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30 julho 2012

Olimpíadas

Adaptado daqui

Outras curiosidades:
=> O Chile foi o primeiro país da América Latina que participou dos jogos foi o Chile, em 1896. Depois, Peru e Argentina, nos jogos seguintes;
=> A participação das mulheres começou em Paris, em 1900;
=> A primeira morte de um atleta, um português, ocorreu em 1912;
=> O Brasil participa em Antuérpia, em 1920
=> A cerimônia de abertura ocorre pela primeira vez em 1928
=> O uso do pódio começou em 1932
=> A transmissão pela televisão ocorreu em 1948

O mapa a seguir mostra o mundo olímpico:


Música ficou mais chata

Uma pesquisa sobre a evolução da música pop encontrou que ao longo do tempo está mais homogênea além de mais alta. Ou seja, mais chata. A figura ao lado mostra a variação dos timbres:

Smaller values of β indicate less timbral variety: frequent codewords become more frequent, and infrequent ones become even less frequent. This evidences a growing homogenization of the global timbral palette. It also points towards a progressive tendency to follow more fashionable, mainstream sonorities.

28 julho 2012

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Fato da Semana

Fato da Semana – Congresso USP de Contabilidade

Qual a importância disto? – O Congresso USP tem a periodicidade anual. Pela abrangência e quantidade de trabalhos submetidos, trata-se do maior congresso de contabilidade do Brasil. É o local onde as novas pesquisas são apresentadas. Além disto, existe o congresso de iniciação científica, onde alunos de graduação apresentam seus trabalhos. Outro aspecto importante é o fato de ser um congresso que não machuca nos bolsos dos congressistas.

Positivo ou negativo? – Positivo sem dúvida nenhuma. A possibilidade de encontrar velhos companheiros, de assistir interessantes apresentações e de conhecer pesquisadores é única neste congresso.

Desdobramentos – O crescimento do Congresso tem mostrado que é possível fazer encontros com trabalho de qualidade na área contábil. Após sua consolidação, outros congressos apareceram e se firmaram.

Nota: infelizmente não estive presente neste congresso uma vez que minha instituição de ensino – na figura da coordenação da pós-graduação e da chefia do departamento – não financiou minha participação. Pena.

Teste da Semana

1 - Um fato inusitado ocorreu com o auditor José Cassoni Rodrigues Gonçalves: mesmo foragido da justiça, com sinais claros de enriquecimento ilícito, terá seu salário depositado na sua conta corrente. Cassoni trabalha em que organização?

Ibracon
INSS
Receita Federal

2 – O Iasb decidiu reconduzir os membros de uma comissão que teriam seu mandato finalizado este ano. Assim, somente em 2014 estes membros terão fim ao mandato perante a comissão que analisa qual assunto?

Entidade Governamental
Leasing
Pequena e Média Empresa

3 – Esta semana completou-se dez anos de um importante marco para a contabilidade dos EUA. Este efeméride refere-se a:

Crise da Enron
Norwalk Agreement
Sarbox

4 – Para que um ser humano qualquer seja este personagem de ficção o custo seria de 600 milhões de dólares. Este personagem é:

Batman
Neal Caffrey
Willy Wonka

5 – As pessoas buscam os produtos de menor custo. Isto também ocorre na área de saúde, levando a deslocamentos de pessoas para fazerem tratamentos médicos. O turismo médico traz estrangeiros para fazer cirurgias plásticas no Brasil, por exemplo. A Sérvia é outro caso procurado pelos estrangeiros para fazer que procedimento cirúrgico?

Implante de cabelo
Silicone nos seios
Troca de sexo

6 – Encontrou-se num software da Microsoft, numa linha de programação, a palavra (em inglês):

Demônio
Ódio
Seios

7 – O investimento realizado pelo Brasil numa base do Polo Sul foi destruído há meses por um incêndio. Suspeita que a causa do incêndio tenha sido:

Uma festinha organizada pela equipe de pesquisadores
Um curto circuito por conta de uma ligação via celular
Um grupo de pinguins que acendeu um isqueiro

8 – Após críticas apontadas pela SEC, esta entidade está separando o cargo de Chairman do CEO:

FASB
Fundação IFRS
PCAOB

9 – As empresas estão menos lucrativas. Esta conclusão foi obtida pela Receita tendo por base:

A arrecadação do PIS
A lucratividade das companhias abertas
O recolhimento do IRPJ e CSLL

10 – Este blog escolheu como fato da semana passado o seguinte evento:

A decisão sobre a presidência da CVM
A posição da SEC com respeito a convergência
A reação dos bancos espanhóis as medidas do seu governo

(Para saber o resultado, basta clicar em comentários)

Mestrado: tentar ou não tentar?

Geralmente quando eu escrevo uma postagem para vocês estou animada e inspirada. Hoje estou com dor de cabeça. E chata. Os últimos anos foram um tanto difíceis para a minha família e é complicado saber o que fazer quando é hora de um novo ciclo se iniciar.

Então... estado de hoje: dor de cabeça, cansaço e desânimo. Será que vale o desafio? Eu escrever assim, vocês lerem o que o meu alterego está sentindo? Mas como muitos estão me perguntando como é o processo seletivo do mestrado, talvez um pouco do meu lado azedo ajude a deixar a resposta mais real. Ou não.... sinceramente não sei. Mas vamos ver no que dá.

Eu nunca fui membro de banca para avaliar alunos candidatos ao mestrado, então segue a minha experiência como participante examinada e como boa ouvinte.

Para decidir por cursar o mestrado ou o doutorado é necessário que você pese, previamente, os mais diversos aspectos. Qual o nível do seu comprometimento? Tenha garra, força, determinação. Acredito que isso é o que mais pesa.

Quanto as suas motivações: o curso é algo que você quer para inflar o seu ego, ou é um anseio verdadeiro e realista? Esse é o curso e a faculdade adequados para você? Pense antes se você prefere um mestrado profissionalizante ou não, por exemplo. A sua vida pessoal irá te permitir dedicação? Quando for requerido que você escreva um artigo em um fim de semana, a sua família e os seus amigos irão te entender? E se não apoiarem, se te cobrarem, você saberá lidar com isso? Ou cederá? É relativamente fácil encontrar justificativas para curtir outras atividades que não as do mestrado. Mas as consequências são doloridas. E te desviam (ou te tiram) do seu foco.

Você aguenta competição sem se sentir humilhado ou sentir vontade de puxar o tapete dos outros? Ou sem vontade de plagiar, agir de formas desleais? Você sabe trabalhar em equipe? E sozinho? Você sabe o momento de pedir ajuda ou até de ajudar os seus pares? Você vai ser responsável a ponto de cuidar da saúde, se alimentar bem, se exercitar, para evitar adoecer?

Matar aulas afetam a sua nota. Não participar das atividades afeta a sua nota. Trabalhos mal feitos afetam a sua nota. Não ler sobre o assunto que outros grupos irão apresentar, falhando em debater e desenvolver os temas, afeta a sua nota. Espera-se, afinal, que você saia do curso um MESTRE em contabilidade. Ou um DOUTOR. Você será um exemplo. Espera-se que você busque, com garra, a excelência.

Não, não é sempre assim. Sim, às vezes é pior.

