi como o balanço da Americanas “escondeu” os R$ 20 bilhões, já que as dívidas bancárias, assim como os juros da transação, foram pagas às instituições financeiras. “Para mim, a principal fraude é em como eles arrumaram um jeito de pagar os juros e justificar uma saída de caixa, sem dizer que eram juros e sem que isso impactasse os resultados”, afirma André Pimentel, que atuou na reestruturação das Americanas nos anos 1990 e que hoje é sócio da consultoria Performa Partners, que tem vários clientes do setor de varejo na lista de clientes. do setor de varejo na lista de clientes.
[...]

E as hipóteses começam a surgir. A mais provável, na visão de Pimentel, é de que os próprios fornecedores arcaram com os juros que foram pagos. “A Americanas sempre foi agressiva com os fornecedores”, disse. Segundo ele, a varejista cobra de seus fornecedores uma série de taxas, como custos com logística e marketing, por exemplo, itens que diminuem o valor a receber. O custo com os juros poderia estar embutido em uma dessas cobranças, diz o especialista.




Rir é o melhor remédio

 

Preciso de um novo passatempo aqui. 
Eu costumava curtir contabilidade criativa.

Fonte: Aqui

16 janeiro 2023

Americanas: a resposta está na governança?

Em uma entrevista para o Valor, Luciana Dias, ex-diretora da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), afirma que até o momento não é possível apontar culpados em relação às inconsistências da Americanas, pois não se sabe é um problema de política contábil ou de controles. Ela também argumenta que é difícil falar sobre uma regulação mais rígida para impedir problemas assim, já que o Brasil está 100% adequado às normas do IFRS. A questão se volta, então, para aspectos de governança.

“Há questões de governança que não são necessariamente fraudes. Não ter controles específicos, não ter discussões nas notas explicativas é bastante intrigante do ponto de vista de governança. O fato relevante não menciona quando surgiu a desconfiança do problema, quem está solucionando. Mesmo que não tenha fraude, pode haver problemas de governança relacionados à falta de controles. É possível ter um problema de governança que não é desonestidade.”

Em uma publicação no LinkedIn, Andre Burger ressalta que a Americanas supostamente apresentava uma boa governança, com um Conselho de Administração atuante, Conselho Fiscal, Comitê de Auditoria, Código de Conduta, dentre outros, que não captaram a situação problemática das tais inconsistências contábeis.


Ainda segundo Dias, as normas contábeis dão espaço para que a entidade faça julgamentos, estabeleça políticas e explique as opções feitas nas demonstrações contábeis. As empresas com boa governança “levantam as questões mais relevantes para aquele assunto e discutem nas instâncias de governança adequadas. Isso precisa ser documentado para que as informações não se percam, e devem ser estabelecidos controles para que essas políticas sejam adequadamente implementadas.” Dias acrescenta que a resposta está neste caminho e que, no momento, é necessário descobrir onde houve falha na cadeia de governança da Americanas.

Rir é o melhor remédio

 


15 janeiro 2023

Americanas

Domingo, 15 de janeiro. O grande fato da semana na área contábil brasileira, talvez o grande fato no ano, é a questão da empresa Americanas. Após minhas diversas leituras sobre o assunto, decido fazer esta postagem tratando dos principais atores do caso. 

Recapitulando, logo após assumir o cargo de principal executivo da empresa de varejo Americanas, Sérgio Rial, em conjunto com o executivo de finanças da empresa, Andre Covre, disse que a empresa estava com algumas “inconsistências contábeis”, no valor estimado de 20 bilhões de reais. A notícia pegou muitos de surpresa e, logo após o comunicado, Rial e Covre deixaram a empresa. Este seria um breve resumo da situação. Vamos olhar agora os principais personagens da história.

Sérgio Rial (e Andre Covre) – este talvez seja o personagem mais interessante do enredo. Vindo do Santander, onde comandou a importante instituição financeira durante anos, Rial foi contratado para  melhorar a empresa. Por sua rede de contatos e ter origem bancária, é possível que Rial já conhecesse o problema da empresa, antes de 2023. Em alguns textos, Rial aparece como alguém que “descobriu” as inconsistências com alguns dias no cargo. Mas eu desconfio seriamente se realmente foi uma descoberta ou se Rial talvez só tenha percebido a dimensão do problema quando assumiu o cargo. Durante a conferência, na qual a notícia chegou ao público, Rial usou a terminologia “inconsistência”, mas comentou que era “não material”. Mas um valor de R$20 bilhões de inconsistência, mesmo em uma empresa do porte das Americanas, é certamente material. 

