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30 março 2009

Espanha muda cálculo do PIB

La economía ilegal también cuenta. La revisión de la contabilidad nacional que se ha puesto en marcha en toda la Unión Europea (UE) obligará a incluir actividades como la prostitución, el contrabando y el tráfico de drogas en el cálculo del producto interior bruto (PIB). La fecha prevista para su aplicación es el año 2011 o 2012.
La norma afectará a todos los países de la UE, como ocurre en la actualidad. Formará parte del cambio de base de la contabilidad nacional, que ahora se denomina SEC-95 (Sistema Europeo de Cuentas). Son ajustes que los institutos de estadística realizan para incorporar nuevas actividades y criterios.

En el caso de la economía ilegal, algunas estimaciones sitúan su valor en dos o tres puntos del PIB. Es decir, una vez que se incluyan esas actividades, el volumen del PIB de los países de la UE subirá en torno a ese porcentaje. Ello tendrá implicaciones, por ejemplo, en la contribución que los países hacen al Presupuesto de la UE en base al denominado cuarto recurso (renta nacional bruta). Al elevarse el PIB, la contribución aumentará, aunque en otras ocasiones en que se ha producido una revisión, los efectos han sido neutros. En la actualidad, la contabilidad nacional se calcula con la base 2000. La siguiente será la base 2008, que incluirá, además de la economía ilegal, datos que España ya calcula, como precios de importación y exportación.

El PIB incluirá la prostitución, el tráfico de drogas y el contrabando
El País – Nacional - 0 (1ª Ed. Madrid) – 28 – 30/03/2009

27 março 2009

Teste #45

Grau de Dificuldade: **

Um vírus atacou o computador deste blogueiro, quando estava escrevendo da contracapa do seu livro. O vírus tinha uma característica peculiar: trocava as letras de algumas palavras por números. Mas uma vez substituída a letra por um número, esta correspondência permanecerá pelo restante do texto. Assim, a letra “A” corresponde ao número 3 e vice-versa. O texto é o seguinte:

Nos últimos anos tem havido 1-2-3-4-5-6 mudança na 7-8-4-9-3-10-11-12-11-5-3-5-6, reflexo da convergência internacional das 4-8-2-13-3-14, do desenvolvimento do mercado 5-6 7-3-15-11-9-3-11-14, da ampliação das pesquisas acadêmicas e dos cursos de graduação e pós-graduação, a 7-2-11-3-16-3-8 5-8 7-15-7 e o fortalecimento do 11-3-14-10, entre outros aspectos. Isto tem influenciado a forma como entendemos e aplicamos a 9-6-8-2-11-3.

Você seria capaz de recompor a frase como foi redigida?



Resposta do Anterior
: O débito é do lado esquerdo. O crédito é do lado direito

Homem e mulher

Uma pesquisa comprovou que as mulheres são atraídas por homens que possuem automóveis caros. A pesquisa, comandada por Dr Michael Dunn, da University of Wales Institute, em Cardiff, foi publicada no British Journal of Psychology, encontrou que a mulher julga o homem principalmente por sua riqueza e status, enquanto o homem pela aparência física da mulher. Dunn acredita que isto não irá mudar no futuro, mesmo com uma mulher mais independente e com maior renda.
Dunn dirige um Ford Ka velho.

Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio


Fonte: aqui

Sadia e Aracruz

Sadia e Aracruz anunciam maior prejuízo da história
Valor Econômico - 27/3/2009

Os investidores conhecerão hoje dois dos balanços mais aguardados da atual safra de resultados. Aracruz e Sadia divulgarão seus números para o mercado, antes e depois do fechamento do pregão da bolsa paulista, respectivamente. Trata-se das duas companhias de capital aberto que sofreram as maiores perdas com derivativos cambiais alavancados. A expectativa é de que as duas anunciem os maiores prejuízos de sua história.

A intensidade das perdas foi tão grande que ambas as empresas tiveram de buscar alternativas fora de casa para a sobrevivência dos negócios.

A Aracruz já selou seu futuro com a aquisição pela Votorantim Celulose e Papel (VCP), além de ter transformado o problema dos derivativos numa dívida de longo prazo, para ser honrada em nove anos, após uma longa negociação com os bancos. Já a Sadia ainda vive o nervosismo de buscar uma saída para o aperto das finanças.

