Translate

Mostrando postagens com marcador Normas internacionais. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Normas internacionais. Mostrar todas as postagens

04 dezembro 2007

Efeito do Iasb

Um trabalho analisou o efeito na liquidez, no custo do capital e no Q de Tobin em 26 países após a adoção da IFRS. O resultado parece indicar uma melhoria na avaliação. Aqui link

Iasb e Argentina

Apresento, abaixo, trechos de um artigo publicado num jornal argentino, sobre a adoção das normas do Iasb naquele país:

Se necesitan normas internacionales de información financiera
Gabriel E. Soifer - Socio del departamento de Auditoría KPMG
El Cronista Comercial - 4/11/2007

(...) Son muchos los países que ya han adoptado las NIIF de la IASB como sus normas contables, aunque en algunos casos como nuestros vecinos Chile y Brasil, con vigencia obligatoria a partir de 2009, dependiendo del tipo de ente que confecciona los estados contables.

La SEC, el 15 de noviembre pasado, ha informado que ha votado unánimemente una modificación a sus reglas para aceptar que los estados contables de emisores privados extranjeros en los EE.UU. sean presentados a la SEC sin la necesidad de conciliar los mismos con las normas contables vigentes en EE.UU., si dichos estados contables son preparados de acuerdo con las IFRS emitidas por la IASB. Esta modificación entrará en vigencia a los 60 días de su publicación en el Registro Federal de EE.UU. y será aplicable a los estados contables que cubran ejercicios cerrados a partir del 15 de noviembre de 2007.

En la Argentina el debate por la adopción de las IFRS emitidas por la IASB ya está instalado desde hace un tiempo, pero aún no hay definiciones.

La adopción de las IFRS de la IASB permite contar con un conjunto de normas contables globalmente uniformes. De esta forma, los estados contables preparados de acuerdo con los IFRS de la IASB le asegura al lector de los mismos, entre ellos inversores, acreedores y reguladores, que cuenta con mejores elementos para comparar distintas compañías de la Argentina y del exterior y poder tomar mejores decisiones, por ejemplo, con relación al destino de sus inversiones o al de sus préstamos o las medidas que el regulador requiera tomar.

Asimismo, la adopción de IFRS le permitirá reducir sus costos de confección de estados contables en forma significativa a muchas compañías argentinas registradas en distintas Bolsas en el exterior, ya que con un solo juego de estados contables confeccionado bajo IFRS de la IASB la sociedad emisora estará cumpliendo con los requerimientos existentes en dichas Bolsas al efecto. Ya no será necesario entonces los importantes costos en entrenamiento, sistemas, horas hombre insumidas para mantener dos, tres y hasta cuatro juegos de estados contables por normas contables requeridas a los emisores por Bolsas diferentes.

La globalización en las regulaciones definitivamente ya es un hecho. Las IFRS de las IASB ya existen, muchos países desarrollados y en desarrollo, ya lo entendieron. Los entes reguladores en la Argentina y la profesión deben adoptar las mismas ¿Para cuándo entonces?

30 novembro 2007

Contabilidade no Japão

A The Economist de ontem traz uma série de reportagens sobre o Japão. Numa delas, destaca a contabilidade japonesa e as mudanças recentes:

"As regras contábeis estão mudando, forçando as empresas a fazer demonstrações consolidadas e evidenciar o fluxo de caixa e a mostra o desempenho das subsidiárias. Outra regre que mudou é a exigência das empresas em listas os ativos a valor de mercado". As mudanças são consideradas drásticas por um analista.

Clique aqui para ler

19 novembro 2007

Normas internacionais

A adoção das normas internacionais ainda possui resistências nos Estados Unidos. Reportagem do Wall Street Journal destaca a decisão da SEC de não mais exigir a reconciliação com as normas norte-americanas de empresas estrangeiras com ações listadas no mercado dos EUA. Isto seria o primeiro passo para que as próprias empresas norte-americanas passem a adotar as normas internacionais, abandonando os US GAAP (normas de contabilidade dos Estados Unidos). Isto poderia simplificar a vida do investidor. Mas alguns problemas permanecem, em virtude das diferenças dos países, conforme destaca o texto:

Corporate News: Global accounting effort advances --- U.S. loosens a rule on foreign firms; challenges remain
David Reilly and Kara Scannell
The Wall Street Journal Asia - 19/11/2007 - p 5

But even as the drive toward a global standard gains steam, potential problems loom. While markets are global, individual countries and regions differ on whether they should operate to benefit investors, companies or in some cases governments.

That could ultimately undermine a single set of standards if countries and regions take different approaches to formulating and applying the rules. A thicket of different interpretations could make a single set of rules unreliable for investors. That is why some critics say it is too early to move in this direction.

(...)
Some commissioners still worry it is too soon for a complete embrace of international rules. "If there is wide latitude . . . investors will not only lose confidence in the reliability of financial statements but also will lose the consistency that U.S. GAAP provides," Commissioner Annette Nazareth said.

Despite the growing connections among international markets, countries and regions still differ sharply in who those markets are intended to serve first. In the U.S. and the U.K., markets are generally investor-driven. Financial statements, and the rules that govern them, are designed with investors' needs generally taking priority over those of companies and auditors.

