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01 abril 2010

Caloteiros


O gráfico mostra o número de países que tiveram problemas com a dívida externa (defaults), por períodos de vinte anos. A América Latina foi sempre destaque (negativo) em quase todos os períodos, mas nos últimos vinte anos parece ser uma exceção.

O efeito, a médio prazo, é que os países que tiveram default pagam mais pelos empréstimos, nos anos seguintes, do que países com mesma relação dívida/PIB. Além disto, parece que o default afeta o crescimento econômico. Entretanto, um texto da The Economist (Default Settings) lembra que provavelmente os efeitos são menores do que o esperado. Ou, o mercado tem memória curta.

Uma imagem, três interpretações

Uma imagem vale mais que mil palavras?


Fonte: aqui

Estatais

Economist critica Telebrás
Estado de Sao Paulo - 31 de março de 2010| 19h48|
Por Renato Cruz


Os planos de trazer de volta a Telebrás já repercutem mal fora do País. A revista britânica The Economist (em inglês) traz na sua edição desta semana uma matéria sobre o fortalecimento do discurso estatizante do governo antes das eleições presidenciais.

Sobre a Telebrás, a revista diz:

“Lula criou oito novas estatais. A maioria são empresas pequenas para tarefas específicas, como pesquisa em energia. Uma proposta recente de reviver a Telebrás, a defunta estatal monopolista de telecomunicações, para oferecer serviços de internet em banda larga para os pobres, parece diferente. O setor privado não fornece serviços em áreas rurais e pobres, porque o investimento necessário não seria lucrativo. Isso irrita o governo, que considera o acesso à internet uma questão de ‘cidadania’. Mas, ao invés de subsidiar os consumidores para encorajar as companhias a investir, o governo quer ele próprio entrar no mercado.”

O artigo contrapõe o papel exercido pelos bancos oficiais na crise ao desempenho de instituições privadas, que também foram bem, e ao fracasso de outras estatais. Sobre a Telebrás, a revista ainda destaca:

“A Telebrás e suas subsidiárias regionais eram tão ineficientes que criaram um mercado secundário vigoroso para linhas telefônicas. Em seus 30 anos de existência, elas instalaram 10 milhões de telefones fixos e registraram 1 milhão de telefones móveis. Desde que foram vendidas há 15 anos, o Brasil instalou 40 milhões de telefones fixos e agora tem mais de 174 milhões de celulares.”

A Economist espera que o discurso estatizante seja retórica de campanha, mas vê sinais de que o próprio presidente Lula, “que muitos esperam que continue como o poder por trás do trono se a senhora Rousseff ganhar”, passou a acreditar na necessidade de um Estado mais forte.

Isto importa?

Foi pelo Twitter que Luiza Helena Trajano, presidente da rede de varejo Magazine Luiza, decidiu quebrar o silêncio após a fusão entre Ricardo Eletro e Insinuante.

"Recebi com tranquilidade a notícia da mais nova fusão do varejo. O mercado vai assistir a muitos movimentos como esse", tuitou a empresária.

E disse mais: "Começamos o ano muito bem. Nossa previsão para 2010 é faturar R$ 5 bilhões, o que manterá o Magazine Luiza em segundo lugar no varejo."

O Magazine Luiza negociou a compra do controle da Insinuante, assim como tentou a compra do Ponto Frio, que acabou sendo adquirida pelo Grupo Pão de Açúcar.

O Magazine Luiza faturou no ano passado R$ 3,8 bilhões, um resultado 18,7% superior ao de 2008. Para atingir a meta deste ano, a empresa terá de crescer mais de 30% ao ano em vendas. Por enquanto, os planos estão sendo realizados.

"Nos primeiros três meses, crescemos 35%. E planejamos mais 30 lojas para São Paulo, em 2010", tuitou a empresária.

Ricardo Eletro e Insinuante também estão prevendo um faturamento de R$ 5 bilhões neste ano. Se mais nenhuma fusão acontecer, vai ganhar a posição quem realmente for eficiente em vendas.

Magazine Luiza não vai perder o segundo lugar, garante Luiza Trajano - Regiane de Oliveira – Valor Econômico


 

Para a gestão financeira da empresa, o que é relevante não é o valor do faturamento, mas a geração de valor. Apesar de o faturamento trazer benefícios indiretos, como poder de negociação com os fornecedores, percebe-se que o torna valioso para o empresário é o "poder" de ser o maior.