Quanto a termos práticos, o primeiro passo é o seu currículo. Se você ainda não cadastrou um na plataforma lattes do CNPQ, este é o momento. Lá você irá preencher informações de um currículo trivial, mais algum feito acadêmico. Não se preocupe tanto (mas sim um pouco) se você não possuir publicações, isso não é um requisito obrigatório - para o mestrado. O que vale é o conjunto. Você fala inglês? Já deu aula? Foi monitor? Já organizou algum evento acadêmico? Etc. Mas preencha com calma e reze um pouquinho para que aquilo seja o suficiente. Não minta! Você vai anexar todos os comprovantes ao se matricular.

Uma fase importante é o teste ANPAD (verifique no site as edições - acredito que são trimestrais). Eu os aconselho a pegar emprestado com alguém ou adquirir a apostila (cara) com as provas anteriores. Assim você saberá o estilo da prova, quais os assuntos, como administrar seu tempo, quaisseus pontos fracos. Não vá para a prova tendo respondido um ou dois exemplares que você conseguiu por aí. Estude!

Seu projeto de pesquisa será muito importante para esclarecer a sua área de interesse, demonstrar a sua capacidade de comunicação escrita e adequação acadêmica. O blog tem várias postagens que ajudam a citar corretamente, escrever de acordo com as normas ABNT, encontrar um tema pertinente.

A entrevista é mais rápida do que você imagina, mesmo porque a banca já destrinchou o seu projeto, seu histórico, seu currículo. Portanto os avaliadores sabem um pouco do seu perfil e querem apenas confirmar algo, esclarecer um pouco ou conhecer um nível diferente, como, por exemplo, sua rotina antes do mestrado, sua programação em fins de semana, como você conciliará estudo e trabalho (se o seu chefe ficar te apurrinhando, isso vai te fazer faltar aulas?). Tenha certeza de tudo o que responder. Aquela não é uma entrevista para passar com as respostas certas, mesmo porque os examinadores pensam de maneiras distintas, desconfiam da verdade mais verdadeira, levam em consideração algo trivial, não se podem controlar as reações que acontecem ali. Portanto seja sempre natural e franco. Seja transparente. Demonstre a sua motivação, seu propósito, seu diferencial.

A prova de contabilidade... é como uma prova qualquer de contabilidade. Estamos em um momento interessante, claro que serão cobradas mudanças na lei, CPCs específicos como, por exemplo, impairment e instrumentos financeiros. Procure no site da instituição se há disponível a prova aplicada à turma anterior.

Eu amei o meu mestrado, mas em alguns momentos era sim um sacrifício. Tinha matéria que iniciava 7h da manhã, outras que às 18h estavam longe de terminar, enquanto algumas ainda desconsideravam a existência do almoço. É isso mesmo que você quer fazer? Você está preparado para lidar com alterações bruscas de horário e de rotina?

Se o que eu falei te assustou apenas de uma forma natural, mesmo que pareça difícil, vá em frente. Pergunte a quem estudo comigo na graduação: nunca achei que entraria num mestrado. Achei menos ainda que seria tão apaixonada pela academia. Fui pega desprevenida. Fui representante de turma, cresci imensamente, encontrei amizades imensuráveis e professores que admirarei eternamente.

Acho essencial admirar o professor. Mais essencial ainda se lembrar que você está nessa caminhada por paixão. Se for um martírio, algo está errado. Quero muito fazer doutorado, não há um momento exatamente perfeito, mas quero que a minha escolha ocorra em uma estação em que eu consiga usufruir a riqueza que é ofertada assim como ocorreu no mestrado.

Vi várias pessoas sucumbirem por aquilo não ser o que queriam, por forçarem a barra e isso mexer muito com o clima familiar e emocional. Alunos que terminaram a dissertação, mas foram reprovados. Outros que, para terminar, fizeram tratamento terapeutico pesado. Alguns reprovaram duas matérias e, assim, há desqualificação automática.

Há de se considerar todos os aspectos, inclusive o tempo investido e o valor que ele terá para você. O mestrado é muito legal. Mas assim como várias outras atividades, não é para qualquer um. O seu perfil tem que se encaixar ao menos um mínimo na parte ultra exigente. Aí a parte tranquila vai sairserenamente, de forma deliciosa, e te marcar e conquistar como ocorreu com tantos por aqui.

Compartilhe com a gente a sua experiência nos comentários. Certamente ajudará a guiar os candidatos indecisos.

27 julho 2012

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Febeapá

Na década de setenta o jornalista Sergio Porto colecionou casos inusitados. Publicou-os com o nome de Febeapá, sigla para Festival de Besteiras que Assola o País. A notícia a seguir poderia muito bem entrar numa versão atualizada do livro:

A Justiça Federal determinou à Receita que volte a depositar os vencimentos do auditor José Cassoni Rodrigues Gonçalves, alvo da Operação Paraíso Fiscal - investigação da Polícia Federal que desarticulou suposta organização criminosa formada por 8 auditores da Delegacia do Fisco em Osasco (Grande São Paulo) envolvidos com a venda de fiscalizações a grandes empresas.

Cassoni está foragido desde abril, quando o Tribunal Regional Federal da 3.ª Região (TRF3) restabeleceu decreto de prisão preventiva contra todos os investigados. Em decisão de duas páginas, a juíza Adriana Pileggi de Soveral, da 17.ª Vara Federal Cível de São Paulo, mandou expedir ofício à Receita "para que os vencimentos (de Cassoni) voltem a ser pagos normalmente como se o servidor continuasse no exercício das funções".



Dinheiro do contribuinte.

Reputação

Um trabalho (via aqui) medindo o viés da imprensa em geral chegou a uma conclusão interessante. Analisando as críticas realizadas na imprensa para filmes que foram produzidos por estúdios do mesmo grupo (por exemplo, Wall Street Journal e Time Warner são do mesmo grupo, News Corp.) os autores não encontraram nenhum viés nos comentários. Ou seja, ao comentar sobre os filmes da Warner, o WSJ não apresenta uma crítica muito favorável em relação ao restante da imprensa. Mas a pesquisa encontrou o viés por omissão: existe uma tendência a rever somente os bons filmes do estúdio do mesmo grupo. Para os autores, a reputação é um poderoso instrumento que limita um viés maior.

Este tipo de estudo é interessante já que na contabilidade lidamos com a questão da reputação da auditoria.

Filmes

Para o leitor que gosta de cinema, as fotografias a seguir foram tiradas durante a filmagens de grandes filmes. Você saberia dizer quais os filmes?










Stock Market Co-Movement in Latin America

Mais um trabalho do professor Otávio Ribeiro de Medeiros, PhD desenvolvido em seu pós doutorado.

This paper investigates co-movement in eight Latin-American stock markets (Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Ecuador, Mexico, Peru, and Venezuela) using common factor analysis. The common factors are obtained using principal component analysis (PCA) and therefore account for the maximum portion of the variance present in the stock exchanges investigated. We test for co-movement in different periods so as to ascertain any changes that have taken place from one period to the next. In particular, we examine rolling windows with 5-year, 3-year, 2-year, and 1-year periods. We also specify and estimate a vector autoregressive (VAR) model and test for co-movement between the eight markets during the sample period by means impulse response functions. The results of both methods show that co-movement between the exchanges over the entire sample period does not converge. However, we find evidence of an increasing co-movement from 2002 to 2008, which implies a growing integration between these markets. However, the trend towards increasing integration between the stock markets seems to have suffered a setback in 2008 due to the world financial crisis. Since then, a possible resume to the trend of increasing integration is unclear. The impulse response analysis shows that Argentina, Brazil, Chile, Colombia, Mexico and Peru present moderate response to shocks in each other’s markets and very low responses to shocks in Ecuador and Venezuela’s markets. Also, responses of Ecuador and Venezuela’s market returns to shocks in the other markets are very low.

