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08 janeiro 2007

Fotografias que mudaram o mundo 3



Einstein, Arthur Sasse, 1951

Fotografias que mudaram o mundo 2



"Le Violon d’Ingres", Man Ray, 1924

Fotografias que mudaram o mundo 1



Gandhi, Margaret Bourke-White, 1946

Fonte: Neatoram

O preço de um chocolate


Até onde as pessoas estão dispostas a pagar por um produto? Seria o preço um indicador de qualidade?

Para a segunda resposta, parece que sim. Um texto interessante (ou clique aqui para a reportagem completa) mostra o caso da empresa Noka Chocolate.

Essa empresa faz questão de mencionar que seus preços elevados, um dos mais altos no mundo. Esse preço está baseado em três fatores: a caixa, o tipo de chocolate e o número de peças.

Uma caixa da Vintage Collection custa $39 ou 9.75 por pedaço. O preço por onça é de $2.080 dólares (1 onça = 28,349 g).

A reportagem do Daily Food investiga a razão do chocolate custar tão caro. Para quem não quer ler a conclusão é que não existe razão para um preço tão elevado quando se compara com os concorrentes, com a qualidade do chocolate ou com o custo. (Na realidade a empresa não faz o chocolate!).

Muito interessante.

Nota do ano

O sítio Footnoted publica, diariamente, comentários sobre notas explicativas de diversas empresas norte-americanas. Por ser um sítio especializado e apresentar notícias novas e interessantes, o Footnoted é um sucesso na imprensa especializada, tendo sido várias vezes escolhido um dos melhores blogs.

Recentemente o blog escolheu a melhor notícia publicada em 2006: Aaron´s Rent, que gastou 1 milhão de dólares para ensinar os filhos do executivo Bill Butler a dirigir carros de corrida.

Ford expande no Brasil

Apesar dos problemas no seu principal mercado, a Ford está expandindo no Brasil. Está investindo 1 bilhão de dólares e comprou a Troller. O valor pago pela Troller não foi revelado, mas a empresa anunciou investimetno de 139 milhões.

Apesar do prejuízo de 6.99 bilhões nos Estados Unidos nos nove primeiros meses de 2006 a empresa, na América do Sul, teve um lucro de $437 milhões.

07 janeiro 2007

Nomes populares de cachorros


Quem leu o livro Freakonomics lembra que os autores fazem uma análise dos nomes das pessoas (clique aqui, aqui, aqui e mais aqui, para textos em inglês)

Uma pesquisa entre os moradores de Nova Iorque mostra os nomes mais escolhidos para os cachorros registrados. Apesar de não ser uma amostra representativa, não deixa de ser interessante. O ranking:

1. Max
2. Lucky
3. Princess
4. Rocky
5. Buddy
6. Coco
7. Daisy
8. Lucy
9. Lady
10. Shadow

Diamantes e Internet


Reportagem do NY Times informa que a empresa da Web Blue Nile, depois de uma década de sua fundação, já é a segunda maior empresa em vendas, atrás da Tiffany & Company.

Seus concorrentes chamam a empresa de império do mal, ou pior.

Fonte: NY Times

Guerra e Paz


Artigo de Daniel Kahneman e J Renshon sobre guerra e paz:

Psicologistas sociais e cognitivos tem identificado um número de erros previsiveis (psicologistas chamam de viéses) na maneira como os humanos julgam situações e avaliam riscos. Viéses tem sido documentando tanto em laboratório quanto no mundo real, principalmente em situações que não tem conexão com a política internacional. Por exemplo, pessoas tendem a exagerar suas forças: cerca de 80% de nós acredita que nossa habilidade dirigindo é melhor que a média. Em situações de conflito potencial, o mesmo viés otimista faz os políticos e generais receptivos a conselhor que oferecem uma favorável estimativa de desempenho na guerra. Tal predisposição, quase sempre dirigida por líderes dos dois lados do conflito, é provável de produzir um disastre. E isso não é um exemplo isolado.

De fato, quando nós construímos uma lista de viés cobertos por 40 anos de pesquisa psicológica, nós encontramos que todos os viéses na nossa lista são a favor dos falcões. (...) Esses viéses tem o efeito de fazer a guerra mais provável de começar e mais difícil de terminar.


Aqui um argumento contrário

Terceirização

Em apenas três setores, gasto de R$ 3,3 bilhões

Somente no ano passado, Legislativo, Executivo e Judiciário gastaram R$ 3,346 bilhões com serviços terceirizados de vigilância, conservação e limpeza e informática. O levantamento foi feito pela ONG Contas Abertas com base nos dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) da União. Embora o governo venha substituindo funcionários terceirizados por concursados, as despesas com segurança e limpeza subiram nos últimos anos.

