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16 janeiro 2015

Origem da receita

Origem da Receita da Apple

Listas: Os piores filmes de 2014

9. "No Good Deed"
Orçamento estimado: US $13.2 milhões
Receita: US $53.8 milhões

9. "The Nut Job" (O que será de Nozes)
Orçamento estimado: US $42 milhões
Receita: US $113.3 milhões

8. "Vampire Academy" (Academia de Vampiros)
Orçamento estimado: Over US $30 milhões
Receita: US $15.4 milhões

7. "The Best of Me" (O Melhor de Mim)
Orçamento estimado: US $26 milhões
Receita: US $35.9 milhões

4. "Are You Here" (Você está aqui)
Orçamento estimado: n/a
Receita: n/a

4. "The Identical" (Idênticos)
Orçamento estimado: n/a
Receita: US $2.8 milhões

4. "Ouija" (Ouija: O Jogo dos Espíritos)
Orçamento estimado: US $5 milhões
Receita: US $76.9 milhões

2. "The Legend of Hercules" (Hércules)
Orçamento estimado: US $80 milhões
Receita: US $61.3 milhões

2. "I, Frankenstein" (Frankenstein: Entre Anjos e Demônios) : 3%
Orçamento estimado: US $90 milhões
Receita: US $71.2 milhões

1. "Left Behind" (O Apocalipse)
Orçamento estimado: US $16 milhões
Receita: US $19.7 milhões

Fonte: Aqui

15 janeiro 2015

Rir é o melhor remédio

 A fotografia acima foi tirada nas manifestações de apoio a liberdade de imprensa. Um jornal de Israel usou a fotografia, com um "leve" retoque: retirou as mulheres (poucas) da fotografia.

Professores-superestrelas

Para a América Latina, 2014 não foi um ano tão positivo quanto imaginávamos. Cultivávamos a expectativa de que um país latino-americano ganhasse a Copa do Mundo, trazendo novamente o troféu para as Américas. E falando sobre tema mais sério, também tínhamos a esperança de que o crescimento econômico da região mantivesse um ritmo constante, embora mais lento. No entanto, de acordo com os mais recentes prognósticos, a região poderá crescer apenas 1% este ano. Levando em conta o aumento populacional, isso significa que a renda média per capita dos latino-americanos não progrediu nos últimos 12 meses.

O crescimento não chegará com facilidade. Uma expansão promovida por matérias-primas, como a que a América Latina apresentou na última década, dificilmente se repetirá, considerando a menor demanda mundial por seus produtos, em particular da China. E como se isso não bastasse, o custo para financiar o desenvolvimento vai provavelmente aumentar nos próximos anos, à medida que a política monetária dos Estados Unidos muda a sua orientação. As históricas conquistas sociais obtidas pela região nos últimos dez anos correm perigo. A América Latina terá que depender de seus próprios recursos se quiser retornar ao caminho do crescimento com a equidade que possibilitou esses avanços.
 
Este desafio impõe uma pressão significativa sobre os cofres públicos. Portanto, será atribuída uma grande importância às políticas que tenham condições de impulsionar o crescimento mantendo o foco sobre os pobres. Além disso, quando se trata de investimentos públicos que atendam a ambos os objetivos, muito poucos entre eles têm o alcance da Educação. Por um lado, um país que conta com um melhor capital humano pode se tornar mais produtivo e crescer mais rápido. Por outro, uma população mais qualificada será capaz de encontrar melhores oportunidades de vida e romper com o ciclo da pobreza, que muitas vezes se perpetua ao longo de várias gerações.

Em uma região onde o acesso à Educação até o nível médio é quase universal, o principal desafio reside na qualidade. Para elevá-la, é fundamental o que acontece na sala de aula ou, mais especificamente, as habilidades dos profissionais de Ensino.

Contudo, todas as semanas os Alunos das Escolas públicas da América Latina e do Caribe perdem o equivalente a um dia completo de aula por causa do absenteísmo, da baixa qualificação e do nível salarial dos Docentes, assim como em decorrência da escassa liderança Escolar. Esta é uma das conclusões mais importantes do inovador relatório do Banco Mundial, "Grandes Docentes: como melhorar a aprendizagem dos Alunos na América Latina e no Caribe".

Outra das conclusões desse estudo que chama a atenção é que os indivíduos que ingressam na carreira Docente na América Latina possuem em média um nível acadêmico inferior ao do conjunto de Alunos que cursam o Ensino superior. Em Cingapura e na Finlândia, os Professores são provenientes do terço mais elevado entre os estudantes. E isto me leva aos Professores-superestrelas.

A América Latina é conhecida por suas grandes superestrelas de nível internacional, sejam elas escritores, ídolos do futebol ou artistas. Shakira, por exemplo, é admirada por sua música e talento, e também por seus anos de dedicação a melhorar as vidas das crianças pobres da América Latina. Não há dúvida de que a cantora e compositora colombiana merece toda a atenção e os elogios que recebe, mas a região poderia beneficiar-se de possuir Docentes que contassem com a metade da admiração das estrelas da música.
Isto é mais fácil de dizer do que de fazer, dirão muitos. Porém, não é impossível. Requer, sobretudo, uma enorme dose de vontade política.

Na década de 70, por exemplo, a Finlândia elevou o nível exigido para a contratação de Docentes. Esta foi a pedra fundamental de sua estratégia da reforma educativa. A Finlândia tinha um mercado de trabalho na área da Educação muito semelhante ao da América Latina, com muitas instituições de capacitação de Docentes de qualidade variável, que formavam um contingente excessivo de graduados. Ao longo de várias décadas, o país conseguiu que um número muito menor de instituições de alta qualidade produzissem a quantidade necessária de Professores talentosos que encontram trabalho e desfrutam de um elevado prestígio social, assim como de salários competitivos.

