Translate

09 novembro 2007

União entre BHP e Rio Tinto

A imprensa (comentou a possibilidade de união de duas mineradoras: BHP e Rio Tinto.

BHP Billiton, a primeira empresa do mundo no setor, propôs um acordo com a Rio Tinto, que rejeitou a idéia. A perspectiva era de um movimento de 150 bilhões de dólares, o que teria, inclusive, um reflexo interessante no mercado de fusões e aquisições.

A razão da rejeição foi que a administração achou o valor reduzido.

Notícias anteriores, clique aqui

Viés contra a Ciência

Uma discussão interessante sobre o viés contra o método científico:

1) Poder de autoridade = Na ciência você não deve acreditar nas pessoas, mas nas evidências. Neste sentido, não existe "consenso científico" pois ciência não é "pesquisa de opinião".

2) Poder do relato de uma experiência = As pessoas tendem a acreditar em casos mais do que em dados estatísticos. O avião é um meio de transporte seguro (em relação a outros meios), mesmo que os jornais enfatizem os "casos"

3) O culto a expressão pessoal - A ciência não é democrática no sentido de permitir que todos expressem sua "opinião". Ciência é fato, não achomêtro

4) Superconfiança - a confiança em nossa opinião cresce mais rápido do que a evidência.

Corrupção

Aqui, uma medida diferente de corrupção. Usando a internet, dois pesquisadores buscaram saber quantos documentos com a palavra "corrupção" aparecia no mesmo parágrafo que o nome de um determinado país. A relação com a medida de transparência internacional foi muito forte, conforme figura


Links

1) Milionários Chineses - Na China aumenta o número de milionários, podendo representar hoje o país com mais milionários, após os Estados Unidos.

2) Artigo de Mankiw sobre os números da Health Care

3) O Governo norte-americano fornece ajuda para produção de carne e outros produtos que provocam para obsidade e outras doenças, mas não vegetais e frutas.


3) Segundo documentos liberados por um tribunal, a pop-star Britney Spears gasta de forma suntuosa em roupas e diversão, mas não poupa ou investe. Além disto, seu gasto em educação é zero e a contribuição para caridade é simbólica ($500 dólares, de uma renda mensal de 737 mil dólares)

4) Amortização Negativa e Contabilidade

Educação pelo estado

Uma possível explicação para que a educação seja fornecida pelo estado é que a pessoa que irá escolher não será a pessoa que será beneficiada, a exemplo do que ocorre com um presente de amigo oculto. Nestas situações, a escolha será no sentido de prejudicar o beneficiário. É um argumento estranho, mas que vale uma reflexão

Pague quanto quiser

O conjunto Radiohead decidiu colocar seu novo trabalho à venda na internet, permitindo que o usuário pagasse o preço que considerasse justo. A experiência apresentou algumas conclusões interessantes. Cerca de62% não pagaram nada; 17% pagaram entre um centavo e $4, um valor muito abaixo do preço de um CD.

Mas a comparação (aqui, por exemplo) não é adequada pois deveria ser feita entre as pessoas que comprariam o CD, mas também entre as pessoas que baixaram as músicas sem pagar nada na internet. Somente assim seria possível determinar se foi ou não um sucesso.

10 Pesquisas Bizarras

Aqui uma relação de dez pesquisas bizarras. Fiquei perguntando se era verdade mesmo. Gostei muito do "Efeito da Música Country no Suicídio" e achei que poderia ser replicada para o Brasil, substituindo por música sertaneja e avaliando o impacto sobre a taxa de suicídio. Outra pesquisa interessante é a preferência das galinhas por humanos bonitos. Mas mereceria uma premiação no Ignóbil a pesquisa que concluiu ue a velocidade ultrasônica num queijo Cheddar é afetada pela temperatura.

08 novembro 2007

Rir é o melhor remédio


Relógio de NERD

Anti-doping: como verificar o não doping

A leitura da The Economist é sempre cheia de pequenas e grandes surpresas. Talvez por este motivo está é a melhor revista do mundo. Na sua última edição, uma reportagem interessante sobre a questão do doping no esporte.

Para revista, além do desafio de controlar o doping do atletas, as agências de controle de exame anti-doping tem um novo desafio: verificar o "não doping". A questão parece ser estranha, mas não é.

