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23 janeiro 2016

Dá pra confiar nas pesquisas acadêmicas?

Publication bias in academic journals is nothing new. A finding of no correlation between sporting events and either violent crime or property crime may be analytically top class, but you couldn’t be blamed, frankly, for not giving a damn. But if journal editors are more interested in surprising or dramatic results, there is a danger that the final selection of published papers offer a distorted vision of reality.

This should skew the distribution of published results, towards more 'significant' findings. But a paper just published in the American Economic Journal finds evidence of a different sort of bias, closer to the source. Called "Star Wars, the empirics strike back", it analyses 50,000 papers published between 2005 and 2011 in three top American journals. It finds that the distribution of results (as measured by z-score, a measure of how far away a result is from the expected mean) has a funny double-humped shape (see chart). The dip between the humps represents "missing" results, which just happen to be in a range just outside the standard cut-off point for statistical significance (where significance is normally denoted with stars, though the name may also be something to do with a film recently released—file under 'economists trying to be funny'). Their results suggest that among the results that are only just significant, 10-20% have been fudged.



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Resumo:

Using 50,000 tests published in the AER, JPE, and QJE, we identify a residual in the distribution of tests that cannot be explained solely by journals favoring rejection of the null hypothesis. We observe a two-humped camel shape with missing p-values between 0.25 and 0.10 that can be retrieved just after the 0.05 threshold and represent 10-20 percent of marginally rejected tests. Our interpretation is that researchers inflate the value of just-rejected tests by choosing "significant" specifications. We propose a method to measure this residual and describe how it varies by article and author characteristics. (JEL A11, C13)

Brodeur, Abel, Mathias Lé, Marc Sangnier, and Yanos Zylberberg. 2016. "Star Wars: The Empirics Strike Back." American Economic Journal: Applied Economics, 8(1): 1-32.

22 janeiro 2016

Aumenta o Desemprego no Setor Contábil

Segundo dados divulgados pelo Ministério do Trabalho, referente ao emprego formal no Brasil, o número de postos extintos para contadores e auditores atingiu o pior valor desde que esta informação foi divulgada. A informação foi compilada por este blog, que tem acompanhado a questão da empregabilidade da área. Em dezembro foram extintos 1.016 postos de trabalho, sendo que 2.828 trabalhadores foram desligados e 1.312 admitidos. Dos desligados, 1.626 foram sem justa causa. O desempenho de dezembro de 2015 é muito pior que no mesmo ano de 2014, quando 584 postos foram extintos. De janeiro de 2014 até dezembro de 2015 foram extintos 6.781 postos de trabalho. Nestes 24 meses, somente em quatro ocorreram criação de postos. Em dezembro de 2015 o gênero feminino foi o alvo das demissões: extinção de 535 postos ocupados por mulheres versus 481 por homens.

Rir é o melhor remédio

Procrastinação e estudos

Fonte: Aqui
Dicas para criar uma rotina de estudos e fugir da procrastinação, via Pós-Graduando:

Quando eu estava na faculdade, não tinha uma rotina de estudos e, por isso, quando precisava estudar para uma prova, acabava me enrolando e deixando tudo para a última hora.

Como resultado, passava as madrugadas e os finais de semana inteiros estudando ou escrevendo um trabalho e, no final, eu sempre ficava estressada e cansada.

E pior, essa situação acontecia com frequência.

Quando eu me preparava para o mestrado, também foi essa loucura.

Quando eu notei que tinha que estudar e me dedicar muito, entrei em desespero e quase surtei.

Essa situação também lhe parece familiar?

Na verdade, percebi que se não me organizasse e criasse uma rotina de estudos, não conseguiria dar conta, pois além dos estudos para o mestrado, tenho meu trabalho como monitora, uma casa e uma família para cuidar.

Afinal, como criar uma rotina de estudos?

Eu não sou uma “expert” no assunto, mas posso citar 5 dicas que me ajudaram a criar uma rotina de estudos:

1. A rotina de estudos
A rotina é uma prática constante, uma repetição de hábitos e ações. Portanto, determine dias e horários fixos para o estudo e procure segui-los criteriosamente, independente da sua disposição ou ânimo no dia.

Selecione os momentos do dia em que você é mais produtivo ou que você possa se concentrar melhor. No meu caso, prefiro estudar no período da tarde já que meu rendimento é mais baixo pela manhã.

Caso não seja possível essa flexibilidade devido ao seu trabalho, estabeleça o mesmo horário toda semana para estudar, por exemplo, sábados e domingos das 8h às 12h. E, o mais importante, não marque nenhum compromisso nestes horários.

2. O local de estudo
Selecione um espaço para estudar, pode ser no escritório, no quarto ou mesmo numa sala de estudos na faculdade, o fundamental é que seja um lugar tranquilo e silencioso e que você não seja interrompido.