Existe um consenso cada vez maior de que o caminho para o crescimento no longo prazo das economias latino-americanas deve ser forjado com base na produtividade. Isto significa, principalmente, investir nas indústrias mais intensivas em conhecimento, que possam inserir a região de maneira mais competitiva nas cadeias de valor globais para gerar um maior crescimento, apoiando-se nas novas tecnologias e em melhores práticas administrativas.

Esta transformação exigirá uma força de trabalho capacitada e a qualidade da Educação deve melhorar rápido. Para evitar o risco de uma ampliação da disparidade de renda durante o processo em que nos tornamos mais produtivos, a qualidade da Educação não pode se limitar a alguns poucos afortunados.
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*Jorge Familiar Calderón é vice-presidente do Banco Mundial para a América Latina e o Caribe. - See more at: http://blog.andi.org.br/professores-e-as-superestrelas#sthash.2UsDmKJK.dpuf

Contabilidade bancária

O jornal Valor Econômico discute o fato dos bancos brasileiros ainda não adotarem integralmente as normas internacionais de contabilidade (as IFRS). Apesar de serem, também parcialmente, adotadas por empresas não financeiras, o Banco Central exige que siga as normas do próprio BC. Já comentamos isto várias vezes neste blog. Também comentamos a incoerência do principalmente representante brasileiro no Iasb ser um funcionário da instituição que apresenta maior resistência na adoção.

Desde o ano passado, os bancos passaram a entregar ao BC mais um formato de balanço, o prudencial. Essa contabilidade também é baseada no padrão brasileiro, mas muda a forma de consolidação de subsidiárias. O objetivo é dar à autoridade uma visão mais adequada sobre o capital dos bancos sob as normas de Basileia 3.

Adotar os dois modelos implica custos. Os gastos com divulgação de balanços ficam em R$ 3 milhões por ano, diz um executivo [quem? é uma praxe do Valor não citar explicitamente as fontes. Assim não sabemos se 3 milhões é muito ou não. Se for uma grande instituição, isto é muito pouco] de uma grande instituição. “Temos quase duas equipes para preparar os dados em cada padrão. Quanto mais padrões, mais trabalho e mais confusão”, afirma essa fonte, que pediu para não ser identificada [qual a razão de não ser identificada a fonte?].


A seguir

Mesmo sem abrir mão das regras locais, o BC começou a incorporar às regras bancárias alguns princípios do IFRS. No entanto, mais recentemente os esforços de convergência ficaram aquém do esperado por executivos do setor.

Embora haja a expectativa de convergência dos padrões, não há prazo para que isso aconteça. Um dos entraves, segundo fontes que acompanham a questão, são os custos de sistema e treinamento que a medida imporia ao BC.


Não acho que seja isto. Acredito que exista um medo do Banco Central em adotar as IFRS, que são mais "liberais", principalmente depois das críticas e dos problemas que alguns BCs tiveram com estas normas. Por exemplo, o BC inglês.

O padrão contábil utilizado pelo BC não é visto no mercado como um sistema inferior. Ao contrário, as regras brasileiras são consideradas mais conservadoras que as do IFRS, baseado em princípios mais gerais.

“O BC é um regulador prudencial, com foco na solidez do sistema” afirma Edison Arisa, líder de auditoria da PwC Brasil, para quem a convergência total será um processo lento. O padrão brasileiro é a base da regulação e da supervisão do sistema bancário do país.



Entretanto, o próprio Iasb afirma que as IFRS não tem por objetivo prover a estabilidade da economia.

Uma das diferenças mais significativas se dá na classificação da qualidade do crédito. Sob o padrão brasileiro, as provisões para devedores duvidosos refletem perdas esperadas. Já na largada, os bancos precisam separar no mínimo 0,5% do valor do crédito para um eventual calote. Depois, fazem provisão adicionais conforme os dias de atraso.

No caso do IFRS, são provisionadas apenas as perdas incorridas. Após uma reforma capitaneada pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb), os princípios globais vão aderir ao conceito de perda esperada a partir de 2017 – porém, de forma mais livre que a adotada no país.

Outras divergências importantes estão no reconhecimento de ativos intangíveis e de créditos tributários.

A diferença de conceitos se reflete nos resultados. Pelo IFRS, o Itaú teria lucro líquido de R$ 11,5 bilhões no acumulado de janeiro a setembro. É um valor R$ 466 milhões maior em relação ao balanço que segue o padrão estabelecido pelo BC. A discrepância se dá por conta das provisões para perdas com crédito. Na contabilidade internacional, o Itaú precisaria fazer R$ 295 milhões a menos em provisões.

O saldo no balanço patrimonial de provisões para crédito do Itaú no BR Gaap é de R$ 25,3 bilhões, ou R$ 3,4 bilhões superior ao do IFRS.

No Santander, a reserva para perdas soma R$ 13,7 bilhões em IFRS, o que representa R$ 1 bilhão a menos que pelo BR Gaap. O maior impacto, nesse caso, está na amortização do ágio da compra do banco Real, inexistente no IFRS. Pelo padrão internacional, o Santander teve lucro líquido de R$ 4,3 bilhões de janeiro a setembro do ano passado. Já pelo padrão brasileiro, o resultado foi de R$ 1,6 bilhão.



Para finalizar:

Para Flávio Peppe, sócio de auditoria para o mercado financeiro da Ernst & Young, a prestação de contas em IFRS uma vez ao ano tornou os bancos brasileiros mais comparáveis com pares internacionais. Por outro lado, as exigências do BC ajudaram as instituições do país a atravessar melhor a crise de 2008. “O outro lado da moeda é que, nos dias de bonança, os bancos locais pagam menos dividendos”, afirma.

A razão está no conservadorismo. Será isto ruim?

