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25 novembro 2009

Enquete

Encerramos mais uma enquete, onde a pergunta foi "Em sua opinião, a imagem do contador na imprensa é"

A maioria considerou uma imagem negativa (43% relativamente e 9% negativa ou 22 e 5 respostas). Onze responderam que a imagem é neutra, 4 (7%) relativamente positiva e 9 (17%) positiva.

Uma aluna de graduação, Carolina Flor, está finalizando uma pesquisa sobre o assunto. Avaliando a imprensa brasileira (Folha de São Paulo, O Globo, Estado e Valor), de 2005 a 2009, constatou-se que a maioria das notícias eram neutras. Entretanto, das que não eram neutras, as notícias negativas correspondiam a nove vezes as notícias positivas sobre a profissão.

A percepção da maioria dos respondentes parece que foi confirmada pela pesquisa.

Temos nova enquete, agora sobre a escolha da profissão contábil. Participe.

Normas internacionais e Aplicação

Um artigo interessante sobre a adoção das normas internacionais de contabilidade

Palavra do gestor: IFRS: mais transparência entre empresas e acionistas
Marco Antonio Papini - Valor Econômico - 24/11/2009

Imagine sair do médico com um terrível problema de saúde diagnosticado e saber que o remédio só vai ficar pronto no ano seguinte, diante da falta generalizada de conhecimento sobre a doença em questão. Com certeza, o desespero se instalaria em você.

Guardadas as devidas proporções, é assim que se sente hoje grande parte da classe contábil e, por conseguinte, pequenos e médios investidores diante das muitas dúvidas ainda presentes dois anos depois de publicada a Lei 11.368, das S.A. Entre elas, o porte exato das empresas às quais essas novas regras se destinam, aspecto básico na definição quanto à sua real aplicabilidade.

A própria Comissão de Valores Mobiliários (CVM), em nota recém-divulgada, reconhece ser muito difícil que o novo modelo se aplique já no primeiro trimestre de 2010, o que levou a autarquia a sugerir a aplicação provisória dos padrões atualmente vigentes tendo em vista a demora com que a agenda envolvendo a migração de uma realidade para a outra tem sido divulgada.

Essa decisão pode ser considerada acertada, pois traduz o desejo de boa parte de quem trabalha nos departamentos financeiros das empresas em busca de um pouco mais de tempo para poder se atualizar em relação às normas internacionais de contabilidade, cuja complexidade não se pode desprezar.

Altamente ilustrativo desse cenário é o número de contadores [1] contestando a tese de que as normas IFRS devam ser adotadas, inclusive, pelas micro e pequenas empresas, à luz da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Foi o caso de um conhecido profissional da área, com atuação no Sul do país, cujo título de um artigo recém-publicado já diz tudo: "Novo padrão contábil - um delírio". [2]

Aos investidores, em especial aos pequenos, também não faltam motivos para interrogações a esta altura, pois geralmente eles não recebem todas as informações necessárias sobre a empresa nas quais estão colocando dinheiro. [3] Nem devem imaginar, por exemplo, que o fato de uma entidade vender um ativo a um terceiro com a documentação indicando a transferência legal da propriedade não significa, propriamente, a inexistência de acordos paralelos assegurando o usufruto contínuo dos benefícios econômicos gerados por esse bem.

Nessas operações, até a futura recompra é possível e por um montante próximo ao valor original acrescido apenas dos juros de mercado pouco tempo depois. Em outras palavras, reportar a transação numa circunstância assim não representaria adequadamente o negócio efetivado, comprometendo, com isso, a veracidade da informação levada tanto à contabilidade quanto aos acionistas da empresa.

As normas IFRS estão sendo implantadas também para solucionar essa falta de transparência entre as empresas e os pequenos acionistas, uma relação que certamente será transformada nessa nova etapa da história da contabilidade mundial, em que pese, repito, ser no mínimo inconveniente a pressa numa implantação de tal complexidade.