Otavio Ribeiro De Medeiros University of Brasilia
Vitor Leone
Nottingham Business School

Charme feminino nos negócios


Aqui vai um alerta para aquelas moças que usam (voluntariamente ou não) seu charme para criar uma boa imagem no ambiente de trabalho: a tática pode atrair a simpatia dos colegas, mas ao mesmo tempo pode fazer com que sejam vistas como menos confiáveis.

A conclusão veio de dois estudos feitos recentemente por pesquisadores da Universidade da Califórnia em Bekerley (EUA). Eles analisaram como o “flerte” (entendido como “atitude carinhosa, provocante, porém não necessariamente com intuito sexual”) pode interferir em negociações profissionais e no ambiente corporativo em geral.

“Embora flertar possa tornar uma mulher mais agradável, negociadoras que o fizeram foram julgadas como menos autênticas do que aquelas que não usaram esse recurso”, conta a pesquisadora Laura Kray, líder da equipe.

No primeiro estudo, 79 estudantes de pós-graduação (sendo 50 homens e 29 mulheres) opinaram sobre a eficácia de dez características pessoais em uma negociação – como honestidade, tendência a manipular e capacidade de ouvir. No final, a habilidade de flertar foi considerada a menos efetiva, junto com algumas características relacionadas a ela (como beleza física e postura “leve”).

No segundo, feito com 77 estudantes (desta vez, 51 mulheres e 26 homens), os participantes assistiram a diversos vídeos de negociações, nos quais um ator (ou atriz) falava diretamente para a câmera, simulando um diálogo com o espectador. Em cada vídeo, a pessoa seguia um roteiro, que poderia demandar uma postura séria ou “charmosa”.

Aqueles que “flertavam” com o espectador eram vistos como menos autênticos, porém, no caso das atrizes, mais agradáveis do que aqueles que mantinham uma postura mais séria. O roteiro de “flerte”, vale dizer, incluía sorrir, inclinar-se para frente, tocar os próprios cabelos e o rosto e usar um tom de voz leve, com certo ar de brincadeira.

Alguma leitora se identificou?


Daily Mail UK e HyperScience

26 julho 2012

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

IASB e Mercado dos Países Emergentes


A adoção de normas internacionais é um assunto que gera bastante polêmica. Aqueles que são favoráveis às normas promulgadas pelo Iasb acreditam que quando um país resolve usar estas normas isto ajuda as empresas de diversas formas. O grande problema desta discussão é como provar isto.

Uma forma de estudar os efeitos das normas é observar o país antes e depois da decisão. Se ocorrerem melhorias, isto talvez seja um indício de que faz bem para um país optar por estas normas. Caso não exista nenhum tipo de alteração ou as mudanças são negativas devemos pensar bem antes de usar as normas do Iasb.

Dois pesquisadores canadenses fizeram exatamente um estudo deste tipo. Usando 38 países que fizeram esta opção até o ano de 2005 – isto excluiu o Brasil da amostra – os pesquisadores verificaram o que ocorreu com o mercado de capitais: o seu tamanho, o volume de negociação e o número de empresas listadas. Assim, em média os países antes da adoção possuíam um mercado de capitais que correspondia a 25% da economia; após a adoção este mercado aumentou para 35%. O volume de negociação também aumentou assim como a quantidade de empresas com ações negociadas na bolsa. Assim, parece que a adoção de normas internacionais faz bem para os mercados emergentes.

Antes de considerar o estudo como uma prova definitiva de que as normas internacionais são relevantes para o crescimento do mercado acionário em países emergentes é preciso tomar alguns cuidados. Em primeiro lugar, a amostra incluiu países que efetivamente não adotaram as IFRS: México (ano de adoção considerado de 1995), Argentina (2000) e Índia (1991) são três situações que identifiquei facilmente na listagem.

Em segundo lugar, é preciso tomar cuidado em separar os efeitos da adoção das consequências de outras situações. Assim, a adoção da norma pode ter ocorrido num momento propício da economia destes países e não ter influenciado em nada o comportamento do mercado. Para isto os autores fizeram uma regressão, tentando isolar os efeitos para verificar qual a parcela do crescimento do mercado que se deveu as normas. Neste ponto do artigo não está muito claro aspectos metodológicos – como o número de períodos de tempo usado na técnica estatística – que dificulta analisar se os efeitos observados pelas normas foram separados dos outros aspectos.

Terceiro, e talvez mais importante, não se pode considerar uma relação causa e efeito a partir das conclusões do texto. Ou seja, não podemos afirmar que adotar normas internacionais ajuda no desenvolvimento do mercado acionário. O mundo econômico é muito mais complexo para uma conclusão simplória. Uma das possíveis justificativas é que as normas do Iasb geralmente produzem lucros mais elevados do que outras normas. Um aumento nos resultados tende a provocar uma elevação nas ações que irá aumentar o tamanho do mercado – pela valorização das ações – e atrair novas empresas. Observe que nossa explicação é bastante plausível e impede que concluamos que normas do Iasb causa melhoria no mercado de capitais.

De qualquer forma, pesquisas como esta podem ajudar a entender melhor as consequências da escolha de normas internacionais para o mercado acionário de um país.

Leia em ZEGHAL, Daniel; MHEDHBI, Karim. Analyzing the effect of using international accounting Standards on the development of emerging capital markets. International Journal of Accounting and Information Management. Vol. 20, n. 3, 2012. P 220-237

Teste 571

Estamos comemorando agora dez anos de um evento importante que ocorreu nos EUA mas que afetou contabilidade mundial. Trata-se:

Atentado das Torres Gêmeas
A Lei Sarbox
Norwalk Agreement

Resposta do Anterior: Playfair.

Collatz

Uma brincadeira matemática interessante:

1. Escolha qualquer número natural
2. Se o número é par, divida por dois. Se for impar, multiplique por 3 e adicione 1
3. Repita quantas vezes for necessário

O resultado final sempre será 1.

Contabilidade pública

O professor Romildo Araújo, de Contabilidade Pública, fez uma coletânea de "pérolas". Eis a lista completa:

Nestas últimas décadas, fazem parte dos programas de governo a educação, a saúde, o transporte e A FOME.

 Se o país continuar com essa consciência, de que “O Brasil é para todos” , a médio prazo seremos uma das nações mais ricas do mundo e o G8 MUDARÁ SEU NOME para G9.

 Em vista das grandes dificuldades que INSISTEM EM PERSISTIR no Brasil, deve-se priorizar investimentos em saúde, educação e saneamento...

 O gasto público para redução da pobreza só será bem executado , se houver uma boa EQUILIBRAÇÃO do orçamento público.. que fica a despesa e PREVER a receita .

 O legislador, pela própria lógica, traz em primeiro lugar os princípios teóricos fundamentais, que balizam todo o conhecimento constituído sobre o gasto público. (EMROLATION!!!)

 Diante desses fatos, cabe à Administração Pública zelar pela PROBIDADE DOS RECURSOS PÚBLICOS, e isto está estatuído na Constituição Federal, em que estão descritos princípios, diretrizes e processos, formando uma unidade jurídica abrangente.


Cremos que está nessa estrutura o princípio da transparência, da DIRIMIÇÃO DAS AMBIGUIDADES, da CLAREZA que deve caracterizar e reduzir as desigualdades sociais entre regiões, segundo critério populacional.


