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22 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Este sítio elegeu os melhores comerciais. A seguir os dois primeiros: a velhinha que pergunta onde está o bife (segundo lugar) e o urso (primeiro)



Teste 492


Foi leiloado um violino Stradivarius de 1721. Para quem não conhece, este violino representa o que se tem de melhor em instrumento musical. E são raros. O último preço de um violino deste tipo foi de 4 milhões de dólares. O violino foi adquirido, em 1971, por 130 mil dólares. Considere este violino como uma mercadoria qualquer, antes de sua venda. O valor de 130 mil dólares corresponde ao ______. (Aproveitando, você seria capaz de deduzir o preço de venda obtido pelo violino?)

Resposta do Anterior: A conta de Lucros Acumulados (Infelizmente este blogueiro digitou errado o valor do capital social: 26 305 mil é o valor correto)

River

À beira de um inédito rebaixamento para a segunda divisão do futebol argentino, o River Plate encontrou do outro lado da fronteira um culpado para a crise atual.


Em fóruns na internet e nas redes sociais, torcedores de rivais brincam que a equipe afundou devido à "má sorte" provocada por seus patrocinadores brasileiros.


Duas das três empresas que estampam suas marcas na camiseta "millonaria" são originárias do Brasil --a alemã Adidas fornece material esportivo ao clube.


A Petrobras é a principal patrocinadora do time de Buenos Aires. Parceira do River desde o primeiro semestre de 2006, aparece no peito e nas costas do uniforme.


A união com a Tramontina é mais recente. O acordo foi selado em fevereiro e permitiu que a empresa anunciasse nas mangas da camisa.


Juntas, elas pagam ao clube argentino pouco mais de US$ 3 milhões anuais (cerca R$ 4,8 milhões), valor irrisório para o mercado futebolístico brasileiro, onde o Flamengo fatura R$ 8 milhões apenas com as mangas. (...)


Apesar das piadas sobre uma possível "maldición brasileña", ter patrocinadores do vizinho com economia mais aquecida não é incomum para os argentinos. Oito dos 20 times do recém-encerrado Torneio Clausura, vencido pelo Vélez Sarsfield, têm apoio verde e amarelo.

Perto do rebaixamento, River Plate vive 'maldición brasileña' - Rafael Reis - Folha de S Paulo

Jogo da Confiança

Pesquisa tenta mapear o que faz os grandes investidores locais e estrangeiros terem maior ou menor segurança para aplicar seu dinheiro no Brasil ou em outros mercados pelo mundo.

O que leva um investidor que mal sabe onde fica o Brasil a destinar parte de seus recursos ao país? E que fatores o fazem sair do país tão rápido quanto entrou? Ou por que o estrangeiro confia mais que o brasileiro no mercado local?Para responder a essas perguntas, a advogada Anna Lygia Costa Rego, do escritório Trench, Rossie Watanabe Advogados, procurou 50 investidores, locais e estrangeiros e reguladores do mercado, para saber o que os faz confiar no país e o que mais eles temem. O resultado da pesquisa revela que alguns vícios dos grandes investidores são iguais aos de qualquer pequeno aplicador na hora de tomar decisões. O trabalho transformou-se em tese de doutorado defendida no ano passado na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo.

Perguntados sobre se confiam no Brasil, 75% dos estrangeiros responderam que sim, número que cai para 45% no caso dos brasileiros. Segundo Lygia, isso mostra que os motivos para estrangeiros e locais confiarem no país são diferentes, apesar de os dados econômicos analisados serem os mesmos.

Para Lygia, há um certo exagero nas duas pontas. "De 1990 para cá, a confiança dos estrangeiros no Brasil melhorou muito, mas nem tanto com os locais", diz. Entre os brasileiros ouvidos estão representantes de corretoras, escritórios de advocacia e bancos. "Os outros 55% locais confiam desconfiando, são muito céticos com o futuro do país."