Além disso, é importante ter um lugar organizado e limpo. Não estou dizendo que você deva gastar horas e horas (que você não tem) arrumando e deixando-o impecável. Um ambiente caótico em que você não consegue achar um texto que precisa ser lido devido à bagunça ou um lugar todo sujo com restos de comida na mesa podem prejudicar sua concentração, além de comprometer seus estudos. Um ambiente adequado ajuda a focar melhor a atenção nos estudos.

[...]

3. As prioridades
Estabeleça prioridades, ou seja, selecione o que precisa ser feito de mais importante (revisar textos, fazer fichamentos de livros, reler apostilas, escrever artigo, etc).

Defina o que precisa ser estudado no dia ou o que precisa ser feito de mais urgente no caso de um trabalho ou projeto.

4. Os prazos
Verifique a data da prova ou da entrega do trabalho com bastante antecedência para que você possa se organizar melhor e definir uma rotina de estudos.

Em seguida, anote as datas em um lugar visível que você possa consultar com frequência (agenda, calendário, bloco de notas no celular, etc). Destaque com marcadores de texto ou canetas coloridas, no caso da agenda ou do calendário, para que você não possa esquecer.

5. O foco
Nestes horários, concentre-se nas tarefas que precisam ser feitas e que você já definiu previamente (prioridades).

Evite todos os tipos de distrações (redes sociais, emails, celular, TV, etc) e foque a atenção nos estudos. Se for o caso, bloqueie o celular no horário de estudo para não receber as notificações a cada minuto e não se sentir tentado a conferir.

Estabeleça pelo menos 5 minutos de intervalo entre um texto e outro. Dê uma pausa, relaxe, beba água, vá ao banheiro, ande um pouco e depois volte para o estudo.

Eu sei o quanto é difícil no início manter a rotina, mas hoje eu percebo o quanto ela é essencial para que eu consiga cumprir tudo no prazo sem ter tanto desgaste e estresse.

E a sua rotina de estudos, como é?

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Indico o curso "Learning How To Learn" que está no Coursera e tem feito sucesso. Há legendas em português.

Listas: 20 livros acadêmicos mais influentes de todos os tempos


The top 20

A Brief History of Time by Stephen Hawking
A Vindication of the Rights of Woman by Mary Wollstonecraft
Critique of Pure Reason by Immanuel Kant
Nineteen Eighty-Four by George Orwell
On the Origin of Species by Charles Darwin
Orientalism by Edward Said
Silent Spring by Rachel Carson
The Communist Manifesto by Karl Marx and Friedrich Engels
The Complete Works by William Shakespeare
The Female Eunuch by Germaine Greer
The Making of the English Working Class by EP Thompson
The Meaning of Relativity by Albert Einstein
The Naked Ape by Desmond Morris
The Prince by Niccolò Machiavelli
The Republic by Plato
The Rights of Man by Thomas Paine
The Second Sex by Simone de Beauvoir
The Uses of Literacy by Richard Hoggart
The Wealth of Nations by Adam Smith
Ways of Seeing by John Berger

Fonte: aqui

Inteligência artificial: nem tão inteligente assim


Many technologists who are not also neuroscientists would like us to believe that human-like artificial intelligence—or something close to it—is right around the corner. Just a discovery or two away. Less attention is given to the actual gulf between our current knowledge and capabilities and that actual future.

We're to assume instead that it's trivial, at least in the sense that it will soon be bridged and that this bridging is inevitable. And so concepts like machine intelligence and neural networks are tossed around like sci-fi props. Luke Hewitt, a doctoral student at the MIT Department of Brain and Cognitive Sciences, is particularly concerned about the "unreasonable reputation" of neural networks. In a post at MIT's Thinking Machines blog, he argues that there are good reasons to be more skeptical.

Hewitt's central point is that by becoming proficient in a single task, it's very easy for a machine to seem generally intelligent, when that's not really the case.

"The ability of neural networks to learn interpretable word embeddings, say, does not remotely suggest that they are the right kind of tool for a human-level understanding of the world," Hewitt writes. "It is impressive and surprising that these general-purpose, statistical models can learn meaningful relations from text alone, without any richer perception of the world, but this may speak much more about the unexpected ease of the task itself than it does about the capacity of the models. Just as checkers can be won through tree-search, so too can many semantic relations be learned from text statistics. Both produce impressive intelligent-seeming behaviour, but neither necessarily pave the way towards true machine intelligence."

"If they have succeeded in anything superficially similar, it has been because they saw many hundreds of times more examples than any human ever needed to."


That said, Hewitt is far from a neural networking detractor. He notes that neural networking techniques—in which webs of nodes function as information processing units in ways similar to biological neurons—are immensely powerful when it comes to learning patterns from very large datasets. This is their utility in otherwise computationally prohibitive tasks like text and speech recognition. That's one of the brain's superpowers: finding meaning within relentless floods of sensory data. The brain's auditory and visual centers must take vast amounts of input in the form of waves and pixels, turn it all into data, and then capture the meaning, the statistical regularities, in that data.