No caso dos gastos com vigilância, o custo foi de R$ 580,854 milhões em 2002 para R$ 734,686 milhões em 2006 - crescimento real de 26,48%. Para a limpeza, o aumento foi de 20,49%, passando de R$ 593,278 milhões em 2002 para R$ 714,857 milhões no ano passado. Já os gastos com informática tiveram queda acentuada em 2003, mas retornaram aos mesmos patamares de 2002 no ano passado: R$ 1,897 bilhão.

Esses valores não incluem compra de material de consumo, como de limpeza, nem aquisição e locação de softwares e material de processamento de dados. A ONG usou as chamadas despesas liquidadas (dado mais recente disponível), já em processo de pagamento, que, nesse caso, assemelham-se muito às efetivamente pagas. Os números também não incluem os gastos das empresas estatais com serviços terceirizados.

Esses dados mostram que a terceirização representa custo alto nas contas públicas. Para se ter uma idéia, em 2006 todo o gasto orçamentário do Ministério do Turismo foi de pouco mais de R$ 1 bilhão. No caso do Esporte, as despesas foram de R$ 541 milhões.


Fonte: Estado de S. Paulo, 07/01/2007

Terceirização


O Estado de S. Paulo traz uma reportagem hoje sobre o custo da terceirização para o governo.

Governo gasta com terceirizado até o dobro do que paga a servidor

Renata Veríssimo e Sônia Filgueiras

O Executivo gasta demais com serviços de empresas terceirizadas. Laudo do Instituto Nacional de Criminalística (INC), da Polícia Federal, ao qual o Estado teve acesso mostra que em alguns casos um funcionário terceirizado chega a custar duas vezes mais que um servidor público. Ao examinar um contrato de serviços de informática firmado pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em 2001, no valor de R$ 54,5 milhões, os peritos do INC apontam que o salário considerado era de R$ 1,3 mil, enquanto um servidor de carreira tem remuneração de R$ 635,98.

(...)O mesmo laudo do INC conclui que os valores contratados superavam em R$ 14,4 milhões a média dos preços cobrados no mercado pelo mesmo tipo de serviço. Auditoria da Controladoria da União em um contrato de emergência de prestação de serviços firmado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior em 2004 também apontou possível prática de preços superiores aos do mercado e de contratos semelhantes na própria administração pública. Os auditores estimaram em R$ 2,7 milhões o prejuízo potencial em 6 meses.

Outra inspeção da CGU nas contas de 2004 do Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes (DNIT) identificou que os salários informados à Previdência pela empresa contratada seriam 'muito inferiores' aos repassados pelo DNIT no contrato de terceirização.

Desempregado com R$2 bilhões


Uma história incrível contada essa semana pela Isto é:

Francisco Nunes Pereira, 44 anos, mora em cima de uma garagem na periferia de Tatuí, no interior de São Paulo. Franzino e reservado, é conhecido como Mineirinho. Casado e pai de dois filhos, pouco circula pelas ruas da cidade. Quando sai de casa, está sempre atrás do volante de um modesto Gol vermelho com mais de sete anos de uso, carrega uma pequena pasta preta e surradas roupas sociais. Normalmente, é visto levando a filha caçula para a escola. Emprego, ele não tem. Foi um pequeno empresário, mas na cidade o que informam é que ele faliu há cerca de dez anos. Muitos de seus ex-funcionários estão até hoje sem receber os direitos trabalhistas. Aparentemente, trata-se de um cidadão como milhares de brasileiros. Na verdade, porém, a história de Mineirinho esconde um mistério que vem desafiando as autoridades financeiras e tributárias do País. À Receita Federal, ele declara ser dono de R$ 2.358.845.398,72, em dinheiro vivo. Isso mesmo: mais de dois bilhões de reais, ou US$ 1,1 bilhão. No ranking das maiores fortunas brasileiras, o homem desempregado de Tatuí estaria em 16º lugar, ombro a ombro com Constantino Júnior, dono da Gol Linhas Aéreas.

(...) Os responsáveis pela investigação sobre a suposta fortuna de Mineirinho trabalham com algumas hipóteses. Uma delas aponta para a possibilidade de Mineirinho estar apenas emprestando o nome para o verdadeiro dono do dinheiro, que provavelmente teria origem em caixa 2. Em outra, os investigadores seguem a suspeita de que os R$ 2 bilhões possam ser produto de sobras bancárias. Centavos remanescentes de contas extintas, somados, teriam virado a fortuna e, por alguma tramóia financeira, ido parar na conta corrente dele. Os papéis com a descrição detalhada das contas de Mineirinho chegaram à PF e ao Ministério Público Federal no final do ano passado. Na declaração de renda de 2005, ele informou ser o dono de duas aplicações em CDB no Banco do Brasil. Uma delas de R$ 1.378.599.526,85. A outra, de R$ 899.322.699,36.

Na vida real Mineirinho é um sujeito muito aquém da realidade virtual demonstrada nos documentos. Ele, na verdade, costuma emitir cheques sem fundos, tem diversos títulos protestados e empurra com a barriga a negociação de diversas dívidas.