Translate

Mostrando postagens com marcador profissão. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador profissão. Mostrar todas as postagens

23 novembro 2011

Por que você quer ser um contador?

O blog "Não Posso Evitar" já foi apresentado a você aqui, aqui e aqui. Para quem não tem acompanhado (o que fortemente recomendamos), a publicação mais recente se refere a uma entrevista que o autor, Rodolfo Araújo, fez com o escritor do livro “Motivação 3.0”, Daniel Pink, que pode ser conferida na íntegra aqui.


Ressaltamos, porém, um trecho em especial:


RODOLFO: Seus pais disseram-lhe para ser advogado (Pink formou-se em Direito) ou contador e, em seguida, estas profissões foram terceirizadas para outros países – algo que eles não poderiam prever. Hoje você diz para seus filhos serem artistas. Não existe o risco de estas carreiras também serem substituídas, de alguma forma que não podemos prever hoje?

PINK: Certamente que sim. Por isso não digo para meus filhos serem artistas... (Ops!)

RODOLFO: Nem advogados...

PINK: De jeito nenhum! O que digo para meus filhos é para seguirem seu coração. Sua cabeça deve pensar estrategicamente, ou seja, pensar no que será valioso no futuro. O que será difícil de fazer de forma barata? O que será difícil de ser feito por uma máquina? O que resolve os problemas que você tem hoje?

Isto é uma parte. A outra é fazer algo que você realmente gosta. Algo que lhe traga prazer e significado e trabalhar duro nisto. Vamos tomar o contador como exemplo. Se um dos meus filhos me disser: “Eu quero ser contador”, eu não responderia “Não, não, não...”. Eu perguntaria: “Por que quer ser um contador?”. Se ele me responder: “Eu gosto de ajudar as pessoas a resolver complicados assuntos financeiros. Vejo beleza em fazer os dois lados de um balanço coincidirem”, eu lhe diria: “Você será um grande contador!”.

Seria difícil terceirizar este garoto. Seria difícil dar o seu trabalho para uma máquina fazer. Então, as pessoas que fazem algo de que realmente gostam, algo em que realmente acreditam – e se esforçam bastante – vão se dar bem. Assim, o que eu insisto, é que se descubra em que você é bom, o que gosta de fazer e trabalhe muito, muito duro. E seja ágil e capaz de aprender.

07 novembro 2010

Escolhendo o Contador

Saiba como selecionar bons profissionais e o que fazer após sua contratação

NA SELEÇÃO

1-Verifique se o ramo em que o contador costuma trabalhar corresponde ao da sua empresa. Quanto mais especializado ele for no seu setor de atuação, melhor será

2-Avalie o grau de confiança que você temno profissional. Ele terá toda a informação fiscal de sua empresa

3-Observe a disponibilidade do profissional. Você precisará dele com frequência, e a demora no atendimento pode significar perda de prazos, multas e até dificuldade de participação em licitações públicas

4-Desconfie de valores muito baixos de serviços de contabilidade e verifique os valores de mercado

5-Procure indicações de contadores com pessoas de sua confiança

ANTES DA CONTRATAÇÃO

1-Consulte o registro do contador ou do escritório de contabilidade no Conselho Regional de Contabilidade

2-Faça um levantamento sobre o contador ou o escritório, extraindo as certidões de idoneidade

3-Solicite referências e entre em contato com pelo menos outros dois empresários

ACOMPANHAMENTO DO TRABALHO DO PROFISSIONAL

1-Solicite, ao menos a cada seis meses, o "check-list"de todas as principais obrigações tributárias (pagamento de tributos) e acessórias (entrega de declarações diversas), comprazo de cumprimento de cada uma delas; mantenha o controle da documentação fornecida pelo contador

2-Arquive sempre o balanço da empresa, as declarações jurídicas e outras obrigações. Assim, se surgirem suspeitas de irregularidades, você terá controle do que de fato foi executado. Lembre-se de que a irregularidade pode ser apenas um equívoco da própria Receita Federal e, assim, você estará protegido

3-Sempre pague diretamente os impostos. Não entregue o dinheiro para que o profissional pague suas guias de tributos. Ao quitálas, guarde os comprovantes. Ficando responsável pelo pagamento e pela manutenção dos documentos, você evita que terceiros se apropriem do dinheiro e mantém controle dos débitos

"CHECK-LIST" DAS OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS

A necessidade de cada documento varia de acordo coma complexidade da empresa. Verifique quais certidões são exigidas para a sua empresa e solicite-as ao contador periodicamente. Entre as mais comuns estão

Certidão Negativa de Débito de Tributos Federais, emitida pelo site da Receita Federal

Certidão Negativa de Débito do INSS, emitida pelo site da Receita Federal Y Certidão Negativa de Débito do FGTS, emitida pelo site da Caixa Econômica Federal

comprovante de inscrição do CNPJ, emitido pelo site da Receita Federal

Certidão de Distribuição de Ações na Justiça Federal, emitida pelo site da Justiça Federal

