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20 setembro 2011

Auditores


Os auditores deveriam revelar mais sobre as empresas cuja contabilidade elas analisam e chamar mais atenção para os riscos financeiros. A recomendação foi feita na quinta-feira por grupos de investidores à principal agência reguladora do setor nos Estados Unidos.


A opinião de auditoria padrão, de três parágrafos, anexada aos balanços financeiros, permanece basicamente inalterada há décadas e deveria ser reformada, disseram os investidores.


"A moral da história é que os investidores querem mais informações dos auditores externos", disse Ann Yerger, diretora-executiva do Conselho de Investidores Institucionais (CII) em uma mesa-redonda realizada em Washington.


As auditorias de companhias de capital aberto às vezes consomem milhares de horas e podem custar mais de US$ 100 milhões, mas o máximo que os investidores no geral veem são uns poucos parágrafos em linguajar padrão, disse ela.


O Conselho de Supervisão de Contabilidade de Companhias Abertas (PCAOB), o principal orgão regulador dos auditores nos EUA, está considerando mudanças nos relatórios, como acrescentar um "relatório do auditor" (uma espécie de contraparte do "relatório da administração") com detalhes sobre como a auditoria foi feita e o que acharam das políticas contábeis da empresa.


"Os investidores querem um pouco mais de nuance sobre o que os auditores estão vendo", como os julgamentos feitos pela administração na proposta de números financeiros ou uma discussão sobre transações incomuns, disse Yerger. Os auditores já fornecem algumas informações aos comitês de auditoria das companhias, de modo que não deverá haver um aumento significativo nos custos, disse ela.


Os auditores "não se opõem de maneira nenhuma a uma mudança significativa" nos pareceres, disse Robert Kueppers, vice-presidente da Deloitte. No entanto, a administração e não os auditores é que deve fornecer informações sobre a companhia, disse. "Se nos tornarmos a fonte original de divulgação sobre o emissor, isso no fundo mudaria a nossa função."


Os atuais pareceres de auditoria dizem aos investidores se as demonstrações financeiras representam com fidelidade a condição financeira de uma companhia e se ela segue os princípios contábeis amplamente aceitos.


Em uma pesquisa apresentada em uma reunião de um grupo de consultoria a investidores do PCAOB, realizada neste ano, quase uma em cada cinco pessoas que participaram disse que o parecer padrão não tem utilidade.


Lynn Turner, ex-contador-chefe da Securities and Exchange Commission (SEC), disse que os auditores tinham uma percepção sobre os riscos representados por companhias que quebraram, como AIG, Lehman Brothers e Adelphia, que poderia ter ajudado a evitar perdas maiores aos investidores. "É por isso que as pessoas estão pedindo essa informação", disse Turner. "Os auditores tinham conhecimento de informações significativas que eram muito importantes."


Alguns participantes da mesa-redonda disseram que os auditores deveriam simplesmente compartilhar informações obtidas nas auditorias, como incertezas sobre impostos, reservas para perdas com empréstimos ou julgamentos que os administradores fazem sobre o valor justo dos ativos.


Entretanto, Gary Kabureck, diretor de contabilidade da Xerox , afirmou que esses comentários do auditor "não serão gratuitos nem baratos". Elaborar relatórios externos desse tipo "tende a exigir muito tempo", disse ele.


O PCAOB está recebendo comentários sobre a questão até o fim do mês. A proposta deve ser anunciada no começo de 2012.

Investidores pedem mais informações nos EUA - Por Dena Aubin | Reuters, de Nova York - Publicado no Valor Econômico - 20 set 2011

Impostos e prostituição


Em Bonn, Alemanha, os prostíbulos e as saunas pagam impostos. No entanto, a prostituição de rua não é tributada, de modo que o governo tem dado prostitutas uma vantagem competitiva. Para garantir a equidade, o governo de Bonn determinou que ao longo das ruas principais, onde as mulheres fazem programas, cada mulher é obrigada a comprar uma "autorização de estacionamento" de 6 € por noite.


Fonte: Freakonomics

Sinceridade



O presidente da Petrobras, José Sergio Gabrielli, atribui a queda das ações da empresa a uma "situação de penalização no curto prazo". A baixa desde o início deste ano atinge 23,5%. "A Petrobras fez a maior capitalização da história mundial em 2010. Isto tem um custo", afirma Gabrielli.

