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23 julho 2025

Monetizando atratividade


Isso já existe há muito tempo. Mas agora tem uma pitada de tecnologia na história. Alguns estabelecimentos estão contratando pessoas atraentes para frequentar os locais, permitindo que clientes normais possam esbarrar em gente muito acima do seu nível. E para isso, há um app, Neon Coat, que tem um conjunto de modelos e influenciadores que recebem pelo "serviço" de aparecer nos locais.  

Eis a rotina de uma das pessoas cadastradas:

... pegou um suco verde no restaurante gourmet Mangia (normalmente 9 dólares) pela manhã, depois fez uma aula de treino no Barry’s (cerca de 40 dólares em Nova York). Depois, laminou as sobrancelhas no Nampa by Himalayan Salon (‘Eu já faço isso todo mês, então [economizei] 100 dólares aqui’). À noite, encontrou outro usuário do Neon Coat para uma taça de vinho no Paros, um restaurante grego em Tribeca. Ela estimou ter economizado 200 dólares naquele dia. 

Foto: aqui 

Resiliência nos negócios


Duas entidades contábeis se uniram e lançaram um documento relacionado com a resiliência nos negócios, com orientações práticas sobre como planejar para as mudanças econômicas e os períodos de incerteza.  

Períodos de incertezas são uteis como uma fonte para criatividade, mesmo representando desafios para as organizações.  No material, há diversas abordagens de planejamento financeiro, exemplos reais e lições. 

Acesse o Business Resilience Toolkit aqui.

Regulador inglês investiga Glencore e as auditorias da Deloitte


A autoridade contábil do Reino Unido, Financial Reporting Council (FRC), abriu investigação formal sobre as auditorias da Deloitte nos balanços da Glencore e sua subsidiária Glencore Energy UK referentes aos anos fiscais de 2013 a 2020. O foco é avaliar se a Deloitte avaliou adequadamente os riscos de descumprimento de leis e regulamentos, dado que a Glencore se declarou culpada em 2022 por sete acusações de suborno — resultando em passivos superiores a £ 281 milhões no Reino Unido e cerca de US$ 1,5 bilhão globalmente. A FRC pode aplicar sanções a firmas e pessoas envolvidas. A Deloitte afirmou cooperação total; a Glencore não comentou. 

22 julho 2025

Mais um capítulo da série Broedel x Itau

O executivo e professor Alexsandro Broedel Lopes, ex-CFO do Itaú, foi contratado pelo Santander na Espanha após deixar o banco. Logo após o anúncio que estava indo para o concorrente espanhol, o Itaú começou a fazer acusações sobre o comportamento de Broedel. As acusações provocaram, inclusive, o récuo do Santander na sua contratação. 

Agora, em reação às acusações internas do Itaú, ele acusa o banco de orquestrar uma “armação” para destruir sua reputação e reter indevidamente cerca de R$ 15 milhões que seriam seus.  O Itaú fez várias acusações sobre o uso que Broedel fez do cargo para contratar consultoria, onde retinha parte do pagamento. 

Há muita coisa estranha nesse caso. A forma desmedida que o Itaú fez as acusações realmente é de estranhar.  

Furar fila é cultural?


Examinamos como os processos de filas na prestação de serviços públicos influenciam a propensão dos indivíduos a se envolverem em suborno. Introduzimos o “jogo de furar fila”, distinguindo entre subornos para furar fila (para avançar na posição) e contra-subornos (para manter a posição quando ameaçada por alguém que tenta furar a fila). Participantes da Grécia e da Alemanha, países com diferentes níveis de percepção de corrupção, jogaram em grupos monoculturais e interculturais. Nossos achados revelam que, em ambientes monoculturais, os participantes gregos inicialmente exibiram taxas mais altas de suborno do que os alemães, impulsionados principalmente por mais tentativas de furar a fila. No entanto, essas diferenças culturais diminuíram com interações repetidas, sugerindo adaptação estratégica. A análise indica que subornar para furar a fila implica um custo moral substancialmente maior do que contra-subornar, em ambas as nacionalidades. Além disso, os gregos consideraram o contra-suborno significativamente mais socialmente inapropriado do que os alemães, o que ajuda a explicar as taxas iniciais mais altas de fura-fila entre os gregos. Em grupos interculturais, encontramos evidências limitadas de que participantes de minorias ajustassem seu comportamento às normas da maioria, embora as minorias consistentemente ganhassem menos, independentemente da nacionalidade.

Foto: aqui . 

O estudo sobre suborno em filas pode se relacionar à contabilidade por meio da análise de comportamentos oportunistas, semelhantes a fraudes e corrupção em relatórios financeiros. O interessante da pesquisa é o fato de que pode existir um contágio no comportamento inadequado. Foto: aqui

Relação custo benefício deveria incluir também o custo político?


Eis a notícia (resumida pelo GPT):

A Câmara dos Deputados dos EUA, controlada por republicanos, apresentou uma proposta orçamentária que condiciona o financiamento do FASB (Financial Accounting Standards Board) à revogação de sua norma de divulgação de tributos, aprovada em dezembro de 2023. A norma exige que empresas listadas divulguem anualmente os impostos pagos, discriminando federal, estadual e estrangeiro, e por jurisdição com pagamento acima de 5%. A medida foi considerada por críticos como excessiva e prejudicial à transparência no mercado de capitais. O projeto também prevê cortes na SEC e no IRS, afetando serviços ao contribuinte e regulações como o reporte de incidentes de segurança cibernética. 

Um das bases da estrutura conceitual é que a informação deve seguir a relação custo-benefício. O seu custo deve ser sempre menor que o benefício proporcionado. O regulador dos Estados Unidos parece estar sentindo que precisa também considerar isso em suas normas. O custo político de forçar a evidenciação de tributos está sendo visto como maior que o benefício, o que deve gerar agora um recuo nas normas já aprovadas. 

(Imagem: aqui)

Botic é o novo nome do PCAOB

George R. Botic foi nomeado Membro do Conselho do Public Company Accounting Oversight Board (PCAOB) pela Securities and Exchange Commission em setembro de 2023 e empossado em 25 de outubro de 2023. Seu mandato atual expira em 24 de outubro de 2028.

O Conselheiro Botic é Contador Público Certificado e atua no PCAOB desde 2003. Antes de sua posse como Membro do Conselho, ele foi Diretor da Divisão de Registro e Inspeções (DRI) do PCAOB, que inclui os programas de inspeção de Firmas de Redes Globais, Firmas Não Afiliadas e Firmas de Auditoria de Corretoras, bem como o programa de registro. Ele supervisionava o registro e a inspeção de todas as firmas de auditoria domésticas e estrangeiras que auditam companhias abertas cujos valores mobiliários são negociados nos EUA, assim como todas as auditorias de corretoras.

Antes de ser nomeado Diretor da DRI em 2018, Botic atuou como Diretor do Escritório de Assuntos Internacionais do PCAOB e como Assessor Especial do ex-Presidente James R. Doty. De 2003 a 2014, ocupou diversos cargos na DRI, incluindo o de Diretor Adjunto. No início de sua carreira, foi gerente sênior na PricewaterhouseCoopers.

Botic é bacharel em Ciências Contábeis pela Shepherd University e mestre em Contabilidade pela Virginia Tech.

Nessa página está como membro do BoardMas aqui é dito que é o novo Chair. Solução interna, portanto, que atuou com o ex-Doty.