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12 maio 2015

Fatos sobre crescimento econômico

Resumo:
 
 Why are people in the richest countries of the world so much richer today than 100 years ago? And why are some countries so much richer than others? Questions such as these define the field of economic growth. This paper documents the facts that underlie these questions. How much richer are we today than 100 years ago, and how large are the income gaps between countries? The purpose of the paper
is to provide an encyclopedia of the fundamental facts of economic growth upon which our theories are built, gathering them together in one place and updating the facts with the latest available data.
 
 Charles I. Jones - Stanford University
 

Curso de Contabilidade Básica: Código da Conta

O Código da Conta refere-se a uma numeração que facilita certas operações repetitivas. Esta numeração pode ser específica de cada empresa ou não. Para os casos de empresas que atuam em certas situações onde existe uma entidade governamental exercendo uma regulação no mercado é comum que o código seja proposto por esta entidade.

O Código da Conta é originário do Plano de Contas e traduz a estrutura de lançamentos e agregações existente na empresa. Para exemplificar como funciona o código da conta iremos utilizar uma empresa de capital aberto, onde a CVM determinou um código da conta para os principais itens que seriam evidenciados pelas empresas. Por exemplo, a conta de Salários a Pagar, do passivo circulante de uma empresa, possui o seguinte código: 2.01.01.02.01. Se você olhar no balanço da Gerdau tem

Já no balanço da Guararapes o mesmo código refere-se a um subitem das obrigações trabalhistas:

A Comissão de Valores Imobiliários adota a seguinte estrutura de codificação:
Grupo 1 – contas do Ativo do Balanço Patrimonial
Grupo 2 – contas do Passivo e Patrimônio Líquido do Balanço Patrimonial
Grupo 3 – contas da Demonstração do Resultado
Grupo 4 – contas da Demonstração do Resultado Abrangente
Grupo 5 – contas da DMPL
Grupo 6 – contas da DFC
Grupo 7 – contas da DVA

Dentro do grupo 1 tem-se a seguinte divisão:
1.01 – Ativo Circulante
1.02 – Ativo não Circulante

Qual a vantagem do código de contas? Ele permite que o analista tome somente certas contas na sua análise, padronizando a classificação de cada empresa.

Links

Margaret Hamilton (fotografia) que escreveu o código da Apolo 11

Garotos, pornografia, games e Ritalin, segundo Zimbardo

Petrobras nomeia o Comitê de Auditoria

Foster: Auditoria é a espada na nossa cabeça

Infográfico: homicídio por país 

A razão da Geração Y ser infeliz (grato, Gabriel)

11 maio 2015

Rir é o melhor remédio



Criatividade no banheiro

Finanças Pessoais Recomendação

Em postagem anterior falamos dos conselhos financeiros de pessoas famosas. Nesta coluna semanal sobre finanças pessoais iremos falar um pouco sobre recomendações de investimentos. A regra geral é tente verificar (1) a existência de interesses ocultos; (2) se a pessoa é a mais recomendada para dar uma dica de investimento. Na postagem sobre pessoas famosas tratamos um pouco sobre o segundo item.

Um local muito comum de “dicas” de investimento é a instituição bancária. Quando temos um dinheiro sobrando na conta corrente é muito comum dirigir ao “nosso” gerente para pedir indicações de aplicação. É preciso ter cuidado com os conselhos deste profissional por dois motivos: (1) pode existir interesse oculto; (2) talvez seu gerente não seja a pessoa mais recomendada. Sobre o segundo ponto, apesar dos investimentos em treinamento realizados pelas instituições bancárias, mais o material de leitura, o gerente pode não conhecer todas as alternativas disponíveis.

O primeiro ponto é um pouco mais complicado. Em geral as instituições financeiras possuem produtos que são mais lucrativos que outros. Um deles são os títulos de capitalização; outro, os CDBs. Além disto, as instituições financeiras não possuem todos os produtos. Em razão destes dois fatos, as opções apresentadas pelo gerente são enviesadas e podem estar direcionadas a produtos que não são de real interesse do investidor. Assim, a recomendação de comprar um título de capitalização não é um bom conselho financeiro, mas em algumas instituições os gerentes possuem metas a cumprir, que inclui a venda de uma determinada quantidade destas “armadilhas”, quer dizer, títulos. Quando a instituição participação do lançamento de ação de uma empresa, muito provavelmente seu gerente irá oferecer esta oportunidade; mas se não participa, esta opção deixa de constar das ofertas apresentadas.