Fonte: aqui

O que houve com o lucro?

Chip Conley é o diretor executivo da Joie de Vivre Hospitality, uma empresa que possui e administra 28 empresas de hospitalidade no norte da Califórnia. Conley assim resumiu a experiência da empresa após o crash das empresas ponto.com e o 11 de setembro: " Na história dos mercados de hotelaria ds EUA, nenhum mercado já viu uma queda tão abrupta de receitas quanto o ocorrida em San Francisco e no Vale do Silício nos últimos dois anos . Em média, as receitas caíram entre 40% e 45%... Tivemos a sorte que nosso ponto de equilíbrio é inferior aos nossos concorrentes...Mas o problema é que o ramo de hotelaria é um ramo de custo fixo. Portanto , num ambiente em que você tem essas quedas abruptas e nossos custos são razoavelmente fixos, nossos lucros líquidos- quer dizer, não são mais lucros , são prejuízos."

Fonte: Karen Dilion, " Shop Talk, Inc., dezembro de 2002, pp.111-114 in Managerial Accounting- 11 edition.

Otimização de resultados na Tata

A Tata Iron Steel Company Ltd. é uma das maiores empresas da Índia. Por causa do suprimento pouco confiável de energia elétrica, a empresa se defronta com faltas frequentes de energia e deve gerir cuidadosamente seu consumo de energia elétrica -alocando a energia escassa à aplicações mais rentáveis. A estimação das necessidades de energia em cada posto de processamento na usina siderúrgica foi a primeira cosntrução de um modelo de gestão aprimorado do consumo de energia. A adminisração utilizou a regressão simples por mínimos quadrados para estimar os componentes fixo e variável de da carga de nergia elétrica. O consumo total de energia era a variável dependente, e a variável independente era o número de toneladas de aço processadas. O componete fixo estimado a partir da regressão por mínimos quadrados foi o consumo fixo de energia, em quilowatts-hora por mês, e o componente variável era o consumo de energia por tonelada de aço processada.

Fonte: "How Tata Steel Optimized Its Results", The Managemente Accountant, maio de 1996,pp.372-376.

Teste de significância

Na teoria uma comparação de dois efeitos experimentais exige um teste estatístico da sua diferença. Na prática, esta comparação é muitas vezes baseadas em num procedimento incorreto envolvendo dois testes separados no qual os pesquisadores concluem que os efeitos diferem quando um efeito é significativo (P <0,05), mas o outro não o é (P> 0,05). Foram revistos 513 artigos de neurociência cognitiva em cinco revistas top (Science, Nature, NatureNeuroscience, Neuron e The Journal of Neuroscience) e descobriu-se que 78 usaram o procedimento correto e 79 utilizava o procedimento incorrecto. Uma análise adicional sugere que as análises incorretas de interações são ainda mais comuns em neurociência. Discutimos cenários em que o procedimento errôneo é particularmente sedutor.

Fonte: aqui

Estante do equilíbrio

A estante do equilíbrio (equilibrium bookcase), criada pelo estúdio colombiano Malagana, é uma das estantes mais criativas dos últimos tempos. Uma interessante combinação entre design, ciência e originalidade, seus módulos se empilham inclinadamente utilizando apenas pequenas cavidades para apoio. Dá uma sensação de surpresa e curiosidade.

Segundo o fabricante, o produto está disponível em 3 cores, pode ser montado em menos de 5 minutos, e é capaz de carregar até 50 quilos. Infelizmente, se você não vive em Nova Iorque, não vai conseguir encomendar a sua. Já se você mora na grande maçã, pode comprar essa beleza desembolsando U$1230 dólares.

Se alguém conseguir um preço camarada com aquele marceneiro amigo, nos avise.

Fonte: Aqui

19 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

O uso de Photoshop é o destaque do engraçado sítio Photoshop disasters. Veja esta fotografia:

Não entendeu? Observe os dois três automóveis no centro da fotografia.

Controles internos no UBS


O texto a seguir, publicado originalmente no Financial Times, mostra que os problemas do banco suíço UBS estão ligados a falhas no controle interno. Um bom exemplo da relevância da controladoria e áreas afins:

Quem e o que são os culpados pelo prejuízo de US$ 2,3 bilhões em negócios "não autorizados" incorridos pelo UBS, no mais recente de uma série de escândalos provocados por operadores irresponsáveis que abalaram o setor bancário de investimentos?