No caso da Aracruz, antes mesmo de as perdas serem conhecidas, já havia uma negociação pública para união com a VCP. A expectativa é de que a junção das companhias, com a incorporação da Aracruz pela VCP, esteja completa até meados do ano.

A Sadia, por sua vez, ainda está em busca de concretizar as medidas que podem aliviar a pressão dos vencimentos dos contratos, que possuem acertos mensais até setembro deste ano. A companhia tenta levantar recursos com a venda de ativos não operacionais, o que inclui o banco e a corretora Concórdia, e até mesmo de unidades menos rentáveis, como seria o caso da operação na Rússia. O entendimento é de que a companhia necessite de R$ 3,5 bilhões até setembro. Somente neste ano a administração vem tentando travar a perda e alongar os prazo de pagamento.

Além disso, procura uma capitalização por um novo sócio ou a união com a Perdigão. Esse capítulo ainda está em aberto e as companhias têm discursos opostos. Enquanto a Sadia afirma que as conversas com a concorrente ainda estão ocorrendo, a Perdigão diz que houve conversas, mas a ausência de um consenso sobre as condições interrompeu as negociações. As famílias controladoras da Sadia queriam ter uma fatia de 10% da empresa resultante, o que foi considerado excessivo pelo grupo que administra a Perdigão - seis fundos de pensão com cerca de 36% do capital da empresa.

Posições divergentes sobre o assunto foram oficialmente divulgadas pelas empresas na segunda-feira, dia 17. A Sadia, aflita por uma solução, dava a entender a existência de conversas com a concorrente. Já a Perdigão, que acredita que o tempo esteja ao seu favor, informou que houve contato, mas o processo foi interrompido pela falta de acordo.

Desde o dia seguinte, 18 de março, a superintendência de relações com empresas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) iniciou uma investigação com Sadia e com Perdigão para avaliar a comunicação das empresas. Procurada, a autarquia não comenta os trabalhos.

Há ansiedade na Sadia para apresentar, junto com o balanço do quarto trimestre, uma solução para os problemas. Isso porque a fotografia não trará uma imagem positiva. A companhia havia assumido um compromisso com o mercado de manter uma posição de caixa de R$ 1 bilhão para o giro operacional da empresa. No entanto, esse valor está cada dia mais difícil de ser mantido em função dos depósitos com margens e garantias dos contratos consumirem parte relevante da liquidez da empresa.

As estimativas dos analistas ouvidos pelo Valor para o balanço do quarto trimestre da Sadia variam de um prejuízo de R$ 87 milhões (Fator Corretora) a R$ 2,8 bilhões (Banif ). A conta financeira será determinante para os números. Também o tamanho da despesa financeira projetada varia, enquanto a Fator calcula R$ 1,5 bilhão, a Brascan Corretora estima R$ 2,2 bilhões e a Banif, R$ 2,8 bilhões.

A despesa financeira reflete a marcação dos contratos de risco pelo dólar do fechamento de 2008. No entanto, a saída dos recursos ocorre gradativa e mensalmente até setembro, prazo final dos derivativos.

A projeção dos especialistas precisa levar em conta que a companhia iniciou o quarto trimestre com uma posição vendida (apostando na queda) de dólar aberta de US$ 6,4 bilhões. Desde então, vem tentando conter os prejuízos com contratros de compra de dólar futuro. No entanto, eles não anulam por completo as perdas, apenas limitam parte do prejuízo. No começo do quarto trimestre, a exposição líquida vendida era de US$ 2,4 bilhões e ao fim, de US$ 700 milhões.

Na Aracruz, embora a urgência financeira tenha diminuído, os números seguirão negativos, impactados pela perda com derivativos, transformada numa dívida.

As projeções do analista de papel e celulose da Ágora Corretora, Luiz Otávio Broad, para o resultado do último trimestre de 2008 da Aracruz apontam para um prejuízo líquido de R$ 2,5 bilhões, comparado com um lucro de R$ 187,3 milhões, em igual período. A despesa financeira da companhia é estimada em R$ 2,4 bilhões. A companhia travou as perdas ainda no mês de novembro, embora tenha alcançado um consenso com os bancos sobre as condições para pagar seus compromissos apenas em janeiro. Nas previsões da Ágora, a companhia deve fechar 2008 com um prejuízo de R$ 3,7 bilhões.

