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12 janeiro 2007

Livros longos

Razões de existirem livros grandes:

"Muitas pessoas não lêem os livros que compram. Mas elas gostam da imagem gerada pela decisão de compra do livro, e elas gostam de sentir que estão fazendo algo com seu dinheiro".

"Os gastos em marketing é mais ou menos constantes, relativo ao tamanho do livro." Maior o tamanho do livro, maior o lucro.

Em conversa com editor ele afirmava que no Brasil livro grande não vende muito.

Links

1. Pesquisa estuda a chave da evidenciação voluntária. Razões para os gestores fazerem a evidenciação voluntária. clique aqui (PDF e inglês)

2. Venda de livros usados não canibaliza os livros novos. Pelo contrário, mostra que o livro novo adquirido mantem mais valor após lido. (clique aqui)

3. Como prever o desempenho do aluno de graduação em economia? A nota no primeiro ano de Micro e Macro é a resposta - clique aqui (pdf)

Custos da Terceirização

Custos da terceirização - Estado de S. Paulo, 12/01/2007


(...) Diagnóstico feito no primeiro ano do governo do PT concluiu que a transferência de atividades para empresas terceirizadas prejudicou o desempenho do Estado, pois envolveu áreas que trabalham com informações sigilosas ou com formulação de políticas públicas, e resultou, em muitos casos, em gastos maiores. Foi com base nesse diagnóstico que o governo passou a realizar concursos públicos para a contratação de servidores para substituir os trabalhadores terceirizados.

A terceirização, no entanto, foi mantida em diversas atividades. E continua custando caro para o Tesouro. Em alguns contratos, de acordo com laudo do Instituto Nacional de Criminalística (INC) a que o jornal teve acesso, um funcionário terceirizado ganha o dobro do salário de um servidor público. Trabalhadores terceirizados que prestam serviços na área de informática para o INSS têm salário de R$ 1,3 mil, enquanto um servidor de carreira recebe R$ 635,98. (...)

Em muitos casos, porém, a terceirização serviu como um artifício contábil, pois permitiu conter os gastos com pessoal nos limites impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal, mas fez crescer outras despesas.

11 janeiro 2007

Links

Sobre Finanças Comportamentais

1. Percepção dos investidores

2. Investidores são seres humanos

3. Viver e aprender

Sobre Valor

1. TNT compra

Quem lê tanta notícia?

Um blog como o Seeking Alpha, que compila informações na área de contabilidade e investimento, postou em um mês mais de 1.400 notícias. Blogging Stocks, na área de investimentos, chegou a mais de 1.100. Mas esses são blogs de vários autores.

Susan Polgar, que escreve sobre xadrez, postou 336 em um mês. Mais de 10 por dia em média.

Em um mês postamos 192 notícias. O número de postagem está crescendo, mas tive que fazer algumas opções. Deixei de atualizar a minha página (www.cesartiburcio.com.br) pois é muito mais fácil usar o blog e o número de visitas nesse blog era, proporcionalmente, muito maior. Em dezembro foram 861 visitantes, a maioria primeiros visitantes.

Se você está gostando do que é aqui postado, divulge o blog. É a única recompensa que recebo por esse trabalho. (e aceitamos também sugestões e notícias)

Mudanças nas universidades norte-americanas

Quando falamos em qualidade no ensino superior pensamos em Harvard, Stanford, Berkeley ou CalTech. Analisando a longo prazo isso parece verdade. Um levantamento comprovou que essas instituições estiveram presentes no Prêmio Nobel de 1947 a 2006.

Mas nos últimos anos novas universidades estão se tornando dominantes na revolução da ciência: Colorado, Washington, Califórnia etc.

Breves

1. Relato sobre a Dinastia Ford - em pdf e Inglês - Clique aqui

2. A queda no preço do cobre pode ter uma relação com os mercados emergentes? - clique aqui

3. As novas e promissoras economistas - Reportagem do NY Times clique aqui

4. Não aceite as recomendações das revistas - clique aqui

5. A Fundação Gates pretende mudar (Ontem postei reportagem com acusação de que essa Fundação fazia inversões em empresas politicamente incorretas - clique aqui) - clique aqui

6. Os assentos de crianças para automóveis não são seguros - clique aqui

7. Starbucks é vítima ou vilã - clique aqui

Contabilidade internacional

Do Financial Times (10/01)

Os padrões IFRS [do Iasb] agora governam 1/3 da capitalização do mercado mundial. Países com mais 1/5, incluindo China e Índia, planejam mover para o IFRS ou já usam uma forma local de IFRS.