O principal problema do Brasil para os brasileiros é a morosidade do Judiciário, enquanto, para o estrangeiro, é a corrupção, diz Lygia. Já com relação à confiança, para o estrangeiro, é mais importante o retorno do investimento do que o arcabouço legal. Já para o brasileiro, o fator de confiança é a estabilidade econômica e o controle da inflação.

Um ponto importante na pesquisa de Lygia é que, depois do controle da inflação, o principal fator de confiança dos investidores locais é o crescimento econômico. Somente em terceiro lugar aparece a segurança jurídica, que deveria ser justamente o que garantiria o cumprimento das regras dos mercados. A explicação de Lygia é que, apesar de não ser citada, a segurança jurídica aparece subliminarmente. "Os reguladores também afirmaram que os fatores econômicos vêm antes na definição da confiança", diz.

O fundamento do trabalho de Lygia é que, apesar de toda a base racional dos investimentos, tudo está lastreado na confiança. "Se não confia na contraparte, ou o banco exige tanta garantia que torna a operação inviável ou nem faz." Confiança, admite ela, pode ser um tema abstrato, mas está presente no dia a dia de todos. "Um empresário tem de confiar em seus funcionários, senão a empresa não funciona, pois não há como fiscalizar todos o tempo todo", diz.

Ao mesmo tempo, sabe-se que reconquistar a confiança é um processo muito mais complexo do que criá-la. "Por isso resolvi trabalhar com essa variável no campo do investimento", afirma.

De acordo com ela, a primeira observação é que aumentar a regulamentação é a primeira medida para tentar recuperar a confiança abalada entre os agentes econômicos. Um exemplo disso é a lei americana Sarbanes-Oxley depois do caso da quebra fraudulenta da empresa de energia Enron em 2001. E que se repete hoje com a tentativa do governo americano de reforçar a fiscalização sobre os bancos e os derivativos depois da crise de 2008.

Segundo Lygia, apesar de a questão da confiança ser tratada por muitos grandes gestores internacionais de recursos como derivada de fatores técnicos, há uma questão afetiva e que envolve a psicologia do investidor. "Recorri a dois autores, os israelenses Daniel Kahneman e Amos Tversky, e sua ciência cognitiva, as escolhas irracionais humanas, para explicar como se dá a criação da confiança", explica.

Os estudos dos dois autores, que renderam a Kahneman o Prêmio Nobel de Economia de 2002, conseguiram convencer os economistas mais ortodoxos de que nem sempre a racionalidade é que comanda as decisões.

Ela dá os exemplos também de outros autores como Kenneth Arrow, que classifica que os países mais atrasados do mundo são os que apresentam maior falta de confiança de seus agentes. Cita também o ex-presidente do Fed, o banco central americano, Alan Greenspan, que se surpreendeu ao analisar os mercados dos EUA e concluir que todas as transações são feitas por necessidades espontâneas dos agentes e muitas delas são acordos verbais que depois são registrados oficialmente. Dessa forma, a confiança seria o maior valor de uma empresa.

Um exemplo de como essa confiança pesa no mercado é novamente o caso Enron. A descoberta das irregularidades em uma das maiores empresas do mercado americano abalou não só a confiança nas empresas, como também nas auditorias em geral e no mercado.

O que Lygia tenta mostrar é como a confiança entra na questão dos erros dos investidores, usando as teorias de Kahneman e da irracionalidade na hora da tomada das discussões. E como isso leva um investidor a confiar em determinado mercado e não em outro. O que fica claro é que, se um país perde a confiança dos investidores, ele demora a recuperá-la, mesmo que os fatores que tenham levado ao problema já tenham sido eliminados. Foi assim com o Brasil na década de 90 após a crise da dívida externa.

Isso é reforçado pelo fato de todos os investidores internacionais olharem apenas duas ou três fontes de informações, em geral grandes bancos ou agências de rating. Isso tudo acentua movimentos de manada como os que ocorreram na época das crises dos mercados emergentes nos anos 90 e mais recentemente em 2008. "O medo das perdas faz os investidores tomarem decisões rápidas e acompanhando o mercado", diz.