Terá sido culpa de um frouxo sistema de gestão e controles de riscos em todo o grupo suíço, cuja reputação antes irrepreensível foi praticamente destruída durante a crise por baixas contábeis de ativos tóxicos no montante de US$ 50 bilhões e por uma investigação sobre se o banco ajudou clientes ricos a evadir impostos nos EUA?


Terá sido a incapacidade dos altos executivos do UBS em compreender a complexidade de algumas das operações executadas por funcionários relativamente jovens, como Kweku Adoboli, 31 anos, diretor que na sexta-feira um juiz decidiu manter sob prisão preventiva, após ser acusado de fraude contábil relacionada com os prejuízos?


Ou terá sido porque o setor não reformulou sua cultura e sua estrutura de remuneração baseada na regra segundo a qual "o vencedor leva tudo", uma estrutura que continua incentivando as pessoas a assumirem riscos imensos na busca de lucros extraordinários - três anos após o colapso do Lehman Brothers?


Uma combinação autodestrutiva de todos os três aspectos. "Nem sempre é possível eliminar esse tipo de evento, não importa o que se faça" (preventivamente)", disse um executivo sênior de um banco rival. "O fato é que - como no caso de companhias aéreas - por mais que se aperfeiçoem os controles de segurança em aviões, as aeronaves podem, ocasionalmente, cair".


Na manhã de quarta-feira, Carsten Kengeter, que comanda o banco de investimentos do UBS, estava expressando preocupações sobre o impacto de um plano, no Reino Unido, para "separar, com uma blindagem" as operações bancárias varejistas das atividades como banco de investimento, dizendo a colegas, durante um café da manhã organizado pelo "Financial Times", que o setor pode não ser capaz de suportar custos regulamentares adicionais.


Poucas horas depois, ele estava empenhado em confrontar um dos maiores escândalos decorrentes de operações supostamente realizadas por um trader irresponsável em toda a história do setor e que diversas pessoas qualificaram de exemplo perfeito do motivo pelo qual as atividades de investimento dos bancos devem ser totalmente separadas das atividades varejistas, de administração dos depósitos de correntistas.


A agora infame mesa de operações Delta One, de Adoboli, era parte de um nicho em rápido crescimento, embora nebuloso, da atividade bancária de investimentos que envolve negócios com valores mobiliários que rastreiam um ativo subjacente, como ações ou a prata, o mais próximo possível.


Frequentemente associado a Exchange Traded Funds (ETFs) e swaps, é uma área com a qual a maioria dos profissionais bancários têm pouca familiaridade, apesar dos riscos envolvidos. "Eu sou um analista no setor bancário e para mim Delta One era uma companhia aérea americana", disse um analista. "E eu não ficaria surpreso se isso também se aplicar à alta administração e à agência fiscalizadora competente".


Os analistas bancários admitiram estar perplexos diante do fato de um prejuízo tão grande ter acontecido sem disparar alarmes no UBS. Especificamente, eles disseram que ficariam chocados se vier à tona que controles internos do banco - que, como os controles em outros bancos, deveriam ser agora bem mais rigorosos do que antes da crise -, não identificaram os níveis presumivelmente elevados de garantias antecipadas necessárias para lastrear as operações da mesa Delta One.


Adoboli foi acusado na sexta-feira de ter cometido crimes contábeis que remontam a outubro de 2008, no auge da crise, uma revelação que deverá deflagrar intensas críticas à gestão do UBS.


"Isso confirmará eventuais preconceitos da opinião pública em relação ao sistema bancário público como sendo um 'casino' e se traduzirá em mais argumentos em defesa da blindagem da atividade bancária varejista ou de soluções ainda mais duras", disse Ronit Ghose, analista do Citigroup.


Altos executivos do UBS, Kengeter entre eles, estão enfurecidos com a forma pela qual as supostas operações de um funcionário atuando isoladamente puderam reverter três anos do trabalho necessário para resgatar o grupo de volta da beira de um colapso.


A reconstrução da reputação do banco foi um processo penoso e altos executivos estão preocupados com que esse escândalo mais recente tenha repercussões drásticas tanto entre os principais clientes empresariais como sobre sua clientela "pão com manteiga" de banco atacadista.