But only a starting point:


The many facets of human thought include planning towards novel goals, inferring others' goals from their actions, learning structured theories to describe the rules of the world, inventing experiments to test those theories, and learning to recognise new object kinds from just one example. Very often they involve principled inference under uncertainty from few observations. For all the accomplishments of neural networks, it must be said that they have only ever proven their worth at tasks fundamentally different from those above. If they have succeeded in anything superficially similar, it has been because they saw many hundreds of times more examples than any human ever needed to.

It's easy to get swamped by Singularity noise and science fictional grand stands against gun-toting machine intelligence, so well-reasoned AI reality checks like Hewitt's are worth spotlighting. The reality is often so, so far from the hype. Deep learning, whether it's our brains contending with floods of sensory input or algorithms reading handwriting, is necessary for intelligence, but it's not intelligence in itself.

Fonte: aqui

21 janeiro 2016

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Curso de Contabilidade Básica: Divulgando o balanço de maneira incompleta

Numa atitude rara no mercado, o banco BTG Pactual divulgou as informações referentes ao exercício de 2015 no dia 19 de janeiro. Entretanto, a instituição financeira divulgou somente parte das informações e sem o parecer de auditoria.

Em novembro de 2015 o então principal executivo do banco foi preso na operação lava-jato. O envolvimento provocou um grande volume de saques dos clientes, colocando em risco a instituição. A gestão do BTG reagiu, vendendo ativos e obtendo recursos de fundo criado para as situações de crises nas instituições financeiras. O cronograma encontra-se a seguir:

O resultado divulgado apresentou basicamente os seguintes números (comparando o exercício findo em 31/12 com o findo em 30/setembro): aumento nas receitas de R$2,56 bilhões para R$3,52; redução no lucro de R$1,51 bilhão para R$1,23; e aumento no patrimônio líquido, de R$22,1 bilhões para R$22,5 bilhões. A instituição não apresentou o balanço, nem DFC ou DMPL e somente algumas contas da demonstração do resultado. O parecer de auditoria também não foi apresentado.

A principal razão para que uma grande instituição financeira apresente parcialmente algumas poucas informações contábeis é acalmar os clientes e financiadores. A diretoria, ao fazer esta divulgação, está reduzindo os possíveis boatos sobre a saúde financeira do BTG. É como estivesse dizendo: “sobrevivemos aos problemas”.

É obvio que a divulgação parcial pode gerar alguns problemas. A entidade não informou, por exemplo, quanto tem em caixa ou a distribuição do lucro. Pode, em certas circunstâncias, gerar dúvidas. Mas no caso do BTG o recado foi dado com bastante clareza.

Curso de Contabilidade Básica - Editora Atlas - César Augusto Tibúrcio Silva e Fernanda Fernandes Rodrigues

4 maiores desafios de 2016

What are the biggest economic challenges facing the world in 2016? We put this question to four winners of the Nobel Memorial Prize in Economic Sciences, all of whom will be attending this year's Annual Meeting in Davos. Here's what they had to say.




Fonte: aqui

Links

O primeiro brasileiro indicado ao Global Teacher Prize

Amigos íntimos, melhores amigos, bons amigos, amigos, conhecidos e conhecidos de vista (para assinantes)

Adoção de tecnologia militar e estabilidade política: adoção do arco na Inglaterra, mas não na França e Escócia, que usavam a besta

Mr Bean e Cinquenta tons de Cinza (vídeo)

Descoberto o nono planeta do sistema solar: Phattie

Metrô de New York tem material com mais de cem anos de vida (E a depreciação?)

Sorte

Recentemente comentamos sobre o papel da sorte nas finanças pessoais. Um texto de Frick para Harvard Business Review destaca a relevância deste fator no sucesso de executivos:

Quando você pergunta a Lars Serensen da Novo Nordisk qual a força que impulsionou ele ao top do ranking de 2015 da HBR de melhor desempenho de executivo no mundo, ele cita algo muito diferente: sorte. (...) Uma série de textos recentes ajuda a responder a questão, quantificando o papel da sorte, habilidade e experiência no sucesso do CEO. Juntos eles sugerem duas conclusões: primeiro, nenhuma peculiaridade ou habilidade parece explicar o desempenho do CEO e, segundo, a sorte tem um grande papel.

20 janeiro 2016

Auditoria e Ética

Resultado de pesquisa do Instituto Global dos Auditores Internos (Valor Econômico, 20 de janeiro de 2016) mostra que os profissionais de auditoria no Brasil são mais pressionados para mudar seu trabalho. A pesquisa foi respondida por 14 mil profissionais de 166 países, sendo 350 no Brasil.