Certidão de Distribuição de Ações Cíveis e de Família, emitida pelo site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

Certidão de Distribuição de Executivos Fiscais, emitida no site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

Certidão de Distribuição de Ações Trabalhistas, emitida no site do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo Em caso de falência

Certidão de Distribuição de Pedidos de Falência e Recuperação Judicial e Extrajudicial, emitida no site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

Em caso de falência

Certidão de Distribuição de Pedidos de Falência e Recuperação Judicial e Extrajudicial, emitida no site do Tribunal de Justiça de São Paulo*

Sites para consultas

www.receita.fazenda.gov.br [http://www.receita.fazenda.gov.br]

www.caixa.gov.br [http://www.caixa.gov.br]

www.jfsp.jus.br [http://www.jfsp.jus.br]

www.tj.sp.gov.br [http://www.tj.sp.gov.br]

www.tst.jus.br [http://www.tst.jus.br]

*Nesses casos, o site fornece uma pesquisa não oficial. Caso seja positiva, é recomendável a emissão da certidão Fontes: André Camargo, professor e coordenador do curso de direito para executivos do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa); Tales Andreassi, professor e coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV; Regina Sevilha, advogada tributarista especializada em contabilidade da Sevilha, Andrade, Arruda Advogados; CRC-SP e empresários


PASSO A PASSO DA ESCOLHA DO CONTADOR - 7 Nov 2010 - Folha de São Paulo

Contador III

Problemas contábeis devem ser reduzidos com as mudanças na legislação que regulamenta a profissão, afirmam especialistas consultados pela Folha.

A lei complementar nº 12.249, sancionada pelo presidente Lula em junho deste ano, determina que o profissional da contabilidade precisa ser aprovado em um exame de suficiência para obter o registro no conselho.

"Se o exame for sério, certamente selecionará melhor e reduzirá os casos de má prestação de serviço", opina Márcio Bonirelli, professor de contabilidade da USP.

A lei também possibilita a cassação por até dois anos dos registros de profissionais que foram condenados pelo conselho de contabilidade.

Atualmente, as penalidades existentes vão de multas a advertências e suspensões. A lei passa a valer a partir de janeiro do ano que vem.


Lei institui exame de suficiência para obter registro profissional - 7 Nov 2010 - Folha de São Paulo

Contador II

Confiar todo o controle tributário ao contador, sem fiscalizar, é muitas vezes pedir para ter dor de cabeça. Isso porque, apontam empresários, delegar sem controle pode levar o contador a não entregar os documentos ou comprovantes de quitação aos órgãos responsáveis nos prazos. Há riscos também de ele não inserir a empresa no regime adequado e, em vez de pagar os impostos, se apropriar dos valores que pertencem ao seu cliente. Alguns casos ocorrem por má-fé do profissional. Como relata a empresária Márcia Choinski, 41, que, em 2005, abriu uma agência de projetos de marketing e consultoria de negócios em Curitiba. Ao final de dois anos, recebeu uma notificação da Receita Federal que apontava irregularidades encontradas em sua microempresa. "O contador havia afirmado que minha empresa estava enquadrada no [regime tributário do] Simples Nacional, mas era mentira. Quando fui questioná-lo, ele nem sequer me respondeu, apenas suas assistentes me atenderam", conta a empresária. Choinski descobriu que deveria pagar uma carga tributária muito maior do que aquela que vinha pagando. "Antes de contratá-lo, pedi indicações. Mas não foi o bastante, ele não era um profissional confiável", ressalta a empresária, que preferiu não identificar o contador.

ESPECIALIZAÇÃO

Casos de má-fé, porém, são minoria e alguns cuidados podem minimizar a possibilidade de o empresário ter problemas com o contador, salientam especialistas (leia quadro na pág. 3). Um deles é exigir do contratado atualização constante no ramo de atuação, diz Márcio Borinelli, da USP. Acompanhar a complexidade do negócio é essencial para essa classe profissional -e, se não o fizer, o contador deverá ser trocado-, reitera Tales Andreassi, coordenador do Centro de Empreendedorismo da FGV-SP (Fundação Getulio Vargas). Nem os 40 anos de trabalho conjunto com a empresa convenceram F.D., 39, que não autorizou sua identificação, do ramo de reciclagem, a permanecer com um contador amigo da família. "Ele é muito correto, mas não se atualizou. E isso prejudicou o crescimento da empresa. Identificamos erros em nossa contabilidade e sei que é porque ele já não acompanha [as mudanças na] legislação", explica.


Delegar sem controle é prejudicial à empresa - 7 Nov 2010 - Folha de São Paulo

Contador

Retenção de documentos, irregularidades na função e na escritura contábil e apropriação indevida de valores são as principais dores de cabeça dos empresários em relação aos contadores.

