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13 outubro 2015

Hall da Fama da Contabilidade 2014: Abraham J. Briloff

Briloff was inducted into the Accounting Hall of Fame in 2014. Their argument was, that "for over half a century, he was the conscience of the accounting profession, challenging it to raise standards and to meet its obligations to society. Always motivated by the best interests of the accounting profession, he was respected by both supporters and targets of his criticism."


Fonte: aqui

Replicando pesquisas

Os economistas do Federal Reserve, Andrew Chang e Phillip Li, pesquisaram quantos resultados publicados em periódicos econômicos de primeira linha podem ser replicados – repetindo o estudo e tentando encontrar o mesmo resultado.

Eles olharam 67 artigos em 13 periódicos acadêmicos reputados.

O resultado é chocante: sem ajuda dos autores, somente um terço dos resultados podem ser independentemente replicados pelos pesquisadores. Mesmo com ajuda dos autores somente metade, ou 49%, podem. (...) Os artigos foram todos publicados entre 2008 e 2013.
(via aqui)

O estudo já teve um grande impacto ao descobrir que um artigo muito conhecido de Carmen Reinhart e Ken Rogoff tinha um erro de Microsoft Excel que mudava as conclusões do estudo.

12 outubro 2015

Nobel de Economia

Foi anunciado hoje de manhã o Nobel de Economia para Angus Deaton. Deaton era um dos candidatos destacados na imprensa:

The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2015 was awarded to Angus Deaton "for his analysis of consumption, poverty, and welfare".

Rir é o melhor remédio

Ronda Rousey como babá

Links

Universidade de Vírgina, Parapsicologia e Política (figura ao lado)

Adobe está desenvolvendo um algoritmo para remover turistas de suas fotos

Os lugares mais sujos num avião (vídeo)

Terremotos e Tweets

Watson, a aposta da IBM na computação cognitiva é o melhor software de inteligência artificial

Contribuições Seminais para a Literatura Contábil


Até o momento apenas 6 trabalhos ganharam o prêmio Contribuições Seminais para a Literatura Contábil da American Accounting Association:


2013 — "Earnings, Book Values, and Dividends in Security Valuation"
by James Ohlson
Contemporary Accounting Research, Volume 11, Issue 2 (Spring 1995)
pp. 661-687.

2007 — "Relevance Lost: The Rise and Fall of Management Accounting"
by H. Thomas Johnson and Robert S. Kaplan
Harvard Business School Press 1987

2004 — "Towards a Positive Theory of the Determination of Accounting Standards"
by Ross L. Watts and Jerold L. Zimmerman
The Accounting Review (January) 1978

1994 — "Economic Incentives in budgetary Control Systems"
by Joel S. Demski and Gerald A. Feltham
The Accounting Review (April) 1978

1989 — "Information Content of Annual Earnings Announcements"
by William H. Beaver
Journal of Accounting Research 1968

1986 — "An Empirical Evaluation of Accounting Income Numbers"
by Ray Ball and Philip Brown
Journal of Accounting Research 1968

11 outubro 2015

Rir é o melhor remédio

Celular na sala de aula

História da Contabilidade: Os anos 40 do século XIX - Parte 3

Educação

O anúncio abaixo, publicado no Diário de Pernambuco de 19 de abril de 1845 (1), é bastante interessante:


O professor se propõe a ministrar aula noturna de escrituração comercial. É bom lembrar que naquele período não existia iluminação elétrica, o que significa dizer que as aulas ocorriam com iluminação precária. O método não é aquele ensinado por Luca Pacioli, mas as “partidas singelas”, que eram praticadas nos escritórios, conforme faz ressalva o anúncio. O professor exige o conhecimento da leitura, escrita e uma matemática simples, o que limita ainda mais os potenciais candidatos, já que naquela época somente uma pequena parcela da população dominava estes conhecimentos.

Ainda sobre este tema e também no mesmo ano a Assembleia Provincial do Maranhã instituía as normas do Liceu com três cursos: agricultura, comércio e pilotagem. O curso de comércio era constituído de conhecimentos de aritmética e álgebra elementar (geometria, geometria analítica e trigonometria plana), economia política e direito comercial no primeiro ano. No segundo ano constava disciplinas de geografia e história, cálculo e escrituração mercantil (2). O ensino de escrituração era realmente comum nas escolas da época, como atesta anúncio da época do Collegio de Belas Letras e Collegio Fluminense, ambos no Rio de Janeiro (3).