Elsewhere in Europe, investors' needs often take a back seat to corporate or political goals. In China, meanwhile, companies, markets and investors are all subservient to the needs of the ruling Communist Party.

"I think you could have one set of standards, but given the differences in countries' institutions and perceptions and views the implementation is going to be different and the enforcement is going to be different," said Teri Lombardi Yohn, an associate professor of accounting at Indiana University who testified last month at a Senate subcommittee hearing on international standards.

Proponents of a single, global accounting system say sufficient protections could assure that the body that crafts international rules, the IASB, is buffered from political interference.

Separately, the SEC voted to propose overhauling offering documents, or prospectuses, issued by mutual-fund companies.

SEC e IFRS

A grande notícia da semana passada foi a possibilidade de empresas estrangeiras com ações negociadas no mercado norte-americano apresentar demonstrações contábeis segundo normas do IFRS (normas internacionais de contabilidade editadas pelo Iasb) sem a reconciliação com o US GAAP (normas norte-americadas de contabilidade). Esta notícia é um incentivo para o reconhecimento do IFRS como padrão para as normas internacionais mundiais. A seguir, uma notícia que resume este fato:

Contabilidade - SEC aceita IFRS como padrão para empresa de fora dos EUA
Gazeta Mercantil - 19/11/2007

São Paulo, 19 de Novembro de 2007 - A Securities and Exchange Commission (SEC, a comissão de valores mobiliários dos EUA) aprovou na semana passada que empresas não americanas com papéis listados nas bolsas do país passem a publicar seus demonstrativos financeiros seguindo as diretrizes das International Financial Reporting Standards (IFRS), sem a necessidade de reconciliação para o US GAAP.

Em comunicado, o órgão regulador explicou 2/3 dos investidores privados dos EUA detêm papéis de companhias de fora do país. "O objetivo é encorajar o uso das normas editadas pelo Iasb (International Accounting Standards Board, órgão responsável pela emissão das normas IFRS) no lugar de uma série de modelos diferentes em cada país", diz no comunicado Christopher Cox, presidente do conselho da SEC.

Ainda de acordo com o documento, a grande maioria das empresas estrangeiras investidas usam o IFRS, padrão já abraçado por 107 países ao redor do mundo. A decisão já vale para demonstrações financeiras das companhias relativas ao exercício de 2007. Adicionalmente, a SEC que também fará consultas públicas em dezembro para colher opiniões sobre a proposta de permitir que as empresas norte-americanas também possam trocar o US Gaap pelo IFRS.

No Brasil

O assunto vem sendo acompanhado de perto pelas 34 empresas brasileiras com American Depositary Receipts (ADR) negociados nas bolsas de Wall Street, hoje obrigadas a usar o US Gaap. Segundo especialistas consultados por este jornal, a tendência é que elas migrem para o IFRS. Isso porque muitas delas já têm que apresentar suas demonstrações contábeis nesse modelo porque têm subsidiárias em países onde o IFRS é padrão. É o caso da Vale do Rio Doce, dona da canadense Inco, e da Gerdau, dona da Sidenor da Espanha. "É fácil prever que as empresas vão querer reduzir custos e optar pelo mais prático", diz Eliseu Martins, da Fipecafi.

A Gerdau já se antecipou e, no mês passado, tornou-se a primeira empresa do País a usar o IFRS como padrão contábil internacional. Outras gigantes, como Itaú e Petrobras, já estão em processo adiantado de migração para esse modelo. De acordo com Martins, decisões recentes das autoridades regulatórias brasileiras vão acelerar a migração. Em julho, a CVM aprovou uma instrução tornando o IFRS como padrão obrigatório para relatórios contábeis das empresas abertas do País a partir do exercício de 2010.

Além disso, tramita no Congresso Nacional um projeto de lei que propõe tornar o IFRS como padrão brasileiro para todas as empresas. Nesta semana, o texto chega ao Senado, onde deve ser votado até janeiro de 2008, segundo previsão do relator do projeto na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, deputado Carlos William (PTC-MG).

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 3)(Aluísio Alves)

16 novembro 2007

SEC e Normas internacionais

Atualmente os Estados Unidos exigem das empresas que publicam demonstrações contábeis pelas normas do Iasb que façam uma conciliação com a normas norte-americanas. Notícia divulgada dia 15 de novembro informa a decisão da SEC de permitir que as empresas adotem as normas internacionais sem esta exigência (fonte: aqui).