Paralelamente, não se pode negar também que será dado um novo impulso à gestão empresarial com todas essas mudanças elevando, sem dúvida, o grau de confiança dos investidores externos. Os que tiverem participação irrelevante na tomada de decisões, por exemplo, poderão acompanhar com mais proximidade os passos da administração, a fim de coibir possíveis deslizes, como os registrados no passado recente com grandes e famosas corporações. [4]

Voltando à questão sobre quais entidades realmente serão obrigadas a aplicar as normas IFRS em 2010, vale lembrar o parágrafo 44 da Resolução CFC 1.121/08 (Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das Demonstrações Contábeis), que coloca o equilíbrio entre custo e benefício como "uma limitação de ordem prática, ao invés de uma característica qualitativa", já que as vantagens decorrentes da informação devem exceder o custo de produzi-la. [5]

Diz ainda o dispositivo que esse aspecto é, basicamente, um exercício de julgamento, no qual deve-se sempre levar em conta a relação custo-benefício de uma forma ampla, e não apenas para atender à conveniência dos usuários para os quais as informações são preparadas.

Por esse raciocínio, o fornecimento de dados mais detalhados e precisos aos credores, por exemplo, seria uma forma de reduzir seus custos financeiros, além de deixar os investidores bem mais seguros quanto à situação verdadeira do negócio ao qual confiam suas aplicações.

Aspectos assim tornam evidente que as resoluções do Conselho Federal de Contabilidade [6] devem ser seguidas por contadores e empresas, contanto que se respeite a real validade dessa decisão, já que em 99% das pequenas entidades as resoluções do CFC que tratam da internacionalização contábil são tecnicamente perfeitas e sustentáveis, porém dificilmente aplicáveis.


[1] Quantos? É muito ou pouco?
[2] Seria interessante nomear que é o conhecido profissional...
[3] Não é o caso, pois trata-se de pequenas empresas, onde o processo de avaliação para esta decisão não é baseado na contabilidade.
[4] Novamente, acredito que a comparação está fora de contexto. O assunto são pequenas e médias empresas, correto?
[5] Bem lembrado. Provavelmente será contrário a aplicação das normas para PMEs
[6] O próprio CFC ainda não aceitou plenamente as normas internacionais de contabilidade.

Um adendo: o autor do texto NOVO PADRÃO CONTÁBIL, UM DELÍRIO é Marcelo Henrique da Silva.

Setores e investimentos ambientais e sociais

Fundamentado na teoria da legitimação, este estudo objetiva averiguar se o volume de
investimentos sociais e ambientais efetuados pelas empresas difere de setor para setor, uma vez que se supõe que cada setor tem características distintas e, conseqüentemente, exigências diversificadas quanto à sua postura frente à sociedade. (...) A métrica utilizada na análise corresponde à parcela média dos últimos três anos da receita líquida destinada a tais investimentos, sendo as informações necessárias extraídas do banco de dados do Ibase. Quanto à classificação dos setores, recorreu-se aos critérios utilizados pela Bolsa de Valores de São Paulo – Bovespa. Fizeram parte da amostra 212 empresas, pertencentes a nove setores da economia, correspondendo a um total de 376 balanços sociais referentes ao período de 2005 a 2007. (...) verificou-se diferença nos investimentos sociais e ambientais entre os setores, ao nível de significância de 1%. Com base no mapa perceptual, foi possível observar algumas associações entre os setores e os investimentos sociais e ambientais.

A RELAÇÃO ENTRE SETOR ECONÔMICO E INVESTIMENTOS SOCIAIS E AMBIENTAIS - Márcia Reis Machado (UFPB), Márcio André Veras Machado (UFPB) e Ariovaldo dos Santos (USP)

Bandeira


Bandeira do mundo, pelo número de habitantes.

Crimes empresariais

As três formas de crime mais comuns são roubos, fraude contábil e corrupção. Uma pesquisa bianual da PWC com 3 mil respondentes de 54 países mostra que a recessão aumentou os crimes empresariais. (The rot spreads – 21/11/2009 The Economist e Rise in fraud by middle managers – Michael Peel – 19/11/2009 - Financial Times)

Uma das razões seria a redução no número de supervisores dos trabalhadores, segundo a The Economist. Já o Financial Times destaca o aumento dos crimes no staff intermediário.