Lygia chama a atenção para o fato de que os investidores usam as mesmas palavras para definir a confiança, tanto na China quanto no Brasil. Uma das razões para isso é o efeito da imprensa como formadora de opinião e fonte das probabilidades de ocorrência de problemas.

Por isso, as pessoas usam exemplos de confiança dados pela imprensa para basear suas opiniões. "Hoje a confiança não é vista como uma questão técnica pelos investidores, assim como a transparência também não era há alguns anos", diz Lygia.

A proposta de Lygia é tentar criar um sistema para analisar os fatores que influenciam a confiança e usar isso como política pública, corrigindo os fatores que possam distorcer a imagem do país lá fora ou internamente.


Fonte: Angelo Pavini -Valor Econômico -21/06/2011

March

O Valor Econômico traz uma síntese da vida de Juan March Ordinas ("Nenhum cuidado moral e muito sucesso vida afora, 21 jun 2010, cujo texto pode ler lido aqui). March foi um espanhol que morreu em 1962. milionário. Durante a vida foi traficante de tabaco, financiou o golpe de Franco, mandou matar o filho do sócio, foi preso, fugiu da cadeia com o diretor encarregado de vigiá-lo, subornou juízes, deu golpe nos belgas, patrocinou causas esquerdistas quando era conveniente e muitas outras coisas mais. É interessante que a Wikipedia não traz nenhuma informação em português, mas é possível uma leitura mais burocrática no verbete em espanhol.

Mas se você tiver tempo, vale a pena ler sobre o March no texto do Valor.

Reconhecimento da receita

Quatro anos atrás, inspetores da principal agência reguladora do setor de auditoria dos Estados Unidos descobriram que a KPMG havia permitido à Motorola registrar uma receita recorde no terceiro trimestre de 2006, graças a uma transação com a Qualcomm, muito embora o contrato só tenha sido assinado no começo do quarto trimestre. Isso não é uma pequena questão técnica. Sem o negócio, a Motorola não teria atingido a meta de lucros do terceiro trimestre.


Posteriormente, a autoridade reguladora, o Conselho de Supervisão de Contabilidade das Companhias Abertas (PCAOB, na sigla em inglês), criticou a KPMG por permitira à Motorola contabilizar a receita no momento em que fez isso. A KPMG discutiu a tempestividade da transação com a Motorola e a Qualcomm, mas o PCAOB disse que a firma "falhou ao não obter evidências convincentes de um acerto para propósito de reconhecimento de receita no terceiro trimestre". Em outras palavras, a KPMG não teve um bom motivo para acreditar que o negócio não deveria ter sido registrado no quarto trimestre.


No entanto, o conselho supervisor não revelou ao público que isso ocorreu na Motorola. A fabricante de equipamentos de comunicação sem fio, hoje conhecida como Motorola Solutions, não reformulou os lucros para o período em questão. E não há sinais de que a Securities and Exchange Commission (SEC) fez uma investigação da contabilidade da Motorola, muito embora supervisione o conselho e tenha acesso às suas constatações.


Tudo isso é rotina para os policiais dos números da América. Desde a criação do PCAOB pela lei Sarbanes-Oxley em 2002, seus inspetores constataram falhas de auditoria por grandes firmas de contabilidade em centenas de companhias abertas dos Estados Unidos. Mesmo assim, sua política é manter em segredo as identidades desses clientes. (...)

Jonathan Weil - Bloomberg News – Publicado no Valor Econômico – 20 jun 2011 (via aqui) (Imagem, aqui)

Contabilidade Chinesa


A China Securities Regulatory Commission, a comissão de valores mobiliários chinesa, disse que está "ciente" das preocupações que outros reguladores têm sobre as contas financeiras de algumas empresas chinesas listadas no exterior e que tem mantido contato com esses reguladores.