Nesta mesma data o Iasb parabeniza a decisão da SEC e lembra que esta decisão acompanha decisões idênticas da Comunidade Européia, Austrália, Hong Kong, África do Sul, Canadá, Índia, Coréia, Japão e China. O Brasil também é citado no comunicado: "No Brasil empresas abertas terão que usar as IFRSs em 2010" (Clique aqui para ler o comunicado)

19 outubro 2007

Europa e o Iasb

Existe uma preocupação quanto as exceções às normas internacionais do Iasb por parte do Iasb. Isto poderia abrir caminho para que outros países façam a mesma coisa. A Europa não aceitou o IAS 39 (hedge accounting) e esteve próxima de mudar o IFRS 8 (business segments). Segundo o CFO (Europe Called Threat to Accounting Convergence
Alan Rappeport, 18/10/2007)

Last month, during the SEC's comment period on convergence, a letter from the European Association of Listed Companies highlighted the difficulty European firms could face if forced to adopt IFRS in their "pure" form. The letter said: "While European companies would prefer that there be only one 'IFRS' (and not an IASB version plus jurisdictional variants), they are faced with the reality that they are legally bound to publish financial statements in accordance with IFRS as adopted by the European Union."


A insatisfação com a IFRS já era objeto de comentário da Accountancy em 8/10/2007 (EU Financial Reporting - IFRS: time to walk away?)

European dissatisfaction with IFRS is rising high. But, reports John House, the UK's ASB is urgently cautioning Europe against breaking away.

At the end of last month, Ian Mackintosh, chairman of the UK Accounting Standards Board, spoke out against a rising tide of dissatisfaction in Europe with International Financial Reporting Standards. He told Accountancy that there is a risk that Europe could be about to walk away from IFRS at a time when the EU's participation in the drive towards global accounting standards is more crucial than ever. (...)

03 outubro 2007

Provisão e Contingência

Provisiones y contingencias
Alejandro Larriba Díaz-Zorita (Vocal de la Comisión de Principios y Normas de Contabilidad de Aeca) - 21/04/2007 - Expansión

Las nuevas normas contables (xI)

Como es sabido, las empresas se desenvuelven en un ambiente de incertidumbre. Esto motiva que, junto con hechos económicos ciertos y totalmente terminados -cuya representación contable no plantea mayores problemas al conocerse todos sus datos-, aparezcan otros en los que, por presentar un cierto grado de incertidumbre o inconcreción, se dificulta su registro.

La necesidad de las empresas de contar con la mejor información posible al formular sus cuentas anuales, hace que no se pueda esperar a que todos los hechos se concreten en todos sus términos. En muchas ocasiones, hay que establecer supuestos y efectuar estimaciones sobre algunas operaciones que las cuentas deben reflejar.

Por esta razón, pese a las dificultades planteadas, será preciso proceder a su representación contable, pues lo contrario podría significar incumplir algunos principios contables (como los de devengo y de correlación de ingresos y gastos), al tiempo que dificultar la consecución del objetivo de imagen fiel que deberá presidir la formulación de la información financiera.

Concepto y naturaleza

Para las Normas Internaciones de Información Financiera -en las cuales se ha inspirado el borrador publicado en febrero del nuevo Plan General de Contabilidad (PGC)-, una 'provisión' (NIC 37, párrafo 10) es un pasivo acerca del cual existe incertidumbre sobre su cuantía o vencimiento. Un 'pasivo contingente' -o 'contingencia' en la denominación del borrador de PGC que es la que utilizaremos-, sólo es una obligación posible, derivada de sucesos pasados, cuya existencia, o bien habrá de confirmarse por otro hecho posterior, que escapa en todo o en parte al control de la empresa, o bien se trata de una obligación presente no reconocida contablemente porque o no es probable que la empresa tenga que satisfacerla, o porque su importe no puede ser calculado con suficiente fiabilidad.

En la misma NIC 37 (párrafos 12 y 13) se reconoce que, aunque todas las 'provisiones' son de naturaleza contingente -dado que existe incertidumbre sobre su vencimiento o sobre su importe-, en las 'provisiones' se reconocen pasivos ciertos; utilizándose el término 'contingente' para designar aquellos elementos no reconocidos contablemente por estar condicionada su existencia a la circunstancia aleatoria de que se produzca algún hecho futuro que la empresa no controla, es decir, que son operaciones que no cumplen todos los criterios necesarios para su reconocimiento como pasivos ciertos.

Esta diferencia nos permite distinguir entre 'provisiones' como importes estimados de manera fiable que reflejan obligaciones presentes reconocidas contablemente como pasivos, y 'contingencias' como importes no reconocidos contablemente como pasivos por no reflejar 'obligaciones presentes' al estar condicionada su propia existencia al posible acaecimiento de un hecho posterior.

Tanto en un caso como en otro se trata de hechos ya devengados que implican una obligación para la empresa pero sobre los que no se tiene suficiente información, por lo que su valoración no podrá realizarse con exactitud. Pero mientras que en las 'provisiones' hay certeza de su existencia y su cuantía puede estimarse razonablemente, en las 'contingencias' como se carece de dicha certeza, una correcta estimación no es posible. Esto delimita su reconocimiento contable: mientras que las 'provisiones' se registrarán como pasivos en las cuentas habilitadas para ello, las 'contingencias', al no reconocerse como pasivos, no serán objeto de contabilización, informándose simplemente en la memoria de su existencia y características.

Otro aspecto importante es que, al estar definidas las 'provisiones' como 'pasivos', tal como hace el Marco Conceptual del borrador de PGC, quedan fuera las hasta ahora denominadas 'provisiones de activo' que servían para recoger estimaciones de pérdidas de carácter reversible apreciadas en determinados activos, ya que en el futuro serán objeto de otra clase de contabilización. Como consecuencia dichas cuentas, definidas en el actual Plan General de Contabilidad, son eliminadas.