31 março 2010

Evidenciação de Salário no Setor Público

O Superior Tribunal de Justiça, STJ, divulgou, no dia de hoje (31 de março de 2010), os salários dos seus funcionários. A evidenciação não associava o nome da pessoa ao salário, mas colocava os valores em cada seção/gabinete do STJ. A abertura dos salários provavelmente resultou de pressões do CNJ.

Entretanto, no período da tarde, a página do STJ saiu do ar. (E até o momento desta postagem continua fora do ar) Provavelmente ocorreu um recuo do STJ na evidenciação, já que os valores apresentados mostravam que o salário médio daquele órgão era razoavelmente elevado em relação aos outros poderes. Além disto, era possível verificar a existência de salários acima do limite legal.

Rir é o melhor remédio


Fonte: New Yorker

Transparência fiscal

Este trabalho se propõe a contribuir com a formulação de mecanismos de pesquisa e análise dos novos padrões de responsabilidade na gestão das contas públicas impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF (Lei Complementar Nº 101/2000), mediante os instrumentos de transparência fiscal estabelecidos no art. 48 dessa legislação, especificamente sua utilização em meio eletrônico via internet. Aborda-se, dentro dessa perspectiva, o atendimento às exigências de uma nova gestão pública cada vez mais participativa, transparente e com elevado grau de accountability governamental. Para alcançar esse objetivo, procedeu-se, inicialmente, a formulação de um modelo geral de investigação, baseado nas quatro perspectivas em que foi elaborada a LRF e com foco específico no cidadão (Planejamento, Transparência, Responsabilização e Controle Social). Posteriormente, são propostos a aplicação de cinco modelos de investigação que poderão ser usados para o levantamento dos níveis de transparência fiscal eletrônica apresentados nos sites dos

Poderes/Órgãos das três esferas de governo (federal, estadual e municipal). Esse levantamento permitirá evidenciar ao cidadão e à sociedade o grau de aderência do Poder/Órgão à integralidade das exigências legais de transparência fiscal eletrônica.


 

MODELOS DE INVESTIGAÇÃO DOS NÍVEIS DE TRANSPARÊNCIA FISCAL ELETRÔNICA DOS PODERES E ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS - Jorge José Barros de Santana Junior (FACULDADE SANTA CATARINA); Jeronymo José Libonati (UFPE); Marco Tullio de Castro Vasconcelos (UFPE)

Grau de Alavancagem Operacional

O Grau de Alavancagem Operacional (GAO) é um conceito muito usado em contabilidade gerencial, finanças e até mesmo em análise das demonstrações contábeis. Ele possui dois significados aparentemente distintos. O primeiro, mede a variação no lucro em razão de uma variação nas vendas. Assim, se o lucro aumentou 20% para um aumento de 10% nas vendas, dizemos que a alavancagem operacional é de 2.

Outro sentido do GAO é medir a distância que a empresa está do ponto de equilíbrio. Em geral, quanto maior o GAO, mais perto a empresa encontra-se do ponto de equilíbrio. Por este motivo dizemos que o GAO é uma medida de risco operacional.

Na realidade, os dois significados são iguais, pelo menos matematicamente.

Considere que o GAO é uma medida da variação do lucro a uma dada variação das vendas. De outra forma:

GAO = (L1/L0 – 1)/(V1/V0 – 1)

Ou então

GAO = [(L1 – L0)/L0] x [(V0)/(V1 - V0)]

Sendo

L1 = Lucro operacional do período 1

L0 = lucro operacional do período zero

V1 = vendas do período um

V0 = vendas do período zero

O lucro operacional pode ser escrito da seguinte forma:

L1 = P x Q1 – CV x Q1 - CF

Onde P = preço, CV = custo variável e CF = custo fixo

Substituindo na expressão do GAO

GAO = {[(P x Q1 – CV x Q1 – CF) – (P x Q0 – CV x Q0 – CF)]/L0} x [(P x Q0) / (P x Q1 – P x Q0)]

GAO = {[(P x Q1 – CV x Q1 – CF –P x Q0 + CV x Q0 + CF)]/L0} x {(P x Q0) / [P x (Q1 –Q0)]}

GAO = {[(P x Q1 – CV x Q1– P x Q0 + CV x Q0)]/L0} x {(P x Q0) / [P x (Q1 –Q0)]}

GAO = {[(Q1 – Q0) x (P – CV)]/L0} x { Q0 / (Q1 –Q0) }

GAO = (P – CV) x Q0 / L0

Ou seja, o grau de alavancagem corresponde a margem de contribuição unitária (P – CV da fórmula) multiplicado pela quantidade e dividido pelo lucro operacional. Como a margem de contribuição unitária pela quantidade representa a margem de contribuição total, temos que a expressão representa a margem de contribuição total pelo lucro operacional. Quando a empresa está próxima do ponto de equilíbrio, o lucro operacional aproxima-se de zero. Isto aumenta o GAO.