"O contato é regular, como de costume", disse Yao Feng, vice-diretor-geral do departamento de contabilidade da CSRC, durante uma conferência realizada pelo Instituto de Auditores Independentes de Hong Kong. "Estamos cientes das preocupações."


A Securities and Exchange Commission (SEC), o regulador americano, suspendeu os registros de oito empresas da China desde dezembro, e mais de 24 revelaram, desde março, que o auditor havia saído ou problemas de contabilidade, segundo a presidente da SEC, Mary Schapiro escreveu em uma carta 27 de abril.


Reguladores e investidores aumentaram escrutínio de companhias chinesas negociadas no exterior em meio a alegações de problemas de contabilidade contra Longtop Financial Technologies, Modern Chaoda Agriculture e Sino-Forest.


"Se você olhar do ponto de vista da empresa, especialmente para aqueles que são do continente, elas não estão acostumadas a esse nível de cobrança regular", disse Ian Parker, do grupo de mercados de capitais da KPMG, na mesma conferência de Hong Kong.


A Muddy Waters, empresa especializada na China, disse em um relatório neste mês que a Sino-Forest exagerou o tamanho de suas florestas. A Sino-Forest, que negocia em Toronto, negou.


A SEC suspendeu as negociações em empresas tais como Heli Electronics, da província de Guangzhou, e Rino International, de Dalian, nos últimos meses.


As ações da Real Gold Mining, um produtor de ouro chinês negociado em Hong Kong, estão suspensas desde 27 de maio depois que o jornal "South China Morning Post" informou que a empresa pode ter arquivado dois balanços diferentes. Em comunicado, a Real Gold disse que estava em negociações com a Bolsa de Hong Kong sobre o assunto.


Fonte: Valor Econômico, 20 jun de 2011, via aqui (imagem, aqui)

Oh baby ...... Presidente Obama



Fonte: Aqui

21 junho 2011

Rir é o melhor remédio

Crise da Grécia

Links

Contabilidade:

Iasb, Fasb e o reconhecimento da receita

Iasb, Fasb e o lucro 

Provisão: Wal Mart ganha processo contra discriminação das mulheres nas suas lojas

Áreas Afins:

O paralelo entre Grécia e Argentina  

Moody´s eleva a nota do Brasil  

Como os economistas ganharam a II Guerra mundial ou Ornitologia econômica 

Outros:

Dez razões: Torneio de tênis de Wimblendon é especial

Privatização aumenta ou diminui o consumo de álcool 

Um gráfico fantastico sobre o mundo do super-heróis

O que é Acordo de Norwalk?

O Acordo de Norwalk refere-se a um documento assinado em outubro de 2002 entre o Financial Accounting Standards Board (FASB), o normatizador estadunidense de contabilidade, e o International Accounting Standardas Board (IASB).

O acordo tem esta denominação por ter sido assinado na cidade de Norwalk, Connecticut, uma cidade com 85 mil habitantes, que compõe a região metropolitana de Nova Iorque. A cidade foi escolhida por também ser a sede do Fasb.

Para contabilidade, o Acordo de Norwalk é importante por formalizar um compromisso dos Estados Unidos em fazer a convergência com as normas internacionais de contabilidade. Na época o presidente do Fasb era Robert Herz, que renunciou no ano passado.

Comunicado técnico do Ibracon

O Ibracon – Instituto dos Auditores Independentes do Brasil divulgou o Comunicado Técnico Nº 09/2011, que orienta os auditores independentes na emissão de relatórios de revisa das Informações Trimestrais (IFT e ITR) para instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil para períodos que se iniciam a partir de 1º de janeiro de 2011.

O Comunicado Técnico 09/2011 destaca que Os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações Técnicos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), ainda não foram aprovados, em sua totalidade, pelo Conselho Monetário Nacional para serem adotados pelas instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Dessa forma, as práticas contábeis adotadas pelas instituições reguladas e autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil apresentam algumas diferenças em relação às práticas contábeis adotadas pelas demais entidades que, por determinação do órgão regulador ou do próprio Conselho Federal de Contabilidade, foram requeridas a adotar os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações Técnicos emitidos pelo CPC.