Listas: Os melhores livros para Nerds em 2014

What If?: Serious Scientific Answers to Absurd Hypothetical Questions - Randall Munroe • Houghton Mifflin Harcourt • $24.00

Wolf in White Van - John Darnielle Farrar, Straus & Giroux $24.00

The Day the Crayons Quit - Drew Daywalt, Illustrated by Oliver Jeffers • Philomel • $17.99

American Cornball: A Laffopedic Guide to the Formerly Funny - Christopher Miller • Harper • $35.00

Only the Longest Threads - Tasneem Zehra Husain • Paul Dry Books • $16.95

Season of the Witch: How the Occult Saved Rock and Roll - Peter Bebergal • Tarcher/Penguin • $27.95

How About Never—Is Never Good for You: My Life in Cartoons - Bob Mankoff • Henry Holt • $32.50

Beowulf: A Translation and Commentary - J.R.R. Tolkien, Edited by Christopher Tolkien • Houghton Mifflin Harcourt • $28.00

Dear Luke, We Need to Talk. Darth and Other Pop Culture Correspondences - John Moe • Three Rivers • $15.00

You Are Not Special: ... And Other Encouragements - David McCullough, Jr. • Ecco • $21.99

Our Mathematical Universe: My Quest for the Ultimate Nature of Reality - Max Tegmark • Knopf • $30.00

Star Wars Storyboards: The Original Trilogy - J.W. Rinzler • Abrams • $40.00

Dungeon Master’s Guide, Monster Manual, Player’s Handbook - Mike Mearls and Jeremy Crawford (D&D lead designers) • Wizards of the Coast • $49.95 (each)

Fonte: Aqui

14 janeiro 2015

Rir é o melhor remédio

Decisões difíceis

Resenha: Pense como um Freak

Depois do sucesso arrasador de Freakonomics, onde Dubner relatava algumas pesquisas realizadas por Levitt, estes autores lançaram Superfreakonomics. A série rendeu um blog, canal de notícias, livros com edição especial, tradução em muitas línguas, presença nos livros de não ficção mais vendidos e fama.

Agora Levitt e Dubner voltam com este novo livro, lançado no ano passado pela Record. Com duzentas páginas e nove capítulos os autores partem para missão de ensinar como pensar de maneira original. O primeiro capítulo tenta mostrar como pensar como freak. O segundo capítulo pergunta por que é tão difícil responder “não sei”. Mostra as vantagens reconhecer a ignorância e a necessidade de buscar as respostas para aquilo que não sabemos. O terceiro capítulo enaltece a boa pergunta (e não a boa resposta) através do maior comedor de cachorros-quentes do mundo. O assunto prossegue no quarto capítulo, onde a boa pergunta irá encontrar uma boa resposta. O quinto capítulo mostra a razão pela qual uma criança tem boas ideias. A seguir os autores tratam dos incentivos e sua importância no comportamento humano. Mais exemplos são apresentados no sétimo capítulo, incluindo o caso da M&M marrons do Van Halen (muito interessante). O livro finaliza com a tentativa de convencer pessoas que não querem ser convencidas (capítulo oito) e a necessidade de desistir (capítulo nove).

Vale a pena? Ao contrário dos livros anteriores, esta obra não relata as pesquisas realizadas por Levitt. É mais uma tentativa de criar um manual para as pessoas. Talvez por isto o livro não teve o mesmo sucesso dos anteriores (veja aqui uma resenha negativa do livro). Se você quer conhecer o pensamento dos autores, o melhor é ler o original: Freakonomics. Mas caso deseje ler um livro leve e agradável, esta é uma boa indicação. Recomendo especialmente o capítulo seis e sete.

LEVITT, Steven; DUBNER, Stephen. Pense como um Freak. Rio de Janeiro: Record, 2014.

Por uma nova governança nas estatais brasileiras

Os escândalos recém-revelados pela Operação Lava-Jato suscitaram debates sobre temas tão diversos quanto interrelacionados. Aqui refletimos sobre três: procedimentos licitatórios (bastante explorado pelo relator da CPMI da Petrobras), governança de estatais (pouco abordado) e compliance antitruste (completamente ausente).

Sobre licitações, o relator destacou que: 1 - a Constituição Federal e a Lei de Licitações (8666/1993) criaram um mesmo regime licitatório para a administração direta e indireta e as estatais, 2 - a Emenda Constitucional 19/98 previu um regime específico para as estatais; 3 - antes da dita emenda, a Lei do Petróleo (Lei 9478/1997) previu um procedimento simplificado exclusivo para a Petrobras, regulamentado pelo decreto 2475/1998 - o que gerou uma batalha jurídica, pois a EC 19/98 deveria ter sido regulamentada por uma lei para todas as estatais antes.

O relator propôs então um projeto de lei (PL) para regulamentar as licitações das estatais adotando o RDC (regime diferenciado de contratações públicas) não só com sua contratação integrada como também com uma nova, a semi-integrada, para maior transparência e celeridade.

Programas de compliance seria um grande passo para a consolidação do antitruste no Brasil
A reforma da governança de estatais é tarefa urgente, mas o relatório da CPMI é tímido nessa direção: o PL apenas cria regras para nomeação do conselho de administração, garantindo participação dos acionistas minoritários, empregados e membros da sociedade civil. Não menciona nomeação de servidores. A partir das ideias discutidas na Jornada de Estudos de Regulação UERJ-Ipea-FGV-ProReg 2014 e de nossos estudos, propomos uma completa reforma na governança das estatais, não apenas a extensão do RDC a elas (que, aliás, ainda não tem comprovação empírica de seus resultados - o ganho é apenas teórico, com base na experiência internacional).

O que recomendamos é a adesão às diretrizes da OCDE, das quais destacamos: 1- a criação de um órgão ou comitê especializado de governança nas propriedades do Estado, com amplas competências; 2- nomeação dos membros do governo nos conselhos de administração segundo critérios de mérito e capacitação técnica, fixação e acompanhamento de metas de produtividade e rentabilidade; 3- separação entre as funções de propriedade (a cargo do dito comitê), regulação setorial e fiscalização/auditoria; 4- gestão diária das estatais autônoma e sem envolvimento do governo; 5- total transparência aos acionistas (em particular ao governo e seus órgãos de auditoria); 6- código de ética na relação com os stakeholders, incluindo os fornecedores; 7- auditoria externa independente segundo padrões internacionais, além da auditoria governamental.