Links

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Ilusão de ótica


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Rio de Janeiro e o Grau de Investimento

S&P concede grau de investimento ao Rio de Janeiro

Rafael Rosas | Valor - 30/03/2010 19:29

RIO - A agência de classificação de risco Standard and Poor's (S & P) concedeu o grau de investimento ao Estado do Rio de Janeiro. A agência elevou a nota de crédito em escala global para "BBB-" e o rating de crédito em escala nacional para "brAAA". A perspectiva para os ratings é estável.

De acordo com a S & P, a legislação brasileira e a "forte gestão que prevalece no Estado nos últimos três anos" levaram a agência a acreditar que o Rio vai manter sua qualidade de crédito no médio prazo.

"O Estado do Rio de Janeiro se mantém apoiado por uma economia forte e diversificada, com um PIB per capita estimado em cerca de 25% acima da média do Brasil. O desenvolvimento dos campos do pré-sal vão continuar dando suporte à economia no médio prazo", diz a S & P.

A agência pondera que, embora tenha caído, a dívida do Rio continua alta, aproximadamente 125% do total da receita de 2009, contra cerca de 200% em 2002.

"Mas a composição reduziu significativamente o risco. Cerca de 95% do débito correspondem a dívida nas mãos do governo central como credor", ressalta a S & P.

Essa dívida contém o que a agência de risco classificou de termos favoráveis para o Estado, como uma taxa de juros fixa, de 6% e a denominação em moeda local. A Agência também lembra que o Rio tem uma baixa dependência das transferências federais, o que dá maior agilidade para solução de "desafios fiscais".

30 março 2010

Rir é o melhor remédio


Fonte: New Yorker

Teste #255

A Wal-Mart tem faturamento de 400 bilhões de dólares e 8 mil lojas. O número de empregados da empresa corresponde, aproximadamente, a população total da seguinte cidade brasileira:

Curitiba
Natal
São Paulo

Resposta do Anterior: Capa do relatório anual da Westinghouse de 1970: Fonte: aqui

Links

Alíquotas de impostos em diversos anos dos países da OECD

SEC está investigando a existência de outros REPOs (e aqui)

Floyd Norris: Ainda sobre a investigação da SEC

A carta da SEC para as empresas sobre a REPO

600 bilhões é o valor das reclamações contra o Lehman

O preço de um Apple Lisa (1983) compra 43 iPad

Transferência Federal e Corrupção

Transferência federal gera corrupção, diz pesquisa
FERNANDO DANTAS Agencia Estado - 29/3/2010

A corrupção nos municípios brasileiros, que já é alta, sofre um forte impacto para cima quando as transferências federais aumentam. O que sempre foi uma crença intuitiva para muitas pessoas agora foi demonstrado estatisticamente, sendo medido de forma precisa em um trabalho de quatro economistas da Universidade Bocconi, de Milão, incluindo a brasileira Fernanda Brollo.

De acordo com o estudo, chamado de "A Maldição dos Recursos Políticos", um aumento de 10% nas transferências federais para os municípios brasileiros provoca uma alta da incidência de corrupção "em sentido amplo" de 12 pontos porcentuais. Mais especificamente, o porcentual de prefeitos que tiveram pelo menos um caso de corrupção saltaria de 71% para 83%, dentro de uma amostra de 606 gestões municipais aleatoriamente selecionadas para serem fiscalizadas no programa "Fiscalização de Recursos Federais a partir de Sorteios Públicos", da Controladoria-Geral da União (CGU).

O trabalho também mostra que o número de prefeituras com pelo menos um caso de corrupção em sentido estrito (mais grave), que corresponde a 42%, saltaria para 51,1% caso as transferências subissem 10%. Também haveria uma alta de 26% no número médio de casos de corrupção estrita por município. Naquela amostra, há 7,3 casos para cada 10 municípios, e o número subiria para 9,2 para cada 10.

Na definição dos autores, a corrupção em sentido amplo inclui, além das ocorrências mais graves, práticas que podem às vezes ser interpretadas como má gestão, tais como o não cumprimento de todos os requisitos e as etapas de uma licitação ou a incapacidade de comprovação de todas as despesas. A corrupção "estrita", mais grave, é composta por práticas fortemente ilegais de licitação, fraudes, favoritismo e superfaturamento.