Fonte: Ibracon

Normas de Contabilidade Pública 2


Wordle: NBC TSP 1
A figura mostra as palavras utilizadas na NBC TSP 1 que trata das normas de contabilidade pública. Observem que as palavras mais citadas no documento são "demonstrações, contábeis e entidade". Quando se retira estas palavras tem-se:

Wordle: nbc tsp 1 v 2


Outras palavras aparecem agora no destaque. É interessante os verbos "ser" e "devem".

Normas de Contabilidade Pública 1

As novas normas de contabilidade pública em audiência representam um grande avanço para o setor. Conforme consta do livro Teoria Contábil, de autoria de Jorge Katsumi Niyama e o autor desta postagem, a contabilidade pública brasileira passou pela fase da Lei 4320, do Siafi, da Lei de Responsabilidade Fiscal e das Normas de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público. Estas normas, por sinal, estariam sendo sepultadas pela proposta do Conselho.

É um avanço por duas razões. Em primeiro lugar, as Normas, mesmo com as correções ocorridas em 2009, apresentavam problemas teóricos. Na sua versão inicial chamava ativo de bens e direitos, por exemplo. Em segundo lugar, as Normas não estavam atreladas ao que estava acontecendo em outros países.

Sobre a presente proposta, vamos comentar inicialmente as vantagens e depois alguns problemas:

Vantagens: a) Existe um claro avanço na teoria. Ativos, por exemplo, são definidos como “recursos controlados por uma entidade em conseqüência de ventos passados e dos quais se espera que resultem fluxos de benefícios econômicos futuros ou potencial de serviços para entidade”. Ou seja, um conceito similar ao adotado pelo Fasb e Iasb. b) Acaba com as contas de compensação (apesar de existir a compensação de valores, que é outra coisa) c) A demonstração do resultado do exercício recebeu o tratamento apropriado como demonstração de desempenho financeiro. Além disto, permite uma flexibilidade na evidenciação, que pode ser por função de desepsa ou funções da entidade.

Problemas a) Existem repetições e definições confusas. Observe o que a norma diz sobre entidade econômica: “um grupo de entidades que inclui uma entidade controladora e uma ou mais entidades controladas”. Mais adiante deixa a entender que também se pode usar os termos “entidade administrativa, entidade financeira, entidade consolidade e grupo”. b) A tradução deixou escapar algumas características de outros países. Ao listar os itens de compõe o balanço, inicia-se pelo ativo imobilizado, usando a ordem inglesa do balanço. c) Ao fazer referência a outras normas, utiliza-se dos termos em língua inglesa: “NBC TSP 17, “property, plant and equipment””. d) A questão do capital, que compõe o Patrimônio Líquido, não ficou muito clara.

O importante é que podemos ter um debate sobre estes assuntos.

Padrões de Contabilidade Pública atrasam por atraso na tradução

A implementação de instrumento que deixará as contas públicas mais transparentes pode não estar pronta até 2012, quando a lei prevê que União e estados devem estar adaptados às novas normas contábeis com padrão internacional, similares ao modelo de International Financial Reporting Standard (IFRS) aplicado na iniciativa privada. (...)
O coordenador da Câmara Técnica do Conselho Federal de Contabilidade (CFC), e um dos membros do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), Nelson Mitimassa Jinzenji, concorda com Chiomento. "O governo está a trabalhar para que tudo fique pronto. É que essa adaptação demora mesmo", diz. Segundo ele, houve lentidão para que as normas, pertencentes ao International Federation of Accountants (Ifac) fossem traduzidas. "E o Ifac só aceitava liberar as regras depois que o CFC estabelecesse um contrato [com empresa] para a tradução. Isso levou um tempo", comenta. "Agora que já estão traduzidas, 14 regras estão a ser debatidas em audiência pública.
Novos padrões contábeis em governos vão passar do prazo - Por Cosmo Luiz De França Quintiliano em 14/06/2011 - Fonte: aqui