No quadro atual, as nomeações respondem apenas a critérios políticos e ao loteamento partidário, ou visam complementar salários de ministros, e não são conhecidas metas de produtividade e rentabilidade; a gestão parece atender muito mais aos critérios políticos de ocasião. Também se confunde Estado acionista com Estado regulador. Ademais, decisões sobre parcerias entre estatais e empresas privadas são totalmente opacas, gestadas ora nos ministérios, ora no Planalto, ora nas próprias estatais, BNDES ou BNDES-Par; a lógica cartorial dessas parcerias não respeita o ordenamento de mercado, que requer transparência na seleção dos parceiros.

O que salta aos olhos, e que o PL da CPMIPETRO não resolve, é que as empresas estatais continuam sendo tuteladas por um Estado-babá, tanto nas licitações - a Lei foca no processo e não no resultado - como na proteção de seu poder de mercado. Um RDC transparente apenas enquadra a Petrobras de volta a este modelo de licitações tuteladas e não resolve o problema das estatais. Por um lado, compras de estatais deveriam ter maior flexibilidade e, por outro, seus gestores deveriam estar expostos a mais competição e sujeitos à maior responsabilização diante do comitê de governança, dos órgãos de fiscalização e auditoria e das autoridades de regulação.

Em particular, recomendamos que 1- as modalidades de compras incluam diálogos concorrenciais (usada para compras complexas na União Europeia); 2- parcerias de desenvolvimento de produtos e inovações possam ser negociadas com prazos compatíveis com a maturação dos investimentos e seguindo protocolos transparentes e regulamentados de antemão pelo Congresso; 3- estatais e órgãos de administração direta e indireta desenvolvam uma ferramenta de certificação única para padronizar e centralizar a habilitação dos fornecedores e seus cadastros; 4- todo o processo de compras, incluindo levantamento de requisitos, formatação do processo seletivo, pré-qualificação e gestão contratual, seja transparente para os auditores, mas não necessariamente para o grande público (que inclui concorrentes das estatais); 5- dos fornecedores com vendas totais ao governo acima de um limiar (a serem consolidadas por um sistema integrado de dados), seja exigida a adesão a programas de compliance antitruste (que educam e monitoram internamente os gerentes no respeito à concorrência no mercado), nos moldes do que foi criado pela antiga Secretaria de Direito Econômico, e cuja retomada pelo Cade é essencial.

Por fim, o formalismo das regras de licitação não é condição necessária nem suficiente para prevenir cartéis. O sucesso das auditorias externas e governamentais depende mais do emprego de filtros e outros monitoramentos dos procedimentos de compras. Um cartel bem-sucedido coordena seus lances para elevar o preço vencedor simulando competição.

A firma compradora pode implantar mecanismos de detecção dessas práticas - conhecidos como screening (triagem) - nos seus dados internos antes da ação das auditorias. O Departamento de Justiça dos Estados Unidos, por exemplo, documenta diversos padrões que constituem comportamento suspeito, tais como lances idênticos, grande diferença entre os lances vencedor e perdedores, ou queda de preços face à entrada de nova firma na licitação. A introdução dos programas de compliance e a rotinização desses "marcadores de colusão" nas auditorias seriam grandes passos para a consolidação do antitruste no Brasil.

Eduardo P.S. Fiuza e Rafael Mourão são do Ipea e Lucia Helena Salgado é do Ipea e Uerj.
Fonte: Valor Econômico/Eduardo P.S. Fiuza, Rafael Mourão e Lucia H. Salgado

Boko Haram

Semana passada falou-se muito sobre o atentado terrorista na França. Mas a imprensa não deu muito destaque a morte de 2000 pessoas em cinco dias na Nigéria.

 Vejam a seguinte reportagem:

Na sexta-feira (9), a Anistia Internacional divulgou um comunicado sobre o que seria o maior e mais mortal ataque do grupo Boko Haram desde o seu surgimento, em 2009. Segundo a entidade, seriam aproximadamente 2 mil mortos na cidade de Baga, na Nigéria, e em diversas vilas ao seu redor. O governo do país, por sua vez, disse nesta segunda (13) que são 150 vítimas. O número exato dificilmente será conhecido, já que ainda não é considerado seguro ir ao local para contar ou recolher os corpos espalhados pelas ruas.

[...]

O grupo radical islâmico nasceu de uma seita que atrai jovens do norte da Nigéria. Seus líderes são críticos em relação ao governo nigeriano e querem estabelecer a lei do Islâ no país. Além disso, condenam a educação ocidental e são contra mulheres frequentarem a escola.

Link permanente da imagem incorporada

Links

Prédios bonitos

TCU e as manobras contábeis do governo

Mensuração do risco sexual

Diretor de governança da Petrobras anunciado

CVM e a investigação na Petrobras

Listas: Os melhores times do mundo


Fonte: Aqui

13 janeiro 2015

Rir é o melhor remédio

No intervalo dos jogos nos Estados Unidos é comum a Kiss Cam. Assim que a câmara do estádio focaliza, o casal troca um beijo. Mas algumas situações inusitadas pode ocorrer:



BNDES e a Bolsa-Empresário

 


Like many major Brazilian companies, Lojas Americanas borrows money at a heavy discount from BNDES, the state-run national development bank. Last year the store and an affiliate received R$2.7bn in BNDES loans mostly at a taxpayer-subsidised rate that is about half what many of its customers pay on their credit cards.

[...]

For Dilma Rousseff, who has just started her second term as president, the country’s sprawling development bank lies at the heart of many of the challenges she faces in righting a listing economy.

With annual disbursements bigger than the World Bank, BNDES embodies the belief of her leftist Workers’ party, or PT, in the virtues of state intervention in the economy. This faith has only grown during the PT’s 12 years in power, and was cemented by the vogue for Chinese-style state capitalism that grew out of the free market-led collapse of the 2008 global financial crisis. 