Sobre este assunto ver também o blog do professor Lino Martins.

24 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui

Teste #182

O falecimento de um patriarca sempre gera disputas entre as famílias. Um dos casos que ainda desperta curiosidade e atenção da imprensa refere-se a herança deste milionário, que quando vivo já foi considerado um rei não oficial do seu país. Os negócios deste patriarca alcançam inclusive o Brasil, numa empresa industrial muito importante para economia mineira. Qual o seu nome?

Gianni Agnelli
Porfírio Rubirosa
Herman Theodor Lundgren

Resposta do Anterior: 6,9/10,4 = 66%

Links

Um desenho baseado em Buffett

Hierarquia das distrações

Legalizando e Tributando a Marijuana nos EUA

Auditoria da Parmalat

Auditorias indenizam investidor da Parmalat
Por David Glovin, Bloomberg, de Nova York - Valor Econômico - 23/11/2009

As empresas de auditoria e consultoria Grant Thornton e Deloitte & Touche vão pagar um total de US$ 15 milhões para resolver um processo no qual investidores da Parmalat Finanziaria, da Itália, acusam as firmas de contabilidade de ajudar a fraudá-los, segundo consta em documentos que deram entrada na Justiça na sexta-feira.

A Deloitte, com sede em Nova York, vai pagar US$ 8,5 milhões, e a Grant Thornton, de Chicago, US$ 6,5 milhões, segundo os documentos que pedem ao juiz distrital de Nova York, Lewis Kaplan, que aprove o acordo preliminar firmado entre as partes. "O acordo encerra o litígio com a Parmalat", diz James Sabella, um advogado dos investidores que processaram as duas firmas de contabilidade.

O advogado, que trabalha para a Grant & Eisenhofer, de Nova York, chamou o acordo de um bom resultado. Decisões recentes de Kaplan "reduziriam dramaticamente os danos máximos recuperáveis" se o caso fosse a julgamento, disse ele anteriormente.

Os investidores recuperaram cerca de US$ 91 milhões no caso, disse Sabella. Antes disso, o Credit Suisse First Boston e o Banca Nazionale del Lavoro já haviam pago um total de US$ 50 milhões, e a Parmalat (após a reorganização realizada pela companhia), US$ 26 milhões.

As reivindicações dos investidores contra o Citigroup e o Bank of America (BofA) foram negadas. Sabella disse que o acordo é notável porque quem está pagando são "as organizações guarda-chuva, ou de coordenação internacional", das duas firmas de contabilidade, e não as entidades que fizeram o trabalho de auditoria. Essas organizações guarda-chuva tentaram escapar da responsabilidade legal. [1]

A Parmalat Finanziaria pediu concordata em dezembro de 2003, depois que investidores alegaram uma enorme fraude. A companhia sucessora abreviou seu nome para Parmalat SpA e voltou a ser negociada no mercado de ações em 2005.

Os investidores processaram a Parmalat, seus bancos e auditores por causa da implosão da companhia. Os investidores da ação coletiva alegaram que os auditores da Parmalat deveriam ser responsabilizados pela fraude supostamente contábil.

O problema na Parmalat aconteceu logo depois dos escândalos contábeis das empresas Enron e WorldCom, que levaram a uma profunda mudança de regulação no mercado de capitais americano.

Com o colapso dessas companhias, foi criada, em 2002, a Lei Sarbanes-Oxley (SOX) [2]. A nova legislação tornou a rotina das auditorias mais rigorosa, exigiu que a administração das empresas atestasse a veracidade dos demonstrativos financeiros e impôs que determinados comitês dos conselhos de administração tivessem uma maioria de membros independentes.


[1] Isto é uma novidade. No caso da empresa hindu Samtyam a PwC alegou que não possuía responsabilidade na auditoria.
[2] O texto foi infeliz, já que o escândalo da Parmalat é de 2003.