Broad estima para o quarto trimestre do ano passado um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (lajida) de R$ 397 milhões ante R$ 429 milhões no quarto trimestre de 2007, indicando uma queda de 7,3% na comparação ano contra ano. A receita líquida da Aracruz deve fechar o último trimestre de 2008 em R$ 939 milhões ante R$ 962 milhões registrado no mesmo período de 2007, acusando uma queda de 3,7%. (Colaborou Vera Saavedra Durão)

Nota Fiscal Eletrônica

Empresas ainda não estão preparadas para implementar escrituração digital
Valor Econômico - 27/3/2009

Empresas de diversos setores que serão obrigados a aderir ao Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), criado para informatizar e interligar a arrecadação de tributos no país e formado pela nota fiscal eletrônica (NF-e), pelo Sped Fiscal e pelo Sped contábil, ainda não estão preparadas para isso. Uma pesquisa realizada pela consultoria Everis Brasil com 88 empresas que estão entre as 500 maiores do país mostra que apenas metade delas concluiu o projeto de implantação da nota fiscal eletrônica, apenas cerca de 11% terminaram a implantação do Sped fiscal e aproximadamente 10% finalizaram o Sped contábil - dentre as razões apontadas para o atraso, está a contenção de custos em meio à crise mundial.

Até abril, quase 30 mil empresas devem implantar o Sped fiscal, que unificará as informações fiscais dos contribuintes de ICMS e de IPI, transformando em virtual a escrituração em livros fiscais. Também em abril, 25 setores já estarão obrigados a emitir notas fiscais eletrônicas - até setembro, serão 54. E até junho, empresas que apuram tributos pelo sistema do lucro real e que possuem um acompanhamento diferenciado da Receita Federal do Brasil devem aderir ao Sped contábil, que visa substituir os registros contábeis em livros para equivalentes em arquivos digitais - para as demais empresas, o prazo é junho de 2010.

A pesquisa da Everis dividiu o andamento do projeto de implantação dos três pilares do Sped em quatro estágios: estudo, implementação, homologação e conclusão. As empresas que estão mais à frente na adesão à nota fiscal eletrônica são as que primeiro foram obrigadas a aderir ao sistema ou estão em vias de fazê-lo - e os setores mais avançados são o químico e automotivo. Já o ramo de papel e celulose, que está obrigado a emitir a nota eletrônica a partir de setembro, possui apenas 33,34% dos projetos concluídos e, do restante, metade está em fase de estudo e metade em processo de homologação. No setor de siderurgia, que deve aderir em abril à nota eletrônica, somente 50% das empresas pesquisadas já o fizeram de forma definitiva, enquanto 16% estão em fase de homologação e o restante ainda se encontra nas fases iniciais. "Há um alto risco de descumprimento no setor", diz Nelson Wilson, sócio responsável da Everis Brasil. Para Wilson, a crise econômica mundial agravou o cenário de adesão ao Sped, pois muitas empresas entraram em processo de contenção de gastos e acabaram deixando os investimentos no projeto para a última hora. "A baixa qualidade dos dados das empresas tem sido um grande problema da adesão ao Sped", afirma.

Em alguns casos apontados pela pesquisa, é possível supor uma relação direta entre o avanço na implementação da nota fiscal eletrônica e do Sped fiscal e contábil - por exemplo, na indústria automotiva, na qual metade das companhias entrevistadas está em fase de homologação de ambos. No setor de saúde, foram pesquisados grandes hospitais do Estado de São Paulo que aderiram desde cedo à nota fiscal paulista, e todos eles estão em fase de homologação do Sped fiscal e contábil. Já a totalidade das empresas do setor de máquinas e equipamentos - que apresentou percentual nulo quanto à implementação concluída da nota eletrônica - ainda está nas primeiras fases do Sped fiscal e contábil. O atraso ocorre também nas empresas de papel e celulose, setor em que 66% das pesquisadas encontram-se ainda em fase de estudo para o Sped fiscal e contábil. Pela pesquisa, 33% delas já aderiu à nota eletrônica. Segundo Willian Ferraz de Almeida, gerente da Everis, a relação é natural, pois as empresas que já aderiram à nota eletrônica estão melhor preparadas para recepcionar os outros sistemas, tendo em vista que os dados já estariam nos moldes exigidos pela Receita Federal.