Senhas mais comuns


Senhas mais comuns para iPad. Fonte, aqui. Veja também aqui

Argentina troca Porsche por vinho

Para cada unidade vendida na Argentina do Porsche 911 Carrera, uma máquina de 345 cavalos que vai de zero a 100 km/h em menos de cinco segundos, o empresário Hugo Pulenta terá de exportar mais de duas mil caixas de vinho e dezenas de vidros de azeitona em salmoura. Pulenta é, ao mesmo tempo, dono de uma das adegas mais tradicionais de Mendoza e responsável pela comercialização da marca alemã de luxo no país. Por essa "coincidência", nas palavras dele, o empresário usou o setor vinícola para fechar acordo esdrúxulo com o governo argentino.

Desde o início do ano, quando ficou assustado com a deterioração da balança comercial, o Ministério da Indústria adotou a política do "um por um" nas importações de veículos. Para cada dólar importado, as montadoras precisam exportar outro dólar. Como muitas delas não têm sequer uma fábrica de parafusos na Argentina, precisaram fazer essa compensação em diversos setores - mecanismo aceito pelo governo.

Fonte: Daniel Rittner -Valor Econômico

20 junho 2011

Rir é o melhor remédio











Teste 491

Na sexta-feira, nas páginas do Valor Econômico, foram publicadas as Demonstrações Financeiras da Zema. Esta empresa representa uma rede de supermercados de Minas Gerais, com uma receita líquida de vendas de1,3 bilhão de reais. Ao acessar o endereço da empresa é possível encontrar um link para o relatório de sustentabilidade da empresa... de 2006. Nas demonstrações publicadas, eis a composição do patrimônio líquido:

Capital Social .... 23 305
Reservas de Reavaliação ... 20 937
Lucros (prejuízos) acumulados ... 86 340
Lucros (prejuízos) do exercício ... 23 274
Total do Patrimônio Líquido … 156 856

O que existe de estranho nestes valores?

Resposta do Anterior: 25 de erros. Provavelmente um valor muito elevado para qualquer contabilidade. Fonte: Telegraph

Incentivo

No filme Freakonomics, um dos autores lembra que sua filha pequena não estava conseguindo fazer as necessidades no vaso. Como economista, decidiu criar um sistema de incentivos para a situação: toda vez que sua filha usasse o vaso ganharia um M&M. Três dias depois, a menina não somente estava usando regularmente o vaso, como aprendeu a fazer aos poucos. Em meros três dias, uma criança de três anos já sabia como burlar o sistema de incentivos criado.

Notícia recente mostrava que:

Beneficiários do programa Minha Casa, Minha Vida pedem demissão do trabalho para se enquadrar no limite de renda para adquirir um imóvel financiado pela Caixa Econômica Federal. Famílias que receberam ontem as chaves de seus apartamentos, em Blumenau (SC), disseram ao Estado que largaram o emprego para ter renda familiar de até R$ 1.395, teto estipulado pelo governo para obter o financiamento.

Um dos casos era o seguinte:

"Eu tive que sair do meu serviço para ter acesso a isso. Na assinatura do contrato, tive que sair do emprego", afirmou Maria Janete da Silva, de 52 anos, que trabalhava havia 14 anos na Souza Cruz e assinou contrato com a Caixa no mês passado. Instalada numa moradia provisória, ela recebeu ontem as chaves do apartamento de 41,36 m², durante a cerimônia que contou com a participação de Dilma.


Janete contou que ganhava cerca de R$ 700 por mês atuando no controle de qualidade da empresa. Somando esse valor ao salário do marido, auxiliar de caminhoneiro, a renda superava o teto da Caixa. Ela optou pelo desligamento do emprego, pouco antes de apresentar a documentação ao banco.