É o que aponta levantamento sobre as queixas registradas no CRC-SP (Conselho Regional de Contabilidade de São Paulo) desde 2007 e realizado a pedido da Folha.

A retenção soma 330 casos; as irregularidades no exercício profissional, 190; as relacionadas à escritura contábil, 177; e a apropriação de valores, 160 queixas.

De acordo com o órgão, foram cadastradas 292 denúncias de irregularidades de profissionais em 2009, ante 305 em 2008. Até outubro deste ano, foram 244.

Empresários afirmam que muitos deles não denunciam porque temem represálias, já que o contador conhece toda sua estrutura fiscal.

"Com 18 mil profissionais no Estado, o índice de denúncia é pequeno", pondera Márcio Bonarelli, vice-coordenador do curso de ciências contábeis e atuárias da USP (Universidade de São Paulo).

Dono de uma empresa há 25 anos no ramo de treinamento, O.S., 59, que pediu para não se identificar, afirma ter descoberto há alguns meses que seu contador não pagou parte dos impostos nos últimos sete anos.

Com faturamento que varia entre R$ 150 mil e R$ 300 mil ao mês, a empresa acumula uma dívida de R$ 2 milhões com a Receita Federal.

"Quando eu analisava os pagamentos e o questionava, a resposta sempre era que estava tudo certo. Percebi os problemas muito tarde. [Ele] forjava recibos e até minha conta bancária violou", conta o empreendedor.

É a segunda vez que o empresário tem problemas com contador. Na primeira ocasião, denunciou o profissional, que foi obrigado a prestar serviços à sociedade.

"Foi frustrante a denúncia, pois o ônus financeiro cai sobre os donos da empresa. E, dessa vez, não poderei pagar toda a dívida. Estou vendendo meu único imóvel, minha casa", afirma.


Contabilidade fora de foco - 7 Nov 2010 - Folha de São Paulo - BRUNA BORGES

29 outubro 2010

Mercado de Trabalho

A poucos dias para a instituição de uma prova obrigatória para todos os contabilistas formados a partir deste ano, os profissionais da área nunca estiveram tão valorizados pelo mercado. Além de ser uma profissão que exige grande perícia técnica, o número de profissionais no mercado é insuficiente para atender a demanda. Contabilistas que se comunicam com fluência em inglês e estão atualizados em relação a mudanças na legislação que obriga empresas de pequeno e médio porte a realizar balanços de acordo com as Normas Internacionais de Contabilidade (IFRS) são ainda mais valorizados.

Não por acaso, uma pesquisa da firma de recrutamento Robert Half aponta os executivos brasileiros da área financeira como os mais confiantes em relação a seu emprego e evolução dentro da empresa. Mais de 98% se consideraram entre um pouco a muito confiantes. Na mesma pesquisa, é apontado que o empregado tem hoje mais poder de barganha que o empregador.

De acordo com o diretor de operações da Robert Half, William Monteath, o principal fator para a situação atual é a alta taxa de internacionalização das empresas. "A demanda é combinação de dois fatores: internacionalização e o IFRS. A chegada de grandes multinacionais ao País também é um fator a ser levado em conta”.

Devido à falta de contabilistas, a retenção se torna uma preocupação real para as empresas. "Durante a crise, muitas companhias tiveram profissionais roubados." A pesquisa da Robert Half aponta que 38% dos entrevistados estariam dispostos a mudar de emprego caso recebessem uma proposta atraente. Dentre as empresas consultadas, 76% afirmaram estar preocupadas com o problema de retenção.

O executivo aponta que um profissional com as características desejadas pelo mercado, pode começar a carreira já recebendo R$ 6 mil, caso seja empregado por uma das chamadas "Big Four" (as grandes empresas de auditoria: Deloitte, KPMG, PricewaterhouseCoopers e Ernst & Young). Em grandes empresas, como Vale ou IBM, o contabilistas pode demorar mais para crescer, mas o avanço é rápido em setores específicos, como petróleo. "Temos casos de gerentes de contabilidade recebendo de R$ 10 mil a R$ 17 mil e que estão pouco acima dos 30 anos de idade", afirma Monteath.

Na análise do headhunter Rafael Meneses, diretor da Asap no Rio de Janeiro, empresa de recrutamento que atua nas principais capitais brasileiras, a carência por contabilistas com inglês e conhecimento de IFRS deve durar ainda de cinco a dez anos. Este será o tempo necessário para os que se encontram no mercado se atualizarem e outros já preparados se formarem. Segundo o executivo, a Asap tem tido dificuldades para colocar profissionais com este perfil dentro das companhias. "Se tornou uma gíria nossa dizer ‘mais um contador com inglês’ sempre que precisamos preencher uma vaga difícil."

salário. Outro estudo da Robert Half sobre o mercado de contabilistas mostra que mesmo nos níveis mais baixos, um profissional de contabilidade pode esperar hoje por um salário bem acima da média em relação a outras profissões. Um analista contábil de uma empresa de pequeno ou médio porte começa a carreira recebendo algo entre R$ 1,5 mil e 2,5 mil.