A reivindicação de muitas empresas que estão com dificuldades na implementação do Sped fez com que a Receita acenasse com a possibilidade de adiar o prazo de adesão ao Sped fiscal. De acordo com Carlos Oda Sussumu, gerente do projeto Sped na Receita Federal, o tema está na pauta de uma reunião que se realizará na semana que vem entre os secretários de Fazenda estaduais. Mas Sussumi deixa claro que está fora de cogitação estender o prazo para a adesão à nota eletrônica e ao Sped contábil.


Liminar adia prazo de nota eletrônica
Valor Econômico - 27/3/2009

Algumas empresas que estão na berlinda para se adequar à nota fiscal eletrônica (NF-e), um dos três pilares do Sistema Público de Escrituração Digital (Sped), criado em janeiro de 2007 para tornar virtual toda a escrituração fiscal e contábil das empresas e interligar as três esferas fiscais da administração pública, estão arrumando estratégias jurídicas para tentar adiar o prazo de adesão. Em uma primeira liminar que se tem notícia sobre o tema, o juiz prorrogou o prazo de uma empresa do setor químico de 1º de abril - quando diversos setores terão que se adequar à exigência no Estado de São Paulo - para 1º de setembro. Outras empresas de diversos Estados já entraram com pedidos administrativos para prorrogar a obrigatoriedade de emissão de notas eletrônicas.

O prazo de adesão à nota fiscal eletrônica depende do segmento e do Estado em que a empresa está localizada. No caso da liminar concedida pela Justiça, a empresa que a obteve foi notificada pessoalmente no início de março para aderir obrigatoriamente ao sistema em abril. Porém, segundo seu advogado, Alexandre Favero Marcos, do escritório LFFP Advogados, a inclusão da companhia nesse prazo não seria correta, já que a descrição da atividade da empresa química não constava expressamente no anexo da Portaria nº 162, de 2008, da Coordenadoria de Administração Tributária (CAT) da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo - norma que disciplinou as atividades e os prazos para emissão obrigatória da notas fiscais eletrônicas paulistas. Com isso, ele argumentou na Justiça que a empresa não teve tempo hábil para se preparar para a emissão eletrônica das notas, já que tinha certeza que não seria obrigada a aderir em abril. Também frisou que a empresa, por ser de grande porte, teria, obrigatoriamente, que cotar, testar compatibilidade e ainda adquirir, por um valor superior a R$ 50 mil, e em menos de um mês, um software que permitisse a emissão das notas, já que o programa gratuito disponível no site da Fazenda paulista para a emissão das notas é direcionado apenas para micro e pequenas empresas. Para o advogado, a liminar é "relevantíssima, pois aplica o princípio da razoabilidade, além de não causar qualquer prejuízo ao fisco paulista, já que a empresa não se negou a emitir a nota fiscal eletrônica, apenas necessita de um prazo factível para cumprimento da obrigação".

Outra via encontrada pelas empresas na mesma situação para prorrogar o prazo de adesão ao sistema é a administrativa. Só o escritório Gaia, Silva, Gaede & Associados assessora mais de dez empresas em casos como esse. Uma das opções, nesse caso, segundo o advogado Nereu Ribeiro Domingues, responsável pela área do Sped no escritório, tem sido a de entrar com um processo de consulta na Receita Federal do Brasil - assim a exigência da emissão da nota fiscal eletrônica fica suspensa até que o fisco se manifeste a respeito. Essa é uma boa via, na opinião de Domingues, para os casos em que a empresa está sendo obrigada a adotar a nota eletrônica por ter praticado uma atividade listada no normativo estadual, mas que represente uma fatia insignificante do total de atividades praticadas por ela e que têm outro prazo de adesão. Já há casos mais simples de empresas que colocam em seu objeto social uma atividade mais geral do que a que realmente praticam ou ainda que registram o máximo de atividades possíveis - algumas nem praticadas - e uma delas fica enquadrada no prazo estipulado pelo Estado, sem que seja a principal. Nessa situação, diz o advogado, se o cadastro não estiver condizente com a atividade da empresa, a recomendação é alterá-lo.

O gerente do projeto Sped na Receita Federal do Brasil, Carlos Oda Sussumu, no entanto, adianta que se a empresa se adequar a qualquer uma das atividades estabelecidas pelos Estados para aderir à nota fiscal eletrônica, ela está obrigada a aderir. Ele também não cogita o adiamento dos prazos de adesão à nota fiscal eletrônica por abalos financeiros gerados por conta da crise, já que não houve nenhuma empresa paralisada por conta da implantação da nota fiscal. Até porque, segundo ele, há softwares de secretarias da Fazenda estaduais disponíveis - usados por 37% das empresas de pequeno porte que já usam a nota eletrônica.