Após o anúncio, Rial deixou a empresa e foi trabalhar na 3G. Isto é muito estranho para quem está olhando o que ocorreu nos últimos dias. Afinal, a 3G é a principal acionista da empresa e Rial foi o “responsável” por uma grande perda. 

3G – A 3G Capital possui participações na Inbev e também na Kraft, que fez uma despesa com goodwill, em razão do teste de impairment, no valor de 15 bilhões de dólares, que resultou em uma investigação da SEC e multa do regulador. Há alguns meses a 3G, grande controladora das Americanas, fez uma mudança societária, na qual sua participação foi reduzida. Logo após o anúncio sobre as "inconsistências", a 3G divulgou um reforço de capital, que irá elevar sua participação acionária. Se a 3G perdeu com a queda das ações, o reforço de capital pode ser feito em um momento propício. Mas, novamente: qual a razão de contratar Rial para a 3G? 

Governança Corporativa da empresa – Rial assumiu o posto no lugar de Miguel Gutierrez, que foi funcionário da empresa, e seu principal executivo, durante anos. A cultura da empresa era caracterizada por uma boa remuneração para seus principais funcionários em renda variável, especialmente ações da própria entidade. Uma característica de gestão da 3G é observar o comportamento dos seus funcionários através de metas e uma forte pressão para atingir os objetivos determinados. Isto cria um ambiente propício para um esforço enorme da gestão, mas também induz a todo tipo de manipulação. Se existia inconsistência contábil, onde estava o Conselho Fiscal da empresa ou os gestores anteriores? Certamente o problema começou bem antes de 2022 e cabe investigar de que forma a cultura organizacional da empresa teve seu papel de destaque. 

Reguladores – Logo após as primeiras notícias, a Comissão de Valores Mobiliários e o Conselho Federal de Contabilidade vieram a público para responder ao assunto. A CVM já instalou processos e esperamos que isto resulte em punição, inclusive pecuniária. O CFC, sempre avesso à polêmica, saiu com um comunicado usando o termo “inconsistência”, indicando que comprou o enredo da empresa. Mas não sabemos se haverá um processo instaurado. Esperamos que o CFC não seja omisso. 


Auditor – Deixe este para o final, pois a atuação da PwC tem sido criticada de várias formas. A empresa, até esta data, não tem nenhum comunicado sobre o assunto na sua página oficial, o que é uma frustração. Logo após o anúncio, algumas pessoas fizeram um prognóstico apressado sobre a sobrevivência da empresa. O caso não irá ameaçar esta Big Four. Afinal, a PwC auditava a Petrobras e todos sabemos como aquilo deveria ser o fim do poço para uma empresa auditoria e nada ocorreu. Talvez pague um pequena multa, em relação ao seu faturamento, para o regulador e tenha seus auditores suspensos da função. Mas algo mais? Não creio. Neste momento, seria importante discutir o modelo de auditoria que adotamos no mundo capitalista. Mas isto não irá ocorrer, sendo realista. 

12 janeiro 2023

Rir é o melhor remédio

 





E a melhor:


Este último enviado pela Izis, a quem agradecemos.
Complemento do Sandro, do Acervo Contábil:
E a Rosimeire responde: "não, não. é por causa do arredondamento"







Banco Nacional Suíço registra prejuízo de US$143 bilhões

O Banco Nacional Suíço registrou uma perda 143 bilhões de dólares em 2022. Esta é a maior perda do banco na sua história e parte do resultado decorre do investimento do banco no mercado acionário dos Estados Unidos. Outra explicação foi a posição em moeda estrangeira, que o banco comprou na tentativa de mudar o câmbio. 


As perdas aceleraram à medida que os mercados globais de ações e títulos caíram em uníssono - 2022 foi o primeiro ano em mais de um século em que o mercado de ações e títulos sofreu perdas de dois dígitos - já que os bancos centrais de todo o mundo, incluindo o SNB, aumentaram as taxas de juros para combater inflação. Enquanto isso, o forte franco suíço - que subiu acima da paridade em relação ao euro em julho - também levou a perdas relacionadas à taxa de câmbio.

