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21 janeiro 2011

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Previsões para 2011: inclui a compra do Facebook pela Apple 

A tragédia do Rio e a falta de transparência nas doações 

O banheiro de Gaspin, ex-executivo da NBC, que custou 200 mil dólares 

Visita a fábrica de guitarras Fender em 1959: observem o processo de produção  

Capa da Time e o mercado acionário 

A crise dos blogs: aumenta o número de pessoas que desistem de blogar 

Finanças pessoais: uma entrevista interessante com o ex-tenista Boris Becker 

Universidades 2


Mas observe que o gráfico mostra que a produção científica dos Estados Unidos na área de economia tem-se reduzido com o passar do tempo.

Universidades



O gráfico mostra a distribuição dos prêmios Nobeis em ciências pelos países. Os Estados Unidos ganharam 209 prêmios, bem acima da Alemanha (com menos de 80) e Inglaterra. Mas observe que o quarto colocado é a Universidade de Harvard, que possui mais prêmios que a França. Cambridge, com mais de vinte prêmios, tem está na frente da Rússia. A explicação deste desempenho está na segunda figura, que mostra que Harvard possui um orçamento de 25 bilhões de dólares.

Para se ter uma idéia, somente o orçamento de Harvard corresponde a 60% do orçamento total do Ministério da Educação e Cultura.

Carro elétrico

A BBC, querendo promover o carro elétrico, promoveu uma viagem de Londres a Edimburgo. O tempo da viagem foi de quatro dias, com nove paradas de dez horas para recarregar as baterias do Mini elétrico. Na década de 1830 uma diligência fazia o mesmo percurso na metade do tempo, com cinqüenta paradas para mudar os cavalos, cada parada com tempo de dois minutos.

Casa de Banqueiro

O ex-banqueiro Edemar Cid Ferreira, que controlava o Banco Santos, foi despejado da casa em que morava no Morumbi, na zona sul de São Paulo. Ele não pagava o aluguel mensal de R$ 20 mil desde 2004. A dívida já alcançara R$ 1,727 milhão. (Ex-dono do Banco Santos é despejado de casa do Morumbi por dever aluguel – Mário César Carvalho – Folha de São Paulo)

O incrível é a lentidão da justiça nestes casos. E a notícia comprova isto duplamente. Em primeiro lugar, o longo tempo em que ele não pagava aluguel (desde 2004) e somente agora, sete anos depois, foi executado. Em segundo lugar, a gestão da massa falida, que leva anos para finalizar o processo.

Melhores empresas para se trabalhar

A revista Fortune divulgou a lista das melhores empresas para se trabalhar. Entre as empresas de contabilidade, uma surpresa: Plante & Moran ocupou a 26ª. posição. Deloitte, em 63ª., Price em 73ª. , Ernst em 77ª e KPMB em 86ª. também estão na lista.

A Plante & Moran é uma pequena empresa, com 1.478 empregados (compare com os 38.493 da Deloitte, os 28.168 da Price, os 23.102 da Ernst ou os 19.892 da KPMG). Uma informação importante é que a Plante não paga maiores salários. Pelo contrário. Enquanto um assessor de auditoria recebe 64,3 mil dólares na Plante, um administrador da Ernst ganha 102,6 mil dólares.


 

20 janeiro 2011

Rir é o melhor remédio


A agonia de ficar ao lado de quem não entende de computador

Teste 414

A falecida esposa de Charles Munger, principal assessor de Warren Buffett, deixou como herança 25 ações da Berkshire Hathaway para a Henry E Huntington Library & Art Gallery. Lembrando que uma das características da empresa Berkshire é não fazer split das ações, o valor aproximado da doação é de:

3 dólares
3 mil dólares
3 milhões de dólares


 

Resposta do anterior: O imposto sobre alma é criação de Pedro, da Rússia, que não acreditava em almas; o imposto sobre tatuagem é cobrado no Arkansas desde 2005; o imposto sobre vendas de substâncias ilegais foi cobrado no Tennessee entre 2005 a 2009. Fonte: aqui

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A solução do Fasb para Repo irá funcionar?

Como explicar o sucesso de Freakonomics?

Como explicar o APT?

As partes valem mais que o todo?

O Twitter pode ser usado para especular no mercado? O caso do rapper

Quais os melhores salários no futebol?

Um estrangeiro entende o conceito de "motel" brasileiro?

Quais foram as principais multas e acordos da CVM?