Turismo Saúde

Um exemplo interessante do turismo saúde. A cidade de Los Algodones, localizada no México, possui 4 mil habitantes e 350 dentistas e 160 consultórios. Quase 10% da população é dentista.

A cidade recebe turistas dos EUA interessados no tratamento dentário. Este geralmente tem um desconto de 70% em relação ao valor pago nos EUA.

Fonte: Carpe Diem

26 março 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui



Fonte: Aqui


Fonte: aqui

Links

Uma lista de postagens interessantes do Alexandre Alcantara e da Cláudia Cruz:

Balanço das Limitadas

Novas Regras para Preço de Transferência

Desafio na análise de balanços com novas regras

Normas: reavaliação ou correção monetária

Estoques baixados como perda

Poder das Marcas

Leasing

Conforme postado aqui, o Iasb e o Fasb estão discutindo novas normas para o arrendamento (leasing).

Conforme afirma Jennifer Hughes (Accounts proposals threaten leasing shake-up, Financial Times, 23/3/2009, Asia Ed1, 16) o objetivo é acabar com a distinção entre leasing operacional e financeiro (vide o capítulo de Leasing do Teoria da Contabilidade onde isto é discutido). Mas existe uma preocupação sobre os efeitos da medida. Existem muitas empresas que não apresentam suas informações de leasing nos balanços, o que distorce a análise das demonstrações, afetada pela falta de comparabilidade.

O setor aéreo é o mais citado. Mas isto naturalmente contraria os interesses das empresas de arrendamento.

Lease accounting should be based on the principle that all leases give rise to liabilities for future rental payments and assets that should be recognized in an entity’s balance sheet. (Fonte: aqui)

Caixa

Administração financeira com falta de caixa
23/3/2009 - (Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 3) Marco Antonio Papini

A administração financeira não tem a obrigação de prever uma desvalorização cambial. Contudo, a ela cabe traçar planos de ação que minimizem os riscos, sendo fundamental diminuir as possibilidades de falta de caixa, por meio de melhores controles internos, de tal forma que as possibilidades de perdas financeiras, por erro ou fraude, sejam ao máximo reduzidas. É aconselhável ainda que se efetuem as projeções de liquidez de curto e médio prazos.

A integração da contabilidade é um aspecto fundamental para o bom funcionamento de todos os processos operacionais. A tomada de decisões não deve apenas focar-se na rentabilidade antes dos impostos, pois minimizar ou postergar o pagamento de tributos e contribuições constitui uma questão extremamente delicada e, por isso, é importante.

(...) Pequenas ações, como implantar um controle de portaria, introduzir a obrigatoriedade de assinatura dupla para pagamentos, implantar um fundo fixo de caixa, introduzir políticas de monitoramento e supervisão já diminuem sensivelmente os riscos de perdas financeiras, seja por erro ou fraude, com a consequente melhoria da governança corporativa e dos padrões éticos. (...)

Nash e sua dissertação

Nash ficou conhecido pelo filme Uma Mente Brilhante. Mas venceu o Nobel de Economia por sua contribuição na área de Teoria dos Jogos. Aqui tem um link para sua dissertação, escrita após a II Guerra Mundial.

Peter Klein o fato do trabalho não ter nenhuma discussão sobre sua aplicação, ser pobre de bibliografia e ter somente 27 páginas. Com estas características, Nash provavelmente não seria aprovado num programa de pós-graduação do Brasil e teria dificuldades de publicar seu trabalho.

AIG e o dinheiro do contribuinte

Agora, quando a mesma AIG paga US$ 165 milhões em bônus - dinheiro que é obrigada a pagar contratualmente - todo o sistema político enlouquece. O presidente Barack Obama diz que encontrará uma forma de anular os contratos e pegar o dinheiro de volta. Um senador dos EUA afirma que os funcionários da AIG deveriam matar-se.

(...) Podemos observar, a partir deste episódio, várias verdades gerais em relação à crise financeira e às tentativas para solucioná-la:

1) Para o processo político, todos os grandes números parecem iguais; acima de certa quantia, o dinheiro torna-se meramente simbólico. O público geral não tem percepção para sentir o peso relativo de US$ 173 bilhões e de US$ 165 milhões. (...)

2) À medida que a crise financeira evolui, sua moral vem sendo simplificada de forma grotesca. (...)