But now the belief in state-managed capitalism is being tested as Brazil’s economy enters its fifth year of stagnation. The cost of statist policies has become manifest in the rise of public debt and the budget deficit.
To avoid a credit rating downgrade, Ms Rousseff has appointed a new finance minister, Joaquim Levy. As well as bringing Brazil’s public finances under control, one of his main tasks is to rein in BNDES. The government has already outlined changes in the development bank’s policies as the focus intensifies on the role of private interests in the state.

The bank has grown so much that its subsidy costs the government more than Brazil’s much-lauded bolsa família monthly benefit for poor families — earning the bank the nickname Bolsa Empresário, or “tycoon grant”. Critics argue it is a source of economic distortion and cronyism that undermines Brazil’s hard-won democracy.

[...]

Stepping in
 
Founded in 1952, BNDES originally fostered the country’s steel industry and created a shareholding arm, BNDESPar, to manage its equity investments. It aimed to address “market failure”, lending to industry when the private sector was unwilling or unable. Over the decades, particularly during Brazil’s period of runaway inflation in the 1970s and 1980s, long-term finance was not available from the market, so BNDES stepped into the breach.

During the PT governments of Luiz Inácio Lula da Silva and Ms Rousseff, the bank exploded in size. BNDES’s total assets have grown nearly fourfold since 2007 to R$814bn as of June 30 last year, while disbursements last year were estimated at R$190bn, more than the annual output of neighbouring Uruguay.
Critics say the central complaint about BNDES is it essentially amounts to a transfer from taxpayers to businesses. This is particularly pernicious in a country that is one of the most unequal in the world. “There have to be some public objectives, some social justification,” Arminio Fraga, a former central bank governor and opposition figure, said of BNDES lending in an interview during the elections in October.
About 60 per cent of BNDES lending goes to large conglomerates rather than small and medium-sized enterprises, including many large companies deemed so-called “national champions”, in which it often also holds significant minority stakes.

BNDES and BNDESPar hold about 17.3 per cent of the state-owned oil company Petrobras, while BNDESPar alone holds an estimated 8.4 per cent of Vale, the world’s biggest iron ore exporter, and 24.6 per cent of JBS, the world’s largest meatpacker. BNDES also funded the oil, mining and logistics empire of companies controlled by Eike Batista, who was Brazil’s richest man until his group imploded last year.
All of these are quoted companies with ready access to western capital markets, and do not need public money, critics say. Even Mr Batista raised billions on the stock market before going bust. “The large companies can raise money on their own — it will be more expensive but it will not impede their investments,” said Sergio Lazzarini, professor at São Paulo business school Insper and co-author of Reinventing State Capitalism, which analyses BNDES.


Brazil data
Fostering the market
 
The dominant presence of BNDES in long-term lending has crowded out the private sector when record low interest rates globally might have fostered the domestic capital market, critics argue. Even some clients admit as much. “To be competitive, you have to take those BNDES rates into consideration,” Marcelo Odebrecht, the head of the eponymous construction group, said in Valor Economico, a business daily.

BNDES funding is so irresistible to businesses because it lends based on the TJLP, its long-term benchmark interest rate. As part of Mr Levy’s drive to clean up Brazil’s accounts, the government recently raised the TJLP for the first time in 10 years. Even so, it remains at only 5.5 per cent, less than half Brazil’s “risk-free” short-term rate, or Selic, which is set by the central bank and stands at 11.75 per cent.

BNDES can provide this generous subsidy because it enjoys cheap funding from two main sources — the treasury and workers’ employment insurance funds. For the workers, this implies a huge opportunity cost as they could have earned far higher market rates on the money elsewhere. “It’s like a transfer of wealth from workers to the industrialists,” says Aldo Musacchio, professor of business at Harvard and co-author of Reinventing State Capitalism.

The Treasury, meanwhile, incurs a loss as it raises money for the bank by issuing bonds at the Selic rate.
The government is defensive about criticism of BNDES. Guido Mantega, Brazil’s previous finance minister, claimed the bank’s huge ramp-up in lending helped counter the effects of the financial crisis. Yet the bank sustained high lending levels after the crisis subsided in 2010. Last year’s outlays were as big as in 2013, which was itself a record.

Brazil data
The bank points to its competent staff — non-performing loans are negligible and it makes more profits per employee than private sector lender Itaú-Unibanco and other development banks in Germany or China. It is not the clichéd state bank that props up bad companies. Seth Colby, an academic at Johns Hopkins University, said in a recent paper: “The policies of the BNDES are often contested, but its organisational capacity is highly regarded.” 

Yet BNDES might not be profitable if its true cost of funding was accounted for. In addition, BNDES enjoys low default rates because it can pick the best borrowers, which should have turned to the market instead, say Mr Musacchio and Mr Lazzarini.

Such arguments even call into question the raison d’être of BNDES. Brazil still only invests 17 per cent of gross domestic product every year — less than the 22 per cent or more needed to raise growth or investment rates in faster-growing Latin American countries such as Chile, Colombia, Mexico or Peru.
Nor has its lending necessarily led to more jobs being created. Mr Musacchio says listed companies that received BNDES funding usually did not increase their capital expenditure plans after receiving the loans. Instead, they used the cheap money to reduce their costs. “They are really lending to firms that don’t need the money,” he says.

That counters Ms Rousseff’s emphasis on policies that help the poor, although BNDES argues that such criticisms ignore its own research which shows the benefits of its programmes, especially for SMEs. It adds that borrowers such as Lojas Americanas receive money at higher rates than the TJLP, while support for JBS has mostly been in the form of equity.

Political impact
 
Arguably more serious, though, are charges that its activities distort Brazil’s macroeconomic and political landscape. Critics say Brasília uses BNDES and other state-run banks to dress up the budget deficit by having it pay dividends to the government from treasury bonds that it keeps on its books.