Sobre o Bolsa-família ... programas como esses visam apenas transformar condições subumanas, tornando-as mais humanas. ... é notório que políticas públicas nessas áreas capacitam as pessoas a buscarem melhorar suas vidas, a pobreza diminui e o brasileiro encontra-se mais ADEQUADO a enfrentar os problemas de uma vida cotidiana.

 No Brasil, os programas finalísticos são planejados em planos de médio e curto prazos.

 Exemplo de uma política social, serão os gatos relacionados à realização da copa do mundo de 2014.

Exemplo desses investimentos no governo brasileiro são os programas, como: fome-zero, bolsa-família, bolsa escola, SALÁRIO-FAMÍLIA, meu primeiro emprego; e outros, que por exemplo, AJUDA a população a adquirir seu primeiro imóvel.

As receitas dos estados estão sendo MÁS distribuídas ...

Um país só consegue desenvolver-se plenamente quando seus cidadãos possuem uma vida digna, tanto intelectual quanto EXISTENCIAL...

25 julho 2012

Rir é o melhor remédio

E se os personagens de ficção participassem de um duelo? Eis um comparativo entre seu Madruga e Rocky Balboa:
Mais aqui

Custo de ser o Batman



Aqui  um levantamento do custo de Bruce Wayne em ser o Batman. A roupa, com fibra de carbono, grafite, kevlar e outros materiais custaria mais de um milhão de dólares. Barato, já que o batmóvel teria um custo de 18 milhões. Também seria pouco diante do custo da mansão (estimados em 600 milhões). O arsenal do Batman tem um custo estimado de 162 mil dólares. O treinamento de Wayne como piloto e em outras habilidades  sairia por 1,5 milhão. Somando tudo, para ser o Batman, o rico Bruce Wayne gastaria 682 milhões de dólares. 

Contabilidade CSI 3

Se você quiser convencer alguém de uma bobagem sem tamanho, basta apresentar um número. Mesmo que a tolice mais absurda parece plausível quando expressada em termos numéricos.

Seife, Chalres. Os números (não) mentem. Zahar, 2012, p. 11.

Contabilidade CSI 2

A questão da fraude é muito importante na contabilidade. Em geral os contadores aparecem nos jornais quando temos algum tipo de fraude: o contador estava fraudando ou existiu a ausência de um contador e por isto ocorreu a fraude.

Infelizmente as referências nacionais sobre o assunto são esparsas. O prof. Alexandre Alcântara é um daqueles  que se interessam pelo assunto. O número de pessoas que  pesquisa o assunto é muito pouco no país. Mas gostaria de destacar o livro Perícia e Investigação de Fraude, de Fernando de Jesus.

Contabilidade CSI 1

Recebi do prof. César Tibúrcio (UNB) a indicação de um post do blog "Grumpy Old contabilistas", mantido pelos professores Anthony H. CATANACH JR (School of Business at Villanova University) e J. Edward KETZ (Smeal College of Business at Pennsylvania State University). O posto tem um título muito interessante: "A READING LIST FOR ACCOUNTING CSI’S"

O título do post é sugestivo pois compara os contadores aos CSI criminais, ao indicar principalmente livros de Análise de Balanço. A lista oferecida foi publicada com a seguinte justificativa em sua introdução:

"De vez em quando, nossos leitores nos solicitam uma lista de "leitura obrigatória" de textos sobre análise contábil e financeira. Vários fizeram este pedido recentemente, então aqui está ela, com uma ressalva importante. Considerando que nossos leitores têm experiências, interesses e habilidades diversas, é improvável que nossa lista atenda aos interesses de cada indivíduo. Assim, na melhor das hipóteses, esperamos satisfazer as necessidades educacionais de tantos leitores quanto possível. Na pior das hipóteses, nós podemos ter fornecido um bom remédio para a insônia". (livre tradução)


Além de textos sobre análise contábil e financeira, o post traz a indicação de livros e autores sobre outros temas: Contabilidade intermediária; Fraudes contábeis “Cook Books”; Histórias e estudos de caso.

Ao ler este texto sobre o "Accounting CSI" me lembrei de um texto que li há alguns anos anos, com título também bem sugestivo: "THE SHERLOCK HOLMES OF ACCOUNTING", uma matéria da Bussinesweek que fala de Howard M. SCHILIT, professor de contabilidade da American University, que conseguia ver além dos números dos balanços das empresas, a partir de profunda e reflexiva análise dos balanços e que rendeu o apelido de Sherlock Holmes da Contabilidade. SCHILIT é um dos autores citado na lista acima.

SCHILIT é conhecido por seus relatórios precisos sobre a situação financeiras das empresas que ele "investiga". Normalmente ele em seus relatórios não chega alegar que os problemas detectados são decorrentes de fraudes contábeis. De acordo com a matéria as técnicas de contabilidade que ele destaca em seus relatórios são permitidas sob os princípios contábeis (USGAAP). O articulista lembra que as regras dos USGGAP estão sujeitas a ampla interpretação - e as empresas têm grande margem de manobra na sua escolha: conservadoramente ou agressivamente representando transações financeiras. Segundo a Bussines Week o objetivo de Schilit é certificar-se de que os investidores saibam se realmente são sólidos os números apresentados nos balanços das empresas. Vale a pena ler esta matéria, apesar de antiga (1984), pois em tempos de IFRS e de "subjetivismo responsável" todo cuidado é pouco na hora de analisar balanços.

Um curiosidade: Veja um trecho do depoimento de SCHILIT na SEC sobre a independência do auditores independentes (Clique aqui).

Aproveito para indicar um livro mais recente, "Warren Buffet e análise de balanços" (BUFFET, Mary & CLARK, David. Rio de janeiro: Sextante, 2010). No livro os autores apresentam o que o mega investidor consegue ver além do balanço. Em certo momento traz uma citação do próprio Warren Buffet:

“Você precisa entender de contabilidade e deve compreender as nuances dessa ciência. Esse é o idioma dos negócios, um idioma imperfeito, porém, a menos que esteja disposto a fazer o esforço de aprender contabilidade – como ler e analisar demonstrações financeiras -, não deveria escolher ações por conta própria”

Iasb

Duas notícias do Iasb:

1. os membros da  comissão de implantação das normas para pequenas e médias empresas foram reconduzidos. O mandato encerra em 2014;

2. A Fundação IFRS está reformulando sua constituição, separando os cargos de Chairman do CEO.

O recente documento da SEC visando a possibilidade de implantação das normas internacionais  nos EUA criticou severamente a governança do Iasb. Talvez a  segunda medida seja no sentido de melhorar este aspecto.

Arrecadação menor

A arrecadação de junho registrou queda dos principais tributos no comparativo com um ano antes. O recolhimento do IRPJ e da CSLL diminuiu 13,65% e 6,95%, respectivamente.
De acordo com Marcelo Gomide, coordenador de Previsão e Análise da Receita, a redução da lucratividade das empresas este ano em relação ao ano passado ficou evidente depois da análise dos dados da arrecadação do IRPJ e da CSLL de abril a junho, que não conta com ajustes feitos no primeiro trimestre. Pelos dados, a arrecadação dos dois tributos caiu R$ 4 bilhões, ou 17,3% sobre o mesmo período de 2011.