Por que a DRE termina no lucro líquido e não no lucro operacional?

O lucro operacional é o resultado obtido pela entidade, antes da distribuição da remuneração do capital de terceiros (despesas financeiras) e capital próprio. Se estivermos interessados no resultado da entidade, o lucro operacional é a parte mais importante da demonstração do resultado do exercício. Entretanto, as pessoas não olham o lucro operacional e sim o lucro líquido. Qual seria a explicação para isto?

Duas respostas que se complementam. Em primeiro lugar é importante relembrar que quando o método das partidas dobradas foi divulgado por Pacioli a principal finalidade era apurar o resultado do empreendimento. Como na época o financiamento por terceiros não era tão relevante, isto significava determinar o resultado do proprietário. Devemos lembrar que o contador era um empregado do dono do negócio e seu trabalho era considerado um segredo. Assim, por tradição, a apuração do lucro líquido tem sido mais relevante que o lucro operacional por séculos. Mudar isto leva muito tempo.

Em segundo lugar o lucro operacional é mais controverso que o lucro líquido. Devemos incluir ou não as receitas financeiras? E os resultados de atividades não recorrentes? Tanto é assim que modernamente tem-se enfatizado mais a dicotomia resultado recorrente versus não recorrente. No Brasil especificamente tivemos uma "contribuição" da Lei 6404, que considerava como parte do lucro operacional as despesas financeiras. Isto tornou difícil considerar o lucro operacional uma medida confiável. Além disto, convencer as pessoas que o lucro operacional não deveria incluir as despesas financeiras é mais difícil ainda.

Condorsement

O Financial Times (2011 is the year of accounting 'condorsement,' Fitch says; Tracy Alloway, 19 jan 2011) discute a questão da convergência contábil. Lembrando que em 2011 países como Canadá, Coréia e Índia devem implementar as IFRS, o Financial Times afirma que o relevante é a questão "Estados Unidos".

Questões importantes, como a contabilidade de valor justo, ainda provocam sérias divergências entre o Fasb e o Iasb. Mas a Fitch Ratings acredita num meio termo. Segundo um relatório publicado na terça-feira, a Fitch de dois aspectos favoráveis a convergência dos Estados Unidos. Primeiro, existe uma boa vontade dos Estados Unidos em adotar as IFRS e isto incluiria a possibilidade de empresas estrangeiras com ações negociadas na bolsa naquele país usarem as normas internacionais. A própria SEC tem defendido a convergência há anos. O segundo aspecto diz respeito à importante participação dos Estados Unidos no Iasb: quatro membros da diretoria do IASB e cinco membros do conselho de administração, de um total de 15 e 17 membros, são representantes estadunidenses.

Para resolver o problema da convergência do maior mercado acionário do mundo existe a palavra condorsement, junção de convergência (convergence) e aprovação (endorsement). Na prática isto significaria preservar os US GAAP e a IFRS ao longo do tempo, enquanto a convergência ocorre ao longo do tempo. Depois da convergência, o Fasb aprovaria um a um as IFRS, num processo semelhante ao da Comunidade Européia e do CPC, no Brasil. Isto manteria um controle dos padrões que seria adotados nos Estados Unidos.

Ao mesmo tempo que no longo prazo os Estados Unidos poderão estar convergentes, ao manter uma forte participação no Iasb preserva a qualidade das normas.

Distribuição da GS

O Goldman Sachs informou que pagou 15,38 bilhões de dólares em compensações e benefícios aos funcionários em 2010. Apesar deste valor significar uma redução de 5% em relação ao ano anterior, o valor representa 39,3% da receita, um dos menores valores da sua história. Por empregado, segundo informação do Wall Street Journal, isto representa quase 500 mil dólares, uma redução de 14% quando se compara com 2009. Entretanto, o valor médio, como qualquer média, deve ser tomado com cuidado: afinal, os 475 partners devem receber milhões de dólares.

Apesar da redução, a BBC lembra que o lucro também caiu (38%), assim como as receitas (13%). O anúncio do Goldman poderá provocar uma reação em outras instituições financeiras, que serão pressionadas a remunerar melhor seus executivos.

Entretanto, o Wall Street Journal critica a transparência do resultado da instituição. O jornal compara o Goldman com o Morgan: enquanto as informações contábeis do Goldman somam 15 páginas, a do Morgan chega a 23 páginas, com mais detalhes sobre a receita regional, o setor de crédito corporativo, por exemplo.