Em 2007, o chairman do Iasb, Sir David Tweedie, está priorizando o santo graal da convergência com o US GAAP. Críticos estão preocupados que isso possa significar uma reversão a média para o tipo de padrão norte-americano, com sua cultura orientada para o lítigio com regras prescritivas sobre os princípios.

Isso é justo? O Iasb está indo na direção errada em alguns caso - por exemplo, ao favorecer o estilo norte-americano de capitalização das despesas financeiras. Numa visão geral é mais positivo.

Duas contabilidades

Da Agência Lusa (10/01):

O próximo parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado já deve incluir um mecanismo que permita ligar a contabilidade pública e a nacional, disse hoje o presidente da entidade que fiscaliza as contas públicas.

(...) Portugal não é o único país a enfrentar este problema de ter duas ópticas para analisar as contas públicas, sendo que uma é o reporte das contas à Comissão Europeia [contabilidade nacional] e outra de fiscalização por parte do Parlamento [contabilidade pública].

Os pareceres do Tribunal de Contas sobre as contas do Estado são feitos numa óptica de contabilidade pública (entrada e saída de dinheiro de caixa), enquanto o reporte dos défices excessivos e os dados do INE são analisados numa óptica de contabilidade nacional (registo dos compromissos assumidos, ignorando quando é feito o pagamento da despesa).


Seria regime de caixa versus competência?

Informações

Do Valor Online: Uma pesquisa conduzida pela consultoria Accenture com mil profissionais dos Estados Unidos e Inglaterra concluiu que as informações corporativas são mal armazenadas, prática que muitas vezes coloca o negócio em risco. De acordo com o estudo, divulgado hoje à imprensa brasileira, 59% dos gerentes ouvidos perdem informações valiosas quase todos os dias e, ao menos uma vez por semana, 42% deles usam acidentalmente informações incorretas.


O que são informações valiosas?

China adota o Iasb

Do Jornal Expansión

Las firmas del país asiático elaborarán desde este año los informes financieros con las normas mundiales.

El aumento de la inversión en China ha aumentado la necesidad de crear un sistema contable fiable y transparente para las empresas extranjeras que se instalan en el país.

Las nuevas normas contables chinas, publicadas en febrero de 2006 y que están en vigor para las empresas cotizadas desde el pasado 1 de enero, han adoptado principios y tratamientos homólogos a los empleados por las normas internacionales de información financiera (Niif), lo que supone un gran avance para el inicio de la homogeneización contable en todo el mundo. Al mismo tiempo, es un primer paso para la aplicación de las Normas Internacionales de Auditoría (ISA) en esa región. "Se está fomentando que el resto de entidades también adopten las nuevas normas y, de no ser así, que cumplen con los principios ya existentes", explican desde KPMG en China. Además, "se espera que la aplicación de las nuevas normas contables se extienda gradualmente a las grandes y medianas empresas, en función del resultado que se obtenga tras la implantación en las sociedades cotizadas", añaden.

Nuevos estándares

El Gobierno chino ha redactado 38 nuevos estándares compatibles con las Niif.

Según la filial de la firma de auditoría Ernst & Young en China, "la aplicación de estos principios supone que los inversores y usuarios de la información financiera entenderán mejor los informes de las compañías chinas, además de reducir el coste de la preparación de la información". Sin embargo, según KPMG, "los costes continúan siendo una importante preocupación a la hora de contratar una firma internacional, ya que existe una gran brecha entre los honorarios aplicados por las empresas nacionales y los de las extranjeras".

El proceso de aplicación de las Niif incluye la formación no sólo de los directivos de las empresas, sino de los auditores y contables del país. Las grandes firmas de auditoría no pueden quedarse atrás. "El desafío al que nos enfrentamos como auditores es poder garantizar que se realizan los ajustes adecuados, lo que resulta difícil, ya que la dirección de la empresa no tiene conocimientos suficientes", explican fuentes de KPMG.

Dominios de las grandes

Las Cuatro Grandes son las auditoras de las principales compañías del país. PricewaterhouseCoopers (PwC), que se hizo con la firma china de Andersen, tras su desaparición a raíz del caso Enron, audita el 32% de las 500 principales empresas, mientras que KPMG y Deloitte -que en 2005 se fusionó con la auditora Beijing Pan-China- se reparten las cuentas de los principales operadores de telefonía, entre otras compañías.