A projeção da Robert Half aponta que, após 15 anos no mercado, ele pode esperar receber até R$ 5,5 mil – isso caso o profissional não seja promovido em nenhum momento durante os 15 anos. Caso seja promovido a gerente contábil, por exemplo, pode chegar aos 15 anos de carreira com até R$ 17 mil por mês, trabalhando em uma empresa de grande porte. A pesquisa ignora bônus e participação nos lucros.

Meneses, da Asap, aponta que 50% dos contabilistas que são encaixados pela companhia dobram o salário logo na renegociação do contrato. O executivo afirma também que a instituição da prova obrigatória para exercer a profissão é outro fator que pode limitar a oferta de profissionais nos próximos anos. O perigo deste tipo de cenário, afirma o executivo, é que as empresas comecem a trazer contabilistas de fora do País para exercer funções aqui.


Contabilistas em alta com roximidade da avaliação - 29 Out 2010 - Jornal do Commércio do Rio de Janeiro

19 outubro 2010

Auditores 4

O que mudou com a Lei 11.638/07

Em janeiro de 2008 entrou em vigor a Lei 11.638/07 que altera a Lei das S/A, de no. 6.404/76. A mudança foi feita com o objetivo de dar mais transparência às empresas e ao mercado, atualizando as leis contábeis brasileiras para seguir ao padrão internacional IFRS (International Financial Reporting Standard (sic)), que deve ser incorporado por todas as empresas de capital aberto e de capital fechado de médio e grande portes (sic) aberta no Brasil a partir de 2010. Para isso, foram divulgados uma série de regulamentos, dentre os quais encontra-se a obrigatoriedade das empresas de grande porte terem seus balanços auditados anualmente.


Estado de São Paulo, 17 de out de 2010, Empregos, p. 3

Auditores 3

Dicas

1. Comunicação - O auditor precisa ter bom poder de negociação e habilidade para lidar com o cliente

2. Atitude - O trabalho exige que o profissional seja ágil e eficaz.

3. Idioma - Inglês fluente é fator decisivo para a conquista de uma vaga nas grandes empresas.

4. Formação - É desejável [sic] diploma na área de ciências contábeis

5. Disposição - É preciso estar disponível para reuniões noturnas e para trabalhar no fim de semana.


(Estado de São Paulo, 17 out 2010, Empregos, p. 3)

Auditores 2

Embora a maior parte das empresas de auditoria também contrate profissionais formados em outros cursos, como administração, economia, direito e engenharia, somente quem tem o diploma de ciências contábeis pode tirar o registro de auditor junto ao Conselho Federal de Contabilidade (CFC).

A licença é obrigatória para que o profissional possa assinar um relatório final de auditoria como responsável. “É por essa razão que a maioria das empresas oferece bolsas de estudo e estimula os profissionais formados em outras áreas a cursas ciências contábeis”, diz o professor de contabilidade da Pontifica Universidade Católica de São Paulo (PUC – SP) e membro do CFC, Geraldo Gianini.

Segundo ele, 30% dos estudantes dos cursos de ciências contábeis estão cursando uma segunda faculdade.

Requisitos
Para obter a licença é preciso primeiro tirar o registro de contabilista, emitido após a aprovação do candidato no exame de suficiência, teste aplicado anualmente pelo CFC.

Com o registro em mãos, o futuro auditor pode prestar o Exame de Qualificação Técnica para a área de auditoria, que acontece no segundo semestre de cada ano. Os portadores do registro precisam fazer um novo teste a cada cinco anos.

O CFC exige também que o profissional habilitado a trabalhar como auditor seja submetido a 32 horas de atualização profissional a cada ano. “é um estímulo à educação continuada para garantir o bom desempenho da profissão”, diz Gianini. “O profissional pode cumprir essas horas tanto por meio de cursos de aperfeiçoamento quanto escrevendo um livro sobre sua área de atuação, por exemplo.”

Formação
O curso de ciências contábeis tem duração média de quatro anos.

Os profissionais formados podem atuar nas áreas de controladoria, pericia técnica contábil, arbitragem, auditoria interna e externa, contadoria e auditoria governamental. Há oportunidade de carreira também como contador [sic], pesquisador, analista contábil financeiro e tributário.

De acordo com a última pesquisa realizada pelo CFC, em agosto deste ano, há 246,307 mil contadores registrados em todo o Brasil. Desse total, 142,234 mil são homens e 104,073 mil são mulheres.

O índice de empregabilidade dos novos profissionais é alto, de acordo com Gianini. “A maioria dos estudantes começa a trabalhar já no primeiro ano da faculdade, geralmente na área de auditoria. Quando se formam, o índice de aproveitamento nas empresas chega a 98%.”