Risco de Crédito

O artigo examinou se eventos de default de companhias abertas no Brasil podem ser previstos por um sistema de classificação de risco de crédito baseado em índices econômicofinanceiros. O sistema de classificação desenvolvido utilizou a análise de conglomerados para classificar as empresas em oito classes de risco, das quais sete são destinadas a empresas solventes e uma para empresas insolventes (em default). A variável utilizada para atribuir as classificações de risco às empresas foi a probabilidade de default estimada pelo modelo de risco de crédito desenvolvido por Brito e Assaf Neto (2008). O sistema de classificação de risco atribuiu ratings anuais para as companhias não-financeiras listadas na

BM&FBOVESPA no período entre 1994 e 2006. Com base nesses ratings, foram geradas diversas matrizes de migração de risco anuais e uma consolidada para todo o período analisado. As matrizes de migração geradas evidenciaram a elevação do risco das empresas insolventes previamente ao ano de ocorrência do default. A maior parte dessas empresas foi classificada nas piores classes de risco ou apresentou migrações para ratings inferiores nos

anos que precedem o default. Além disso, as taxas de mortalidade das empresas são crescentes nas classes de risco do sistema. Esses resultados evidenciam que insolvências empresariais podem ser previstas por sistemas de classificação de risco baseados apenas em índices contábeis.


 

SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO DE RISCO DE CRÉDITO: UMA APLICAÇÃO A COMPANHIAS ABERTAS NO BRASIL - Giovani Antonio Silva Brito; Luiz João Corrar; Alexandre Assaf Neto (USP)



Aqui o artigo completo

Normas do Iasb no Brasil

Novas normas contábeis, mais transparência e custos menores

Via Financial Web - por Eduardo Nasajon - 29/03/2010

 

Pudemos observar, nos últimos 20 anos, um grande amadurecimento social, político e econômico em nosso país. Mudanças que começaram nos anos 90, frutos de políticas governamentais acertadas e que tiveram continuidade nos governos posteriores, colocaram o Brasil em uma posição de maior destaque no mundo. Pode-se gostar ou não do conceito da globalização, mas o fato é que atualmente o país está muito mais inserido no universo econômico das nações.

Em contraposição a leis protecionistas, reserva de mercado e outras práticas condenáveis e obsoletas, o Brasil aboliu proibições de importação, diminuiu tarifas e abriu o seu mercado para compra e venda de bens, serviços e tecnologia. Como resultado dessas ações, passou cada vez mais a atrair capital internacional que, ao contrário do passado - quando os recursos que chegavam eram meramente especulativos -, se transformou em novas empresas, novos negócios e maior relevância econômica.

E dentro dessa nova realidade, as práticas contábeis existentes deixaram de atender às novas demandas. O Brasil mais globalizado passou a ter que prestar contas a matrizes estrangeiras [1]. Passamos a ter que demonstrar os números de nossas empresas em um formato que possa ser entendido por outras nações e, dessa forma, conseguirmos atrair mais investimentos. [2]

A lei 11.638, sancionada nos últimos dias de 2007 e que vem sendo implementada ao longo dos últimos dois anos, vem justamente modernizar as demonstrações contábeis e inserir o Brasil em um clube com mais de 100 sócios que aderiram à IFRS (International Financial Reporting Standards) do IASP [3], instituto econômico [4] baseado em Londres.

O objetivo dessas novas medidas contábeis é dar mais transparência, aumentar a produtividade [5], permitir uma comparação das demonstrações financeiras, reduzir ou eliminar o custo de se preparar demonstrações voltadas ao exterior, entre outros benefícios.

O Brasil mudou para melhor e a contabilidade teve que acompanhar essa transformação. É cada vez mais necessário dotar as empresas de ferramentas modernas e práticas que permitam o crescimento, o desenvolvimento e a participação no jogo global. E é sempre bom constatar que algumas medidas estão contribuindo para diminuir o indesejável "Custo Brasil".


 

[1] Esta prestação de contas sempre existiu. Pode ter mudado a complexidade. Nenhuma empresa estrangeira investe num país sem implantar um sistema de controle.

[2] Em termos temporais, isto não procede. A argumentação é que a adoção das normas internacionais melhora a atração pelos investimentos estrangeiros. Mas o grande fluxo de investimentos ocorreu quando as normas não existiam no Brasil.