Lembre-se de um adágio popular muito adequado para este caso: se o conselho fosse bom não se dava, vendia. O gerente é um funcionário da instituição financeira e sua lealdade é, antes de tudo, com aquele que paga seu salário mensal. Ele foi treinado para mostrar confiança naquilo que ele diz e ser um grande vendedor de ilusões.

Mas o gerente de banco não é o único profissional que exerce este papel. Iremos falar daqueles que aparecem nos jornais/artigos dando conselhos enviesados. Na próxima semana.

“Provavelmente não recomendarei a adoção das IFRS nos EUA”

Depois de anos de tentativa de convergência, através da adoção das normas internacionais (IFRS) pelos Estados Unidos, o contador chefe da SEC, Schnurr (foto), a entidade correspondente a CVM naquele país, afirmou que provavelmente não irá recomendar a adoção das IFRS ou que empresas dos EUA possam escolher estes padrões.

Estas afirmações ocorreram durante a 14ª. conferência anual do Baruch College, na cidade de Nova Iorque. Segundo suas palavras:

“there is little support for the SEC to provide an option allowing [U.S. public] companies to prepare their financial statements under IFRS.”

Desde 2007 as empresas estrangeiras com ações nos Estados Unidos podem preparar suas demonstrações usando as IFRS sem precisar fazer um conciliação com as normas dos Estados Unidos. Mas segundo Schnurr “there does seem to be continued support for the objective of a single set of high-quality globally accepted accounting standards.” Quando Schnurr foi contratado, a presidenta da SEC solicitou uma recomendação sobre a incorporação ou não das IFRS no mercado de capitais dos Estados Unidos. Inicialmente a posição de Schnurr parecia contraria ao documento da SEC de 2012, que tinha pesadas críticas ao Iasb.

É importante destacar que as palavras de Schnurr inclui o termo “provavelmente”. A recomendação definitiva deve levar um pouco mais de tempo.

10 maio 2015

Rir é o melhor remédio

Amo como não precisamos dizer que sou seu filho favorito.


Feliz dia das mães! *.*






História da Contabilidade: Aula do Commércio no Brasil 2

O método das partidas dobradas só chegou a Portugal com a criação da Aula do Comércio, em meados do século XVIII. No ínicio do século XIX, as tropas de Napoleão invadem Portugal e o rei Dom João VI decidi mudar a corte para o Brasil. Junto com a corte, chegam ao Brasil profissionais formados na escola criada anos antes pelo Marques de Pombal.

A pergunta que iremos responder nesta postagem é o que ocorreu com a Aula de Comércio. Em 23 de agosto de 1808 o príncipe Regente cria o Tribunal da Real Junta do Commercio Agricultura, Fabricas e Navegação (1). Esta Junta seguia os moldes daquela criada em Portugal em 30 de setembro de 1755, sendo um tribunal superior (2). No decreto de criação original estava previsto a preparação dos alunos nas práticas contábeis e mercantis, através da Aula de Comércio (3). Vianna, em 1843, afirmava, sobre a Junta (4):

“(...) Ela ocupa-se hoje da matrícula dos negociantes; tem a inspeção da Aula do Comércio; manda passar certidões; e consulta quando lhe é ordenado (...). As justificativas dos negociantes podem ser feitas perante os juízes territoriais; e as provisões passadas na Corte pela Secretaria do Império, e nas Províncias pelos respectivos Presidentes: a Aula do Comércio lucrará com a direção do Ministro do Império, enquanto não é criada a Universidade; e depois do estabelecimento do Conselho de Estado, a este compete consultar em todos os negócios. 