Embora o UBS como grupo possua capital suficiente para suportar o impacto financeiro de um baque de US$ 2,3 bilhões, o prejuízo poderá também efetivamente zerar os lucros de suas operações como banco de investimentos em 2011. Durante o primeiro semestre do ano, a divisão registrou 1,2 bilhão de francos suíços (US $ 1,4 bilhão) em lucros antes de impostos, ou US$ 630 milhões a menos do que o prejuízo previsto.


Isso significa que os 17.775 funcionários em toda a companhia levarão para casa cheques salariais substancialmente mais baixos, neste ano, à medida que os prejuízos repercutirem em suas gratificações anuais. Analistas especularam que executivos bancários cujas gratificações são vinculadas ao lucro geral do banco de investimentos poderão ficar sem gratificações em 2011.


Entre os políticos e economistas que defenderam uma reestruturação bem mais profunda na maneira como banqueiros e operadores são remunerados, isso será visto como desfecho apropriado.


O modelo adotado pelos bancos - pagar enormes somas a funcionários que geram enormes receitas - permanece em larga medida inalterado em todo o setor, apesar das queixas de que o modelo é tido como o principal incentivo para os traders assumirem riscos excessivos ou não autorizados. Em vez disso, as agências regulamentadoras impuseram mudanças apenas marginais nas estruturas de remuneração aos funcionários de bancos, forçando os patrões a pagar salários mais altos aos funcionários e menos na forma de gratificações em dinheiro, por exemplo, ou escalonar o pagamento das gratificações por vários anos.


Um funcionário sênior do departamento de conformidade às normas em um banco europeu disse que essas mudanças não foram suficientes para modificar as atitudes de banqueiros e traders em relação à perspectiva de ganhar dinheiro fácil na City (centro financeiro londrino) - ou seu impulso no sentido de fazer qualquer coisa para se ocultarem quando as coisas dão errado. "Isso vai acontecer, claro que vai. Eles simplesmente não conseguem se segurar, não é mesmo?"

Escândalo no UBS reflete combinação de falhas - Por Megan Murphy, Martha Gill e Sharlene Goff | Financial Times, em Londres - Valor Econômico - 19 set 2011

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Anhanguera



A Anhanguera Educacional fechou na sexta-feira (16) a compra do Grupo Uniban por R$ 510 milhões. (...)
Dos R$ 510 milhões colocados na compra, R$ 128 milhões se referem à compra de três imóveis operacionais do grupo.


O Grupo Uniban tem 55 mil alunos matriculados, de acordo com dados de março, e 13 campus no país -nove na Grande SP, dois em Cascavel (PR) e um em São José (SC).


(...) Este ano, a Anhanguera já tinha anunciado a compra de outros dois grupos. O mais recente, em abril, foi a FIT (Faculdades Integradas Torricelli), por R$ 39 milhões. A empresa tem 6.480 alunos de ensino superior no seu campus, em Guarulhos.


A outra compra tinha sido menos de um mês antes --a Faculdade Anchieta e a Faculdade de Tecnologia Anchieta, em São Bernardo do Campo, por R$ 75 milhões. (Anhanguera anuncia compra da Uniban por R$ 510 milhões, Folha de S Paulo, 18 de set 2011

Considerando o preço total pago, incluindo os imóveis, o montante médio pago foi de 9,3 mil reais por aluno. Retirando os imóveis, 6,95 mil reais por aluno. Este valor é um pouco superior ao pago pela FIT, que custou 6 mil reais por aluno.

Na base de 7 mil reais por aluno, o grupo Anhanguera vale hoje 2 bilhões de reais já que possui 292 mil alunos.

IFRS e USGAAP

A figura mostra a diferença de tratamento de quatro itens entre as IFRS e USGAAP (Fonte: PINTO, Jerald et al. Equity Asset Valuation. Hoboken: Wiley, 2010, p. 155). Observe que em todos os itens as IFRS apresentam duas opções. Assim, quando uma empresa recebe juros, referente a receitas financeiras, a norma internacional trata como operacional ou investimento. Já a norma dos Estados Unidos (USGAAP) considera somente a classificação como operacional (o que é o mais correto).

Já os juros pagos, referente aos empréstimos e financiamentos, são considerados operacional ou financiamento pelas normas internacionais; esta mesma situação recebe a classificação de operacional (infelizmente, pois o correto é financiamento) das normas dos Estados Unidos.

