A empresa de auditoria EY disponibiliza um material abrangente e de alta qualidade que detalha as principais diferenças entre as normas contábeis dos Estados Unidos (USGAAP) e as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). O documento, com 463 páginas, é uma valiosa referência para profissionais e acadêmicos da área contábil e pode ser acessado por meio deste link.
27 janeiro 2025
Diferença entre IFRS e Fasb
A empresa de auditoria EY disponibiliza um material abrangente e de alta qualidade que detalha as principais diferenças entre as normas contábeis dos Estados Unidos (USGAAP) e as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS). O documento, com 463 páginas, é uma valiosa referência para profissionais e acadêmicos da área contábil e pode ser acessado por meio deste link.
26 janeiro 2025
Recuo na contabilidade ambiental?
Com a mudança na liderança da maior economia do mundo, houve uma alteração na sinalização de prioridades em relação às mudanças climáticas. Esse impacto já está sendo sentido na área financeira. Um texto da Fortune informa que grandes instituições bancárias, além de fundos de investimentos, estão recuando no apoio a políticas voltadas para pressionar empresas a reduzirem suas emissões.
Um exemplo desse recuo é a saída de seis das maiores instituições bancárias da Net Zero Banking Alliance, incluindo JPMorgan e Goldman Sachs. O maior gestor de fundos de investimento do mundo, a BlackRock, que no passado foi um dos grandes impulsionadores de políticas de pressão contra empresas poluentes, também tomou uma atitude semelhante.
Há menos de quatro anos, bancos, gerentes de ativos e seguradoras clamavam para mostrar suas credenciais verdes, aderindo a iniciativas globais que buscavam acelerar a ação climática. Na COP-26, a cúpula climática das Nações Unidas em 2021, a Glasgow Financial Alliance for Net Zero foi apresentada para reunir empresas que controlavam coletivamente US$ 130 trilhões (R$ 783 trilhões) em ativos. Ela se tornou um grupo de alianças net zero com requisitos que não eram muito rigorosos para permitir o maior número possível de membros.
Para a contabilidade, essa mudança pode significar uma redução no ritmo das propostas de tratamento da questão ambiental. A Fundação IFRS criou uma entidade, o ISSB, exclusivamente para lidar com esse tema. No Brasil, o Conselho Federal de Contabilidade também estabeleceu um comitê para adotar os pronunciamentos da IFRS no país. Atualmente, já existem dois pronunciamentos, originados das entidades que precederam o ISSB, com data prevista para entrar em vigor.
Autoridades brasileiras punem empresas por espionagem
Uma investigação da Polícia Federal de 2017 descobriu que pelo menos 30 empresas brasileiras compraram dados estratégicos de concorrentes, a um custo estimado entre 650 e 3 mil reais por relatório. Esses dados faziam parte do sistema da Receita Federal e do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC). Entre as empresas que compraram os dados estão a Portobello (faturamento de R$ 2,2 bilhões), a Dufrio, a Vicunha (R$ 2,5 bilhões) e a Noja Power.
Com esses dados, as empresas sabiam o que os concorrentes estavam fazendo em termos de importação e exportação e, assim, tinham acesso a informações estratégicas.
Algumas empresas admitiram conduta irregular e firmaram acordos com as autoridades. Por meio desses acordos, as empresas confessam que cometeram irregularidades, encerram o processo de maneira mais rápida e evitam pagamentos muito maiores no futuro. Uma das empresas que firmaram o acordo, a Dufrio, pagou uma multa de 2 milhões de reais, mas corria o risco de pagar 412 milhões de reais, o que corresponde a 20% do faturamento. Tudo leva a crer que, em muitos casos, a aquisição de dados sigilosos foi realizada com o conhecimento dos presidentes das empresas.
Os dados foram vazados por servidores públicos, e o número de empresas que compraram as informações pode ultrapassar 150.