Quando da criação da Junta no Brasil em 1808 não estava previsto a criação da Aula de Comércio no país, mas informava que a Junta deveria regular sobre a matéria em Portugal (5). Entretanto, o Alvará de 15 de julho de 1809 dispunha:

Eu o Principe Regente faço saber aos que o presente Alvará com força de lei virem, que, sendo-me presente em Consulta da Real Junta do Commercio, Agricultura, fabricas e Navegação deste Estado e Dominios Ultramarinos:que havendo eu creado este Tribunal com o designio de fazer prosperar estes objectos de sua incumbencia para augmento da felicidade publica, era de absoluta necessidade, que elle tivesse rendimentos proprios e bastantes, não só para o pagamento dos Deputados e Officiaes empregados no seu expediente, mas tambem e principalmente para as despezas que for necessario e conveniente fazer-se, já para a construcção de uma Praça de Commercio, onde se ajuntem os Commerciantes a tratar das suas transacções e emprezas mercantis, ja para o estabelecimento de Aulas de Commercio, em que se vão doutrinar aquelles dos meus vassallos, que quizerem entrarnesta util profissão, instruidos nos conhecimentos proprios della; (...) (6)

O Edital de 15 de dezembro de 1812 promoveu o concurso de lentes no Brasil, em particular na Bahia, Maranhão e Pernambuco (7), além da capital.

O primeiro lente da Aula no Rio de Janeiro foi Jose Antonio Lisboa (8), desde 1808, sendo o porteiro José Antonio d´Araujo Gomes (9). De Salvador foi Genuino Barboza Bettamio (10), do Maranhão era Francisco Justiniano da Cunha (11). Lisboa, por sinal, seria eleito deputado, com 221 votos (12).

No Maranhão as aulas foram suspensas em 1820 em razão da incapacidade do lente que resultou na falta de alunos (13).

A Aula de Comércio tinha conteúdos de princípios de geometria plana, geografia, economia política, aritmética, álgebra, comércio e escrituração, sendo que estes quatro últimos estavam previstos na Aula de Comércio portuguesa e os três primeiros foram uma inovação da filial brasileira (14). O curso estava estruturado da seguinte maneira (15):

1º ano: aritmética, álgebra, regra conjunta;
2º ano: geometria, geografia, comércio (que compreende agricultura, mineração, artes mecânicas, fontes, artes liberais, pesca e caça, colônias, navegação, moedas, câmbios, seguros, leis gerais, usos, máximas, meios);
3º ano: escrituração, economia política.

É importante salientar que a própria chegada da Família Real também trouxe profissionais formados em Lisboa, na Real Aula do Commercio (16). Um aspecto interessante é que a inscrição na Aula do Commercio era, até certo ponto, democrática, aberta as “todas as pessoas” (17).

Quantos eram os alunos da escola? Temos poucas informações sobre este fato, mas uma notícia de um jornal de Coimbra informa que a escola da Bahia apresentava 26 alunos (18).