3) A complexidade das questões cruciais da crise paralisa a capacidade dos processos políticos de encará-las de forma inteligente. Não tenho dúvidas de que, quando esta saga terminar, todos saberemos o que ocorreu a cada centavo dos US$ 165 milhões em bonificações pagas e cada um de nós terá sua opinião sobre a moralidade da questão.

Por outro lado, tenho sérias dúvidas se alguma vez entenderemos a moralidade do pagamento de US$ 173 bilhões, um problema muito mais grave. Por exemplo, o Goldman Sachs, que recebeu cerca de 8% do total, declarou publicamente que, para eles, o dinheiro era uma questão indiferente, já que o banco de investimento havia se protegido contra uma possível quebra da AIG - fazendo apostas financeiras contra a AIG.

Histeria coletiva com AIG obscurece verdades óbvias
26/3/2009 - Valor Econômico
Michael Lewis é colunista da "Bloomberg News"

Teste #44

Grau de Dificuldade: **

A mãe de Roberto estava preocupada com o primeiro dia de emprego do filho num grande escritório de contabilidade. Para garantir que o filho saísse bem neste grande dia, a mãe enviou para o celular de Roberto a seguinte mensagem:

6 33´2486 3´ 36 5236 37783736. 6 273´3486 3´ 36 5236 3473486.

Qual a mensagem encaminhada para Roberto?

Resposta do Anterior: César – Remuneração – 900 palavras; Claudia – Fraude – 300; Alexandre – SPED – 600; Marcos – IFRS – 1200

Mercado, Racionalidade e Crise 2

O texto a seguir é uma tradução do Financial Times, comentado na postagem feita aqui.

Crise econômica derruba mitos da teoria financeira
Valor Econômico - 26/3/2009

A crise econômica criou várias subcrises no setor bancário, na área de governança e assim por diante. Mas existe outro queixume sob a superfície: uma crise da teoria financeira.

Vejamos três artigos publicados pelo "Financial Times" na semana passada. O primeiro diz que as autoridades dos Estados Unidos darão aos bancos mais liberdade para avaliar seus ativos financeiros. O segundo diz que a Shell vai gastar um extra de US$ 5 bilhões a US$ 6 bilhões para tapar o rombo do fundo de previdência dos funcionários. O terceiro afirma que o ex-presidente da General Electric Jack Welch desistiu de pregar o valor para os acionistas, descrevendo-o agora - no curto prazo e de qualquer maneira - como "uma ideia estúpida".

Os três artigos podem ser remetidos ao mesmo fundamento: a ideia de que o preço de mercado de uma ação ou outro título é de certa forma adequado, ou de outra forma mais adequado do que qualquer outro preço que venham a conseguir.

Isso, por sua vez, repousa sobre a noção, entranhada na teoria financeira no último meio século, das expectativas racionais. Os mercados personificam o balanço das opiniões consideradas e informadas sobre resultados prováveis. Os indivíduos podem ser otimistas demais ou pessimistas demais, mas o mercado não é nenhum dos dois. Os dois se anulam.

Um momento de reflexão nos diz que isso é uma tolice. Tome um único exemplo simples, o dos títulos residenciais "prime" lastreados em hipotecas da Holanda. Eles estão sendo vendidos agora - se você conseguir encontrar um comprador - a cerca de 50 centavos por euro de valor de face. Isso aparentemente implica que 75% dos detentores de hipotecas vão dar calote, e que suas casas vão valer apenas 25% do valor da hipoteca. Como a Holanda perdeu a bolha imobiliária residencial dos últimos anos, ninguém na verdade acredita nisso.

Mas os investidores profissionais, queimados na queda dos mercados, não estão dispostos a apostar seus empregos de que isso é o fundo do poço. Esse medo pode não ser irracional, mas está longe de ser considerado uma opinião estudada.

Isso nos leva de volta às diretrizes emitidas na semana passada pelo Financial Accounting Standards Board dos Estados Unidos (FASB), sobre quando os títulos devem ser marcados a mercado. Em essência, se não há um mercado ativo e há evidências de vendas motivadas por pânico, os títulos podem, em vez disso, serem marcados de acordo com modelos.

A assimetria disso faz pensar. No "boom" pontocom, houve muita compra pressionada de ações da bolha. Assim como aconteceu com os títulos hipotecários holandeses, os investidores em nenhum momento acreditaram nas avaliações do mercado. Mas seus empregos estavam em jogo do mesmo jeito.