Primeiro “Parecer de Auditoria”

Mostramos em postagem anterior que neste período tivemos a primeira auditoria. Mas pesquisas realizadas por este blogueiro mostram que o primeiro parece talvez tenha sido nesta época. Eis o que foi publicado no Diário Novo em 1845 (4):

João Baptista de Souza Velho, contador de Ilma câmara municipal desta corte, certifico que, da respectiva escripturação da mesma Ilma câmara não consta que se tenha recebido multa alguma desta cidade. E para constar passei a presente que me foi pedida. Rio deJaneiro, 15 de novembro de 1844 - João Baptista de Souza Velho

Será realmente o primeiro parecer de auditoria?

Continua

(1) Diário de Pernambuco, 19 abril de 1845, ano xxi, número 87, p 3
(2) Publicador Maranhense, ano III, n. 291, p. 2, 1845.
(3) Diário do Rio de Janeiro, 24 de janeiro de 1846, ed 7116, ano XXV, p. 4
(4) O Diario Novo, 23 jan de 1845, ed iv n 18, p2.
O procurador da República Deltan Dallagnol, que coordena a força-tarefa da Operação Lava-Jato, afirmou nesta sexta-feira que o prejuízo com o pagamento de propinas e superfaturamento na Petrobras pode superar R$ 20 bilhões. Atualmente, segundo o procurador, o valor do prejuízo na estatal com base no que já foi periciado chega a R$ 6,2 bilhões.

Não teremos nunca um valor preciso do prejuízo na empresa. Mas certamente deve ter ficado nas duas casas de bilhões de reais.

Alô

Estamos tão acostumados com nos smart phones que as fotografias a seguir são engraçadas:












10 outubro 2015

Risco de ser Blogueiro

A atividade de blogueiro é muito interessante e este, naturalmente, é o principal motivo para a manutenção do blog Contabilidade Financeira durante todos estes anos. Mas temos um grande risco já que não sendo nossa atividade principal e diante de nossa limitação de tempo postamos sem um cuidado necessário e adicional. Isto implica em postagens com erros dos mais diversos tipos.

Na quinta postei sobre o fato do TCU ter analisado as contas do governo de 2014. Infelizmente cometi um grave erro de imprecisão, já que afirmei, inclusive no título, que este tribunal tinha rejeitado as contas do governo. No sábado, no Fato da Semana, estava mais atento e escrevi que tinha ocorrido uma análise, não um julgamento. Gostaria de agradecer a dois comentários anônimos que alertaram para este fato. E, humildemente, peço desculpas aos leitores pela falha.

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Fato da Semana: Julgamento do TCU (41 de 2015)

Fato da Semana: O TCU julgou o parecer das contas do governo de 2014. A área técnica do Tribunal prevaleceu sobre a pressão política e foram apontados diversos aspectos contrários as normas da contabilidade pública brasileira.

Qual a relevância disto? A Lei de Responsabilidade Fiscal é um dos pilares da contabilidade pública brasileira. Nos últimos meses, a contabilidade criativa do governo montou uma série de estratégias para esconder os problemas vividos na gestão pública. Passada a eleição, os problemas tornaram-se mais claros e o TCU estava diante do dilema: aprovar as contas do governo que nomeou a maioria dos ministros ou seguir a lei de responsabilidade fiscal e deixar claro que ocorreram diversas ilegalidades.
A pressão do governo foi “amadora” e provocou a ira dos ministros do TCU e da sua área técnica.

Positivo ou Negativo? Positivo. O TCU disse que a LRF deve ser respeitada. Este tribunal, que no passado apontou uma série de irregularidades na Petrobras, que os auditores evitaram ver, acertou novamente em manter a LRF.

Desdobramentos? O TCU não tem o poder condenatório. O processo irá seguir no legislativo e deve ser ruim para o governo. Entre as cenas dos próximos capítulos temos negociações, troca de favores, ameaças, denúncias e outras possibilidades na tentativa de postergar o máximo a análise do processo.

Previsões para o Nobel de Economia 2015

Segue a lista dos possíveis ganhadores do Nobel de Economia Wall Street Journal:
.