El control del Gobierno sobre los revisores

La Constitución de la República Popular China de 1949 supuso la estatalización de todas las empresas del país, por lo que las normas y reglamentos contables eran empleados como instrumento financiero para salvaguardar las propiedades del Estado. El Colegio Profesional de Auditores de China (Cicpa) es el único órgano autorizado para la formación y la concesión de licencias a los revisores. Según fuentes de KPMG, las firmas contables extranjeras que quieren ejercer sus funciones en China pueden hacerlo a través de negocios conjuntos con un socio local. En 2005, 18 empresas contables nacionales perdieron su licencias por comportamiento ilícito y 60 fueron sancionadas con multas y con la obligación de acometer reformas. No obstante, otras 68 firmas fueron autorizadas a lo largo de 2006. Actualmente, "la Oficina Nacional de Auditoría se está centrando más en el control interno y en el gobierno de las empresas contables", señalan en KPMG.


Quando será a vez do Brasil?

Mais dinheiro público para o Pan

É viável um país com tantas carências financiar o Pan?

Rio pede e governo federal admite dar mais dinheiro para salvar o Pan

Investimentos ultrapassaram em 10 vezes o valor previsto no início, mas não foram suficientes para fim das obras

Michel Castellar

Mesmo com o investimento de R$ 1,5 bilhão, dez vezes maior do que o previsto inicialmente, o ministro do Esporte, Orlando Silva, admitiu ontem que a União poderá disponibilizar ainda mais recursos para impedir que os Jogos Pan-Americanos do Rio, em 2007, sejam um fracasso e terminem com o sonho de a cidade ser sede da Olimpíada de 2016. Em visita ao Complexo do Maracanã, Silva recebeu pedido de mais verbas tanto do governador do Estado, Sérgio Cabral Filho (PMDB), quanto do prefeito Cesar Maia (PFL), em posterior encontro na prefeitura.

Em 2000, época em que foi lançada a candidatura carioca aos Jogos, o Governo Federal assumiu o compromisso de arcar com R$ 135 milhões dos custos. Mas à medida que as despesas dispararam para cerca de R$ 5 bilhões, a União passou a ser a tábua de salvação do Pan.

'Neste momento, seria arbitrário falar se o nosso aporte financeiro se esgotou ou não, porque o nosso problema é fazer com que o Pan-Americano seja um sucesso', disse Orlando Silva. 'Tenho um entendimento com o governador e o prefeito de que precisamos rever quem vai fazer o quê até o término das obras.'

O dia 22 será decisivo no andamento do cronograma dos Jogos. A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, se reunirá no Rio com o governador, o prefeito e os representantes do Comitê Organizador do Pan (CO-RIO) para discutir as pendências existentes que ameaçam a realização do evento.

Neste momento, há um rombo de R$ 60 milhões no orçamento, que deveria ter sido pago pelo governo estadual para a manutenção do Comitê Organizador, além do pagamento da TV geradora dos Jogos. Os organizadores vêm enfrentando problemas com a falta de verba para a contratação de funcionários e têm sido socorridos pela União.

No início do mês, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, por medida provisória, liberou R$ 313,5 milhões para os Jogos. Deste valor, R$ 103 milhões não estavam previstos no orçamento da União: R$ 53 milhões foram para obras de infra-estrutura da Vila Pan-Americana, R$ 30 milhões para o Complexo do Maracanã e R$ 20 milhões para o CO-RIO.

'Vamos buscar mais dinheiro com o Governo Federal porque precisamos de R$ 113 milhões para terminar o Complexo do Maracanã. Conseguimos R$ 30 milhões, faltam mais R$ 80 milhões', disse o vice-governador e secretário estadual de Obras, Luiz Fernando Pezão.

ERRO DE CÁLCULO

R$ 135 milhões
foi o valor previsto pelo governo federal, em 2000, para gastos com os Jogos Pan-Americanos no Rio

R$ 1,2 bilhão
passou a ser a previsão total de investimentos para o Pan, em 2006, após seis anos de gastos

R$ 1,5 bilhão
é o valor da última previsão orçamentária, feita no início
deste ano

R$ 313,5 milhões
foram liberados pelo governo na semana passada, por meio de medida provisória. O Ministério do Esporte indicava que seria a última remessa de dinheiro


Fonte: Estado de hoje

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