Translate

Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Prêmio do Blog. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Prêmio do Blog. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

04 setembro 2013

Coase

Li, ontem de tarde no blog Contabilidade e Métodos Quantitativos que Ronald Coase tinha falecido. Logo depois, também em outros sítios que acompanho.

Coase era um dos mais influentes economistas do século XX. Mas, de maneira contraditória, por dois motivos. Primeiro, apesar de sua principal pesquisa ter sido publicada na década de trinta, somente quase cinquenta anos depois é que foi reconhecida pelo prêmio Nobel de Economia. Segundo, num mundo cada vez mais quantitativo, seu estilo está mais próximo dos clássicos do que dos discípulos de Samuelson, outro importante economista do século XX.

Para se ter uma ideia da sua influencia, o texto Problem of Social Cost, de 1960, possui quase 22 mil citações no Google Scholar; “The Nature of the Firm” tem 24 mil. Um artigo com mais de mil citações já é considerado como um clássico por muitos. Além disto, o trabalho de Coase criou uma linha de pesquisa própria dentro da economia, com herdeiros de peso.

Coase tinha 102 anos e talvez sua principal contribuição tenha sido responder a seguinte pergunta: Por que existem empresas?. Parece pouco, mas devemos lembrar que os herdeiros de Smith não conseguiam entender como as empresas substituíam o mercado nas transações. Ele explicou isto utilizando um conceito corriqueiro nos dias de hoje: o custo de transação.

Outro conceito relevante, extremamente usado nos dias de hoje, refere-se a teoria das externalidades. Nos últimos anos, a atenção de Coase era a China.

25 novembro 2009

Autismo

O novo livro de Tyler Cowen, Create your Own Economy, foca na questão da síndrome de Asperger ou autismo. O prêmio Nobel de Economia Vernon Smith – um dos mais importantes economistas modernos, responsável pela economia experimental – é um conhecido doente. Cowen, do blog Marginal Revolution, considera que a doença está vinculada ao mundo moderno.

14 agosto 2010

As melhores e as piores

A Isto é Dinheiro divulgou as melhores do ano. A revista premiou a Marfrig como campeã de sustentabilidade financeira. A Marisol venceu a categoria de recursos humanos. A Schincariol venceu em Inovação e Qualidade. O grupo Pão de Açúcar recebeu o prêmio de Responsabilidade Social. A Renner foi a vencedora em Governança Corporativa.

Esta questão de premiação é sempre difícil. Uma revista geralmente promove estes prêmios no sentido de vender mais, aumentar as receitas em publicidade e criar um bom relacionamento com as empresas. Dificilmente uma empresa lança prêmios para os piores.

Em razão disto, estou promovendo a seguinte enquete: o blog Contabilidade Financeira deve lançar um concurso com as piores do ano?

Devo lembrar que apesar de vários propostas que o blog recebe, NÃO aceitamos publicidade.

Peço aos leitores que respondam a enquete ao lado.

29 setembro 2010

Valor do dinheiro no tempo

Como afirmado pela doutrina e jurisprudência, de forma reiterada, o pagamento feito em dinheiro ou em cartão de crédito se equivalem, pois ambos devem ser considerados como pagamento à vista.


Cristina Stringari Pasqual - Cartão é dinheiro - Brasil Econômico - 27/09/10

Sem discutir a questão legal, afirmar que uma compra no cartão equivale a um pagamento à vista é simplesmente falta de conhecimento básico de matemática financeira. Leiam Irving Fisher. (Já temos uma candidata ao prêmio Valor do Dinheiro no Tempo, deste blog)

13 fevereiro 2013

Prêmio Jesse H. Neal Awards 2012

Finalistas:

Best Single Article:  “Counseling Clients through Mental Illness” by Lorie Konish - On Wall Street
Best Profile:  “Open For Discussion: Dr. Marianne Bowden and Certified Angus Beef” by Andrea Davis - Employee Benefit News
Best Commentary: “Editor's Note” column by Heather Landy - American Banker Magazine
Best Theme Issue of a Magazine:  “The Most Powerful Women in Banking and Finance” - American Banker  Magazine
Best Commentary: “Editor at Large” column by Barbara Rehm - American Banker
Best News Coverage: “Force-Place Insurance Unmasked” by Jeff Horwitz - American Banker
Best Blog:  “BankThink” curated and edited by Marc Hochstein and Jeanine Skowronski - American Banker
Best Use of Video: “American Banker Video” featuring Neil Weinberg, Maria Aspan, Rob Blackwell, Marc Hochstein - American Banker
Best Single Issue of a Tabloid/Newspaper: “November 2012 Issue” Accounting Today

Os vencedores do prêmio serão anunciados na sexta-feira, 12 de Março, em Nova Iorque

05 maio 2009

Por que pagamos Impostos?

Um blog tentou explicar por que pagamos impostos. As razões seriam as seguintes:

a) Nós subestimamos a possiblidade de sermos pegos na malha fina do governo.

b) Nós não consideramos que o prêmio de não pagar seja alto o suficiente para justificar o risco. Isto é conhecido como aversão a perda.

c) Nós estamos condicionados a agir desta forma. Os impostos estão presentes na economia do homem há muitos milênios.