Normas aplicables

Mientras que en el PGC no figura ninguna norma específica de valoración sobre 'provisiones y contingencias', en el borrador de PGC, la norma 15ª 'Provisiones y contingencias' establece las condiciones para su reconocimiento y valoración.

Definidas las 'provisiones' como pasivos que presentan alguna indeterminación respecto de sus importes o sus fechas de cancelación -y siempre que cumplan todas las condiciones establecidas en el Marco Conceptual-, su reconocimiento contable tendrá lugar, siempre que lo establezca una disposición legal o contractual o una obligación implícita o tácita. En el primer caso, ese reconocimiento tendrá lugar desde el momento en que se perfeccionen las obligaciones derivadas de la disposición o contrato de que se trate, y en el segundo, su reconocimiento se realizará cuando exista una expectativa de terceros frente a la empresa como consecuencia de haber asumido ésta una obligación a favor de aquéllos.

En cuanto a su valoración la norma establece que, en la fecha de cierre del ejercicio, las 'provisiones' se reflejarán por el valor actual de la mejor estimación posible de los importes necesarios para cancelarlas o para transferir a un tercero las obligaciones derivadas de ellas. Añade que, si su vencimiento previsto fuera superior a un año, se registrarán como gastos financieros los ajustes procedentes de la actualización de importes según se vayan devengando. Si dicho vencimiento estimado fuera inferior, las 'provisiones' valorarán por los importes estimados sin ningún descuento por actualización.

En el supuesto de que, conectada con una 'provisión', existiera un derecho de cobro a percibir de un tercero en el momento de liquidar dicha 'provisión' -por ejemplo cuando existan cláusulas de indemnización-, su importe no minorará el de la obligación contraída, sino que se reconocerá independientemente en el activo siempre que no existan dudas razonables sobre la percepción de ese reembolso. Como parece lógico, se establece que el importe del derecho de cobro no podrá ser superior al importe contabilizado de la 'provisión' ligada con el mismo.

Cuando existiera un vínculo legal o contractual que faculte a la empresa para exteriorizar parte del riesgo asumido, de manera que no esté obligada a responder de una obligación, lo tendrá en cuenta para estimar el importe por el que, en su caso, deberá figurar la provisión. Por ejemplo, una empresa obligada a constituir un fondo de pensiones para sus empleados, si contractualmente tiene la facultad de exteriorizar el mismo acudiendo a una entidad financiera, pero manteniendo responsabilidad subsidiaria hasta que el pago efectivo de las pensiones, deberá reflejar dicha responsabilidad mediante una 'provisión' que evaluará teniendo en cuenta todas las circunstancias de la exteriorización que haya contratado.

Finalmente, resulta curioso observar que, si bien el título de la norma de valoración 15ª es el de 'Provisiones y contingencias', la única mención que se hace sobre 'contingencias' es simplemente para decir que, en la memoria de las cuentas anuales, se habrá de informar acerca de las que tenga la empresa diferentes de las definidas como 'provisiones'. Aunque esta parquedad tiene cierta lógica, ya que las contingencias no serán objeto de registro contable, se podría haber aprovechado para realizar alguna mayor precisión sobre las mismas.

Contabilización

Comparando las cuentas habilitadas para la contabilización de 'provisiones' en el actual PGC con las cuentas que propone el borrador de plan contable, deducimos de forma resumida los siguientes cambios:

• Con la excepción de la cuenta 585 Provisiones, se eliminan todas las demás actualmente previstas para registrar reducciones por pérdidas reversibles en el valor de determinados activos, ya que en el futuro los "deterioros de valor" que se produzcan en el valor de dichos activos se reconocerán de distinta manera.

• Se mantiene el subgrupo 14 para recoger la generalidad de las provisiones con vencimiento estimado a más de un año, salvo dos excepciones: la cuenta 499 Provisión para operaciones comerciales (que permanece dentro del Grupo 4 de Acreedores y deudores por operaciones de tráfico con la misma finalidad y funcionamiento que en la actualidad), y la 585 Provisiones, para registrar las correspondientes a activos no corrientes mantenidos para su venta.

• Se crea la cuenta 522 Provisiones a corto plazo, destinada a incorporar en sus diferentes subcuentas los mismos conceptos que las cuentas del subgrupo 14 cuando su vencimiento estimado sea inferior a un año.

• Con pequeños cambios de denominación, se mantienen las cuentas 140 Provisión para retribuciones y otras prestaciones al personal, 141 Provisión para impuestos, 142 Provisión para otras responsabilidades y 499 Provisión para otras operaciones de tráfico.

• Se incorporan nuevas cuentas para recoger de manera independiente conceptos tales como: 143 Provisión para desmantelamiento, retiro o rehabilitación del inmovilizado; 144 Provisión por contratos onerosos; 145 Provisión para actuaciones medioambientales; 156 Provisión para reestructuraciones; 147 Provisión por transacciones con pagos basados en instrumentos de patrimonio; 522 Provisiones a corto plazo, y 585 Provisiones (para activos no corrientes mantenidos para su venta y pasivos asociados).