Empresas deixam de pagar tributos em junho, diz Fisco - Adriana Fernandes e Renata Veríssimo

Turismo Médico

Mais um destino do turismo médico: Sérvia. Pacientes de outros países estão aproveitando o baixo custo de alguns procedimentos médicos deste país da antiga  Iugoslávia para passar alguns dias e fazer um tratamento médico. No caso da Sérvia, por módicos 40 mil dólares o paciente pode fazer uma operação de mudança de sexo. O custo reduzido deste  tipo de operação na Sérvia, devido a um subsídio do governo para este procedimento médico, juntamente com a existência de quatro centros especializados, têm atraído estrangeiros.

Longe das Mídias Sociais

Segundo o relatório '2012 Fortune 500 Social Index', da CEO.com, apenas 19 CEOs das 500 maiores corporaçoes dos EUA usam o Twitter e 38 usam o Facebook. No Google+ sao 4 - e 1 deles é Larry Page :-) Já no LinkedIn a presença é maior - 129 estao registrados no site, o que ainda assim significa que a grande maioria nao está lá. No geral, o estudo concluiu que 70% dos CEOs dessas empresas nao têm qualquer presença nas mídias sociais

Fonte: Aqui

Jogo da Vida

Fonte: Aqui

24 julho 2012

Rir é o melhor remédio

Adaptado daqui

Teste 570

Este cientista foi de tudo um pouco: engenheiro, contador, inventor, comerciante, economista, estatístico, tradutor, banqueiro, editor, jornalista etc. Participou da tomada da Bastilha, mesmo não sendo francês. Mas sua maior obra foi o desenvolvimento de gráficos, que ainda hoje usamos para representar dados: gráfico de linhas e gráfico de barras foi criação sua. Seu nome:

David Hilbert
Gottfried Leibniz
William Playfair

Resposta do Anterior: Rihana. Fonte: Aqui

Brasil hoje parece ‘simplório e imaturo’

23 de julho de 2012 | 14h14

Sílvio Guedes Crespo

Depois de viver uma “paixão súbita” com investidores internacionais, o Brasil teve um desempenho econômico abaixo das expectativas e agora está se mostrando um país “simplório e imaturo”, na visão da colunista do Wall Street Journal Mary Anastasia O’Grady.

A comentarista diz que, diferentemente dos países latino-americanos mais próximos ideologicamente do PT, no Brasil as instituições democráticas se sustentaram nos últimos anos. Ainda, ela observa que o controle da inflação contribuiu para o aumento da classe média. Para O’Grady, o País ainda é “bastante promissor”, “graças principalmente ao seu capital humano”.

O problema do Brasil, na opinião da colunista, é o “Estado monstro, que intervém em tudo, devora recursos e impossibilita o crescimento de baixo para cima, liderado pelas empresas”. Para ela, a “expansão agressiva do crédito para campeões nacionais previamente selecionados”, por meio do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) atrapalha a concorrência.

No artigo desta segunda-feira (23), ela sustenta que “a Argentina é ainda pior” que o Brasil e, por isso, o fim do Mercosul traria novas oportunidades para a economia brasileira, assim como para o Paraguai, suspenso do bloco.

Defensora entusiasmada do livre-mercado, ela defende que, se o governo argentino tem levantado barreiras contra produtos externos, afetando empresas brasileiras, seria mais proveitoso, para o Brasil, aprofundar acordos fora do bloco sul-americano. Da forma como está, o País não se aproxima comercialmente nem com os vizinhos nem com os parceiros mais distantes.A colunista pondera, no entanto, que a saída do Brasil não poderia ocorrer de forma brusca, uma vez que diversas empresas já investiram pesadamente no País pensando nas regras do Mercosul.

O’Grady é famosa por usar termos fortes em suas críticas. Em outro artigo, chegou a escrever que o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva Brasil fazia do Brasil “um cãozinho de Terceiro Mundo“.

Multiple Changes in Persistence vs. Explosive Behaviour

Como eu já falei, sou apaixonada pelo Programa Multi e admiro os professores que me ensinaram e guiaram nessa caminhada difícil e imponente. Publiquei parte dos meus agradecimentos na postagem sobre o dia dos professores, aqui.

O meu orientador, o Professor Otávio Ribeiro de Medeiros, PhD, é um ser excepcional – muito acima da qualidade normal, excelente, brilhante, inteligente, educado, paciente e sincero. Eu sou uma orientanda também diferente. Risos. Eu sou esforçada, dedicada e aplicada. Amo pesquisar e me empolgo com o trabalho. Mas também sou um tanto desesperada, ansiosa, impaciente e adoro fazer piadas, muitas vezes em momentos inapropriados. Mas deu tudo certo. Com um pouco de lapidação, um “para de drama, Isabel” e tempo, formamos uma boa dupla. Fiquei satisfeita e orgulhosa com o fim da minha caminhada no mestrado.

Como eu escrevo demais nos e-mails e já queria aprender outras coisas pra continuar a dissertação, meu orientador resolveu respirar novos ares e fazer um pós doutorado em Nottingham. Sim, sim! A terra do Robin Hood. Mas também de uma belíssima universidade, classificada entre as melhores do mundo.

Ah! A parte de ele ter ido embora por minha causa foi um exemplo das piadas não engraçadas em momentos inapropriados. Ele já tinha a intenção de fazer pos doc antes de me conhecer. Sério! o.O

Agora, orgulhosamente apresento um dos working papers que ele desenvolveu. Acabei de receber o link e estou compartilhando com vocês para que o leiamos juntos. Olha que emocionante!

Multiple Changes in Persistence vs. Explosive Behaviour: The Dotcom Bubble
Based on a method developed by Laybourne, Kim and Taylor (2007) for detecting multiple changes in persistence, we test for changes in persistence in the dividend-price ratio of the Nasdaq stocks. The results confirm the existence of the so-called Dotcom bubble around the last turn of the century and its start and end dates. Furthermore, we compare the results with a test for detecting and date-stamping explosive unit-root behaviour developed by Phillips, Wu and Yu’s (2011) also applied to the Nasdaq price and dividend indices. We find that Laybourne, Kim and Taylor’s test is capable of detecting the Dotcom bubble as much as Phillips, Wu and Yu’s test is, but there are significant differences between the bubble start and end dates suggested by both methods and between these and the dates reported by the financial media. We also find an unexpected negative bubble extending from the beginning of the 1970s to the beginning of the 1990s where the Nasdaq stock prices were below their fundamental values as indicated by their dividend yields, which has not been reported in the literature so far.


Otavio Ribeiro De Medeiros - University of Brasilia
Vitor Leone - Nottingham Business School

Manipulações fotográficas

Guitarra Elétrica
 As quatro estações:
 Mau hálito
 Esquadrão da moda
 Bola fora
 Ponto de Vista
Fonte: aqui

Barclays

A seguir, trechos de um artigo de James Surowiecki (do livro A Maldição das Multidões) para New Yorker. O assunto é o escândalo da manipulação das taxas Libor pelo Barclays:

Para funcionar bem, os mercados precisam de um nível básico de confiança. Como Alan Greenspan disse que, em 1999, "Em praticamente todas as transações confiamos na palavra das pessoas com quem fazemos negócios." Então o que acontece com um mercado em que a premissa mais fundamental é uma mentira?


Manipular a LIBOR era chocantemente fácil. As estimativas não são auditados. Eles não são comparados com os preços de mercado. E a LIBOR é montada por um grupo comercial, sem qualquer supervisão efetiva partindo de órgãos reguladores do governo. Em outras palavras, manipular a LIBOR não requer muita ginástica financeira complicada. Os bancos só tinha de dizer algumas mentiras simples. (...)