[3] Do texto original. Iasb seria o correto.

[4] Não classificaria o Iasb de instituto econômico.

[5] Esta é uma argumentação nova referente a vantagem do Iasb.



Via Blog do Jomar

Venda ordenada

O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira (29) a intenção de vender de "forma ordenada" sua parte no banco Citigroup até o fim de 2010.

No entanto, o governo americano não revelou um calendário preciso para colocar no mercado os US$ 7,7 bilhões em ações que ainda possui.

"O Tesouro anuncia a intenção de se desfazer da totalidade de seus US$ 7,7 bilhões em ações ordinárias do Citigroup durante o ano de 2010, segundo a situação de mercado", afirma um comunicado o Tesouro.

"O Tesouro planeja colocar as ações ordinárias no mercado por diversos meios, de forma ordenada", completa a nota.

O Estado injetou US$ 45 bilhões no Citigroup no pior momento da crise.

As modalidades exatas da venda não foram divulgadas.

Tesouro anuncia venda ordenada de sua parte no Citi - Brasil Econômico   - Por AFP - 29/03/10 11:14

Salários

Uma pesquisa que será publicada nesta semana, e que calcula os salários dos atletas em libras esterlinas, estima que um jogador médio do Real Madrid ganha 4,23 milhões de libras por anos (€ 4,7 milhões), com uma média semanal de 81.444 libras.

O Barcelona paga em média 4,06 milhões de libras ao ano, com média semanal de 78.231 libras.

Os jogadores do Yankees, no entanto, recebem 4,67 milhões de libras por temporada, ou 89.897 libras por semana.

O terceiro clube de futebol com os salários mais altos é o Chelsea, seguido por seis equipes da NBA, segundo o estudo do site www.sportingintelligence.com.

Entre os times da NBA aparecem os Lakers - em 6º lugar no ranking geral - que paga 3,4 milhões de libras ao ano.

Os salários considerados são dos atletas da equipe principal, sem levar em conta os contratos de patrocínio. Os valores do Yankees têm como base a temporada 2009, enquanto os dos clubes de futebol têm como base o ano de 2008, e os seis times da NBA a temporada 2008-09.

Nick Harris, editor do site e autor do estudo, disse à Reuters que a conta de todos os salários do Yankees superava de longe a soma dos salários das outras equipes da liga americana de beisebol.

Por sua vez, as equipes da NBA têm salários tão altos porque seus elencos são pequenos. "São apenas 12 ou 13 jogadores numa equipe da NBA", explicou. "Uma equipe de futebol americano da NFL tem 60 jogadores na primeira equipe", acrescentou.

"Os resultados serão uma surpresa para todo mundo que acha que a Premier League (inglesa) tem os melhores salários do mundo esportivo, porque está muito longe disso", acrescentou Harris.

Real e Barça pagam maiores salários do futebol mundial - Brasil Econômico  - Por John Mehaffey/Reuters - 29/03/10 15:48

Suborno 2

Embraer nega superfaturamento em venda para Aerolíneas Argentinas
Brasil Econômico - Por AFP
29/03/10 19:25

A Embraer negou nesta segunda-feira (29) que tenha superfaturado a venda de aviões à estatal Aerolíneas Argentinas, rebatendo notícias divulgadas pela imprensa argentina de que teria pago suborno para fechar o negócio, totalizando US$ 700 milhões.

"A Embraer não comenta preços ou condições comerciais que constam em seus contratos, protegidos por cláusulas de confidencialidade", disse a empresa à AFP.

"Embraer repudia veementemente as especulações sobre a ocorrência de superfaturamento em seus negócios".

Nesta segunda-feira, a Justiça argentina realizou uma batida nos escritórios da Aerolíneas Argentinas, com parte da investigação sobre a possível compra superfaturada de 20 aviões da Embraer.

Também hoje, o jornal La Nación informou que a Justiça investiga se um assessor do ex-secretário de Transportes, Ricardo Jaime, está envolvido na distribuição de subornos para promover a transação.

Os aviões da Embraer foram adquiridos como parte do Plano de Renovação da Frota de Aerolíneas Argentinas e Austral, empresas nacionalizadas que pertenciam ao grupo espanhol Marsans.

As primeiras unidades do Embraer 190 serão entregues entre julho e dezembro de 2010, e os demais aparelhos até 2011.


É interessante constatar que não existia, até o dia de ontem, nenhum fato relevante da Embraer no sítio da CVM