• Se suprimen las cuentas 143 Provisión para grandes reparaciones, y 144 Fondo de reversión. La primera se elimina por carecer de las características requeridas para ser reconocida como pasivo exigible. La desaparición de esta cuenta, que a nuestro entender se debería haber conservado, podrá originar algunos inconvenientes a varias empresas tales como navieras, compañías de aviación, etcétera, ya que no se prevé una sustitución alternativa que supla de forma satisfactoria su ausencia. Por su lado, la desaparición de la cuenta 144 Fondo de reversión, era obligada ya que estos supuestos pasarán a tener un tratamiento contable diferente del actual.

Respecto de su contabilización, se unifican las distintas modalidades contempladas en el vigente PGC, que queda simplificada de acuerdo con las reglas generales siguientes:

• El registro de las diferentes "provisiones" devengadas como pasivos se efectuará abonando sus diferentes importes con contrapartida a las cuentas de gastos que corresponda en función de la clase y naturaleza de cada provisión.

• Los incrementos de importes derivados de la periodificación de las actualizaciones efectuadas, igualmente se cargarán a las cuentas de 'provisiones' con cargo a cuentas de gastos financieros.

• Al aproximarse el momento de su aplicación, las "provisiones" que se estime liquidar en el plazo de un año se traspasarán, abonando los correspondientes importes a las diferentes subcuentas de la cuenta 522 Provisiones a corto plazo.

• La aplicación final de las provisiones a su finalidad se realizará desde las subcuentas de la cuenta 522, mediante un cargo a las mismas con abono normalmente a cuentas de tesorería.

• Si eventualmente se anticipara la liquidación de alguna partida aún no traspasada a "provisiones a corto plazo", se cargará la cuenta correspondiente con abono normalmente a tesorería.

• Finalmente, los excesos de provisión, si existieran, se cargarán a las correspondientes cuentas con abono a la cuenta 795 Excesos de provisiones.

Las provisiones reflejan "obligaciones presentes", que en las cuentas se reconocen como pasivos

Las contingencias son importes no reconocidos contablemente por no estar confirmados

Se elimina en el PGC la provisión de activo que recogía estimaciones de pérdidas reversibles

Resumen

* Provisiones y contingencias, desde el punto de vista contable, son hechos en los que existe algún género de incertidumbre.

* Las provisiones se refieren a hechos ciertos que se reconocen como pasivos, pero en los que existe alguna duda respecto a importes o vencimientos.

* Las contingencias -pasivos contingentes-, dependen para transformarse en pasivos, bien del cumplimiento de algún hecho o acontecimiento aleatorio, o bien recogen importes de imposible cuantificación fiable.

* Las provisiones se deberán representar contablemente y revelarse en el pasivo del balance; las contingencias no admiten contabilización y se revelarán en la memoria.

* Se eliminan todas las cuentas de provisiones en la actualidad destinadas a recoger pérdidas reversibles de los elementos del activo.

* Se elimina la cuenta de 'provisión para grandes reparaciones'.

* Se unifica y simplifica la contabilización de las provisiones.

* En definitiva, el borrador de PGC incorpora varias modificaciones importantes que, a nuestro juicio, contribuyen a mejorar la representación contable de este capítulo.

La desaparición de la provisión por grandes reparaciones complica a navieras y al sector aéreo

02 outubro 2007

Normas internacionais em bancos

COLUMNISTA INVITADO: IFRS en la industria bancaria, claridad versus sorpresas
Business News Americas - 01/10/2007

El 31 de diciembre del 2009 es la fecha para que los bancos y entidades de Chile que se transan en los mercados bursátiles comiencen a regirse por las Normas Internacionales de Información Financiera (IFRS, por su sigla en inglés). Se espera que varios otros países latinoamericanos sigan la tendencia en el futuro cercano. Pese a que el impacto real de la conversión dependerá del tipo de negocio realizado y el ambiente económico en el que operan los bancos, la supeditación a las IFRS siempre constituye más que un simple tema contable.

Para un banco, es probable que a partir de la implementación de las normas los principales problemas que surjan sean los detallados a continuación:

Con algunas excepciones, los activos y derivados financieros -salvo los créditos- deben declararse a precio justo. Esto afectará de manera importante las carteras de inversión de los bancos, en especial en los casos en que actualmente se valorizan a un costo amortizado.

Las provisiones por deterioro de los créditos y otros activos financieros se deben calcular mediante el uso de flujos de caja futuros descontados y dependerán no solo de la recuperabilidad del capital crediticio, sino también de los intereses. Será necesario revisar políticas actuales, como la suspensión de intereses, para así cumplir con los requisitos de las IFRS en cuanto a reconocimiento de pérdidas por deterioro.

La mayoría de las comisiones y costos directos recibidos a los que se echa mano al momento de otorgar un crédito deben incluirse en la medición inicial del crédito y amortizarse durante la vigencia del préstamo de acuerdo con los retornos efectivos de este. Esto tendrá como consecuencia impactos importantes, donde los bancos tendrán que reconocer las comisiones y costos por anticipado.

La normativa IAS 39 introduce el concepto de un "derivado implícito" que debe ser separado del contrato huésped y declarado a precio justo. Los bancos tendrán que replantear sus carteras de activos y pasivos, además de comprometerse a asegurar la identificación de todos los derivados, incluidos los implícitos.

Los requisitos para consolidar entidades grupales responden a una revisión más económica que formal en virtud de las IFRS. Los bancos deberán revisar, por ejemplo, sus vehículos de propósito especial, a fin de determinar si deben incluirse en los estados financieros consolidados. Además, las nuevas regulaciones contables internacionales no permiten la amortización de plusvalía mercantil en el tiempo. En cambio, la plusvalía mercantil estará sujeta a una prueba de deterioro al menos una vez al año.

La normativa IAS 17 también introduce una visión más económica que legal con respecto a los contratos de leasing. Los bancos tendrán que reexaminar sus transacciones de leasing y modelos de negocios como una forma de determinar el cumplimiento de las IFRS en cuanto a las finanzas y los contratos de leasing operacional.

La adopción de las IFRS también exigirá nuevos requisitos de divulgación de información. En general, estos serán más amplios que las reglas actuales, y la mayoría de los bancos descubrirá que existe una cantidad importante de información nueva que puede recogerse en casi todas las áreas de negocios bancarios. En principio, las IFRS requieren la aplicación de todas las nuevas normas de manera retrospectiva al momento de presentación de los primeros informes de resultados, como si todos los activos y pasivos hubiesen sido considerados de acuerdo con las IFRS desde la fecha de su primer reconocimiento contable.

Existen varias excepciones y exenciones en cuanto a la entrega de informes retrospectivos. Especialmente son las exenciones, por ejemplo la relacionada con las combinaciones de negocios, las que merecen atención especial, ya que los efectos de la contabilidad opcional ofrecida pueden afectar de manera importante las utilidades y pérdidas, y las cuentas patrimoniales.

Todos estos cambios requerirán esfuerzos considerables de parte de los empleados bancarios. Se deberán comprender las nuevas políticas contables, modificar los paquetes de informes de consolidación y corregir los manuales internos. La administración superior debe participar del proceso de conversión desde el comienzo y comprender cabalmente las razones del cambio en las ganancias del banco.

La implementación de las IFRS afectará muchas estructuras financieras y medidas tendientes a reducir el riesgo desarrolladas por el alto mando de los bancos. Con frecuencia será necesario adaptar las políticas y procedimientos de administración de riesgos, para así poder aplicar procedimientos contables de cobertura y reducir la volatilidad de las ganancias.

La adopción de las IFRS es más que solo un cambio contable, y tiene un costo alto. Se requerirán cambios en los sistemas, y la consideración anticipada de los requisitos de estas normas permitirá que ellas se incorporen a cualquier mejoramiento o cambio planificado de sistemas, tanto en los sistemas de origen como en los de consolidación.

Es probable que la incapacidad de comprender globalmente los efectos de la adopción de las IFRS en la entrega de informes y los procesos contables tenga como consecuencia sorpresas inesperadas y mayores riesgos, debido a las demoras en la adaptación de los procesos subyacentes, libros mayores auxiliares y sistemas de respaldo.

Por Georg Rönnberg, socio, KPMG International.


Grifo meu

12 setembro 2007

Comparabilidade nas normas do Iasb

Artigo no Financial Times mostra a dificuldade de comparação com a adoção das normas internacionais. A comparabilidade tem sido uma das vantagens para a adoção das normas do Iasb. Entretanto, Lawrence Cunningham (Beware the temptation of global standards,
Financial Times - 11/09/2007) acredita que seja difícil considerar este fator atualmente. A visão de Cunningham é pessimista, não acreditando ser possível obter a comparabilidade sequer na União Européia. Ele cita uma série de exemplos para apoiar seu ponto de vista.


(...) Comparability requires uniform standards and uniform application. It would be surprising if people in the 100 countries endorsing international standards achieved uniform application, considering the varying political, economic and cultural environments that exist in the world and absence of any global enforcement authority that could overcome them.

Every important accounting decision requires judgment. People making the judgments do so in local, not global, contexts. Judgments differ between countries to reflect local conditions, such as legal norms; financial market size and scope, ownership concentration, the character and status of the auditing profession and the press, and a government's role in an economy.

The European Union has told members to use international rules. Will companies in those countries do so uniformly? Some of those countries are notorious for ignoring EU directives, especially the Czech Republic, Greece, Italy, Luxembourg and Portugal. Many members - which include such diverse countries as Cyprus, Germany, Hungary and Spain - have already altered the international standards to reflect local needs. Beyond the EU, endorsers of international standards include such assorted countries as Armenia, South Korea and Kuwait. It seems naive to believe that accounting standards will be applied uniformly in all these places.

No government will prize global accounting uniformity over competing priorities. When accounting rules required Japanese banks to record big losses on large loans in the 1990s, Japan's government intervened against doing so to avert a national financial crisis. Also, when the International Accounting Standards Board proposed rules for financial instruments, the French government lobbied for an exception to reduce volatility in reports of French banks. Amid the 1970s' energy crisis, the US Congress directed the SEC to set special accounting rules for US oil companies to manage the fallout. Steps such as these willcontinue and would stealthily destroy global uniformity.

Governments also influence the world's large auditing firms, disabling them from assuring uniformity in accounting practice. Consider how Ernst & Young, pressed by China's four state banks, last year withdrew its report on the banks' non-performing loans. The firm estimated these to be Dollars 358bn while the official figure put them at Dollars 133bn. Similarly, PwC, pressed by the Russian government, recently withdrew audit reports on Yukos, the oil group.

Champions of international standards say that converging global markets make uniform global accounting inevitable. Yet divergent accounting will persist, given enduring local diversity. Some believe that adopting uniform written standards can influence local behaviour. While this is possible, it would require a global enforcement authority that does not exist and is unlikely to appear. So the proposals risk misleading investors into believing that nominal uniformity means real uniformity. (...)

23 agosto 2007

Normas Norte-americanas e normas internacionais

É sabido que os Estados Unidos estão caminhando na direção de adotar as normas internacionais de contabilidade do Iasb. Entretanto, esta opção traz resistências e questionamentos, como qualquer tipo de mudança.

Um documento da SEC (aqui, em PDF) traz uma listagem de questões interessantes relacionadas com a adoção das normas internacionais. Existiria uma preocupação com a rapidez com que o processo de convergência está ocorrendo? (aqui, para ler mais)

15 agosto 2007

O custo da harmonização

Quando se comenta mudança na regulação contábil, pouco se comenta sobre o custo que isto pode representar para as empresas. Em geral o regulador não sabe direito o impacto financeiro de produzir a informação, quando não demonstra preocupação com isto.

Um artigo do Expansion mostra os efeitos da adoção das normas internacionais e discute o seu impacto:

La reforma contable costará a las empresas más de 10.000 millones
Expansión - 15/08/2007

La adaptación a las nuevas normas de contabilidad supone cuatro veces más que el ahorro por la rebaja del Impuesto sobre Sociedades. El coste por empresa ronda los tres mil euros, pero puede llegar a los cinco mil.

Las empresas deberán abordar a partir del próximo mes de enero uno de los cambios de mayor calado de los últimos años. El próximo ejercicio debe entrar en vigor la reforma del código mercantil que supondrá la aplicación de nuevas reglas de contabilidad, para adaptarse a las Normas Internacionales de Información Financiera (NIIF).

Los cambios y las modificaciones que tendrán que realizar las compañías para adaptarse al nuevo marco contable supondrán un apreciable coste, sobre todo para las más pequeñas. Según fuentes empresariales, la reforma le costará al conjunto de los más de 3,5 millones de sociedades afectadas más de diez mil millones de euros (cuatro veces más, por ejemplo, de lo que ha supuesto de ahorro, según Hacienda, la rebaja del Impuesto sobre Sociedades que entró en vigor en 2007).

Los expertos cifran en una media de más de tres mil euros el impacto económico de la reforma contable para una pyme; dependiendo de la estructura y complejidad de la sociedad de que se trate, el coste puede ascender hasta los cinco o seis mil euros, según las fuentes consultadas.

Los mayores costes se producirán por la actualización de las herramientas -fundamentalmente, programas informáticos- de las que se ayudan las empresas para elaborar sus cuentas. Las compañías van a tener que realizar un gasto extra en formación, para que sus empleados conozcan las nuevas reglas de contabilidad. Todo esto, además, lleva asociado, según las fuentes consultadas, otros costes, donde incluyen, por ejemplo, el tiempo perdido y los trastornos causados por la adaptación a las NIIF.

La intención del Ministerio de Economía y Hacienda es aprobar los nuevos planes de contabilidad en otoño -ver información adjunta-, para que las empresas puedan contar con cierto margen de tiempo para ir asimilando la reforma. Según algunos expertos, el plan contable debería estar publicado en el BOE antes de finalizar septiembre, para que el proceso de adaptación pueda ser menos traumático.

13 agosto 2007

Bom demais para ser verdade

De artigo publicado hoje na Gazeta Mercantil:

Em 13 de julho de 2007, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) publicou a Instrução CVM 457, que dispõe sobre a elaboração e divulgação de demonstrações financeiras consolidadas, com base no padrão contábil internacional. Referida instrução permite às companhias abertas, no período de 2007 a 2009, a opção de apresentar suas demonstrações financeiras consolidadas seguindo as normas do International Accounting Standard Board (IASB). Porém, a partir do exercício social findo em 2010, torna obrigatória às companhias abertas no Brasil, a apresentação das suas demonstrações financeiras consolidadas segundo as normas do IASB. (...)

Além disso, a análise de demonstrações financeiras em um padrão contábil com o qual o investidor já está familiarizado e que dispensa o estudo de entendimento de diferenças de regras de contabilização confere maior facilidade na análise das demonstrações financeiras das companhias abertas.