“You are transforming your own debt into revenue ... which is completely crazy,” says Almeida, a specialist in Brazilian government finances. BNDES denies this is a deliberate government policy.

There are also concerns that BNDES’s cheap capital might undermine the central bank’s efforts to control inflation. Its low rates mean other Brazilians have to suffer higher rates. Studies also show that donors to the ruling party tend to receive more BNDES money. The biggest donor in the 2014 election was JBS, the meatpacking group controlled by the Batista family (no relation to Eike Batista) with BNDES as a shareholder.

[...]

Under pressure over the deficit, the government last month signalled changes in BNDES’s policies. The bank said projects linked to infrastructure, innovation and the environment as well as SMEs would still receive the TJLP rate. But other sectors would receive a mix of subsidised and market rates.

Fonte: aqui

PLR na Petrobras



Anteriormente este blog alertou para um problema escamoteado no escândalo da Petrobras: o pagamento da PLR.  Agora o estado de S Paulo informa que a empresa está negociando a questão com os sindicato. Entretanto, não seria possível pagor o PLR de 2014 já que não existe a informação contábil necessária para calcular o valor. Tradicionalmente os empregados costumam receber o PLR no início de janeiro e em julho. O presidente do Sindipetro “exige” que a empresa faça o pagamento de janeiro tendo por base o PLR do ano passado. A empresa estaria pensando em antecipar o pagamento do 13º. Salário para amenizar a reinvindicação.  

E se não houver lucro em 2014?

Links

Deloitee, FRC e Aero Inventory

Quanto tempo devo manter os comprovantes?

Versões da lei de Moore

Maldição dos Recursos Naturais

A redução do preço do barril irá provocar uma redução nas transferências dos recursos dos royalties do petróleo:

O governo do estado do Rio de Janeiro está estudando um plano para ajudar municípios que perderão parte de sua arrecadação por causa da queda do preço do barril do petróleo.

Se ocorrer um aumento substancial de repente haverá um plano para distribuir os recursos adicionais?

Listas: Celebridades e Propaganda

Celebridades com maiores inserções em 2014.

12 janeiro 2015

Rir é o melhor remédio






Pinturas com Playmobil. Fonte: Aqui

Finanças Pessoais: A Regra dos Dois Zeros

Semana passada nós mostramos a “regra dos 70”, postagem na qual indicamos uma forma fácil de calcular em quanto tempo um investimento irá dobrar o valor. Esta semana iremos mostrar outra regra fácil para que você evite os cálculos complexos da matemática financeira, sem perder muita precisão: a regra dos dois zeros.



Esta regra é útil quando desejamos saber o impacto de uma despesa mensal durante um longo período. Tente imaginar uma despesa que você tem todo mês e que poderia não existir. Algumas destas despesas existem porque você tem preguiça de cancelar o pagamento (a assinatura do TV a cabo ou até mesmo a simplificação para um plano que se adapte melhor às suas necessidades, por exemplo); outras por que você consegue obter prazer (fumar dois maços de cigarros por dia); e existem aquelas que você paga para tentar forçar um hábito, como é o caso do pagamento da mensalidade da academia de ginástica sem de fato utilizar o benefício.

Vamos imaginar que você pague R$200 com da TV por assinatura, ou com a mensalidade da academia. Entretanto, há muito tempo você quase não usufrui dos filmes, documentários ou notícias da sua televisão por falta de tempo, ou por usar mais o Netflix e a internet. Qual o impacto desta pequena despesa no seu orçamento? Para responder a esta questão basta aplicar a regra dos dois zeros. Ela funciona de maneira bem simples: coloque dois zeros após o valor da sua despesa mensal. Assim, R$200 viram R$ 200 00: vinte mil reais. Ou seja, se você gasta todo mês duzentos reais com uma despesa da qual não está usufruindo, está gastando à toa, no longo prazo, vinte mil reais.

Faça você mesmo o teste com alguma despesa inútil mensal que você tenha. Pode ser jogar na loteria esportiva toda semana, comprar livros que poderia pegar emprestado na biblioteca ou comprar a camisa de um time de futebol. O efeito no longo prazo é facilmente obtido com a regra dos dois zeros.

Como funciona? A fórmula é derivada da matemática financeira e conhecida como perpetuidade. Quando temos uma despesa que se repete durante um longo período, o valor presente é obtido dividindo-se o fluxo de caixa pela taxa de juros. O que a matemática financeira chama de “perpetuidade” ou “um longo período de tempo” pode ser algo em torno de cinco a dez anos. Assim, o valor presente do pagamento de duzentos reais todo mês é obtido dividindo os duzentos pela taxa de juros. Como os juros no Brasil são tradicionalmente elevados, podemos imaginar uma taxa de 1% ao mês como o custo de oportunidade. Assim, ao dividir duzentos por um por cento temos: $200 / 1% ou $200 / 0,01. Isto corresponde a colocar dois zeros na parte de cima da expressão.

Ball e Brown (1968): uma retrospectiva

Abstract:  
 
This essay provides a retrospective view on our co-authored paper, Ball and Brown (1968). The retrospective was commissioned by Gregory Waymire, then President of the American Accounting Association. It describes how we both came to be PhD students at the University of Chicago and set about researching the relation between earnings and share prices. It outlines the background against which we conducted the research, including the largely a priori accounting research literature at the time and the electric atmosphere and radical new ideas then in full bloom at Chicago. We describe some of the principal research choices we made, and their strengths and weaknesses. We also describe the reception our research received and how the related literature subsequently unfolded.