Desempenho de Seguradoras

Este artigo tem como objetivo analisar o desempenho contábil-financeiro no setor brasileiro de seguradoras, aplicando análise hierárquica (AHP) às informações do ano de 2007. Para tanto, utiliza-se de informações sobre lucratividade, eficiência gerencial (despesas operacionais), sinistralidade e risco (de uso de capital de terceiros), que são os fatores resultantes da análise fatorial feita com os índices contábil-financeiros disponíveis na base de dados da Revista Conjuntura Econômica (2008). (...) A análise do desempenho mostra que a melhor seguradora é a Safra e o pior resultado fica por conta da Sulina. Os resultados mostram, ainda, não existir qualquer relação entre o desempenho e o tamanho. Apesar disso, foi possível observar impacto do tamanho no desempenho contábil-financeiro, ao nível de 5% de significância, pois o desempenho das cinco menores seguradoras se mostrou significativamente superior ao das cinco maiores. Mesmo que de forma incipiente, isso pode estar mostrando uma mudança nos paradigmas de desempenho no setor, onde o foco pode estar saindo das questões mais financeiras (comum a grandes seguradoras pertencentes a grandes conglomerados financeiros) para as mais operacionais como qualidade da carteira e outras congêneres.

ANÁLISE DO DESEMPENHO CONTÁBIL-FINANCEIRO DE SEGURADORAS NO BRASIL NO ANO DE 2007: UM ESTUDO APOIADO EM ANÁLISE HIERÁRQUICA (AHP) - Marcelo Alvaro da Silva Macedo (UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO) & Luiz João Corrar (USP)

A questão da garantia

Muitos consumidores têm como hábito ao comprar um eletrodoméstico adquirir juntamente uma garantia entendida. O consumidor acha que é uma barganha, mas o lucro geralmente são dos comerciantes. Em Protection racket (The Economist, 19/11/2009) relata uma pesquisa publica no Journal of Consumer Research, sobre as razões de comprar uma garantia estendida. Segundo os pesquisadores, Tao Chen e Ajay Kalra, se o consumidor compra algo divertido – como uma televisão de plasma – ele estará mais propenso a garantia extra. O estudo mostrou também que consumidores pobres tendem a comprar em razão da despesa potencial de substituição do produto.

Verde

McDonald's muda logo na Europa
Associated Press, BERLIM
O Estado de São Paulo - 24/11/2009

Verde substitui o vermelho atrás dos arcos

A rede de lanchonetes americana McDonald’s está se tornando verde - trocando o tradicional vermelho de seu logotipo por um verde escuro - para buscar uma imagem mais “ambientalmente amigável” na Europa. Cerca de 100 lanchonetes da rede na Alemanha vão fazer essa mudança até o final do ano, de acordo com a companhia. Algumas franquias na França e na Grã-Bretanha também já começaram a usar a nova cor no logotipo. “Essa não é uma iniciativa alemã, mas de toda a Europa”, disse Martin Nowicki, porta-voz da rede na Alemanha.

A rede, sediada em Oak Brook, no Estado de Illinois, nos EUA, conta com mais de 32 mil lanchonetes em 118 países, e vem sendo há um bom tempo alvo de ativistas ambientais, acusada de “inimiga” do meio ambiente. Por causa disso, a companhia vem tentando adotar práticas mais “verdes”, o que inclui a conversão do óleo usado nos restaurantes em biodiesel.

“Com essa nova aparência, nós queremos deixar clara nossa responsabilidade na preservação dos recursos naturais. No futuro, colocaremos um foco ainda maior nisso”, disse, em comunicado, Hoger Beek, vice-presidente do conselho de administração da companhia na Alemanha.

Mas os ativistas ambientais não ficaram muito convencidos com a mudança de cor no logotipo. Clare Oxborrow, do grupo Friends of the Earth (Amigos da Terra), disse que a empresa continua usando carne de animais criados em florestas devastadas. A empresa disse, porém, que toma cuidados para que isso não aconteça.