Uma questão contábil interessante é quando a empresa deve reconhecer o passivo. Tecnicamente, no momento em que ocorreu a operação da Polícia Federal em 2017, poderia haver a possibilidade de uma obrigação futura. Entretanto, talvez a contabilidade da entidade ainda não tivesse conhecimento do nível de envolvimento da empresa ou não possuísse informações suficientes sobre se a descoberta da Polícia Federal poderia gerar uma consistente obrigação futura.
Com o passar do tempo, o maior conhecimento das consequências da operação poderia levar a uma visão mais clara das chances de condenação e do passivo. Para a Dufrio, por exemplo, o valor esperado seria calculado pela chance de condenação multiplicada por 412 milhões. Qualquer chance maior que 0,5% (ou 2 milhões sobre 412 milhões) já seria suficiente para tornar interessante a aceitação do acordo.
24 janeiro 2025
Tudo pode ser fraude
Aqui está um truque de contabilidade. Você começa uma empresa. Você vende 20% das ações para os investidores e mantém 80% para si mesmo. A empresa produz um item qualquer; obtém US $ 1 milhão de receita com a venda. A empresa precisa de matérias-primas. As matérias-primas custam US$ 500 mil. A empresa também tem várias outras despesas – salários e aluguel e assim por diante – que totalizam US $ 600.000. No total, a empresa tem US $ 1 milhão de receita e US $ 1,1 milhão em despesas, com um lucro líquido negativo. (...)
Então o truque é: você compra as matérias-primas, com seu próprio dinheiro e você dá para a empresa de graça. Agora, a empresa tem US $ 1 milhão de receita, US $ 600.000 de despesas, US $ 400.000 de lucro líquido e uma margem de lucro de 40%. “Nossas margens foram altas neste trimestre porque negociamos preços favoráveis com fornecedores de matérias-primas”, diz você na teleconferência de resultados (você também é o diretor executivo.). As ações sobem [e] (...) você vende [as ações] por US$ 9,6 milhões. Você sai da empresa (...) mas os US $ 9,6 milhões a mais do que cobrem o custo dos estoques. No próximo ano, você para de pagar pelos materiais, a empresa começa a perder dinheiro e as ações entram em colapso, mas esse não é o problema seu. (...)
Do artigo de Matt Levine, da Bloomberg. A discussão prossegue com aspectos específicos da legislação dos Estados Unidos, mas mostra a dificuldade de estudar uma fraude.
22 janeiro 2025
IA e o governo Trump - parte 2
O presidente Donalt Trump parece que está apoiando firmemente a Inteligência Artificial. Logo após assumir, Trump assinou dezenas de ordens executivas, incluindo a saída dos Estados Unidos do acordo climático de Paris e da OMS até mudar o nome do Golfo do México para Golfo da América. Mas alguns especialistas perceberam erros de digitação bizarros, erros de formatação e outras coisas que indicaram que a IA foi usada no processo.
Isso foi apontado como desleixo pelos especialistas. Na realidade a IA poderia ser usada desde que a qualidade do trabalho fosse boa. Eis um dos textos (traduzido por uma IA) de uma das ordens assinadas por Trump:
"O Golfo também abriga pescarias americanas vibrantes, repletas de pargos, camarões, garoupas, caranguejos de pedra e outras espécies. Ele é reconhecido como uma das pescarias mais produtivas do mundo, com o segundo maior volume de desembarques de pesca comercial por região no país, contribuindo com milhões de dólares para as economias locais americanas (...). "O Golfo também é um destino favorito para o turismo e atividades recreativas dos americanos."
Parece um texto de ensino fundamental, mas não algo que um advogado escreveria.
PIX ou boleto?
Segundo o Banco Central, o Pix é o meio de pagamento mais popular entre pessoas físicas. No entanto, o cenário é diferente no mundo corporativo, já que o boleto bancário é o método utilizado com maior frequência por 65% das empresas brasileiras. A pesquisa Panorama de Gestão Fiscal e Financeira 2025, realizada pela empresa de tecnologia Qive com apoio da Endeavor, mostrou que o boleto está à frente do Pix, com 33%, e do cartão de crédito, que está com apenas 2% das preferências.
Fonte: aqui
Será desconfiança de um futuro controle fiscal por parte do governo?