Teoria do Crescimento: Paul Romer (NYU) e Robert Barro (Harvard) 

Desigualdade de Renda: Sir Anthony Atkinson (Oxford University) e Angus Deaton (Princeton University).

Econometria: SirDavid Hendry (Oxford University) , Hashem Pesaran (University of Southern California) e Peter C.B. Phillips (Yale University).

Economia Ambiental: Martin Weitzman (Harvard)  e William Nordhaus (Yale University) ou Sir Partha Dasgupta (Cambridge University)

Política Monetária:  Michael Woodford (Columbia University), Ben Bernanke (Columbia University) e Lars Svensson (Columbia University) ou John Taylor (Stanford University).

Empreendedorismo, economia da saúde e economia ambiental: William Baumol (NYU)

Finanças: Stephen Ross (MIT) ou David Kreps (Stanford University).

Ciclo de Crédito:  Nobuhiro Kiyotaki (Princeton) and John Moore ( London School of Economics) 

Economia Comportamental: Paul Milgrom (Stanford University), Richard Thaler (University of Chicago), John Geanakoplos (Yale University) e David Card (University of California, Berkeley).

Mercado de Trabalho: Alan Krueger (Princeton University)

Exitem muitos outros economistas com contribuições importantes em outras áreas. O que é certo é que um dia o economista turco do MIT, Daron Acemoglu, ganhará o Nobel em Economia.

submitted by Piyush Panigrahi

09 outubro 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

TCU e as Contas de 2014

O Tribunal de Contas da União conseguiu finalmente julgar analisar as contas do governo de 2014. O julgamento resultado foi relevante por uma série de motivos:

= > O governo tentou todo tipo de pressão para vencer o julgamento ter um parecer favorável. No domingo, num ato de desespero, convocou a imprensa para dizer que iria solicitar o afastamento do relator. Isto depois de tentar todo tipo de medida protelatória;
= > É a primeira vez, desde 1937, que isto ocorre no TCU;
= > Não ocorreu controvérsia no TCU, já que os ministros votaram com o relator;
= > Foram apontadas doze irregularidades, que inclui o não contingenciamento de despesas e falha na contabilização;
= > Apontou-se uma distorção total de 106 bilhões de reais, um valor que corresponde ao orçamento do Ministério da Educação, um dos maiores da Esplanada. Somente as pedaladas corresponderam 40 bilhões; e
= > Mesmo os ministros considerados amigos do governo votaram contra; e
= > A resposta do TCU foi um alento para a Lei de Responsabilidade Fiscal. Ela ainda existe e deve ser obedecida.

Apesar do resultado, o impeachment do Presidente ainda precisa percorrer um caminho longo. Mas a atitude do TCU foi técnica.

P.S. Alertado por dois comentários, o texto acima corrige uma imprecisão técnica: não ocorreu julgamento e sim análise. A pressa em fazer a postagem e os meus problemas de tempo não são desculpas para este erro.

08 outubro 2015

Rir é o melhor remédio

Legenda versus tradução

Pesquisa econômica é replicável? Em geral, não.

Resumo:

We attempt to replicate 67 papers published in 13 well-regarded economics journals using author-provided replication files that include both data and code. Some journals in our sample require data and code replication files, and other journals do not require such files. Aside from 6 papers that use confidential data, we obtain data and code replication files for 29 of 35 papers (83%) that are required to provide such files as a condition of publication, compared to 11 of 26 papers (42%) that are not required to provide data and code replication files. We successfully replicate the key qualitative result of 22 of 67 papers (33%) without contacting the authors. Excluding the 6 papers that use confidential data and the 2 papers that use software we do not possess, we replicate 29 of 59 papers (49%) with assistance from the authors. Because we are able to replicate less than half of the papers in our sample even with help from the authors, we assert that economics research is usually not replicable. We conclude with recommendations on improving replication of economics research.

Chang, Andrew C., and Phillip Li (2015). “Is Economics Research Replicable? Sixty Published Papers from Thirteen Journals Say ”Usually Not”,” Finance and Economics Discussion Series 2015-083. Washington: Board of Governors of the Federal Reserve System, http://dx.doi.org/10.17016/FEDS.2015.083.