Só formado em Ciências Contábeis pode Assinar Relatórios - Estado de São Paulo, 17 de outubro de 2010, Empregos, p. 3.

Auditores

Quando a então estudante do primeiro ano do curso de ciências contábeis Andréa Gini conquistou uma vaga de trainee na Crowe Horwath RCS, empresa internacional de auditoria independente, ela não imaginava que pouco mais de um ano após receber o diploma já ostentaria um cargo de gerência. "Nunca me imaginei nessa área, mas resolvi arriscar. No primeiro ano fui promovida a assistente e, depois, o crescimento foi muito rápido", conta satisfeita.

A rápida ascensão da profissional, porém, não é um caso isolado, já que o trabalho como auditor contábil tem sido uma das áreas mais promissoras das ciências contábeis.

O auditor é responsável por atestar a exatidão dos registros e demonstrações contábeis que alteram o patrimônio e a representação de uma empresa e descobrir eventuais irregularidades. O mercado para esse tipo de profissional está aquecido nos últimos anos, em razão do crescimento da economia brasileira, do aumento dos investimentos externos e a realização de eventos como a Copa do Mundo em 2014 e dos Jogos Olímpicos em 2016 no Brasil. Além disso, mudanças na área contábil, com a vigência da Lei 11.638 (veja quadro acima), a partir de 2008, e a adoção de padrões internacionais nas auditorias, aumentaram a demanda por esse tipo de serviço. Consequentemente, impulsionaram a contratação de mão de obra.

As empresas procuram jovens estudantes dos primeiros anos dos cursos de administração de empresas, economia, direito, engenharia e, principalmente, ciências contábeis. Oferecem treinamento e um plano de carreira no qual o funcionário pode se tornar, no nível máximo, sócio da empresa.

"Em uma empresa de auditoria, o negócio não passa de pai para filho, mas de sócio para gerente", diz o sócio da Price Waterhouse Coopers, Guilherme Campos. "Um funcionário com boa evolução pode crescer de trainee para sócio em cerca de 15 anos", afirma.

Todo ano, a empresa contrata 500 trainees, dos quais metade é destinada para a área de auditoria. Segundo Campos, nós últimos anos, a empresa dobrou o número de jovens contratados.

Esse aumento é reflexo do crescimento de 10% ao ano registrado pela empresa na última década na procura por serviços de auditoria. "As companhias precisam passar por um processo de adaptação para aplicar as novas leis e, como não possuem profissionais conhecedores desses processos, procuram as empresas de auditoria", explica.

Por causa disso, Campos estima que a demanda da companhia continue crescendo no ritmo atual de 10% ao ano até dobrar de tamanho em 2020.

Contratação

O presidente da Crowe Horwath RCS, Raul Corrêa da Silva, começou sua carreira como trainee aos 21 anos. Seis anos depois, abriu sua primeira empresa de auditoria e hoje comanda 250 profissionais, dos quais 30% são trainees. "Todos os anos os funcionários têm de crescer para que mais pessoas sejam contratadas. Esse é o ciclo natural da profissão", diz.

Os outros dois sócios da empresa, José Santiago da Luz e Mauro Ambrósio, também começaram a carreira como estagiários. "Na entrevista, sempre pergunto aos candidatos qual o salário que eles gostariam de ganhar após cinco anos. A maioria fala um valor menor do que vão ganhar efetivamente após esse tempo", diz Silva. O salário base dos iniciantes é de R$ 1,1 mil. Em cinco anos, esse valor chega a aumentar até sete vezes.

Contratado no último processo seletivo da empresa, realizado no ano passado, Gustavo Lemes, que está no terceiro ano do curso de ciências contábeis, acaba de ser promovido de trainee para assistente. "O mercado é muito bom. Para quem faz contabilidade, ser auditor é a melhor opção, porque há muita oportunidade para crescer", diz.

Seleção

A melhor maneira de entrar em uma empresa de auditoria é como trainee ainda nos primeiros anos da faculdade.

As principais companhias do setor oferecem treinamento aos iniciantes, além de apoio para a capacitação do profissional, com subsídio para pagamento da faculdade, cursos de idiomas, pós-graduação e atualização. "Os profissionais que nós contratamos são muito visados no mercado, justamente porque são super capacitados", diz a gerente nacional de recrutamento e diversidade da Deloitte, Ellen Moreira de Macedo.

A empresa faz um processo seletivo anual. Os candidatos passam por testes de conhecimentos gerais, dinâmicas de grupo e entrevistas. São 500 pessoas contratadas, das quais 250 são para a área de auditoria. "A demanda aumenta em torno de 10% ao ano", afirma Ellen.

O salário inicial varia de R$ 1,7 mil a R$ 2 mil. "Se por um lado há um plano de carreira maravilhoso, por outro há muita pressão para que a pessoa cresça, já que, a cada ano, o funcionário deve ser promovido", diz.