Lucro e Crise

Empresas voltam a lucrar e deixam crise para trás
O Globo - 24/11/2009 -
Ronaldo D’Ercole

SÃO PAULO. As empresas brasileiras de capital aberto já recuperaram boa parte das perdas que o agravamento da crise financeira internacional, no fim de 2008, provocou em seus balanços. Levantamento feito pela consultoria Economática mostra que o lucro líquido acumulado por 291 companhias com ações listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) alcançou R$36,4 bilhões no terceiro trimestre deste ano, valor 7,8% menor que os ganhos [1] de R$39,5 bilhões registrados no mesmo trimestre de 2008.

Dos diferentes setores analisados, o de mineração é o que ainda mais se ressente da brusca queda de demanda na economia global. A lucratividade do setor, que é puxada pelos resultados da Vale, despencou de R$12,06 bilhões entre julho e setembro para R$1,19 bilhão no último trimestre de 2008. Apesar da gradual recuperação dos mercados mundiais, o lucro do setor somou R$3,07 bilhões no trimestre passado, um quarto do que era um ano atrás. Assim, antes no topo do ranking dos ramos mais lucrativos, a mineração ocupa agora o quarto lugar.

— A diferença ainda é muito grande, absurda, em relação aos ganhos de antes da crise — diz Einar Rivero, gerente de relacionamento institucional da Economática.

Bancos estão no topo do ranking da lucratividade

Na direção contrária das mineradoras, o setor bancário saiu da condição de terceiro colocado no ranking da lucratividade para o primeiro posto. O lucro das 21 instituições financeiras analisadas pela Economática passou de R$6,83 bilhões no terceiro trimestre de 2008 para R$7,49 bilhões.

Os bancos são seguidos bem de perto pela lucratividade do setor de petróleo e gás — no qual a Petrobras também tem peso preponderante —, que registrou ganho de R$7,47 bilhões no trimestre passado. Esse valor, entretanto, está longe ainda dos resultados do terceiro trimestre do ano passado, de R$11,33 bilhões de lucro.

As 20 empresas brasileiras de capital aberto do setor de siderurgia e metalurgia, que viram seus lucros despencarem de R$2,1 bilhões no último trimestre de 2008 para R$331 milhões nos primeiros três meses deste ano, também já apresentam um bom desempenho. Mesmo reunindo grandes empresas exportadoras, como Gerdau e Usiminas, entre outras, que ainda se ressentem do encolhimento dos mercados europeu e americano, o setor fechou o trimestre passado com R$2,33 bilhões em ganhos líquidos [2], pouco acima do registrado um ano antes.

Setor elétrico e teles refletem retomada

A lucratividade das empresas do setor elétrico, duramente afetada pela desaceleração da economia doméstica, já reflete a retomada da economia. No último trimestre, o lucro das 42 empresas elétricas alcançou R$4,74 bilhões, depois de cair a R$2,44 bilhões entre abril e junho. É uma reação parecida à experimentada pelas companhias do setor de telecomunicações, cujos ganhos [3] alcançaram R$1,98 bilhão, em relação a R$307,7 milhões um trimestre antes.


[1] [2] [3] O autor do texto tenta encontrar outro nome para lucro e utiliza o termo ganho.

Gênio norueguês


Dentro de alguns meses, Magnus Carlsen provavelmente assumirá o posto de primeiro jogador no rating de xadrez. Se isto ocorrer, como se espera, o norueguês de 18 anos será o enxadrista mais jovem, desde que o ranking foi criado, a chegar ao topo.

A diferença entre Magnus e o atual primeiro colocado no ranking, o búlgaro Topolov, é de menos 10 pontos. E Magnus já ultrapassou o atual campeão do mundo, o indiano Anand.

Recentemente, Magnus venceu o torneio mundial de xadrez rápido, deixando em segundo lugar Anand (Topolov não participou). No confronto contra Anand, o terceiro (outro jovem brilhante, Karjakin), o quarto (o ex-campeão Kramnik, um dos quatro ex-campeões que participaram) e o quinto (Grischuk), em oito partidas, ele ganhou todas.