Rir é o melhor remédio


 Texto interessante na internet

11 janeiro 2023

Inconsistências de 20 bilhões nas Americanas

Americanas: Presidente encontra ‘inconsistências’ de R$ 20 bi nas contas da empresa e renuncia

Por Elisa Calmon e Talita Nascimento - 11/01/2023 | 19h38

Atualização: 11/01/2023 | 20h08

Conselho de administração cria comitê independente para apurar o caso; presidente Sérgio Rial ficou cerca de dez dias no cargo, mas continuará como assessor para apoiar companhia

A Americanas informou nesta quarta-feira, 11, que o seu presidente, Sérgio Rial, e o diretor de relações com investidores, André Covre, decidiram deixar os cargos. A decisão ocorre após a empresa detectar inconsistências em lançamentos contábeis estimadas em R$ 20 bilhões. Os executivos tomaram posse há cerca de dez dias.

A companhia informou que as inconsistências foram detectadas em dados contábeis de anos anteriores, incluindo o de 2022. A área contábil identificou a existência de operações de financiamento de compras de cerca de R$ 20 bilhões. Porém, os valores não constam nas demonstrações financeiras dos fornecedores na data de 30 de setembro do ano passado.

“Neste momento, não é possível determinar todos os impactos de tais inconsistências na demonstração de resultado e no balanço patrimonial da companhia”, diz a empresa, em comunicado.

A cifra de R$ 20 bilhões e a nota da companhia dão a entender que as chamadas inconsistências foram levadas por anos. A companhia foi controlada pelo 3G Capital (do trio Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles) até 2021, quando o grupo decidiu diminuir sua participação em um rearranjo societário que visava simplificar o nó acionário da companhia. A decisão penalizou os papéis da Americanas.

Com menor influência do trio de investidores, a empresa anunciou em agosto do ano passado que Rial assumiria a companhia no primeiro dia de 2023, como sucessor de Miguel Gutierrez. O anúncio foi visto pelo mercado como inesperado, já que Rial era presidente do conselho de administração da Vibra e não tinha experiência no ramo de varejo. Ele também presidiu o Santander Brasil de 2016 a 2021.

A ação da Americanas vinha em um ritmo de alta nas últimas semanas, com uma valorização de 43,37% no último mês e de 24,35% apenas em 2023.Ameri


Investigação

O conselho de administração decidiu criar um comitê independente para apurar as circunstâncias que ocasionaram as inconsistências. “Os acionistas de referência da Americanas, presentes no quadro acionário há mais de 40 anos, informaram ao Conselho de Administração que pretendem continuar suportando a companhia, tendo o sr. Sérgio Rial como seu assessor nesse processo, prestando apoio na condução dos trabalhos”, diz ainda o documento.

O conselho de administração nomeou interinamente João Guerra para diretor-presidente e diretor de relações com investidores. O executivo atua nas áreas de tecnologia e recursos humanos da Americanas e não tem envolvimento anterior na gestão contábil ou financeira.

Fonte: aqui. Dica Vladimir Almeida. Foto: Roberto Ushisima

Notícias do mundo das criptos: DCG

Cameron Winklevoss, cofundador da corretora de criptomoedas Gemini e um dos responsáveis por idealizar o Facebook, escreveu uma nova carta aberta ao conselho do Digital Currency Group, ou DCG, dizendo que o CEO da companhia, Barry Silbert, é “inapto” para administrar a empresa.


Na carta, publicada nesta terça-feira, 10, Winklevoss afirmou que Silbert e a Genesis Global Capital – uma subsidiária do DCG – foram responsáveis por uma fraude que atingiu os mais de 340 mil usuários que faziam parte do programa Gemini Earn, um serviço de renda fixa oferecido pela exchange.

A nova carta se seguiu a um apelo feito em 2 de janeiro pelo Twitter diretamente a Silbert, no qual o cofundador da Gemini disse que a Genesis devia US$ 900 milhões à corretora de criptomoedas, acusando o CEO de se esconder “atrás de advogados, banqueiros de investimento e processos legais".

De acordo com Winklevoss, a Genesis emprestou mais de US$ 2,3 bilhões para a Three Arrows Capital, um movimento que acabou deixando um buraco de US$ 1,2 bilhão na empresa quando o fundo de investimentos faliu em junho de 2022.

