Translate

04 abril 2013

Turismo e perigo

O governo do Canadá publicou um mapa de orientação aos turistas classificando os destinos.



Os países em verde são aqueles onde o turista pode viajar sem preocupação (EUA, Chile, Uruguai, Europa, Austrália, Nova Zelandia e Botswana); de azul, a viagem pode ser feita com alguma cautela (Brasil, Argentina, China, entre outros); em amarelo os países onde você deve evitar algumas áreas (México, Peru, Colômbia, Venezuela, Russia, Índia); de laranja escuro, o turista deve evitar viagens não essenciais (Líbia, Congo, Paquistão, por exemplo); e de vermelho, não vá.

Concurso público

O Departamento de Contabilidade de Volta Redonda da UFF está abrindo vagas para professor:

1 vaga para professor de 40 horas de contabilidade tributária. As inscrições serão no período de 05/04/2013 A 29/04/2013, com prova escrita e didática nos dias 20/05/2013 A 24/05/2013.

1 vaga de professor substituto, 40 horas, para Contabilidade Geral e Custos, com inscrições no período de 02/04/2013 A 11/04/2013 e prova escrita e didática nos dias 16/04/2013 A 18/04/2013

Mais informações aqui

Evidenciação no Face e Twitter

Os anúncios financeiros empresariais poderão ser feitos a partir de agora em redes sociais como Twitter ou Facebook, enquanto os investidores souberem qual rede social será utilizada por cada empresa, anunciou nesta terça-feira o organismo regulador da bolsa americana (SEC).

A Securities and Exchange Comission (SEC, na sigla em inglês) publicou nesta terça-feira um relatório em que confirma que as empresas podem anunciar informações importantes nas redes sociais "como fazem em suas páginas na internet".

"A maior parte das redes sociais representam métodos de comunicação perfeitamente adaptados para os investidores, salvo se o acesso for restrito ou se os investidores não saibam (para qual) devem se dirigir para obter os últimos dados" publicados, detalhou George Canellos, diretor da aplicação de regulamentos da SEC.

O debate sobre a legalidade das informações financeiras publicadas nas redes sociais foi lançado depois de um anúncio no Facebook sobre dados referentes à rede de locação de vídeos pela internet Netflix.

A SEC tinha ameaçado na ocasião o Netflix com abrir um processo por violar uma regra que proíbe a duplicação seletiva de dados importantes com a finalidade de garantir um acesso idêntico à informação para todos os investidores, tanto individuais quanto institucionais.

Depois desta polêmica, a SEC reconheceu que houve "incerteza no mercado" e esclareceu nesta terça-feira as regras de publicação nas redes sociais.


Anúncios financeiros nos EUA poderão ser feitos no Facebook e no Twitter - Por AFP
NOVA YORK, 03 Abr 2013 (AFP) -

Leis

Hoje o dia foi emocionante para quem gosta de leis.

Primeiro, a presidente

sancionou nesta quarta-feira a lei que desonera a folha de pagamento de vários setores da economia. Com a medida, as empresas deixarão de recolher os 20% da contribuição previdenciária e passarão a pagar de 1% a 2% sobre o faturamento.

O benefício, no entanto, não abrangerá os 48 setores previstos no texto final da Medida Provisória 582, que deu origem à nova lei.(...)

Além da desoneração da folha de pagamentos, a lei sancionada nesta quarta-feira permite a depreciação acelerada de máquinas e equipamentos para as empresas tributadas com base no lucro real.


Sobre o lucro presumido

vetou a ampliação do número de empresas que podem optar por uma forma de tributação considerada menos burocrática e que pode permitir o pagamento de um imposto menor: o cálculo a partir do lucro presumido.

Finalmente

O Supremo Tribunal Federal (STF) adiou mais uma vez a decisão sobre a legalidade da cobrança de Imposto de Renda e da CSLL sobre lucros obtidos por empresas controladas ou coligadas no exterior. Durante toda a tarde desta quarta-feira, a Corte discutiu o assunto, mas o STF ainda não chegou a um consenso. O debate será retomado na quarta-feira da próxima semana, dia 10.

Lucro das empresas em 2012

O lucro acumulado [1] das 325 empresas de capital aberto do País teve queda de 33,29% no ano passado, segundo levantamento da Economática. No total, o lucro dessas companhias caiu de R$ 192,5 bilhões em 2011 para R$ 128,4 bilhões em 2012. As empresas ligadas à área de commodities (petróleo, siderurgia, mineração e energia), as do segmento de construção e os bancos tiveram os piores resultados.

"Se tirarmos as principais estatais - Petrobrás, Eletrobrás e Banco do Brasil a queda é de 27,95% [2]", diz Einar Rivero, autor do levantamento e gerente de relacionamento institucional e comercial da Economática.