Na Crowe Horwath RCS, o recrutamento é feito duas vezes ao ano. Cada processo tem cerca de 4 mil candidatos, dos quais cerca de 20 são contratados. O processo inclui análise de currículo, dinâmica de grupo e entrevista individual. Os contratados ficam em treinamento por três meses.


Cresce a busca por ‘atestadores de exatidão’
Crescimento da economia brasileira aquece mercado de trabalho para auditores
Texto de Ligia Aguilhar, publicado no Estadão em 17 de outubro de 2010 (via Blog Claudia Cruz)

03 setembro 2010

Contador, Técnico em Contabilidade ou Office boy de luxo III

Eles são profissionais da linha faz tudo, ocupam escritórios modestos que não passam de conjuntos de duas ou três salas acanhadas no centro de São Paulo. Prestam assessoria contábil, regularizam e põem em dia pessoas jurídicas em falta com o Fisco, dão assessoria tributária e jurídica, abrem e encerram firmas da noite para o dia – é assim que a clientela exige.

Cobram de acordo com a demanda – R$ 50 por documento se a encomenda for grande e de R$ 200 a R$ 300 se o pedido é individual. Attela Contabilidade, que pertence a Antonio Carlos Atella Ferreira, faz “pesquisa de Receita, procuradoria do INSS, retira e entrega documentos no local” e faz gestões perante a Junta Comercial para constituição, alteração e baixa de empresas. “Sou um office boy de luxo”, diz o contador. “Eu sou pago para retirar os documentos. Se fosse cobrar por nome eu cobrava mais caro.”

Attela disse que “já foi filiado” a um partido, mas não disse qual, alegando não se lembrar. “Cheguei aos 62 anos, imagina se eu me lembro da mamadeira que eu mamei.”

Seu parceiro, Ademir Estevam Cabral, divide espaço com Helena Barbosa, titular do HB Assessoria e Contabilidade, no sexto andar de um prédio comercial da Rua Dom José de Barros. Ali, por um breve período, em setembro do ano passado, Cabral e Attela trabalharam juntos – naquela época Attela deu entrada na Receita em Santo André com o pedido de cópia das declarações de Verônica Serra. “Os clientes deles são os clientes deles”, explicou Helena, que aconselhou Cabral a falar o que sabe sobre o caso. “Quem não deve não teme.”

Helena conta que admitiu Cabral em seu escritório para aliviar as despesas com aluguel. Ela paga R$ 800, ele R$ 450. “Ele (Cabral) não é meu sócio, é autônomo. Os clientes dele eu não conheço.”


A rotina dos profissionais da linha 'faz tudo' - Fausto Macedo e Bruno Tavares - 3 Set 2010 - O Estado de São Paulo

02 setembro 2010

Contador, Técnico em Contabilidade ou Office boy de luxo

A questão da investigação ilegal da SRF nas declarações da filha do candidato da oposição trouxe uma figura que se passa por contador. Mas sendo técnico em contabilidade, ele se denomina “Office-boy de luxo”.

O profissional concedeu uma entrevista para Folha de São Paulo e Jorge Scarpin fez alguns comentários interessantes. Eis abaixo a transcrição do blog de Scarpin

PARTE 1. FALANDO SOBRE O TRABALHO

Quem pediu a (procuração) da Verônica Serra?
Um cliente que pediu. Não sei quem é, algum advogado do Brasil.
Mas o senhor não lembra quem entregou o papel para o senhor?
Não lembro. Tenho 42 anos de profissão, tenho clientes de todos os lados, não vou lembrar um caso, o cafezinho que tomei lá atrás, mesmo porque faço de 15 a 20 por dia.

(...)
Qual é a sua profissão?
Contador, com direito a atuar justamente na área. (ERRADO, ESTE INDIVÍDUO É TÉCNICO EM CONTABILIDADE, COM REGISTRO NO CRC-SP, OU SEJA, ALÉM DE TUDO, É MENTIROSO, DESINFORMADO, OU NÃO SABE MESMO A DIFERENÇA ENTRE CONTADOR E CONTABILISTA)
Como é o seu trabalho?
O advogado me manda a procuração, eu vou lá e retiro o documento. Sou um office boy de luxo. (OFFICE BOY DE LUXO É PRA ACABAR COM QUALQUER CREDIBILIDADE DA PROFISSÃO CONTÁBIL)
(...)

PARTE 2: FALANDO SOBRE PERSPECTIVA POLÍTICA

É filiado a algum partido?
Não. Mas agora vou querer ser vereador [risos]
Já tem partido?
Uma legenda boa para se eleger. Estou vendo que o negócio é bom...
O seu nome aparece envolvido no caso do sigilo...
Vou tirar proveito. Lembra-se do caso do 'veado' costureiro que roubou o cemitério e saiu para deputado federal? Acho que não sou dessa qualidade, mas posso. (JÁ IMAGINARAM UM REPRESENTANTE ASSIM DA CLASSE CONTÁBIL?)