Ele era o jogador mais jovem do torneio. (O mais velho era o ex-campeão Karpov, que iniciou bem o torneio – chegou a estar em terceiro – mas caiu de produção). (fonte: aqui. Vide aqui um vídeo mostrando uma partida de Carlsen no torneio).

Enquanto isto, o xadrez brasileiro possui poucas possibilidades de ter um grande mestre entre os maiores do mundo. Atualmente o Brasil é considerado pela FIDE - a entidade que regula o xadrez - em 25o. lugar. Dos cem melhores jogadores brasileiros, somente um – Vitor Shumyatsky, filho de um professor russo de matemática da Universidade de Brasília – possui menos de dezesseis anos, muito embora cinco nasceram na década de 90.

As empresas que desenvolvem talentos

1 IBM
2 PROCTER & GAMBLE
3 GENERAL MILLS
4 McKINSEY
5 ICICI BANK
6 McDONALD'S
7 GENERAL ELECTRIC
8 TITAN CEMENT
9 CHINA MOBILE
10 HINDUSTAN UNILEVER
11 NATURA COSMETICOS
12 COLGATE-PALMOLIVE
13 TNT
14 DEERE
15 WHIRLPOOL
16 3M
17 CARGILL
18 OLAM
19 ELI LILLY
20 PEPSICO
21 AMERICAN EXPRESS
22 LOCKHEED MARTIN
23 INTEL
24 INFOSYS

Fonte: Fortune (The 25 Best Leader Machines; Beth Kowitt; Kim Thai; 7/12/2009)

23 novembro 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Teste #180

Os franceses o chamam de Aiatolá da Contabilidade, segundo o Financial Times (Europe's schism threatens global accounting rules, Rachel Sanderson, 16/11/2009). Você sabe quem é ele?

Douglas Flint, HSBC chief financial officer
Paul Volcker, assessor de Obama, inclusive para assuntos contábeis
Sir David Tweedie, chairman do Iasb


Resposta do anterior: século XX. Trata-se de A History of Accounting and Accountants, de Richard Brown, editor. Publicado originalmente em Edimburgo, Escócia, em 1905. Uma cópia do livro pode ser comprado na Amazon.

Competir contra o melhor

O que acontece com nosso desempenho quando competimos com alguém melhor? Jennifer Brown, do Kellogg School da Northwestern University, encontrou que competir contra um campeão pode diminuir o desempenho. Utilizando dados de torneios de golfe, onde a pontuação é individual de cada jogador.

A presença do campeão Tiger Woods num torneio de golf faz com que o desempenho dos jogadores caia em média. Para Brown, a presença de Woods intimida e inibe os competidores de tentarem fazer o melhor.

A pesquisa de Brown vai além. Ela estimou que Woods recebeu 4,9 milhões adicionais por causa da redução do esforço de outros golfistas.

Fonte: In the Eye of the Tiger

Presente de Natal

Cada dólar gasto com alguém gera menos valor do que o dólar gasto com você mesmo – cerca de 18%, estima [Joel] Waldfogel. Como os estadunidenses gastam cerca de 66 bilhões por ano com presentes de natal, isto implica numa destruição de 12 bilhões de riqueza – cerca de 0,1% do PIB. Uma razão para esta destruição, diz Waldfogel, são incentivos mal alinhados. [em vez de revoltarmos com um presente, nós sorrimos e dizemos obrigado.

SCROOGENOMICS: A REVIEW

Estudo e Nota


Os Stinebrickners tentaram uma nova abordagem, perguntando aos estudantes que inscreveram na sua pesquisa de forma detalhada como eles gastaram seu tempo durante os primeiros dois anos de faculdade, e então examinaram cada uma das notas dos estudantes.


O estudo afeta a nota? A relação parece não ser significativa, segundo a pesquisa. A conferir. Fonte: Aqui