O lucro líquido caiu mais dramaticamente, em porcentagem, para o setor de construção civil: despencou do resultado positivo de R$ 3,4 bilhões em 2011 para um prejuízo de R$ 1,03 bilhão no ano passado, totalizando queda de 130,44% [3]. Os R$ 2,17 bilhões em perdas da PDG Realty puxaram para baixo os números do segmento [4].

"Os custos da construção subiram muito", explica Catarina Pedrosa, analista do Banco Espírito Santo (BES). "Antes de iniciar uma obra, as empresas fazem um orçamento. O que aconteceu é que, no momento da construção, os custos extrapolaram esse orçamento. Essa diferença pesa nos resultados das construtoras", diz Catarina.

As empresas de siderurgia e metalurgia, mineração, petróleo e energia também tiveram um ano ruim. As siderúrgicas tiveram queda média de 103% no lucro acumulado [1]. As de mineração amargaram diminuição de 76% e as de energia, de 61%.

O câmbio, segundo Catarina, foi um dos fatores que prejudicaram essas companhias. "O dólar começou o ano valendo R$ 1,87 e terminou a R$ 2,04. Só isso gera uma perda média de 10% [5] sobre qualquer dívida em dólar que essas empresas têm", afirma.

Dentre esses quatro setores - todos de commodities -, dois tiveram um ano de queda no lucro por conta de fatores ligados à piora nas condições do mercado externo. Foi o que impactou as empresas de mineração e siderurgia. Os outros dois segmentos - petróleo e energia - foram afetados por medidas do governo, que acabaram influenciando também o resultado ruim dos bancos. Embora tenham sido as empresas mais lucrativas do ano, com R$ 45,7 bilhões, o resultado dos bancos encolheu R$ 4,39 bilhões, ou 8,76% em relação a 2011.

"A redução das taxas de juros : pelo governo gerou um impacto negativo no resultado dos bancos", explica Rivero. "O governo também segurou o preço dos combustíveis e isso prejudicou principalmente a Petrobrás." Já as novas regras para o setor de energia afetou as elétricas, como a Eletrobrás, que teve no fim do ano passado o pior resultado trimestral de uma companhia aberta na história do mercado financeiro brasileiro: um prejuízo de R$ 10,49 bilhões.

Do outro lado. Os números negativos do levantamento da Economática, segundo o analista André Cleto Carvalhaes, da AC2 Investimentos, refletem o cenário ruim para as commodities. Mas, desconsiderando o resultado dessas companhias e as do setor financeiro, o panorama é um pouco mais animador. Nesse grupo estão 94 companhias, principalmente as do setor de bens de consumo e comércio.

"O lucro dessas empresas aumentou de R$ 43,8 bilhões para R$ 45,1 bilhões", disse Carvalhaes. A maior delas é a Ambev, que teve lucro 20% maior. Em seguida vêm Telefônica e Cielo (veja ao lado). Tiveram grandes altas no lucro empresas como a Kroton, de educação, que lucrou 540% mais, e IMC (de restaurantes), com crescimento de 950%. "Essas empresas estão mais ligadas à economia doméstica", disse o analista.


Lucro das empresa de capital aberto teve queda de 33% no ano passado - Lílian Cunha - O Estado de S. Paulo - 03/04/2013

[1] O termo melhor seria "o lucro somado". "Lucro acumulado" seria outra coisa.
[2] Isto mostra que o desempenho ruim não se deveu somente as estatais.
[3] Os cálculos percentuais estão corretos !
[4] Se não fosse o resultado desta empresa o setor teria lucro.
[5] Na verdade seria 9,1%

Accountability

O resultado dessa investigação revelou que no nosso país a administração pública NÃO ENXERGA no usuário dos serviços públicos O DIREITO de ser bem atendido. O funcionário público convencional, com raras exceções, trata a maioria dos cidadãos com desrespeito enquanto dispensa atenção especial para os “chegados” (efeito propina). Ou seja, no Brasil, os órgãos públicos estão absolutamente à vontade para pintar e bordar; fazer o que bem entender sem nenhuma preocupação com as consequências das suas atitudes, como se o universo da administração pública fosse uma terra sem lei. Os órgãos formais de controle até existem, mas nunca punem ninguém; concentram-se somente na teatralidade das formalidades da burocracia sofismática para inglês ver. (Difícil compreensão do “accountability”, Reginaldo de Oliveira)

03 abril 2013

Rir é o melhor remédio

Quem é quem na internet

A mente do Consumidor

Se você estudou marketing, provavelmente desconfiou como é fácil manipular o consumidor. Muitas pesquisas mostraram que fatores como cor, fotografias, disposição do produto, forma de abordagem afetam a decisão de comprar de um individuo. A cada dia somos surpreendidos por novas descobertas neste campo.