A princípio isto não faz muita diferença, já tudo é caixa. Entretanto, os analista focam sua atenção no fluxo gerado nas atividades operacionais, já que esta informação é crucial para entender a capacidade de sobrevivência de longo prazo da empresa. Assim, com as normas internacionais, uma empresa poderia escolher considerar os valores recebidos como operacionais e os valores pagos como financiamento. Isto aumentaria o valor do fluxo das atividades operacionais.

Qual a razão da IFRS apresentar tantas alternativas? Como um órgão internacional que deseja que suas normas sejam aceitas pelos países, o Iasb busca não ser muito impositivo nas normas. Ou seja, as IFRS são mais flexíveis, o que aumenta a chance dos países adotarem todas as normas.

Planeta acadêmico

O site Academicearth permite o acesso a aulas de diversas universidades internacionais. Você pode assistir a uma exposição de economia em Yale, espiar uma aula de física da Khan Academy ou uma palestra sobre astronomia na Universidade de Stanford.

Muitos vídeos ainda são de graça, outros requerem pagamento. Vale a pena pesquisar e analisar o conteúdo disponível.

Sugestões:

Understanding The Financial Crisis: aqui.

Money Makes The World Go Round: aqui.

Financiamento do IASB

Por Pedro Correia

À luz da política internacional de harmonização para as IFRS, o financiamento do IASB é uma importante questão. Em 2011, o modelo de financiamento do IASB continua sendo dependente de apoio voluntário de seus constituintes. Este modelo era o mesmo utilizado pelo FASB no momento da fundação do IASB. Porém, desde a Lei Sarbanes-Oxley, os EUA introduziram o financiamento público para o FASB, deixando o IASB sozinho com o seu antigo modelo de doações privadas.

Charles Niemeier, ex-contador chefe da SEC, afirmou que:"Se o IASB quer que os seus padrões a sejam considerados para utilização nos Estados Unidos, deve apresentar um plano de financiamento independente para a SEC."Um mecanismo de financiamento independente no IASB pode reduzir a influência dos interesses políticos na elaboração de padrões em IFRS, embora não haja evidência empírica para este efeito no caso de mudanças similares ocorridas no FASB."

Mais informações no paper: The International Politics of IFRS Harmonization

Mona Lisa




Fonte: aqui

Imparidade


O FASB emitiu quinta-feira uma norma para Teste de Impairment de Goodwill, que deve simplificar o modo de se fazer o teste de imparidade.

As alterações permitem que uma entidade possa avaliar primeiro os fatores qualitativos. Isto decorre da complexidade e custo do teste de imparidade, da forma como era feito. 

As alterações entrarão em vigor para os anos fiscais iniciados após 15 de dezembro de 2011, sendo que a adoção antecipada é permitida.

Fonte: aqui

Correlação entre hidratação dos cabelos e qualidade das pesquisas

Por Isabel Sales

Quando eu entrei no mestrado e contei a novidade para alguns dos meus amigos, duas reações se destacaram. A Tati, que cursava o mestrado em psicologia, respondeu: meus pêsames. Simples. Direto. “Meus pêsames”! Pode parecer inicialmente tensa essa afirmação, mas me rendeu muitos risos em momentos de estresse. (A Tati! Ela sim estava certa!). Outro amigo respondeu: mestrado? Então daqui a pouco vou te encontrar descabelada e com cara de doida por aí. Mas, minhas queridas leitoras, ledo engano! Mal sabe esse meu amigo do arsenal que uma pós graduanda pode contar para que isso não aconteça!

A dica inicial é: cuide de sua alimentação. Ao passar muito tempo estudando você acaba se acomodando e comendo o que houver por perto. Mas se esforce para levar frutas (banana é a mais prática, mas quando dispuser de um pouco mais de tempo invista em variedade) e alimentos saudáveis em sua bolsa. Você economizará (lanche em cantinas acaba ficando mais caro!), continuará com a pele bonita ;) e terá energias para manter o pique. Use e abuse de frutas, sucos naturais, iogurtes, cereais, biscoitos e pães integrais.

Mas o mais legal: a maquiagem. Eu tenho olheiras genéticas. Veja bem, meu sobrinho recentemente completou um ano e já, vez ou outra, apresenta as dele. Imagine eu, quase chegando à minha terceira década, ansiosa ao extremo, praticamente hiperativa e com dificuldades para dormir! Pois bem: eu sou fã de cosméticos e base para olheiras.