(1) Alvará de 23 de Agosto de 1808 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/revista/Rev_37/alvara_2308.htm
(2) CABRAL, Dilma. Real Junta do Comércio, Agricultura, Fábricas e Navegação. Verbete Aula de Comércio da Corte do Mapa Memória da Administração Pública Brasileira do Ministério de Justiça http://linux.an.gov.br/mapa/?p=362
(3) Idem.
(4) Citado por LOPES, Walter de Mattos. A Real Junta do Commercio, Agricultura, Fabricas e Navegação deste Estado do Brazil e seus Dominios Ultramarinos: um tribunal de antigo regime na Corte de Dom João (1808-1821). Dissertação. UFF, 2009. http://www.historia.uff.br/stricto/td/1339.pdf
(5) Vide verbete Aula de Comércio da Corte do Mapa Memória da Administração Pública Brasileira do Ministério de Justiça http://linux.an.gov.br/mapa/?p=362
(6) http://www2.camara.leg.br/legin/fed/alvara/anterioresa1824/alvara-40084-15-julho-1809-571756-publicacaooriginal-94875-pe.html Grifo do blog
(7) Verbete Aula de Comércio da Corte do Mapa Memória da Administração Pública Brasileira do Ministério de Justiça http://linux.an.gov.br/mapa/?p=362 . Lente é professor de nível secundário.
(8) Lisboa merece um destaque. Segundo Cabral http://linux.an.gov.br/mapa/?p=362 era formado em matemática e filosofia pela Universidade de Coimbra e chegou ao cargo de presidente do Tesouro Público do Rio de Janeiro. Em razão do seu cargo, elaborou o Código de Comércio de 1832.
(9) Conforme Almanach do Rio de Janeiro, 1816, p. 152. Apesar de ser impresso em 1816, a informação refere-se ao ano 1808.
(10) Ide, p. 156. O nome correto é “Aula do Commercio da Bahia”. Lembrando que o nome da cidade de Salvador se confundia, e ainda confunde, com Bahia.
(11) Idem, p. 157.
(12) Gazeta do Rio de Janeiro, 14 de abr de 1821, ed 87, p. 3.
(13) Verbete Aula de Comércio da Corte do Mapa Memória da Administração Pública Brasileira do Ministério de Justiça http://linux.an.gov.br/mapa/?p=362 .
(14) Idem
(15) Idem
(16) Em 1812 tem-se o seguinte anúncio na Gazeta do Rio de Janeiro: Hum sugeito capaz, aprovado pela Real Aula do Commercio de Lisboa, se offerece ao respeitavel publico, para ensinar por cazas as primeiras letras, Arithmetica, e arranjo de contas, com o melhor methodo possivel, e por preços commodos. Quem se quiser aproveitar do seu prestimo, dirija-se á loja de Manoel Mandillo defronte da Capella Real. Gazeta do Rio de janeiro, 28 de outubro de 1812, ed. 87, p. 8. Dois anos depois, a Idade D´ouro, de Salvador, apresentava um classificado similar: Lucas Maria Xavier Leal, aprovado pela Real Aula do Commercio em Lisboa, propõem-se nesta Cidade a ensinar a mocidade (...). Idade d´ouro, 2 de agosto de 1814, ed 61, p. 4.
(17) “O Lente da Aula do Commercio desta Praça [Salvador], participa ao Publico, que todas as pessoas, que desejarem matricular-se naquela Aula, poderão requerer as suas respectivas matriculas ao Tribunal da Meza da Inspecçao desta Cidade (...)”. Idade d´Ouro, 21 de março de 1815, ed 23, p. 4
(18) Jornal de Coimbra, ed 14, p. 41, 1818, n LXII. É importante observar que estes dados são provavelmente de 1816. Observe que a população brasileira em 1815 foi estimada entre 2,8 milhões a 4,4 milhões, sendo 3/5 homens livres. Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censohistorico/1550_1870.shtm. Quase metade da população vivia no Nordeste, conforme ABREU, Marcelo; LAGO, Luiz. A economia brasileira no Império. http://www.econ.puc-rio.br/pdf/td584.pdf.

Profissão: mãe

Uma mulher chamada Ana foi renovar sua carteira de motorista. Pediram-lhe para informar qual era sua profissão. Ela hesitou, sem saber como se classificar.
– O que eu pergunto é se tem algum trabalho, insistiu o funcionário.
– Claro que tenho um trabalho, exclamou Ana. Sou mãe, disse.
– Nós não consideramos mãe um trabalho. Vou colocar dona de casa, disse o funcionário friamente.
Não voltei a lembrar-me desta história até o dia em que me encontrei em situação idêntica. A pessoa que me atendeu era obviamente uma funcionária de carreira, segura, eficiente, dona de um título sonante.
– Qual é a sua ocupação, perguntou.
Não sei o que me fez dizer isto. As palavras simplesmente saltaram-me da boca para fora:
– Sou Doutora em desenvolvimento infantil e em relações humanas, falei à funcionária.
A funcionária fez uma pausa, a caneta de tinta permanente a apontar pra o ar, e olhou-me como quem diz que não ouviu bem. Eu repeti pausadamente, enfatizando as palavras mais significativas.
Então reparei, maravilhada, como ela ia escrevendo, com tinta preta, no questionário oficial.
– Posso perguntar disse-me ela com novo interesse: o que faz exatamente?
Calmamente, sem qualquer traço de agitação na voz, ouvi-me responder:
– Desenvolvo um programa de longo prazo (qualquer mãe faz isso), em laboratório e no campo experimental (normalmente eu teria dito dentro e fora de casa). Sou responsável por uma equipe (minha família), e já recebi quatro projetos (todas meninas). Trabalho em regime de dedicação exclusiva (alguma mulher discorda?). O grau de exigência é a nível de 14 horas por dia (para não dizer 24).
Houve um crescente tom de respeito na voz da funcionária, que acabou de preencher o formulário, se levantou, e pessoalmente abriu-me a porta. Quando cheguei em casa, com o título da minha carreira erguido, fui recebida pela minha equipe: uma com 13 anos, outra com 7 e outra com 5. Do andar de cima, pude ouvir meu novo experimento – um bebê de seis meses – testando uma nova tonalidade de voz. Senti-me triunfante!