A coisa mais impressionante sobre esse escândalo é que era previsível; a maneira com que a LIBOR foi projetada praticamente convidou a corrupção e ainda ninguém fez nada para detê-la. Isso porque, durante décadas, os reguladores e as pessoas na indústria financeira assumiram que o desejo dos bancos era proteger a sua reputação manteria-os honestos. Se os bancos apresentassem estimativas falsas da LIBOR, o argumento era que o mercado inevitavelmente descobriria e as pessoas iriam parar de confiar neles, com terríveis consequências para os seus negócios. LIBOR era supostamente um grande exemplo de evidência da auto-regulação, que o mercado poderia cuidar melhor do que os reguladores poderiam.


Mas, se a história recente nos ensinou alguma coisa, é que a auto-regulação não funciona em finanças, e a preocupação com a reputação é um impedimento fraco para prevaricação corporativa.

Leia o restante aqui

Capa da Revista

Infeliz coincidência

Código

Segundo a Forbes, numa das linhas de um programa da Microsoft aparecia o seguinte código:

0xB16B00B5

Não é a primeira vez que a empresa tem que reconhecer que linhas de programação de seus softwares foram usadas para este tipo de humor de adolescente.

(Fica a cargo do leitor "descobrir" a mensagem por trás do código)

Brics: mercados submergentes?

Brasil, Rússia, Índia e China, os países que há uma década foram chamados de “Brics” e sobre os quais foi dito que poderiam ocupar o espaço das nações ricas até 2050, agora são chamados de “mercados submergentes” pela revista The Economist, a mais respeitada na área de economia.

Essa expressão foi usada no título de um gráfico (reproduzido abaixo) dentro da edição que chega às bancas do Reino Unido nesta sexta-feira, 20. O desenho mostra que as projeções que o FMI (Fundo Monetário Internacional) faz para o crescimento econômico dos Brics em 2012 não param de cair, com exceção da Rússia.

economist_submergentes.jpg

É claro que há um exagero nessa expressão. Na verdade, as perspectivas de analistas são de uma desaceleração na taxa de crescimento, mas com poucas chances de uma virada brusca. A mediana das projeções dos bancos brasileiros são de um crescimento de A própria Economist reconhece que, “para o padrão do mundo rico, os mercados emergentes ainda estão muito bem”.

O problema é que, segundo a revista, os países ditos emergentes enfrentam dois riscos: o de uma desaceleração cíclica e o de uma erosão de longo prazo no crescimento potencial do PIB (produto interno bruto). “Com o primeiro é relativamente fácil lidar. Com o segundo, não”.

Para enfrentar o primeiro risco, os governos têm as suas armas: baixar juros e conceder estímulos fiscais. Ainda, vários pontos fracos que esses países tinham no passado não existem mais: os bancos têm capital, o câmbio é flutuante (tirando o da China), a inflação está controlada e as reservas internacionais estão altas.

Já quando se pensa nos problemas de longo prazo, na opinião da revista é preciso considerar que em boa parte o crescimento recente dos mercados emergentes se deve a “anabolizantes”. O periódico destaca a questão do aumento do crédito. A relação entre os empréstimos e o PIB cresceu mais de 20 pontos porcentuais desde 2002 no Brasil e mais de dez pontos na Índia e na Rússia. O aumento do crédito como proporção do PIB nesse ritmo pode significar, na avaliação da Economist, “o reflexo de um potencial ciclo de desestabilização financeira”.

Isso não quer dizer que virá o caos. Para a Economist, “quando a poeira (da crise) baixar, os emergentes continuarão crescendo a taxas superior às registradas antes de 2002″. Mas se os países quiserem voltar ao ritmo dos últimos dez anos, diz o semanário, precisam “manter a disciplina macroeconômica e retomar as reformas microeconômicas”.

Fonte: Estadão

23 julho 2012

Rir é o melhor remédio

Nova tentação nacionalista

Nova tentação nacionalista
Editorial O Estado de S. Paulo - 11/07/2012


Se, efetivamente, estender para todo o setor de energia elétrica a política de conteúdo local em vigor para a indústria do petróleo - medida já em discussão no Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) -, o governo premiará mais um segmento específico da indústria nacional, como tem feito com outras medidas de estímulo à atividade econômica. É muito pouco provável, contudo, que com essa medida beneficie o País. A possibilidade de se exigir dos fornecedores de equipamentos para as áreas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica um índice mínimo de componentes nacionais, repetindo o que já se faz no setor de petróleo, pode criar uma reserva de mercado para determinadas empresas instaladas no País, com todas as consequências negativas inevitáveis nesse tipo de prática.

O governo argumenta que a extensão para o setor elétrico da política de conteúdo local permitirá combater o aumento das importações, dotar a indústria nacional de maior competitividade e dar mais segurança e confiabilidade ao sistema - além de aumentar o emprego. São, basicamente, os mesmos argumentos de que lançou mão para justificar essa política para o setor de petróleo.
Segundo o governo, é cada vez maior a presença de fornecedores estrangeiros em obras de infraestrutura, em particular em projetos de exploração de recursos naturais. Primeiro vieram os europeus, depois os chineses. É crescente, segundo o Ministério de Minas e Energia, a participação de equipamentos importados e também da mão de obra estrangeira na execução e operação dos projetos nessa área. Como mostrou reportagem do Estado, o documento em estudo pelo CNPE lembra que problemas como esses no setor do petróleo foram enfrentados com a adoção da política de conteúdo local.


Ao estudar meios de ampliar essa política nacionalista, o governo Dilma dá continuidade a mais um dos muitos equívocos de seu antecessor. A contratação, no Brasil, de equipamentos para a indústria do petróleo foi uma importante bandeira eleitoral do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva, em 2002. Ela tinha o poder de encantar uma parte do empresariado, aquela que seria diretamente beneficiada pelo aumento das encomendas, outros que ganhariam com a dinamização da atividade em sua área e os trabalhadores, pois representaria mais empregos para eles.

A realidade, porém, tem sido muito diferente do cenário prometido pelo governo na defesa dessa política. A falta de capacidade de produção da indústria nacional para atender a encomendas de grande porte, como são comuns no setor de petróleo, vem retardando projetos da Petrobrás.
Mesmo que a indústria nacional esteja preparada para atender aos pedidos volumosos nas áreas de petróleo e de energia elétrica, há outros riscos decorrentes da exigência de conteúdo nacional. A existência de um mercado cativo para o produtor local desestimula a busca da eficiência e abre espaço para a prática de preços incompatíveis com o mercado internacional. O resultado pode ser produto de qualidade inferior ao de similares disponíveis no mercado externo, mais caros e entregues fora do prazo contratual.


Não se contesta a intenção do governo de estimular e incentivar a produção local. Trata-se de discutir os limites a incentivos desse tipo. Se exagerados ou muito seletivos - como são muitos dos concedidos pelo governo Dilma a pretexto de reduzir os impactos da crise mundial sobre a economia brasileira -, resultam em perdas para os demais setores e para os contribuintes e consumidores em geral, ao aumentar custos.


No exame dessa questão - que deve levar em conta a capacidade da indústria local e os compromissos assumidos pelo Brasil na OMC, entre outros fatores, como se anuncia que será feito -, o CNPE não pode deixar de observar os objetivos para os quais foi criado, como órgão de assessoramento do presidente da República. Entre eles está a proteção dos interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos e a promoção da livre concorrência. A exigência de conteúdo nacional pode resultar no oposto desses objetivos.