Winklevoss afirmou que Silbert, o DCG e a Genesis orquestraram “uma estratégia cuidadosamente elaborada baseadas em campanhas mentirosas ”começando em julho de 2022 em um esforço para mostrar que o DCG injetou os fundos na Genesis.

Fonte: aqui. Foto: Shubham Dhage

Notícias do mercado de criptos (?): Real Digital

Fabio Araujo, diretor do Banco Central do Brasil e responsável pelo projeto do Real Digital, declarou ao Valor Econômico que o BC irá criar uma blockchain própria para o Real Digital e que a inspiração para este desenvolvimento é o Ethereum.

O Ethereum é atualmente a segunda maior criptomoeda do mercado e o principal protocolo para contratos inteligentes.

Desde as primeiras declarações públicas do BC sobre o Real Digital, a instituição vem afirmando que o objetivo da moeda digital é habilitar o ecossistema de contratos inteligentes no Brasil e conectar o sistema financeiro com as finanças descentralizadas (DeFi).

Araujo destacou que para atender a esta proposta com o Real Digital o Banco Central precisa 'migrar' o atual Sistema de Pagamentos Brasileiros (SPB) para a economia digital.

O sistema atual foi criado há 20 anos e reúne as infraestruturas e participantes do mercado financeiro, mas não é compatível com o que o Banco Central chama de "dinheiro programável", portanto, não tem suporte para contratos inteligentes e blockchain.

Portanto, para habilitar todo o potencial do Real Digital, o Banco Central irá criar um Sistema de Pagamentos Digital, que será integrado com o SPB e será voltado exclusivamente para a CBDC nacional, oferecendo as mesmas garantias e integração que o SPB oferece para o sistema 'tradicional'.

“Precisamos fazer o Sistema de Pagamento Digital, que será a plataforma do real digital, e que vai ter um funcionamento integrado com o que já existe”, disse Fabio Araujo ao Valor.

Real Digital



Para tanto, no Sistema de Pagamentos Digital tudo será tokenizado, sejam ações, títulos de dívida, títulos de consórcio, e outros ativos financeiros. Estes tokens terão, em seu back-end, o Real Digital como uma espécie de 'lastro' de suas atividades.

Neste sistema os bancos e instituições integrantes do sistema do Real Digital vão tokenizar seu saldo de ativos financeiros em Real Digital, permitindo assim a emissão de stablecoins e demais tokens lastreadas neste saldo.

Neste novo sistema digital, tanto o Sistema de Transferência de Reservas (STR) como a mudança de titularidade do ativo que ocorre na B3, será feita via contratos inteligentes.

Esta blockchain do Banco Central não será desenvolvida pela instituição, mas deve ser licitada e construída por um agente externo. Segundo declarou o BC, os detalhes estão sendo definidos.

Outra novidade no sistema do Real Digital, segundo a Fenasbac (Federação das Associações de Servidores do Banco Central), é a autenticação por contexto, ou seja, a identidade do usuário será validada considerando o ambiente e outras informações sobre seu contexto de uso das aplicações. Deste modo, assistentes como a Alexa, poderão iniciar pagamentos recorrentes habilitando o conceito de internet das coisas.

Fonte: aqui. Foto: Shubham Dhage

Notícias do mercado de cripto: Binance

A Binance, a maior exchange de criptomoedas do mundo, está lutando para manter seus ativos. Após o colapso da rival FTX, vários investidores resgataram suas criptomoedas nas últimas semanas. Apesar da garantia do CEO Changpeng Zhao de que a situação havia se estabilizado, os saques estão avançando. Só na última sexta-feira (6), os clientes resgataram US$ 360 milhões líquidos (R$ 1,9 bilhão), de acordo com dados da empresa de dados criptográficos Defillama.

Em 13 de dezembro, Nansen, outra empresa de dados criptográficos, divulgou a notícia de que a Binance havia perdido US$ 3 bilhões (R$ 15 bilhões) em ativos na semana anterior, representando 4% do total. Uma investigação da Forbes revelou que, de fato, a Binance perdeu 15% de seus ativos desde uma postagem no Twitter de Zhao (conhecido como CZ) no mesmo dia em que ele minimizou as retiradas do relatório Nansen. (...)