Maternidade… Que carreira gloriosa!
Assim, as avós deviam ser chamadas doutora-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas, as bisavós doutora-executiva-sênior em desenvolvimento infantil e em relações humanas e as tias doutora-assistente.

Uma homenagem carinhosa a todas as mulheres, mães, esposas, amigas, companheiras, doutoras na arte de fazer a vida melhor!

09 maio 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana (19 de 2015)

Fato da Semana: Os reguladores parecem que entraram em ação. De um lado, a CVM tomou medidas com respeito a Eletrobras e a Petrobras. A empresa de energia elétrica tomou decisões contrária a entidade e favorável ao controlador. Já a investigação da petrolífera atinge os conselheiros e suas decisões ruins. Por outro lado, o TCU resolveu multar a Caixa Econômica Federal por registrar como resultado os valores de contas "inativas". O TCU questionou o conceito de receita adotado pela Caixa e os efeitos sobre o resultado da entidade. A atuação do TCU é o início da condenação das pedaladas fiscais.

Qual a relevância disto? A inércia dos reguladores é muito ruim para o ambiente de negócios em qualquer país. As autoridades colocam ordem no mercado e fazem respeitar contratos. Em ambos os casos, o controlador é o mesmo, o próprio governo. A CVM trabalhou na governança corporativa; a discussão do TCU refere-se ao próprio conceito de ativo. Básico e simples, mostrando a importância da estrutura conceitual.

Positivo ou Negativo – Positivo.

Desdobramentos – Acredito que a CVM  ainda tem muito o que fazer com o que está ocorrendo com a Petrobras. E a discussão sobre responsabilidade ainda irá para o campo político. Já o TCU está sinalizando que ainda irá analisar com cuidado as pedaladas fiscais.

Salário Mínimo: Comparações Internacionais

Saiu no Conversable Economist (por Timothy Taylor)

How do minimum wages around world compare, and how have they changed in the last few years? The OECD offers an overview in a May 2015 FOCUS report called "Minimum wages after the crisis: Making them pay."

As a starting point, here's the minimum wage relative to median income in various countries. The blue diamonds show the proportion in 2007; the orange triangles show the proportion in 2013. The minimum wage stayed the same or rose in most countries, with a few exceptions like Ireland, Greece, and Spain. The US would have ranked lowest in ratio of minimum wage to median wage in 2007 (lowest blue diamond), but ranks third-lowest after the recent increases. Of course, some will see this relatively low level as cause for concern, while others will see it as cause for congratulation. The minimum wage as a share of income for Colombia may be misleading because it applies only to workers in the "formal" sector of the economy, and those in the informal sector would on average have lower wages.


As a different metric, how many hours does a person need to work at a minimum wage job before they reach total earnings of half the minimum income? The calculation here includes an adjustment for payroll and income taxes paid, as well as for other cash benefits being scaled back. The orange bars show the number of hours for a single parent with two children; the blue diamonds show the number of hours for a single-earner, two-parent couple with two children. Of course, assumptions about the number of hours a person would need to work at a minimum wage job are based on the assumption that such a job is in fact available.

Finally, what share of workers is actually paid the minimum wage? Of course, this information gives a sense of how many workers would be directly affected by altering the minimum wage. The orange bars show the share of workers getting the minimum wage by country (based on differing data sources), while the blue triangles are a reminder of the minimum wage as a percentage of the median wage in each country. One would expect that countries with a high minimum wage would tend to have more workers receiving the minimum wage, but that pattern doesn't always hold. For example, the share of the population in Greece and in Portugal being paid the minimum wage in those countries is lower than in the US, although the minimum wage in those countries is a higher share of median income.