Questionário rápido: responda, por favor

Queridos leitores,

um aluno que está desenvolvendo uma pesquisa para o doutorado precisa da ajuda de vocês: basta responder um rápido questionário que leva no máximo 5 minutos.

https://www.surveymonkey.com/s/9RZMQBK

Não há publico especifico e se puderem, por favor, peçam para seus colegas, familiares e amigos responderem também. Quem já trabalhou com questionário sabe como é uma metodologia delicada, pois precisa de terceiros para obter sucesso. Vamos ajudar?

22 julho 2012

Rir é o melhor remédio


Fonte: Depósito de Tirinhas, por Liniers http://www.porliniers.com/

Instagram: 1 bilhão de dólares

Publicado no HyperScience que Mark Zuckerburg acaba de anunciar que o Facebook comprou o Instagram por um bilhão de dólares (R$ 1,83 bi). Pode parecer estranho a rede social comprar outro sistema de divulgação de fotos, mas o serviço andava ficando muito famoso e possui uma interface interessante. Como estratégia de mercado, o Facebook comprou o sistema antes que ele ficasse “grande demais”.

O Instagram já tem mais de 30 milhões de usuários, e acaba de liberar o download do aplicativo para usuários do Android. No comunicado oficial do Facebook, a empresa afirma que “agora, poderemos trabalhar ainda mais próximos da equipe do Instagram, e também oferecer as melhores experiências na divulgação de fotos de portáteis”. “Nós acreditamos que essas [Facebook e Instagram] são experiências diferentes que se complementam. Mas para que isso aconteça bem, precisamos manter e construir a força e as habilidades do Instagram, ao invés de apenas integrar tudo com o Facebook. Por isso nos comprometemos em crescer o Instagram independentemente”.

De acordo com a empresa, o Instagram vai continuar conectado com outros serviços, não sendo uma exclusividade do Facebook.

Peso

Os candidatos às eleições 2012 dizem ser proprietários de um verdadeiro cofre do Tio Patinhas. No total, as declarações de bens registradas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) somam mais de R$ 1 bilhão em dinheiro vivo, fora de banco ou de qualquer fundo de investimento, dentre os R$ 62 bilhões totais declarados. Em notas de R$ 10, o valor seria suficiente para preencher mais de 30 containers e pesaria 100 toneladas.

Bilhão suspeito sob os colchões - AMANDA ROSSI , JOSÉ ROBERTO DE TOLEDO - O Estado de S.Paulo

Fiquei intrigado com o peso. Cada nota pesa 0,25 gramas. Como são R$1 bilhão, isto significa 100 milhões de cédulas. Ou seja, seu peso seria 25 milhões de gramas ou 25 toneladas.

As lâminas da tesoura e a indústria

As lâminas da tesoura e da indústria
08/07/2012
AFFONSO CELSO PASTORE -ECONOMISTA, EX-PRESIDENTE DO BC, ESCREVE MENSALMENTE PARA O ESTADO - O Estado de S.Paulo

Para sentir os efeitos da gravidade não é preciso saber se ela vem de uma força, como explicou Newton, ou da curvatura do espaço, como explicou Einstein. Quando a economia mundial se desacelera, o Brasil é atingido, entre outros canais, através: da piora das exportações; da redução dos fluxos de capitais; ou do crescimento da aversão ao risco, derrubando os investimentos e as decisões de consumo.

Há anos que os dados mostram uma correlação positiva elevada entre os ciclos da produção industrial mundial e brasileira em torno das respectivas tendências, e essa correlação se elevou depois da crise mundial de 2008. O contágio da crise mundial explica em parte a estagnação da indústria brasileira desde o início de 2010, mas ele é apenas uma parte da explicação.

Quando cai a atividade econômica, fatores de produção ficam ociosos e por isso ocorrem simultaneamente: a queda na utilização de capacidade instalada; e o aumento da taxa de desemprego. Desde o início de 2010, o nível de utilização de capacidade na indústria brasileira vem oscilando abaixo dos níveis máximos atingidos no passado, indicando ociosidade, mas a taxa de desemprego continua caindo mês a mês. Ao longo da trajetória de queda do desemprego, os salários reais vêm se elevando, e recentemente ocorreu o aumento da taxa de participação - a proporção entre a população economicamente ativa e a população em idade ativa. Provavelmente estimuladas por salários mais altos, pessoas que haviam decidido sair da força de trabalho, voltando a estudar ou dedicando-se a outras atividades, retornaram ao mercado de trabalho. Se a taxa de participação não tivesse se elevado, a taxa de desemprego ajustada pela sazonalidade atualmente não estaria um pouco acima de 5%, como mostram os dados do IBGE, mas sim em apenas 4% da força de trabalho. Esses dados indicam que no mercado de trabalho estamos em pleno emprego, ou até acima dele.

Como é possível simultaneamente ocorrerem: capacidade ociosa na indústria; e pleno emprego no mercado de trabalho? Da mesma forma como são necessárias duas lâminas para que uma tesoura possa cortar, a explicação para o que vem se passando na indústria requer duas condições. A primeira vem do fato de que a indústria é um setor muito aberto ao comércio internacional, sendo a sua capacidade de reajustar preços limitada pela competição das importações. O baixo crescimento da Europa e dos Estados Unidos deprime os preços de produtos manufaturados no mercado internacional, o que somado à valorização cambial, fixa os preços internacionais em reais em níveis baixos, impedindo que se eles ajustem em resposta a empurrões de custos.

A segunda condição vem da elevação do custo unitário do trabalho medido em reais. O crescimento dos salários reais e do pessoal empregado é uma boa notícia para as vendas reais do comércio. A intuição, confirmada pela econometria, mostra que o crescimento da população ocupada e dos salários reais (junto com juros reais baixos) eleva as vendas reais do comércio e o consumo das famílias. É isso que está por trás da expansão contínua das vendas reais, que se mantiveram em firme crescimento mesmo depois que a indústria entrou em estagnação.

Custo do trabalho. Mas será que a elevação de salários é uma boa notícia para a produção industrial? Os dados da PIMES mostram que entre 2004 e 2007 os salários reais da indústria cresciam à mesma taxa de aumento da produtividade média do trabalho. Mas do início de 2010 até o presente, os salários reais continuaram crescendo ao lado da queda da produtividade média do trabalho na indústria. Com isso, o custo unitário do trabalho vem aumentando, tendo se elevado em torno de 12% em termos reais do início de 2009 até agora.

Em trabalho em coautoria com Marcelo Gazzano e Maria Cristina Pinotti (Por que a produção industrial não cresce desde 2010, disponível em www.acpastore.com), foi estimado o comportamento do índice de utilização de capacidade instalada na indústria em função da taxa real de juros e do custo unitário do trabalho, controlando para o hiato da produção industrial mundial. O hiato da produção mundial melhora significativamente as estimativas, mas não explica, sozinho, a queda na utilização de capacidade a partir do início de 2010. A queda se deve ao aumento do custo unitário do trabalho, que reduziu a utilização de capacidade instalada na indústria mesmo diante da queda das taxas reais de juros.