Listas: Poder na área contábil

A lista é britânica, mas não deixa de ser interessante. Veja o 39o. e a posição do Chairman do Iasb:

1 George Osborne, Chanceler do Tesouro
2 Sacha Romanovitch, UK CEO-elect, Grant Thornton
3 Ed Miliband, Líder do partido Trabalhista
4 Lin Homer, chief executive, HM Revenue & Customs
5 Pascal Saint-Amans, director, OECD Centre for Tax Policy and Administration
6 Alan Stewart, CFO, Tesco
7 Jimmy Daboo, audit partner, KPMG
8 Laurence Longe, managing director, Baker Tilly
9 Sarah Albon, chief executive, Insolvency Service
10 Rakesh Shaunak, group chairman, MHA MacIntyre Hudson

14 James Schnurr, chief accountant, Securities and Exchange Commission

39 Ben Affleck, ator

44 Hans Hoogervorst, chairman, IASB

Fonte: Aqui

(Ah, sim, o ator fará o papel no filme Accountant)

11 janeiro 2015

Rir é o melhor remédio


Fim da Nintendo no Brasil

Fãs de games já sabiam que a Nintendo não andava bem das pernas. Mas quem sofre o próximo baque é o público brasileiro. A empresa japonesa anunciou nesta sexta-feira (9) que não distribuirá mais consoles e jogos no Brasil. A companhia responsável pela tarefa nos últimos quatro anos foi a Gaming do Brasil.

O Brasil é um mercado importante para a Nintendo e lar de muitos fãs apaixonados, mas, infelizmente, desafios no ambiente local de negócios fizeram nosso modelo de distribuição atual no País insustentável”, disse Bill van Zyll, Diretor e Gerente Geral para América Latina no comunicado.

O texto ainda culpa os impostos brasileiros por tal decisão.

“Estes desafios incluem as altas tarifas sobre importação que se aplicam ao nosso setor e a nossa decisão de não ter uma operação de fabricação local. Trabalhando junto com a Juegos de Video Latinoamérica, iremos monitorar a evolução do ambiente de negócios e avaliar a melhor maneira de servir nossos fãs brasileiros no futuro”, diz o comunicado oficial.

Sobre o futuro dos gamers da Nintendo no País fica somente a seguinte frase:

"Continuaremos a monitorar o ambiente no País para que possamos avaliar futuras oportunidades".

Fonte: Aqui

Long Live Mario Brothers \../

O que a próxima geração de economistas está estudando?

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Mais explicações aqui

10 janeiro 2015

Rir é o melhor remédio


Fato da Semana: Portugal Telecom (Semana 2 de 2015)

Fato da Semana: A empresa Portugal Telecom é um grande operador na área de comunicações, com mais de 100 milhões de clientes e participação no Brasil, Portugal e África. No Brasil chegou a gerir a Vivo. Em outubro de 2013 a empresa começa uma operação de fusão com a empresa Oi, com a criação de uma nova empresa, com apoio dos governos brasileiros e português. Como o processo de fusão é demorado, neste interim a empresa faz uma aplicação de quase 900 milhões de euros na Rioforte, uma empresa do grupo Espírito Santo. O problema é que este grupo estava passando por dificuldades e esta operação foi muito nebulosa.

Nesta semana a empresa de auditoria PwC apresentou um relatório sobre a operação com a Rioforte. O jornal Estado de S Paulo informa que os principais executivos da PT sabiam do empréstimo para Rioforte. Já o Valor Econômico informa que o relatório pouco esclarece e que a PwC teria omitido nomes de executivos. Ainda nesta semana, a sede da empresa foi vasculhada na tentativa de encontrar provas. E teve as ações suspensas da bolsa de valores.

Qual a relevância disto? A criação de grandes empresas nacionais (ou em associação com as empresas “amigas” de outros países) tornou-se um dos eixos da política econômica recente. Ao contrário do movimento de privatização, onde a grande empresa de telecomunicação brasileira, a Telebras, foi fatiada em grupos menores, a política recente reverteu o processo. Isto criou oligopólios envolvendo operações nem sempre claras.

O exemplo da Portugal Telecom é novamente um caso onde controles internos falhos provocam prejuízo em diversos investidores. Ajudam a esconder problemas, que quando revelados colocam em risco a continuidade de uma empresa.

Positivo ou Negativo – Negativo. Novamente as empresas “vencedoras” são consideradas intocáveis, sendo necessária uma grave crise para que a realidade se sobreponha.

Desdobramentos – O processo deve continuar com o indiciamento dos principais executivos da PT.

Marvel e Star Wars

"É um regresso a casa para o Star Wars, regressa à Marvel pela primeira vez em 20 anos", conta um distribuidor, antecipando o lançamento, a 14 de janeiro, de uma nova banda desenhada.

A nova banda desenhada de Star Wars, que se passa entre os episódios IV e V (Guerra das Estrelas e O Império Contra-ataca) dos filmes, sai dia 14 de janeiro mas já vendeu mais de um milhão de exemplares em pré-encomenda. Prepara-se para ser a edição de banda desenhada mais vendida das últimas duas décadas: um regresso em grande da saga Star Wars à famíliaMarvel.

"É um regresso a casa para o Star Wars", conta Danie Ware, da distribuidora Forbidden Planet, ao jornal britânico The Guardian. "Regressa à Marvel pela primeira vez em 20 anos".

A banda desenhada, chamada simplesmente Star Wars, é protagonizada por Luke Skywalker, Han Solo e pela princesa Leia, e conta a história do que se passou a seguir à destruição da Estrela da Morte, no final do episódio IV dos filmes, e antes do princípio do quinto.

As primeiras páginas da edição, reveladas pela Entertainment Weekly, mostram Han Solo como "emissário oficial" de Jabba, o Hutt. Esta edição está a ser lançada com várias capas diferentes, feitas por vários artistas, o que terá aumentado o número de cópias vendidas.

A saga Star Wars esteve, durante 20 anos, na editora Dark Horse, que comprou os direitos em 1991. Após a compra da Walt Disney da Lucasfilm, produtora dos filmes Star Wars, em 2012, confirmou-se que a Marvel, que também pertence à Disney, voltaria a distribuir as bandas desenhadas da Star Wars quando terminasse o contrato da Dark Horse.