15 fevereiro 2010

Rir é o melhor remédio

Numa paródia do Prêmio Nobel de Economia, a mais elevada distinção da área, este blog criou o prêmio Dinamite em Economia. (O cientista Alfred Nobel ficou rico ao inventar a dinamite)

O objetivo é premiar os economistas que mais contribuíram para crise econômica mundial. Lista dos candidatos inclui os seguintes nomes:

Fischer Black and Myron Scholes
Eugene Fama
Milton Friedman
Alan Greenspan
Assar Lindbeck
Robert Lucas
Richard Portes
Edward Prescott and Finn E. Kydland
Paul Samuelson
Larry Summers

Para votar, clique aqui. Só é possível votar uma vez.

16 dezembro 2010

Divulgação Criativa de Pesquisas

Divulgação Criativa de Pesquisas - por Isabel Sales

O meio científico tem buscado formas descontraídas de publicar os resultados de pesquisas. Isso pode ser uma forma interessante para atrair novas mentes a se juntarem à academia, que geralmente passa a sensação de ser uma área estéril e árida. Todavia, com atitudes mais descontraídas, o público sente-se cada vez mais próximo de grandes cientistas.

A revista Improbable Research criou em 1991 o Ig Nobel Prizes que premia pesquisas que fazem as pessoas rirem e, em seguida, pensarem. Os ganhadores participam de uma cerimônia na universidade de Harvard, seguida por palestras na MIT. Os resultados de 2010, entregues por laureados do prêmio Nobel, foram publicados no blog em setembro.

Dan Pink escreveu o livro: “Drive: a surpreendente verdade sobre o que nos motiva”, que ganhou um vídeo de divulgação muito criativo no YouTube, que vale a pena ser assistido:



Recentemente foi publicada a obra Cientista Maluco, de Andrea Cordoniz, que tem como proposta apresentar trabalhos diferentes que chegaram a resultados incomuns, como uma pesquisa realizada em Lancashire, no Reino Unido, que concluiu que perdemos cerca de um ano de nossas vidas em busca de objetos que não nos lembramos aonde guardamos. Mais sobre o livro Cientista Maluco na reportagem de Max Milliano Melo para o Correio Braziliense.

Na reportagem do Correio, Isaac Roitman, conselheiro da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) acrescenta que, em sua opinião, “não existem pesquisas bizarras ou estranhas se levarmos em conta que toda pesquisa procura contribuir no saber de qualquer área de conhecimento. A contribuição pode ser de pequeno porte ou traçar novos rumos dentro de uma área de conhecimento. Os dois caminhos são válidos”.

10 agosto 2007

Expectativa de vida e Nobel

Ontem foi postado sobre a relação entre o aumento na expectativa de vida e o fato de um indíviduo ganhar um Oscar (aqui)

Agora, segundo o Blog de Mankiw (aqui) o vencedor do prêmio Nobel consegue de 1 a 2 anos de vida.

22 junho 2023

O perigo das correlações apressadas nas pesquisas realizadas na pandemia

A publicação rápida e não criteriosa de correlações durante a pandemia de COVID-19 pode ter gerado algumas pesquisas com qualidade duvidosa. Um estudo relacionou o aumento de eventos cardiovasculares graves em Israel durante a vacinação contra a COVID-19, em pessoas com menos de 40 anos. Embora a correlação pareça estatisticamente significativa, tudo leva a crer que é clinicamente irrelevante.

Muitas publicações durante a pandemia foram apressadas, possivelmente sem uma revisão rigorosa por pares, levando ao desperdício de esforços científicos. Na estatística temos vários exemplos de correlações sem sentido, como a relação entre o consumo de chocolate e o número de ganhadores do Prêmio Nobel, para ilustrar o problema de interpretação incorreta dos dados de correlação. Este é o fenômeno de correlação espúria, que já destacamos várias vezes no blog. 


O estudo de Israel, por exemplo, possui várias falhas na análise estatística e as conclusões não são sustentadas pela metodologia adequada. Publicar correlações é válido, desde que não sejam interpretadas erroneamente ou consideradas como evidências científicas ou relevantes para políticas.

As correlações devem ser publicadas, mas é importante interpretá-las corretamente e evitar conclusões equivocadas.

Baseado aqui. Foto Oliver Roos

05 abril 2021

Educação e Pandemia


Uma história narrada por Joe Hoyle. Hoyle é professor de contabilidade com uma larga experiência e divide algumas das suas experiências no seu blog. 

Eu estava entrevistando uma de nossas alunas ontem (no Zoom, é claro) para um prêmio de aluno excepcional que é concedido a cada ano em nossa formatura. Esta aluna em particular eu conheço muito bem. Tenho respeito pelas opiniões dela. Então, fiz a ela uma pergunta sobre a qual tenho pensado muito recentemente: “Qual é a melhor coisa em ser uma estudante universitária durante uma pandemia?” Por um breve momento, ela olhou para mim como se eu tivesse perdido a cabeça, porque não era uma pergunta que ela tinha ouvido antes ou mesmo considerado. Todos parecemos fixados nas partes ruins do ano passado. 

Como eu esperava, essa aluna se recuperou imediatamente e deu uma resposta fabulosa: “Aprendi a fazer tantas coisas que nunca pensei que pudesse fazer. Fiquei confortável com todos os tipos de tecnologia que eu nem sabia que existiam. De muitas maneiras, eu estava em uma rotina e a pandemia me tirou dessa rotina e me empurrou para me tornar um estudante melhor. ”

Foto: aqui