A diferença, é claro, é que num mercado em uma fase de alta irracional sempre há giro, enquanto que, numa fase irracional de baixa, não. Portanto, é quase uma ordem contabilizar lucros quando uma ação passa de US$ 10 para US$ 100, mas não perdas quando elas despencam para US$ 1 - como aconteceu com algumas ações do bolha pontocom.

A falta de lógica vai mais adiante quando comparamos o exemplo da Shell. Alguns bancos podem estar hoje de fato insolventes. Se o pior acontecer, seus ativos serão vendidos a preços de mercado, sendo isto justo ou não.

Mas a Shell não está insolvente e seu fundo de pensão terá décadas para se ajustar antes de pagar boa parte de seus benefícios. O número de déficit hoje pode ser uma informação interessante para os investidores. Por que isso deveria exigir um desvio do tão necessário fluxo de caixa da empresa neste momento, é uma questão diferente.

Isso vale para Welch. A administração baseada no valor criado para o acionista - ou baseada no valor, no retorno total para o acionista, ou o que quer que seja - se tornou popular na década de 1980.

Enquanto teoria, ela foi criada sob medida para uma fase de alta do mercado. O sucesso administrativo - e as recompensas - eram medidos pela soma dos ganhos de capital e dividendos. Em outras palavras, ela dizia respeito principalmente ao preço das ações.

A doutrina das expectativas racionais dizia, é claro, que se o preço das ações de uma companhia caía, aquilo somente podia estar acontecendo porque suas perspectivas haviam piorado. A dedução lógica - de que, num mercado em baixa sustentado, todos os administradores devem ser tolos juntos - não foi invocada.

Mais uma vez, essa falta de lógica pode ser levada um estágio adiante. Se o trabalho dos administradores era aumentar o preço das ações, seus objetivos eram os mesmos dos acionistas. Mas, embora os acionistas obviamente soubessem bem menos coisas sobre a companhia, eles ainda eram conclamados a exercer uma maior influência.

Agora, ao que parece, este não é mais o trabalho dos administradores. Portanto, os acionistas, cujos objetivos não mudaram, sabem ainda menos sobre o que a administração deveria estar fazendo. Mesmo assim, eles são exortados por várias partes - incluindo os governos - a enfrentarem a crise exercendo ainda mais influência. Vai entender!

Minha conclusão com tudo isso é a que eu já afirmei antes nesta coluna: é melhor não saber nade de alguma coisa, do que saber um pouco.

Nos anos de alta do mercado, era certo que os preços das ações carregavam informações únicas e objetivas. Essa noção, ao que parece agora, era uma mera confirmação agradável do que estava acontecendo.

Por trás disso tudo, estava um grupo de teorias sobre o comportamento racional do mercado que agora viraram poeira. Não está claro o que as vai substituir, mas estamos melhor sem elas do que com elas.

25 março 2009

Rir é o melhor remédio


Fonte: Aqui


Fonte: PhD Comics



Fonte: Aqui

Teste #43

Quatro blogueiros, César, Claudia, Alexandre e Marcos, postaram no domingo sobre quatro assuntos diferentes (IFRS, Remuneração, SPED e Fraude), com número de palavras diferentes (300, 600, 900 e 1200 palavras). Com base nas dicas a seguir, descubra o que cada blogueiro postou e sua fonte de informação:

1. A postagem de César era maior que a da blogueira, mas inferior a da IFRS
2. A postagem de Alexandre era superior a 300 palavras, mas inferior em 600 palavras a postagem realizada por Marcos, que não era sobre SPED
3. A postagem sobre remuneração era de 900 palavras

Resposta do Anterior: 1) Sim. Samuel Lowell Price, contador britânico, nasceu em 1821 e morreu em 1887. Foi um dos fundadores da atual PwC. O livro Os Três Mosqueteiros, de Alexandre Dumas, foi publicado em 1844. 2) Não. William Welch Deloitte, fundador da empresa de auditoria que leva seu nome, nasceu em 1818 e morreu com 80 anos, em 1898. Carlitos, personagem de Charles Chaplin, só começa a aparecer no início do século XX 3) Não. Sir William Barclay Peat, inglês, nasceu em 1852 e morreu em 1923 e foi um dos criados da KPMG. A primeira copa do mundo de futebol ocorreu em 1930.