(...)
PARTE 3: SOBRE O OFÍCIO DE ADVOGADO (QUE BOM QUE AGORA NÃO É MAIS CONTADOR) E UNS PROBLEMINHAS NA JUSTIÇA

No Tribunal de Justiça de Rondônia há quatro, dois em sigilo de Justiça.
Maravilha! Mas não sou obrigado a te responder. Sou advogado. (QUE BOM, TALVEZ NÃO SEJA MESMO CONTADOR)

O senhor é filiado à OAB de São Paulo?
Não, não sou da banda podre. (QUER DIZER QUE A OAB-SP É BANDA PODRE? ELE DEVE SER ENTÃO DA BANDA LIMPA)

Por que o senhor teve cinco CPFs?
Tinha, mas pedi para o delegado da Receita suspender com uma carta de próprio punho e ele deferiu. Já vi que o senhor não é da área, é desinformado.
Mas por que o senhor teve tantos CPFs?
Por um direito de qualquer cidadão, é a própria Receita. Onde se tira um CPF? Por que tenho dois? Quem me forneceu, foi o senhor? (EDUCAÇÃO NÃO É MUITO O FORTE DO AMIGO CONTADOR)
(...)
PARTE 4: CELEBRIDADE INSTANTÂNEA

O senhor conhece o pessoal que trabalha na agência da Receita em Mauá?
Conheço no Brasil inteiro. Trabalho na área, pela força de trabalho seria difícil dizer que não conheço nenhuma pessoa que está na mídia, que é notável no momento. Agora é o meu momento de glória, igual foi com a menina da Uniban [Geyse Arruda]. (QUE BELA BASE DE COMPARAÇÃO, NÃO?)
(..)
PARTE 5: FUNCIONALISMO PÚBLICO

O senhor foi servidor?
Não tive o privilégio de ser um vagabundo a mais. (AQUI, É PRESTADO UM SERVIÇO À DEMOCRACIA. SE TODOS SÃO VAGABUNDOS, PARA QUE ESTADO???)
(..)

22 junho 2010

Rir é o melhor remédio




Dois cartoons da New Yorker. O primeiro sobre a profissão contábil (ok, não é muito favorável); o segundo sobre a questão do petróleo no mar

16 junho 2010

A volta do Exame de Suficiência

A notícia era quente e resolvi postar no blog as 7:52: o exame de suficiência estava de volta. Já sabia, pela professora Diana Lima, que isto iria acontecer a qualquer momento.

Entretanto, as observações que li após isto foram ou reproduzindo a lei ou reproduzindo o texto do próprio Conselho. Tentarei fazer aqui uma breve análise sobre o assunto.

Em primeiro lugar, a Lei 12.249, de 11 de junho de 2010, trata da conversão de uma Medida Provisória, neste caso, a 472, de 2009. Como a desorganização jurídica no nosso país é grande, isto significa que diversos assuntos são considerados na Medida Provisória e também na Lei 12.249: PROUCA (não é piada não), RECOMPE (idem), RETAERO (idem), PMCMV, CDFMM etc. Lá no meio, a alteração da Lei 9.295, de 27 de maio de 1946.

Segundo aspecto relevante é que o exercício da profissão será feito pelo bacharel em Ciências Contábeis, de curso reconhecido pelo MEC, aprovado no Exame de Suficiência e registrado no Conselho Regional de Contabilidade. Um ponto relevante é que diplomas emitidos no exterior não garantem o exercício da profissão, sendo necessária a validação. E os técnicos em contabilidade? A nova lei garante que os já registrados ou que sejam registrados até 1º de junho de 2015 poderão exercer a profissão. Subentende que desde que façam o exame de suficiência e sejam registrados.

O terceiro ponto, ausente no comunicado do CFC, trata da anuidade. O decreto chega ao detalhe de afirmar que: os profissionais registrados são obrigados a pagar a anuidade; que elas devem ser pagas até 31 de março, caso contrário haverá multa, juros de mora e atualização monetária; que os limites serão de R$380 para pessoas físicas e de R$950 para pessoas jurídicas; que os limites serão corrigidos pelo IPCA-IBGE. Observe que a lei detalhista fala em “limites”. Serão limites ou tetos praticados?

Outro aspecto é que a lei trata também das penalidades por infração ao exercício legal da profissão.

O quinto ponto aprovado trata da necessidade de prestação de contas do CFC e dos CRCs.

Finalmente, vetou-se a proposta de alteração do artigo 78. Eis a justificativa do veto:

Ressalte-se que não é possível concordar com a tese da existência de autarquia fora da administração pública. Ora, se a criação dos conselhos de classe é feita por lei, se sofrem controle estatal (STF, MS 22.643-9/SC. DJ 04.12.1998, ementário no 1.934-01), se exercem atividade típica do Estado (poder de fiscalização das profissões), envolvendo, ainda, competência tributária (STJ, Resp no 225301/RS, Rel. Min. Garcia Vieira, DJ 16.11.1999) e poder de punir, se têm imunidade constitucional, são autarquias e se inserem na administração pública federal.