Obviamente, uma elevação de 12% no custo unitário do trabalho não teria levado a uma contração da produção e da utilização de capacidade caso a indústria conseguisse repassar esse aumento de custos para os preços. Porém, a competição internacional e o câmbio valorizado impedem esse repasse, estreitando as margens da indústria, levando à contração da produção e ao aumento da capacidade ociosa. E para onde vai a demanda não atendida pela produção industrial? Ela vaza para o exterior na forma de importações líquidas. Todos estes fatos vêm ocorrendo desde o início de 2010.

Os industriais costumam afirmar que "quem paga os bons salários" é a indústria. Não é verdade. O IBGE publica os salários médios por setores, e eles mostram que o setor de serviços, que empregava 60 milhões de pessoas em 2009, paga em média salários próximos aos da indústria, que empregava em 2009 em torno de 20 milhões de trabalhadores. Note-se que essa proporção de 1 para 3 no emprego dos dois setores vem se mantendo ao longo do tempo. Não esperaríamos uma equalização perfeita dos salários médios entre estes setores, porque há diferentes composições de treinamento, educação, sexo, idade, etc. Mas os dados mostram que no agregado essas diferenças se diluem, e há uma mobilidade de mão de obra suficientemente grande para que os salários se aproximem.

Dada a sua participação menor no mercado de mão de obra, não é necessário que o nível de emprego na indústria cresça para que seus salários médios se elevem. Basta que ocorra um aumento da demanda de mão de obra no setor de serviços, que é o "grande empregador". Quando o governo usa políticas macroeconômicas para ampliar a demanda agregada estimula os dois setores, com o setor de serviços demandando um grande acréscimo de mão de obra, elevando os salários. A elevação do custo unitário do trabalho na indústria não decorre necessariamente do crescimento da demanda de mão de obra no setor, que recentemente vem caindo, e sim do que se passa no setor de serviços. Chegamos, assim, ao paradoxo de uma economia caracterizada pela expansão do consumo, mas que não consegue elevar a produção industrial, que vaza para o exterior na forma de importações líquidas.

Depreciar o real poderia ser uma "solução", mas não tão simples quanto parece à primeira vista. Para ter o efeito desejado, a relação câmbio/salário deveria ser alterada a favor do câmbio, e para que a indústria conseguisse reconquistar um pedaço da "competitividade perdida" teria que repassar totalmente essa depreciação para os preços, jogando por terra o argumento de que o "repasse" da depreciação para os preços é baixo. Por isso, talvez, o Banco Central venha intervindo no mercado de câmbio para evitar que o real se aproxime de R$ 2,10/US$. Por outro lado, neste quadro de estagnação da indústria a queda da taxa real de juros não consegue libertar o "espírito animal" que levaria ao aumento do investimento.

Recentemente o Caged publicou dados que apontam para uma direção um pouco diferente no mercado de mão de obra. Mostram uma queda no fluxo mensal de contratações de trabalhadores formais. Esta pode ser uma indicação de que a desaceleração mundial, afinal, já estaria afetando o setor de serviços, reduzindo o seu crescimento, e que em breve a taxa de desemprego começaria a se elevar. Se este for o caso, a economia brasileira precisará de muito mais estímulos de demanda, porque estaríamos caminhando para um crescimento medíocre do PIB, abaixo da atual projeção de consenso, de uma expansão de 2% em 2012. Mas se o Caged estiver emitindo um sinal falso, e a taxa de desemprego se mantiver baixa, quanto mais estímulos de demanda forem colocados na economia, maior será a elevação dos salários reais. As vendas reais do comércio e o consumo continuarão crescendo sem que a produção industrial reaja, o excesso de demanda continuará vazando para o exterior na forma de importações líquidas, e todos continuarão reclamando contra a desindustrialização.

Cabe ao governo formular um diagnóstico melhor dos problemas atuais da economia brasileira, buscando políticas macroeconômicas que os resolvam.

21 julho 2012

Rir é o melhor remédio

Fonte: Aqui

Fato da Semana


Fato da Semana – Posição da SEC sobre a convergência das normas internacionais do IASB.

Qual a importância disto? – Existia uma expectativa em que a SEC iria determinar quando os Estados Unidos fariam a convergência. O relatório divulgado na sexta-feira, dia 13, não afirmava nada sobre prazos para convergência. Além disto, o relatório criticava pesadamente as normas internacionais, o processo de governança do Iasb, a forma de financiamento da entidade, a falta de contribuição de outros países, a adoção parcial das normas pelos membros, os problemas da comparabilidade etc. Mas o relatório não foi o único aspecto. Na quarta-feira, dia 18, o FASB recua na discussão sobre baixa contábil em instituições financeiras. O projeto tinha sido longamente discutido entre Fasb e Iasb durante meses e havia um acordo com respeito a uma alternativa. O recuo do Fasb irritou o presidente do Iasb.

Positivo ou negativo? – Para aqueles que defendem uma norma internacional única é negativo. Já aqueles que acham que é necessário existir concorrência nas normas, pois isto induz a melhoria nos padrões contábeis, é positivo. Acredito os que gostam de uma polêmica é bastante salutar o que ocorreu esta semana. As empresas de auditoria perderam; as empresas locais ganharam.

Desdobramentos – O recuo dos Estados Unidos poderá abrir uma discussão sobre a quantidade de membros que este país possui no Iasb. Entretanto, os Estados Unidos são os principais doadores do Iasb. Isto talvez evite um confronto entre a direção do Iasb e este país. O recuo dos EUA pode tornar mais difícil a convergência de países como Índia, Japão e China. Além disto enfraquece o atual presidente do Iasb. Alguns analistas consideram que a decisão dependerá das eleições de novembro (Obama x Rommey) e que a decisão da convergência é política.

Mestrado e Doutorado UnB/UFPB/UFRN


Já está disponível o edital de mestrado acadêmico (UnB/UFPB/UFRN) e doutorado do Programa Multi-institucional e Inter-regional de Pós Graduação em Ciências Contábeis da UnB, UFPB e UFRN.

Inscrições: 20/8/2012 a 21/9/2012.
Teste ANPAD: 16/9/2012
Prova escrita: 4/10/2012
Prova oral: 22 à 26/10/2012
Avaliação do pré-projeto: 5/11/2012
Avaliação de histótico e currículo: 9/11/2012
Data provável para a divulgação do resultado final: 19/11/2012

Deverá ser entregue, ainda, um comprovante de que realizou o Teste ANPAD a partir de 1 de janeiro de 2011 ou de que está inscrito para realizar o Teste na edição de setembro de 2012.

Informações sobre o Programa e(ou) Curso(s) podem ser obtidas na página eletrônica http://www.cca.unb.br ou na Secretaria do Programa.

Base no Polo Sul

Sobre o incêndio na base brasileira no polo sul:

Mantida em sigilo tanto pela Marinha quanto pelo grupo de 31 cientistas que estavam na base Comandante Ferraz, a realização da festa, com bebidas como cerveja e vinho, foi apurada pelo inquérito policial militar (IPM) aberto no dia do desastre, para apurar causas e responsáveis.

Como o alarme não disparou quando o incêndio começou, os encarregados pelo inquérito suspeitavam que o sistema pode ter sido desligado por ordem do comando da base. O objetivo seria não atrapalhar a festa. Na pista de dança há um mecanismo que espalha fumaça de gelo seco, como em uma boate. Os sensores são sensíveis e poderiam disparar, anunciando um falso incêndio.

Celular

Lennon disse, em Beautiful Boy, que a vida é o que acontece enquanto fazemos planos.

Fonte: Aqui