Aí fica a minha contribuição: “The Youth As We Know It Eye Cream", um cosmético da Bliss, que é o amor da minha vida! Ajudou-me muito, tem um cheiro agradável e vem numa caixinha fofa. O problema é que comprei na Sephora, que ainda não chegou ao Brasil que no Brasil não é amiga da cliente ;) (leia-se: CARA) e, como você é pós graduanda e não viajará por algum tempo (a não ser que seja curso “sanduíche” ou você já more num país abençoado por uma boa mãe Sephora)*, terá que encomendar a algum amigo ou em um site (dica: aqui). Quanto ao corretivo para olheiras, você já deve ter o de sua preferência. Mas eu ganhei recentemente um da Benefit, o Erase Paste – nome sugestivo (igualmente vendido pela Sephora, ou aqui) que é mágico! O pote é minúsculo e saíram lágrimas dos meus olhos quando o vi, mas uma porção mínima faz milagres! Ou seja: vale a pena! Especialmente após aquele dia em que você fez 24h renderem por 72h, uma mágica digna de uma pós graduanda em necessidade de uma ajudinha para não sair por aí “com cara de doida”.

*A Sephora virtual está no Brasil. Um tanto salgada, mas está.

Por fim o cosmético que chamo, carinhosamente, de “xampu de porquinho”: no dia em que você simplesmente não teve a chance de lavar os cabelos (os professores realmente não entendem que, além de estudar, precisamos de algumas horas de investimento em outras atividades, tal como lavar os cabelos, fazer hidratação, escova e afins e que isso leva tempo), use o xampu de lavagem a seco da Klorane. Esse, dizem por aí, está à venda em algumas drogarias no Brasil. Mas eu nunca o encontrei, então geralmente o adquiro aqui ou aqui. Você já ouviu histórias antigas de pessoas passando talco no cabelo pra tirar a oleosidade e deixar os cabelos soltos de forma prática? Este spray tem essa função, com o pró de não deixar a sua casa ou o seu cabelo esbranquiçado (afinal, o balaiage foi caro!) e cheirando a talco.

Ah! E claro!!! Não nos esqueçamos do blush pra dar aquele look saudável e a dupla rímel & curvex para levantar o olhar. Ninguém precisa saber que embaixo disso tudo existe uma aluna cansada e com noites mal dormidas!!! Escolham o de sua preferência. Eu geralmente utilizo o rímel Phenomen Eyes da Givenchy (aqui e aqui) e o blush Orgasm da Nars (aqui e aqui) – que, para mim, são operadores de milagres.

Para comprar cosméticos e xampus, indico ainda o site http://br.strawberrynet.com/ , tanto por apresentar ótimos preços, quanto por devolver os impostos caso a sua encomenda seja taxada pela Receita Federal! \o/ Basta enviar uma cópia da cobrança por e-mail. Fantástico! = A restituição alfandegária foi suspensa. =(

Ok. Esse não foi um post comum para o blog Contabilidade Financeira. Mas não deixa de ter sua forte ligação com a temática que apresentamos, não é mesmo!? Deve existir correlação positiva entre a qualidade dos nossos cabelos e da nossa pesquisa. Mesmo que seja espúria.

Marco Tempest



Fonte: aqui

18 setembro 2011

Rir é o melhor remédio

Mágica de Obama

O preço dos imóveis está baixo, mas os alugueis estão em alta

Por Pedro Correia


De acordo com o índice S&P/Case-Shiller Home Price Indices, os preços das casas nos EUA estão nos mesmos níveis de 2003. No entanto, isso não significa que todas as casas estão baratas, pois de acordo com o Labor Department, o valor das alugueis está subindo. A explicação é simples.Apesar de os juros estarem bem baixos,em uma economia em que os indíviduos não têm capacidade de realizar hipotecas, o preço dos imóveis continuará caindo.Conforme afirmou William C. Handford, a correlação entre os preços dos imóveis e o crescimento da dívida hipotecária é muito alta e positiva. Além disso, o desemprego e as exigências para a liberação de financiamentos estão bem maiores. Destarte, os indíviduos preferem morar de aluguel que comprar a casa própria através de hipotecas.


Fonte do gráfico:aqui

Recessão

O gráfico mostra o número de artigos do Financial Times e do Wall Street Journal que mencionaram a palavra recessão: