Translate

Mostrando postagens com marcador US GAAP. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador US GAAP. Mostrar todas as postagens

09 outubro 2008

Shyam Sunder, crítico da IFRS

David Albrecht, no seu blog, se propõe a analisar 6 críticos da adoção da IFRS nos EUA: Sunder, Niemeier, Ball, Selling, Jensen e o próprio. O primeiro a ser analisado é o PhD Shyam Sunder, professor de Yale, com seis livros publicados (tenho na minha pequena biblioteca pessoal um deles) e 150 artigos. Foi presidente da American Accounting Association, grupo de professors dos EUA de contabilidade.

A análise é feita com três obras de Sunder. Este blog já publicou alguns artigos de Sunder (aqui) sendo que um destes artigos é analisado por Albrecht.
A análise é muito longa, mas recomendo fortemente que leiam o texto aqui

22 setembro 2008

Razões para o IFRS ser uma péssima idéia

Baseado em algumas críticas a adoção da IFRS (inclusive a posição de Charles Niemeier) e inspirado em David Letterman, aqui existe uma lista de dez razões para que a adoção da IFRS pelos Estados Unidos é uma idéia horrível. Inicialmente, a SOX representou um custo elevado para empresas. E um grande ganho para as empresas de auditoria. A adoção da IFRS também terá os mesmos problemas. Quais os benefícios? A redução do custo de capital num país que possui um dos menores custos do mundo?

Outro aspecto interessante, a IFRS não é compatível com o estilo de governança dos Estados Unidos, assim como existem problemas de adaptação das regras comerciais ao estilo de regras do IFRS.

12 setembro 2008

Convergência

Duas matérias da revista eletrônica CFO.com abordam a questão da convergência do USGAAP ao IFRS. O sentimento reinante entre alguns profissionais americanos da contabilidade é que os EUA não precisavam migrar para IFRS e que este processo está sendo feito rápido demais.


Fonte: aqui

Links: aqui e aqui

Com respeito a isto, em The Rush to International Accounting, Charles Niemeier observa que “todas pesquisas mostram que os Estados Unidos são únicos em sua regulação. Nenhum paíse é tão efetivo … Nós temos o menor custo de capital do mundo.”

09 setembro 2008

Desinteresse

Uma pesquisa conduzida pela American Accounting Association e KPMG com 535 professores mostrou que 22% pretendem incorporar tópicos sobre IFRS nos planos de ensino durante o ano de 2008 e 2009 nos Estados Unidos.

Fonte: Aqui

02 setembro 2008

Links

1) O impacto tecnológico da mudança para IFRS segundo a Deloitte

2) O caminho para o IFRS é cauteloso nos Estados Unidos

3) XBRL: Nova tecnologia uniformiza dados contábeis

4) Testanto o retorno anormal

Fim do US GAAP 7


Em International codes; US right to adopt global accounting framework (29/08/2008, p. 10) o Financial Times faz uma análise da implantação da IFRS pelo Estados Unidos. Inicia-se afirmando que o amor e o esperanto possuem um novo concorrente: as normas do Iasb. Compara as atuais 25 mil páginas de regulamentações dos Estados Unidos com os guias flexíveis de IFRS que possuem somente um décimo. Mas lembra que os riscos reais para a implementação completa da IFRS são políticos: admitir que estrangeiros façam regulamentação para os Estados Unidos não deve agradar ao congresso.

Leia mais sobre o assunto nesta reportagem da Gazeta Mercantil, Estados Unidos se rendem ao padrão internacional (30/08/2008) aqui

28 agosto 2008

Fim do US GAAP 5 - Links


1) SEC Moves To Pull Plug On U.S. Accounting Standards - Wall Street Journal

2) SEC Opens Debate on Adopting International Accounting Rules - Washington Post

3) SEC Eases Filing Rules for Non-U.S. Firms - CFO


4) The End of GAAP Could Begin Next Year - CFO (inclui o cronograma da SEC)

5) SEC Proposed Roadmap toward IFRS - Blog IFRS Canadá

6) Accounting: the new world order - Blog da Megan McArdle

7) SEC Proposes Roadmap Toward Global Accounting Standards to Help Investors Compare Financial Information More Easily - Página da SEC

8) SEC Votes to Modernize Disclosure Requirements to Help U.S. Investors in Foreign Companies - Página da SEC

Fim do US GAAP 4


A medida da SEC foi comentada pelo New York Times (U.S. Moves Step Closer To Universal Accounting, Floyd Norris) destacando a questão da necessidade de aprender as novas regras:


While there is widespread agreement that one set of standards would have advantages for investors, there are concerns about the transition and about how uniform the accounts will be. American companies and auditors will have to learn new accounting rules.


da flexibilidade de sua adoção (através do exemplo da União Européia)

The European Union has asserted the right to approve or modify each standard issued by the International Accounting Standards Board, and did allow banks to ignore part of one standard. In an effort to deal with that issue, the S.E.C. has said it would accept filings using international standards only if they complied fully with the standards as issued by the board.


a possível alteração na estrutura do Iasb no futuro:

The international authorities are considering establishing a new monitoring body that would include regulators from many countries, which might have the power to approve or reject appointments to the board. If that group also had power to reject standards, it would raise fears that political considerations could damage the independence of the rule makers.


da aplicação uniforme das regras:

There would also be the question of uniform application of the rules. Early this year, the French regulator evidently approved a decision by a French bank, Societe Generale, which moved losses from a scandal from 2008, when they occurred, to the previous year. That move outraged some members of the international accounting board, and some regulators, but nothing was done about it.


das diferenças entre o Iasb e o Fasb. A questão de padrões baseados em princípios ou regras e suas implicações:

While it is often said that the international rules are based on standards, and the American ones on rules, the differences are more in degree than nature. Still, in many cases the international rules will require more professional judgment from auditors. Some auditors have liked rules, because they enable them simply to tell a company that a proposed accounting treatment violates a rule. Also, rules ostensibly provide a defense if the accounts are later challenged in a lawsuit.

In a world with more professional judgment, the auditors would be expected to tell companies that a given accounting treatment violates a standard because it produces a misleading result. Whether they would be willing to do that, and whether all would be equally willing, could become an issue.

The major accounting firms have broadly endorsed the move. The international standards provide ''the best opportunity to achieve the goal of a single set of high quality standards'' around the world, said David Kaplan, a partner at PricewaterhouseCoopers. ''The commission took a significant step today toward that objective.''



a questão do financiamento do Iasb

Another issue is the financing of the International Accounting Standards Board, which now comes from contributions from companies and accounting firms. The Financial Accounting Standards Board used to be financed in the same way, but the Sarbanes-Oxley law passed in 2002 changed that, instead giving it the right to levy charges on public companies. That was viewed as necessary to assure its independence.

Conrad Hewitt, the chief accountant of the S.E.C., said he was confident that within five years the international board would have secured a stable financing mechanism.

Fim do US GAAP 3


(...) Sir David Tweedie, chairman of the International Accounting Standards Board (IASB), which has been pushing for the US to change its practice to create a global standard, welcomed the SEC's move. He described it as "another important vote of confidence'' in plans being hatched by the IASB and its US equivalent - the Financial Accounting Standards Board (FASB) - to create a more uniform set of accounting practices.

"We at the IASB are committed to continuing and completing our joint work programme with the FASB,'' said Sir David.

"The result of our work will be an improved set of IFRSs to assist investors throughout the world.''

(...) Christopher Cox, SEC chairman, said: "The proposed roadmap is cautious and careful.'' (...)

SEC unveils road map for US to adopt international standard
Yvette Essen - The Daily Telegraph - 28/08/2008

Fim do US GAAP 2


WASHINGTON (Dow Jones)--La Comisión de Bolsa y Valores de Estados Unidos esbozó el miércoles un plan, según el cual las empresas estadounidenses tendrían que adoptar las normas internacionales de contabilidad a partir del 2014 y permitiría que algunas firmas incluso implementen el cambio antes.

La SEC votó en forma unánime a favor de solicitar opiniones durante un período de 60 días sobre un plan a seguir para cambiar las normas contables de Estados Unidos por las internacionales.

El titular de la SEC, Christopher Cox, predijo que las autoridades reguladoras estadounidenses probablemente volverán a votar a fines de este año si aprueban el plan.

El plan contempla la utilización voluntaria y temprana en 2010 de estándares de contabilidad internacional por parte de grandes empresas multinacionales de Estados Unidos, lo que sería seguido por una votación de la SEC en 2011 sobre si exigir a todas las compañías del país que efectúen el cambio.

La decisión dependerá de si para ese momento se producen modificaciones significativas, como que si los que fijan los estándares contables internacionales obtienen financiación independiente.

Según el cronograma delineado por la SEC, el cambio a las normas internacionales podría ser escalonado: comenzaría con las grandes empresas estadounidenses en 2014, lo que sería seguido por las compañías medianas en 2015 y las pequeñas en 2016.

"El plan a seguir propuesto es cauto y prudente", afirmó Cox durante una reunión pública para poner bajo consideración el tema. Elisse Walter, comisionada de la SEC, calificó el plan como algo trascendental que demuestra que Estados Unidos es serio en su consideración de adoptar normas contables internacionales.

Sin embargo, Walter advirtió que Estados Unidos debería votar en 2011 para aprobar el cambio "si y sólo si" en ese momento se cumplen ciertas condiciones.

El plan establece siete "hitos", incluida la obtención de una fuente de financiación estable e independiente por parte del International Accounting Standards Board con sede en Londres.

La propuesta de la SEC incluye varias interrogantes sobre si los inversionistas estadounidenses se beneficiarían del hecho de que las compañías del país abandonen los principios contables generalmente aceptados de Estados Unidos, o GAAP.

Las normas contables internacionales se utilizan en más de 100 países y son obligatorias para empresas de cotización pública en la Unión Europea.

-Judith Burn - SEC revela plan para cambio a normas contables internacionales
27/08/2008 - Dow Jones en Espanol

Fim do US GAAP 1


La convergencia entre las normas contables internacionales y las estadounidenses comienza a atisbarse en el horizonte. El regulador del mercado estadounidense, la SEC, aprobó ayer la elaboración de un plan de ruta, que someterá a comentarios públicos durante dos meses, para que las empresas estadounidenses utilicen las normas contables internacionales (NIC o IFRS) en lugar de su estándar, conocido como US Gaap.

De acuerdo con el documento de la SEC, algunas empresas podrían comenzar a utilizar voluntariamente la contabilidad internacional desde 2010. La decisión contempla que el resto de ellas abandone los criterios contables estadounidenses en 2014. El presidente de la SEC, Christopher Cox se ha mostrado en varias ocasiones claramente a favor de realizar el cambio hacia la contabilidad internacional. Ayer reiteró que "un estándar contable único de calidad será un lenguaje de transparencia y comparabilidad". También han mostrado su apoyo el secretario del Tesoro, Henry Paulson y el presidente de la Reserva Federal, Ben Bernanke. Sus argumentos, como los del resto de quienes apoyan la convergencia, se basan en que ésta contribuirá a mejorar la competitividad de las empresas estadounidenses, atraerá a más empresas extranjeras a sus mercados, permitirá a los inversores interpretar y comparar con más facilidad las cuentas y ahorrará costes. Las empresas extranjeras que cotizan en EE UU ya han comenzado a notar este último efecto, ya que el pasado mes de noviembre, en un primer paso hacia la convergencia, la SEC permitió a estas compañías presentar sus cuentas con la contabilidad internacional sin necesidad de conciliar sus estados financieros con las US Gaap.

Sistema flexible

En la actualidad, alrededor de 110 países ya utilizan o planean hacerlo en breve el estándar contable internacional, que es que es un sistema más interpretativo frente al US Gaap que es más rígido.

Queda ahora por definir el papel que tendrá EE UU en el consejo del IASB, el organismo independiente, con sede en Londres, que se encarga de la elaboración de las normas contables internacionales. Cox ha abogado porque un grupo internacional de reguladores, incluida la SEC, supervise la elaboración de las normas.

La SEC abre la vía para aceptar la contabilidad internacional
A. Corella Madrid
Cinco Días - 28/08/2008 - 006

26 agosto 2008

SEC irá revelar o cronograma para IFRS

Fofoca? Para CFO (SEC to Reveal IFRS Start Dates This Week, Sarah Johnson, 25/08/2008) parece que agora a SEC irá propor um cronograma para adoção da IFRS nos Estados Unidos:

On Wednesday, the Securities and Exchange Commission will propose a date for U.S. companies to be allowed to convert to international financial reporting standards.

The long-awaited deadline will come in the form of a roadmap that the SEC commissioners will consider whether to propose — and which would open up the conversion date to public scrutiny and debate.

The SEC also plans to consider proposing amendments to various rules and forms that would allow "a limited number of U.S. issuers" to prepare their financial statements using IFRS rather than GAAP earlier than the roadmap proposes, the commission announced on Friday.

14 agosto 2008

Polêmica 2

Mais um polêmica, agora entre um estudo feito pela Economática e a Vale do Rio Doce:

A mineradora Vale divulgou nesta terça-feira uma nota na qual questiona uma reportagem publicada hoje, que mostra um ranking das 15 empresas de capital aberto mais lucrativas das Américas no segundo trimestre de 2008 elaborado pela consultoria Economática. No ranking, a Petrobras aparece como a terceira empresa mais lucrativa do período e a Vale na 14ª posição. Na reportagem, era informado também que para chegar aos valores a Economática converteu os resultados de reais para dólares, como base no dólar Ptax30 de junho.

Mas na nota, a Vale afirma que " estranha a informação relativa ao valor constante da tabela, de US$ 2.873 milhões, que segundo a Economática seria correspondente ao seu lucro no segundo trimestre de 2008".


A Vale pode reclamar, mas o estudo da Economático usou critérios estabelecidos pela empresa de consultoria. Pode não ser o melhor critério (não é, com certeza), mas é um direito do usuário das demonstrações contábeis trabalhar os números conforme sua disposição.

Segundo a mineradora, "tal valor não consta dos demonstrativos financeiros da Vale arquivados na Comissão de Valores Mobiliários, do Brasil, na Securities and Exchange Commission, dos Estados Unidos, e na Autorité des Marchés Financiers, da França, nem tampouco de seus comunicados amplamente distribuídos para os participantes do mercado de capitais em todo o mundo".

A empresa afirma que o " lucro líquido da Vale no segundo trimestre de 2008 foi de US$ 5,009 bilhões, de acordo com suas demonstrações contábeis e apurado segundo os princípios contábeis geralmente aceitos nos Estados Unidos" e acrescenta que "a informação da Economática atribui um valor para o lucro da Vale estranho à contabilidade da companhia".


Isto é natural, uma vez que a Economática ajustou os valores. Ela, como usuário das demonstrações, pode fazer isto. A Vale reclama em virtude da publicidade do estudo, que apresenta um resultado com menor lucro (E depois dizem que o lucro não é relevante).

Em resposta, a consultoria Economática informou que valor do lucro que a Vale informa em sua nota segue o critério da contabilidade americana, enquanto o número apurado pela Economatica é considera o que foi publicado no mercado brasileiro dividido pelo dólar ptax de junho.

Segundo a consultoria, "os números divulgados na pesquisa são equivalentes aos publicados pela empresa conforme determinação da CVM. O valor do Lucro da Vale do Rio Doce conforme normas contábeis CVM no segundo trimestre de 2008 é de R$ 4.573 milhões que convertidos pelo dólar Ptax de 30 de junho de 2008 ( 1 US$ = R$ 1,5919) equivalem a US$ 2.873 este ultimo valor divulgado na pesquisa da Economatica. As normas contábeis adotadas para os cálculos da pesquisa são os de BR Gap ou Local Gap conforme o pais de origem da empresa".

Vale questiona estudo da Economática
O Globo Online
13/08/2008

25 julho 2008

IFRS e US GAAP

"(...) a melhor maneira de ver a diferença é de observar os resultados. Aqueles que vivem e respiram o US GAAP passam mais tempo debatendo a questão "que item deve ser aplicado?". A título de comparação, amantes da IFRS passam mais tempo questionando "como é que vamos comunicar melhor com o que a regra permite?".

Less is more on IFRS - Ian Wright - 24/07/2008 - Accountancy Age

05 julho 2008

A diferença entre US GAAP e IFRS


A figura mostra o resultado de diversas empresas segundo o IFRS e o US GAAP. Observe que o lucro é geralmente maior com o IFRS (clique na imagem para ver melhor). Resultado da maior flexibilidade?

Fonte: Aqui

Critica a adoção do IFRS pelos Estados Unidos

No NY Times uma reportagem (Accounting Plan Would Allow Use of Foreign Rules, Stephen Labaton, 05/07/2008) sobre as críticas a adoção do IFRS pelos Estados Unidos. É interessante ler os argumentos para sabermos exatamente o que significa a convergência.

Num primeiro momento, a preocupação de que a adoção da IFRS significa deixar de lado as normas surgidas após o colapso da Enron para proteger os investidores:

But critics say the changes appear to be a last-ditch push by appointees of President Bush to dilute securities rules passed after the collapse of Enron and other large companies — measures that were meant to forestall accounting gimmicks and corrupt practices that led to those corporate failures.

Outro aspecto destacado pelos críticos é que os reguladores estrangeiros estão fora da alçada do Congresso:

Foreign regulators are beyond the reach of Congress, which oversees American securities regulation through confirmation proceedings, enforcement hearings and approval of the Securities and Exchange Commission’s budget.


Além disso, as regras internacionais significam que os resultados das empresas serão melhores (vide aqui post sobre o assunto):

The commission is preparing a timetable that will permit American companies to shift to the international rules, which are set by a foreign organization and give companies greater latitude in reporting earnings. Companies that have used both domestic and overseas rules have, on average, been able to report revenues and earnings that were 6 percent to 8 percent higher under the international standards, according to accounting experts.


Outro aspecto citado é que as normas internacionais são piores que as estadunidenses em certos itens:

Though foreign accounting standards are stronger in some ways than American accounting principles, they are weaker in some important areas. They enable companies, for example, to provide fewer details about mortgage-backed securities, derivatives and other financial instruments at the center of today’s housing crisis and that have troubled many Wall Street firms, including Bear Stearns.


As normas internacionais são, segundo Cox, uma terceirização das normas contábeis:

James D. Cox, a securities law expert at Duke Law School who returned this week from teaching corporate law in Europe, said the shift to international rules amounted to “outsourcing safety standards.”

O texto também comenta que a adoção das normas reflete a necessidade de aumento de investimento estrangeiro nos Estados Unidos:

Officials say the proposed changes reflect the decades-long push toward global markets. They say the changes are necessary to attract capital from abroad and will protect Americans as they increasingly look to invest overseas. In the decade ending last November, American holdings of foreign stock increased to $4.3 trillion from $1.2 trillion.


O presidente da SEC argumenta que no mercado financeiro atual é impossível a SEC trabalhar sem uma estratégia global:

In a speech earlier this year, Christopher Cox, the agency’s chairman, said that working on the transition to international accounting standards and reaching enforcement agreements with foreign countries like the Australians were two of the most important items on his agenda as his term comes to a close.

As empresas de auditoria lembram da duplicação onerosa de regras contábeis (confirmando minha hipótese que são as grandes interessadas na convergência):

Industry groups have pushed for many of the changes. Large international accounting firms, for example, have complained that the emergence of a new generation of American and foreign regulators inspecting them has led to onerous duplication.

O texto afirma que as agências reguladoras estrangeiras são, historicamente, menos agressivas que as estadunidenses:

But the track record of foreign enforcement authorities indicates that they are generally less aggressive than their counterparts in the United States, and that even the most vigorous ones bring fewer cases and impose significantly lower penalties.

09 abril 2008

Adeus US GAAP (?)

Especialistas das Big Four dizem que a Securities and Exchange Commission determinar que todas as empresas negociadas publicamente nos Estados Unidos usarem o IFRS é inevitável. (...)


Este trecho faz parte do artigo Goodbye GAAP, de Sarah Johnson, para CFO Magazine (1o. de abril de 2008). A autora lembra que as empresa de auditoria e as empresas multinacionais estão pressionando a SEC no sentido de adotar efetivamente a IFRS. Para multinacionais, manter diversas contabilidades não é eficiente e representa gasto de recurso.

Entretanto Johnson lembra que o processo é caro. Para a Procter & Gamble a convergência deve significar dezenas de milhões de dólares. O Institute of Chartered Accountants in England and Wales estima que empresas européias com receita entre 500 milhões e 5 bilhões de euros devem gastar 0,05% da sua receita no primeiro ano. E o processo de conversão deve levar de 18 a 24 meses, segundo alguns auditores.

Além da questão do custo, Johnson lembra que a maioria dos executivos financeiros estão relutando em aceitar a mudança. Uma pesquisa da Deloitte & Touche encontrou que 20% das empresas (de uma amostra de 300 com receita entre 100 milhões e 10 bilhões de dólares) estão pensando em adotar o IFRS.

A seguir, uma cronologia do processo:

2001: The International Accounting Standards Board (IASB) is established to work on international financial reporting standards (IFRS).

2002: U.S. and international standard-setters issue the Norwalk Agreement to make their current rules compatible.

2002: The European Union (EU) announces its member states must use IFRS for their 2005 financial statements.

2005: SEC chief accountant Donald Nicolaisen releases a road map for allowing IFRS filings without GAAP reconciliation for foreign firms by 2009 (or earlier).

2006: The IASB and FASB agree to work on all major projects jointly.

2007: In April, President Bush announces IFRS will be recognized in the United States within two years as part of an agreement with the EU. In November, the SEC makes that prediction a reality.

2008: The SEC will vote on a proposal mapping out a timeline for moving U.S. companies to IFRS.

2009: The IASB will end its moratorium for when companies need to adopt its new accounting standards. The board had frozen its rules while more countries adopted IFRS.

2011: The earliest that accounting firms and U.S. multinationals estimate large U.S. companies could begin to use IFRS rather than GAAP. Canadian, Indian, and Japanese companies are slated to begin using the global standards.

2013: The earliest projection by accounting firms for mandating that U.S. companies convert their financials to IFRS, with 2015 being the first year smaller companies could follow suit.


A figura abaixo é ilustrativa das diferenças entre o IFRS e o US GAAP.

14 março 2008

IFRS e Brasil

Mais um auditor falando sobre a adoção da IFRS no Brasil. Segundo o presidente mundial da Deloitte, James H. Quigley, em entrevista ao Valor Econômico de 14/3/2008,

É extremamente importante [adotar o IFRS no Brasil]. Um passo muito positivo. Por isso, o momento é de grande relevância também para a Deloitte.

Quigley destaca a dificuldade do processo e a convergência das normas em auditoria. Clique aqui para ler a entrevista