A razão disto é o chamado efeito placebo:

é um tratamento inerte, que pode ser na forma de um fármaco, e que apresenta efeitos terapêuticos devido aos efeitos fisiológicos da crença do paciente de que está sendo tratado. Medicamentos com princípios ativos também podem ter algum efeito placebo, apresentando efeitos terapêuticos diferentes do esperado. Por exemplo, um comprimido de Vitamina C pode aliviar a dor de cabeça de quem acredite estar ingerindo um analgésico, sendo um exemplo clássico de que o que cura é não o conteúdo do que inferimos mas sim a forma.


As agências de controle anti-doping divulgam uma lista de substâncias proibidas, divididas naquelas que são proibidas em qualquer tempo ou naquelas proibidas durante a competição. Pesquisas mostraram que um medicamento da segunda categoria pode ser usado em conjunto com o efeito placebo de forma criativa e engenhosa.

Por exemplo, considere uma droga que não é descoberta se ingerida até dois dias antes de uma competição. O atleta consome esta droga nos dias que antecede e durante os dois dias anteriores ingere um placebo (sem saber disto). Mesmo assim, seu desempenho será melhor do que os outros atletas. Isto já foi comprovado por alguns estudos, que a revista cita (How to cheat without cheating, 1/11/2007).

Blog empresarial: livre ou não?

Algumas empresa fazem restrições aos blogs de seus funcionários. Conforme este endereço aqui isto não é bom. Uma empresa que deixa seus empregados postarem de forma livre pode ajudar na reputação da própria empresa. Uma postagem crítica chama a atenção para a empresa e termina por destacar as postagens favoráveis. É o caso da Sun Microsystems.

FIA tem destaque no seu MBA

FIA é a única escola da América Latina no ranking do FT
Stela Campos - 29/10/2007

O MBA Executivo Internacional da Fundação Instituto de Administração (FIA) é o único representante latino-americano no concorrido ranking dos melhores cursos de MBA Executivo (EMBA) deste ano do jornal britânico "Financial Times".

O curso brasileiro ficou na 55ª colocação entre os 100 melhores do mundo. "É um grande desafio concorrer com as escolas mais importantes e descobrir que temos um conteúdo parecido", diz o coordenador James Wright.

O MBA Executivo, no geral, é oferecido em horários alternativos, permitindo ao executivo continuar trabalhando enquanto estuda. Por esta razão, atrai alunos mais seniores. Um dos quesitos que pesou na escolha da FIA foi justamente o fato dela agregar estudantes mais experientes. "Eles têm, em média, 38 anos de idade e 15 anos de atuação no mercado", diz Wright. Segundo ele, são diretores e gerentes seniores que aspiram chegar à presidência.

Segundo o FT, os alunos da FIA recebem, em média, US$ 218, 6 mil ao ano, o que os coloca entre os dez maiores salários entre as escolas selecionadas. O curso custa R$ 57.420. No geral, segundo Wright, os executivos são patrocinados por suas companhias, que custeiam 80% desse valor.

Esse preço não inclui as passagens aéreas para as viagens realizadas durante o curso. As aulas na FIA acontecem quinzenalmente, às sextas e sábados, em tempo integral. A duração total do MBA Executivo Internacional é de 18 meses. Existem ainda quatro dias de imersão em São Paulo, uma semana na universidade Vanderbilt (EUA), outra semana dividida entre a universidade de Cambridge (Inglaterra) e EMLyon (França) e dez dias na escola Sunyatsen (China).

Outro ponto forte do curso da FIA, que desde 2005 aparece no ranking do FT, é sua forte presença internacional. "Quase 70% dos alunos são de empresas estrangeiras. Muitos estão sendo preparados para assumir cargos de comando em outros países", diz Wright.

Do ponto de vista acadêmico, o curso da FIA segue o modelo americano, com ênfase para estratégia e competitividade internacional. Ele foi criado em 1993 e já formou mais de 900 alunos. São 35 estudantes por classe. Os professores também mereceram destaque no ranking. "São todos doutores que atuam no mercado", diz Wright.

Para eleger as melhores escolas o FT analisa o progresso na carreira dos alunos formados há três anos, a qualificação dos professores e a projeção internacional. As primeiras colocadas no ranking 2007 foram: Kellogg/Hong Kong; HEC Paris/LSE/ Stern; Wharton; Columbia/London Business School; IE; London Business School; Chicago Business School; Universidade de Washington; Columbia Business School e Insead.

Valor Econômico

Enviado por Ricardo Viana

Anúncios de resultados

Dois novos anúncios de resultados e a discussão com os investidores. O primeiro, da Cisco Systems, é interessante observar que não é citado o caso da prisão realizada no Brasil. Ou seja (e conforme já mostrei em gráfico) o mercado norte-americano não considerou este um caso grave. O segundo é do Itau.