Pelo que é possível perceber, a proposta era considerar do CFC como autarquia fora da administração pública, o que não concordou o Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, o Ministério da Justiça e a Advocacia- Geral da União.

15 março 2010

Infiéis

Um estudo entre as contas do sítio AshleyMadison (quase dois milhões) encontrou as profissões onde é mais provável a infidelidade. Entre as mulheres, professoras, donas de casa, enfermeiras, assistentes administrativos e corretoras. Entre os homens, médicos, policiais, advogados, corretores e engenheiros.

02 março 2010

Profissão, contador

Matemática do sucesso
Eleni Trindade - 1/3/2010 - Jornal da Tarde

Profissional chave para tomada de decisões nas empresas, o contador tem emprego garantido

Oportunidades o ano todo em vários segmentos da economia. O recém-formado em ciências contábeis não encontra muita dificuldade para conseguir um colocação. Em época de declaração de Imposto de Renda e de conclusão de balanços de empresas, a profissão ganha evidência. No entanto, não basta apenas a graduação, o mercado e a própria dinâmica da profissão exigem muita dedicação e atualizações constantes.

“A contabilidade é uma ciência que gera informações para tomada de decisões das organizações. Não é uma ciência somente de números, mas expressa a situação patrimonial da empresa”, afirma Juarez Domingues Carneiro, presidente do Conselho Federal de Contabilidade (CFC). Ele acrescenta que no Brasil, ela está entre as 10 carreiras mais requisitadas.

No passado, de acordo com o presidente do CFC, o curso era escolhido por quem não sabia o que queria fazer, mas atualmente essa carreira vem ganhando cada vez mais destaque. “A profissão está entre as que tem melhor ‘custo benefício’ no que diz respeito a oportunidades de estágio e empregos efetivos, isto é, as pessoas são absorvidas pelo mercado rapidamente.”

Perfil

De acordo com dados do CFC, existem hoje no País em torno de 410 mil profissionais [1]. Cerca de 217 mil deles são contabilistas (formados em ciências contábeis) e os outros 193 mil são técnicos em contabilidade que trabalham em 71 mil organizações contábeis.

O “perfil do contabilista brasileiro”, elaborado pelo conselho com 19.918 profissionais de contabilidade no início de 2009, mostra que a maioria [2] dos contadores (27,6%) ganha entre R$ 2,1 mil e R$ 4,2 mil e outra parcela significativa (24,3%) tem rendimento de R$ 4, mil a R$ 8,4 mil.

As áreas de atuação para o contador vão desde a montagem de uma assessoria contábil própria para prestação de serviços para empresas, passando por analista financeiro e controladoria e auditoria em grandes corporações. “Parte da formação é matemática, mas a carreira exige competências para gestão de negócios, conhecimentos de leis comerciais, tributárias e trabalhistas, enfim, muito estudo. Um exemplo disso é que o Brasil está em plena adaptação às normas internacionais para balanços, que passarão a ter o mesmo padrão em todo o mundo para facilitar os negócios e os investimentos”, enfatiza Adilson Luizão, professor do curso de ciências contábeis da Universidade São Judas Tadeu. “Com a carga tributária que tem o Brasil, em torno de 38%, a demanda por profissionais para traduzir todas as regras envolvendo tributos é alta.”

O contabilista José Roberto Ramos, 30 anos, conheceu a área contábil na adolescência e nunca mais quis sair. “Comecei a trabalhar aos 18 anos como auxiliar fiscal e, conforme fui conhecendo a área, fui tomando gosto e decidi investir em minha formação”, afirma ele, que hoje atua como consultor na Assessoria Contábil Confirp. “Estou feliz na carreira. Faço cursos de atualização constantemente e pretendo fazer uma pós este ano, pois quem não se atualiza está praticamente fora do mercado”, diz. “Como em toda profissão, é preciso dedicação para crescer.”

SAIBA MAIS

A carreira exige, além de facilidade com números, muito estudo após a conclusão do curso, para que o profissional consiga acompanhar as frequentes atualizações de normas e leis tributárias e fiscais

Profissionais contadores são bastante procurados pelo mercado financeiro, principalmente os que fazem pós-graduação e dominam mais de um idioma

De acordo com uma pesquisa mensal da Ricardo Xavier Recursos Humanos, referente a janeiro deste ano, ciências contábeis se destaca entre as cinco principais carreiras de graduação que geram mais vagas de trabalho

Das vagas disponíveis 7,52% são para o curso de contabilidade, que está à frente de economia (3,83%) e propaganda e publicidade (3,55%). Os primeiros colocados são engenharia (23,43%) e administração de empresas (15,33%)


[1] profissionais registrados
[2] se é maioria não pode ser 27%.