Fonte: Forbes. Leia mais aqui

Notícias do mercado de cripto: FTX

Com o andamento das investigações sobre os problemas da FTX, algumas informações começam a melhor esclarecer o que ocorreu na empresa "moderninha". Um relatório divulgado nesta semana revela que a empresa gastou cerca de 40 milhões de dólares em despesas com hotel, entretenimento e viagens. Deste total, 15,4 milhões foram gastos de janeiro a setembro de 2022 em hospedagem. O fundador da empresa, Sam Bankman-Fried, morava em uma cobertura do Albany Hotel, onde uma diária pode chegar a 60 mil dólares. 


Outra informação indica alguns investidores que colocaram seu dinheiro na empresa FTX e, provavelmente, perderam todo principal. Entre os nomes, a modelo brasileira Gisele Bundchen e seu ex-marido. Bundchen tem mais de 680 mil de ações da empresa. 

Foto: aqui

Notícias do mercado de critpo: Coinbase

A empresa Coinbase perdeu 2,1 bilhões nos três primeiros trimestres de 2022, com redução da receita em 75%. O resultado fez com que a empresa demitisse empregados, que corresponde a 25% do quantitativo da empresa, mesmo depois de já ter demitido pessoal na metade do ano de 2022. 

O problema da empresa foi, segundo seu executivo CEO Brian Armstrong, que a empresa sofreu as "consequências de atores sem escrúpulos da indústria". Segundo lembra o Wolf Street, no primeiro trimestre de 2022, em seu relatório contábil, a empresa esperava um crescimento futuro do número de funcionários. 

No gráfico a seguir é possível verificar o comportamento do preço da ação da empresa. Quando abriu seu capital, a Coinbase tinha ação cotada acima de US$400 e hoje seu valor corresponde a 10% deste número. 

A Coinbase é a maior corretora de criptomoedas dos Estados Unidos. 

Rir é o melhor remédio

 

aumentando a probabilidade

10 janeiro 2023

Contador de Trump é condenado

O responsável pelas finanças do grupo de empresas de Donald Trump, Allen Weisselberg, foi condenado por fraude fiscal. Weisselberg foi diretor financeiro e deixou o cargo no ano passado, depois de um acordo judicial com a justiça. Na foto a seguir, Allen aparece entre Trump e seu filho. 


Durante o processo, o executivo, de 75 anos, foi a principal testemunha. Mesmo assim, foi condenado, depois de se declarar culpado de 15 acusações.  Além da prisão, Weisselberg já pagou 2,3 milhões de dólares de multas e impostos. No julgamento, o executivo contou, por exemplo, que Trump pagou as aulas particulares para os netos dele e que ele recebeu um automóvel e um apartamento. 

A previsão é que ele será liberado em três meses. Sem a colaboração, ele poderia pegar até 15 anos. Um fato curioso é que Weisselberg ainda é funcionário das Organizações Trump, estando licenciado. 

Trump, por sua vez, não foi condenado. E chamou o julgamento de fraude fiscal de vingança política sem fundamento.

Resistência à contabilidade

Eis que leio de um resumo de um artigo (traduzido via Vivaldi):

O estudo descreve “resistência na obediência” para explicar como os membros do serviço resistem enquanto seguem a disciplina. Três formas principais de resistência são identificadas. A contenção consiste em obstruir e atrasar um processo de mudança que depende da participação voluntária de apoiadores ativos. A subversão consiste em enfraquecer as fontes de informação e os canais de comunicação. A sabotagem consiste em fragmentar a contabilidade, separando os indicadores de desempenho da contabilidade de custos. O estudo mostra que essas três táticas de resistências ocultas e informais impedem a disseminação de reformas contábeis, interrompem a transparência e criam um bloqueio em torno das informações financeiras.


O interessante é que a pesquisa foi realizada nas Forças Armadas francesas, um ambiente onde o sigilo e a disciplina deveria prevalecer. No estudo, os membros parecem ser obedientes e disciplinados, mas "resistem" de fato. Parece bem interessante. 

Foto: Greg Willson

Python ou R?

 

[O Python está ganhando a corrida da linguagem pelas seguintes razões:]

Possui uma base de usuários maior

Tem mais empregos

Possui melhor suporte para criar redes neurais

Possui funcionalidade mais ampla, ou seja,. não é apenas para análise estatística ou ciência de dados

É mais semelhante a outros idiomas, portanto, é mais fácil fazer a transição mais tarde

A tendência está mudando cada vez mais em direção a Python

O gráfico é da comunidade Kaggle e obtido aqui