08 maio 2015

Rir é o melhor remédio


Contador promovido a novo CEO da Alibaba

Saiu na Bloomberg:

Jack Ma, fundador do grupo Alibaba
Um ex-contador pode ser justamente o que a Alibaba precisa em um diretor financeiro

Jack Ma admite ter dito uma vez:
“Não há nada mais temeroso que um diretor financeiro fingindo ser um CEO”.

Ter um diretor financeiro no comando pode ser exatamente o que a Alibaba Group precisa. Em 10 de maio, Daniel Zhang assumirá o posto de CEO da empresa chinesa. Ao indicar Zhang, que substitui Jonathan Lu, a Alibaba sinaliza que está focada nos fundamentos em um momento em que procura se resignar com uma perda de até US$ 90 bilhões em seu valor de mercado nos últimos seis meses.

Zhang, 43, ingressou há oito anos como diretor financeiro da Taobao Marketplace, pertencente ao grupo, e foi subindo até se tornar diretor de operações da Alibaba, em 2013. Conhecido por seu estilo tranquilo e sereno, ele ajudou a construir as plataformas de comércio eletrônico da Alibaba e a inventar o Dia dos Solteiros, uma promoção de compras realizada em 11 de novembro que rende o melhor dia de vendas da empresa e que agora foi adotada por outras empresas chinesas.

A nomeação surge em um momento crucial. A Alibaba está lidando com a desaceleração da economia chinesa e com a maior concorrência de outras empresas de comércio online. A empresa anunciou o congelamento das contratações na semana passada dizendo que o objetivo é impulsionar a inovação e a eficiência.

Em janeiro, a Administração Estatal da Indústria e do Comércio da China emitiu um informe acusando as lojas da Alibaba de aceitarem propinas e comercializarem produtos falsificados uma qualificação que a empresa contestou veementemente . Todos esses fatores fizeram as ações da
Alibaba despencarem. A boa notícia para Zhang é que os investidores gostam do que viram nesta quintafeira. As ações da Alibaba subiram aproximadamente 12 por cento nas negociações, mais cedo, depois que os resultados do quarto trimestre da empresa superaram as estimativas dos analistas.

06 maio 2015

Rir é o melhor remédio


Resenha: Mad Men

Mad Men é basicamente uma série sobre o mundo publicitário nos anos 1960. No início, quando apresentando o escritório, a contabilidade é mencionada assim:
Accounting
They keep track of how much we're spending versus how much we're taking in.
And since we're buying futures, if you ever, ever see, um, the man upstairs go in there, grab the lifeboats, baby We're going down.
É um programa cheio de críticas e aclamações. Já ganhou diversos Emmys e Globos de Ouro, é considerada uma série que retrata fielmente os anos 1960 entre outros n elogios.

Inicialmente confesso ter tido dificuldades para assistir, mas é uma série curiosa... passei a gostar, não sei se por costume ou por causa da evolução cultural. Há uma amplitude surreal de temas tratados: tabagismo, feminismo, infidelidade, alcoolismo, antissemitismo, racismo. É impressionante o comprometimento. Há uma equipe meteorológica especializada em saber exatamente como estava o clima naquela época para que o episódio reflita com exatidão. Isso acaba nos acrescentando um pouco de conhecimento em fatos aleatórios da história norte-americana (como a smog tóxica que aparentemente matou de 169 a 400 pessoas e foi mencionada por Megan, que não deixa o personagem principal, Don, abrir a porta da sacada), além de incrementar o entretenimento. É interessante as reações frente ao assassinato de Martin Luther King Jr. em 1968 e até ao suicídio de Merlin Monroe que era considerada um exemplo para as mulheres, que a idolatravam.

Claro que há muito dinheiro envolvido! Isso fica óbvio pela riqueza de cada capítulo. A produção média por episódio está estimada em US$ 2,84 milhões, os direitos de transmissão do Netflix custaram US$ 100 milhões (e foram ditos terem estourado os índices de audiência do show) e mais cem milhões de dólares foram estimados para as vendas de DVD/Blu-ray e i-Tunes.