Roger Dooley, do blog neuromarketing, reuniu algumas maneiras que as empresas usam para influenciar a mente do consumidor. E publicou os textos num livro denominado, de maneira apropriada, Como influenciar a mente do Consumidor. São cem formas de influenciar, apresentadas em 14 partes, de maneira didática e sem complicação. O livro é muito interessante para o consumidor, o dono de uma empresa e o pesquisador. Para o consumidor, a leitura serve de alerta para não cair nas técnicas modernas usadas para venda. Para o dono da empresa, é um bom manual para ajudar a aumentar as vendas. E para o pesquisador, a leitura abre um grande leque de potenciais pesquisas. Ou seja, é um livro de grande utilidade.

Talvez pelo fato de expor muitas técnicas em pouco mais de 250 páginas, a sua leitura deve ser em pequenas doses. É o livro ideal para deixar no automóvel e ler alguns trechos enquanto espera alguém. Apresento a seguir alguns dos conselhos resultantes das pesquisas já realizadas.

Vale a pena? Sem dúvida.

Evidenciação: Este blogueiro adquiriu a obra numa livraria, não tendo sido induzido a fazer esta postagem pelas partes interessadas.

Melhor banco

A revista Euromoney premiou o Bank of Cyprus como o melhor de Chipre em 2012. O banco divulga isto. Ironia.

Eleição no Vaticano

Durante o conclave para eleição do novo papa foi noticiado que a Itália detinha 1/5 dos votos e que os EUA detinham 1/10. Um texto de um professor italiano, Nicolas Boccard, apresenta alguns cálculos curiosos sobre a disparidade entre o número de cardeais e o número de católicos.

Boccard lembra que o grande número de cardeais italianos é decorrente do passado, quando os meios de transporte e de comunicação eram ineficientes. Mas usando dados de população católica, Boccard mostra que o hemisfério norte está bem representado. Considerando a população de católicos destes países e o número de cardeais - uma relação de 9,3 milhões de católicos por cardeal - Boccard faz um exercício matemático, premiando cada país com 9,3 milhões com um cardeal.

O Brasil, com 5 cardeais, deveria ter 14, e seria o país com maior ganho em termos de cardeais. Isto significa, em outras palavras, que o país está mal representado no colégio dos cardeais. Já a Itália, com 28 atualmente, deveria ter 5. México e Filipinas também ganhariam com este critério (mais sete cardeais), enquanto a Índia perderia quatro.

02 abril 2013

Rir é o melhor remédio

Evolução da publicação

Uma forma de perceber o que está ocorrendo no mundo científico é analisar a evolução das publicações. Observar a questão da publicação de artigos, em especial em periódicos de primeiro nível, permite inclusive traçar um perfil sobre as tendências.

Dois economistas da Universidade da Califórnia fizeram um apanhado dos textos que foram publicados nos cinco periódicos de maior prestígio na área econômica, de 1970 até os dias de hoje. E eles identificaram algumas tendências, das quais destaco:

Número de submissões – apesar de não terem a informação para o período completo, existe uma clara tendência de aumento no número de submissões. O gráfico abaixo mostra que o número aumentou substancialmente desde o novo século, sobrecarregando o trabalho dos editores e dos avaliadores.

Número de artigos publicados – Esta é uma informação estranha: este número diminuiu ao longo do tempo. Apesar de a redução ser relativamente reduzida, como o número de submissão aumentou isto significa que está cada vez mais difícil publicar nos periódicos de primeiro nível.

Aumento no número de páginas por artigo – Apesar do número de páginas de cada periódico ter permanecido relativamente constante, o número de páginas de cada artigo cresceu ao longo do tempo. Isto talvez signifique que os textos estão mais profundos, mas possui uma consequência perversa: o número de artigos por periódico reduz, tornando mais difícil a publicação em periódicos de ponta. É bom lembrar que ao contrário do que ocorre no Brasil, onde o número de periódicos eletrônicos é substancial, os principais periódicos estrangeiros ainda usam papel. Isto talvez explique a dificuldade de aumentar o número de artigos por ano.

Aumento na citação – como o crivo está mais rigoroso, uma consequência é que o número de citação por artigo tem aumentado. A figura mostra que os artigos publicados entre 1990 a 2005 são muito mais citados que os textos publicados antes de 1990. Obviamente que os textos publicados após 2005 não são tão citados em razão de serem muito recente.

Número de autores – conforme já observado em outras pesquisas, o número de autores por artigo aumentou ao longo do tempo.

Leia mais em
CARD, David; VIGNA, Stefano della. Nine facts about top journals in economics.