Fonte: Aqui

Listas: 10 melhores filmes da década (2010 a 2014)

Certified Copy (2010, Abbas Kiarostami)
Consuming Spirits (2012, Chris Sullivan)
Goodbye to Language (2014, Jean-Luc Godard)
Horse Money (2014, Pedro Costa)
Neighboring Sounds (2012, Kleber Mendonça Filho) - Título original: O Som ao Redor
Nostalgia for the Light (2010, Patricio Guzmán)
The Silver Linings Playbook (2012, David O. Russell)
Stories We Tell (2012, Sarah Polley)
Tape (2010, Li Ning)
This Is Not a Film (2012, Jafar Panahi)

Fonte: Aqui

09 janeiro 2015

Seleção do Mestrado e Doutorado na UnB

Prezado leitor: já está no ar o edital de seleção do Mestrado e Doutorado em Ciências Contábeis para 2015. O Programa Multi foi desmembrado, sendo criado três programas, um em cada instituição de ensino.

Para a seleção não será necessário o teste Anpad. As aulas do mestrado serão segunda de tarde e noite e terça de tarde e noite. As aulas do doutorado acontecerão uma vez por mês, durante uma semana completa (de segunda a sexta).

O prazo vai até o final de janeiro.

Som da Sexta - Maria Altesa

Maria Altesa é uma jovem baixista espanhola muito talentosa. Já participou de algumas turnês com bandas famosas. Seguem alguns covers que ela postou na internet.








Rir é o melhor remédio

Algumas boas páginas 404:







Ainda o balanço da Petrobras...

Enquanto a empresa não publica suas informações do terceiro trimestre de 2014, prometido para final de janeiro, permanecem as especulações. O principal é o valor da baixa contábil do ativo referente à corrupção. A despesa decorrente da propina deve ser levada a resultado de imediato. O valor certamente está na casa do “bilhão” e as apostas são várias. Uma baixa reduzida pode aumentar o risco da PwC não assinar o balanço, além de desacreditar os números apresentados. O que seria isto? Valores próximos a casa do bilhão.

Mas uma baixa muito expressiva pode reduzir substancialmente o patrimônio líquido da empresa e aumentar o nível de endividamento. O aumento do endividamento pode trazer problemas com os credores, já que existem cláusulas nos empréstimos. Valor disto? R$20 bilhões (nossa estimativa) ou mais. A baixa elevada pode, no entanto, limpar o balanço e permitir o surgimento de uma nova empresa. Quem sabe a divulgação dos números não esteja atrelada a um “empréstimo”, sob a forma de aumento de capital, amigável do próprio governo ou parceiros (BNDES, CEF, BB, fundos de pensão etc).

O Valor Econômico defendeu a possibilidade de teste de recuperabilidade em razão do preço do petróleo. É bem verdade que a redução do preço internacional coloca em questão a capacidade de geração de caixa futuro de vários projetos em andamento da empresa, inclusive aqueles de exploração marítima. Mas dois pontos contrários a este teste de recuperabilidade: (1) ele pode ficar para as demonstrações anuais e a postergação do mesmo é evitar outro problema; (2) é um teste subjetivo, que depende das premissas. Quanto ao segundo aspecto, pode-se argumentar que a redução do preço internacional talvez não tenha efeitos internos e a perda da empresa com a exploração no Brasil pode ser compensada com a defasagem de preços. (Particularmente tenho muitas dúvidas sobre a seriedade dos testes de recuperabilidade e acredito que não será agora que a contabilidade do mesmo será levada a sério).

Links

Auditoria da Portugal Telecom aponta que executivos sabiam

Redes sociais viram prova no judiciário

Todo ser humano é um especialista em música (inglês)

Robô e profissão contábil (inglês)

Iniciativa privada bancou 7% dos estádios da Copa

Criador do termo BRIC diz que existe IC (inglês)

Educação Continuada

No dia 31 de janeiro encerra-se o prazo para os profissionais da Contabilidade comprovarem o cumprimento da pontuação exigida no programa de Educação Profissional Continuada (EPC) do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). A EPC é regulamentada pela Norma Brasileira de Contabilidade NBC PG 12, de 21 de novembro de 2014. (...)

É muito difícil avaliar os benefícios da EPC, mas não seria o caso do CFC estimular pesquisas na área?

Listas: Com maiores seguidores no Instagram

36. Bruna Marquezine

11. Neymar = 13,5
10. Miley Cyrus = 14 milhões
9. Kylie Jenner = 15,8 milhões
8. Khloe Kardashian = 16
7. Kendall Jenner = 17,1
6. Taylor Swift = 17,7
5. Selena Gomez = 20
4. Justin Bieber = 21,1
3. Ariana Grande = 22,1
2. Beyonce = 22,9
1. Kim Kardashian = 23,5 (foto)

Fonte: Aqui

08 janeiro 2015

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Cheque recusado


Sue Ann Arnall recusou o cheque de US$1 bilhão de Harold Hamm, executivo do Continental Resources. Os dois estão num processo de separação, segundo The Telegraph.

Risco das Construtoras da Lava-Jato

Uma das consequências da Operação "Lava-Jato" é o aumento no risco das empresas que foram denunciadas. As construtoras envolvidas fizeram, no passado, empréstimos com cláusulas de garantia de risco, denominadas de covenants.

Os covenants são itens dos contratos de empréstimos que estipula certas condições que não podem ser descumpridas. Inclui certo nível de endividamento, nota mínima de crédito, geração de lucro (ou o famigerado Ebitda), entre outros. Ao não cumprir, o credor terá prioridade no pagamento.

Algumas das construtoras estão numa fase onde o cálculo destes itens pode afetar o fluxo de caixa nos próximos dias em razão destas obrigações. É bem verdade que serão mais de dois meses até o fechamento do exercício de 2014.Mas o risco existe.

Listas: Melhores países para os aposentados

1. Equador (fotografia)
2. Panamá
3. México
4. Malásia
5. Costa Rica
6. Espanha
7. Malta
8. Colômbia
9. Portugal
10. Tailândia


Fonte: Aqui