Se a descrição te agradou, tente assistir. Algumas temporadas estão no Netflix. A sétima e última da série, que se encerrará em 17 de maio, está sendo exibida atualmente, o que fez com que se aumentasse o frenesi.

Eu li que as pessoas que viveram o que é retratado não conseguem assistir e não porque a história seja tosca, mas exatamente pela riqueza de detalhes, por relembrar péssimos momentos principalmente para mulheres e negros. Eu, particularmente, tinha que fazer outra coisa enquanto assistia certos momentos hoje considerados absurdos, como o noivo de uma personagem a estuprá-la (Sim!!! É pesado!) por ela não estar interessada em sexo naquele momento, a “mão-boba” ser natural, o psiquiatra ligar para o marido da paciente para que ele fique ciente das reclamações e problemas dela. Naquela época uma mulher não podia nem se hospedar em um hotel sozinha (devia haver ao menos uma dama de companhia).

As reportagens apontam como curiosidade 7 dos 9 escritores serem mulheres, mas não acho que isso mereça o peso que dão, como se elas fossem antifeministas ou algo do gênero. Há comprometimento e profissionalismo que fazem com que a realidade seja bem retratada e o fato é que aquela realidade era pesada, dura e até nojenta. Acho positivo o conhecimento bem direcionado, priorizando a verdade, não sendo dirigida pelos comitês prontos para reclamar de absurdidades e idiossincrasias.
Fatos curiosos mesmo: os cigarros são todos herbais (eu procurei isso porque fiquei impressionada: eles fumam O TEMPO TODO!); a bebida “old fashioned” é suco de maça; em certo momento os produtores sabiam que teriam que comprar os direitos de uma música dos Beatles. A escolhida foi “Tomorrow Never Knows” que tocou no episódio 8 da 5ª temporada e custou US$ 250.000.

Mad Men
Formato: Seriado
Idioma: Inglês (US)
Gênero: Drama
Duração: 47 minutos
Onde assistir: Netflix

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Fractais na natureza

Os fractais são queridinhos do nosso blog. E o Bored Panda publicou algo digno da nossa atenção! Via HypeScience:
Fractais podem parecer perfeitos demais para ser verdade, mas eles ocorrem na natureza o tempo todo. São exemplos da matemática, da física e da seleção natural no mundo em que vivemos. 
Como disse Galileu Galilei em seu livro “O Ensaiador”, “O universo está escrito na linguagem da matemática, e seus personagens são triângulos, círculos e outras figuras geométricas”. 
Apesar de termos nos esforçado há anos para entender essa geometria perfeita, a simetria do universo e os padrões naturais ainda nos intrigam e fascinam. Veja alguns belos exemplos: 

1. Aloe polyphylla

plantas geometricas 1

2. Romanesco

plantas geometricas 2

3. Templo Buda (planta híbrida da Crassula pyramidalis com a Crassula perfoliata)

plantas geometricas 3

4. Dália

plantas geometricas 4

5. Vitória-régia

plantas geometricas 5

6. Flores que lembram veludo

plantas geometricas 6

7. Repolho fractal

plantas geometricas 7

8. Girassol (minha flor preferida)

plantas geometricas 8

9. Pinheiro-orvalhado

plantas geometricas 9

10. Hoya aldrichii

plantas geometricas 10

11. Cacto

plantas geometricas 11

12. Aloe polyphylla

plantas geometricas 12

13. Camélia

plantas geometricas 13

14. Viola sacculus

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15. Argyroxiphium sandwicense

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16. Ludwigia sedioides

plantas geometricas 16

17. Planta suculenta

plantas geometricas 17

18. Planta do gênero Lobelia

plantas geometricas 18

19. Pelecyphora aselliformis

plantas geometricas 19

20. Folhas simétricas

plantas geometricas 20

21. Repolho roxo fractal

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22. Pinha

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23. Agave tequilana

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24. Bela flor simétrica

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25. Araucaria arucana

plantas geometricas 25