Direito Corporativo - Padrão contábil internacional - Gazeta Mercantil/Caderno A - Pág. 10)(Carlos Alexandre Lobo

As normas do Iasb são flexíveis o suficiente em certos itens, permitindo a cada país adotar uma ou outra opção. Deste modo, é muito otimismo considerar que a adoção do Iasb significará que o investidor estará dispensado do entendimento das diferenças existentes em cada país.

26 julho 2007

Unificar as Regras Contábeis

O texto a seguir é do jornal El Norte, de 30 de maio de 2007, do México. Observe como o texto poderia ser reproduzido no Brasil, substituindo os países.

Demandan unificar reglas contables
Alicia Díaz
México está perdiendo competitividad al tratar de adaptar al entorno nacional las reglas internacionales de contabilidad, cuando países como la Unión Europea, Australia y Japón han avanzado más rápido al aplicar las normas internacionales, advirtió Alberto Rafael Gómez Eng. (...)
Explicó que actualmente en México las aseguradoras, los bancos, las empresas paraestatales y privada tienen reglas de contabilidad diferentes, pero que si México adoptara las reglas internacionales, aplicarían las mismas normas.
"El CINIF está creando sus propias reglas siguiendo las internacionales, pero sin que sean las internacionales", expresó, "entonces, yo pienso que es gastar recursos cuando no tenemos, perder el tiempo cuando lo que necesitamos es ganar el tiempo".
(...) En este sentido, dijo, la aplicación en México de las normas internacionales darían mayor competitividad a las empresas mexicanas que cotizan en otros mercados del mundo porque son más comprensibles y les evitaría la reexpresión de sus estados financieros cuando coticen en otros mercados.
"El inversionista no es mexicano, es global", dijo, "unificar con el mundo las reglas de información financiera tiene un gran valor que va a permitir a las empresas obtener financiamientos más baratos, obtener mejor precio por su capital, a generar los procesos de transacciones y facilitar el acceso a los mercados de capitales".

Auditorias e Normas Internacionais

El presidente de Ernst & Young descubre el tesoro contable
Expansión - 26/07/2007

Las firmas norteamericanas se preparan para aplicar nuevos estándares

El proceso recibió un impulso cuando el regulador bursatil estadounidense (SEC) explicó que esperaba poner fin al requisito exigido a las empresas extranjeras que emplean los estándares internacionales de contabilidad (Niif o Ifrs, según sus siglas en inglés), de hacer cuadrar sus cuentas con los principios contables generalmente aceptados estadounidenses (Gaap). La SEC y la UE también han acordado aceptar sus respectivas normas de auditoría en 2009. "La convergencia de los estándares es vital. Si los equipos del Mundial de Fútbol jugaran bajo reglas distintas, nos encontraríamos con un caos en el terreno de juego. A la velocidad con la que el capital financiero se mueve por todo el mundo, un conjunto único de estándares es beneficioso para los inversores", mantiene Turley.

Los países europeos, como España, ya están adaptando su legislación interna a las Niif. No obstante, para que se produzca una verdadera armonización, las compañías estadounidenses deben estar de acuerdo en actuar según otras leyes. De otra forma, "serían las normas globales frente a los estándares de otro participante, aunque los estadounidenses contribuyen a esas leyes", señala Turley. Sin embargo, "no creo que, actualmente, las compañías norteamericanas o las firmas de auditoría estadounidenses, cuenten con una amplia experiencia en las Niif. Las universidades de EEUU no las enseñan en profundidad", añade.

La cuestión es saber cuándo se podría ver a EEUU abrazar ese estándar global. "El inicio lo marcaría el momento en que se deje de exigir la conciliación con las normas de EEUU de las cuentas de las compañías extranjeras que cotizan en la bolsa estadounidense, probablemente en 2009. Esperaro que algunos años después, pudiéramos alcanzar la convergencia total, en 2011 o 2012, aproximadamente", augura Turley.

Actualmente, en EEUU, las auditoras se preparan para negociar con nuevos estándares que clarifiquen cómo auditar la conformidad de una compañía con la Sección 404 de la Ley Sarbanes-Oxley de gobierno corporativo, el polémico apartado que aborda cómo manejan los gestores los controles internos. "En el caso de los auditores, con la Ley Sarbanes-Oxley, observamos un cambio espectacular en nuestro negocio, ya que pasamos de disfrutar de la autorregulación a ser regulados por organismos externos y esa tendencia se ha expandido por todo el mundo. Por lo tanto, creo que la ley ha aportado muchos beneficios".

Defensa

Sin embargo, el aumento de las exigencias contables derivado de esta norma ha sido criticado por perjudicar la competitividad estadounidense. "Pueden escucharse las reticencias a cotizar en EEUU. Pero el motivo no es Sarbanes-Oxley, sino que se debe a todo el entorno normativo, las diferencias en el enfoque regulador entre Europa, Asia y EEUU, la responsabilidad en nuestro país y en la complejidad de las normas contables. Lo que ha quedado claro es que la Sección 404 supuso un coste muy alto en la primera implementación, pero los reguladores, la SEC y las firmas se están esforzando para mejorar su eficacia". Además, "lo que aseguran los inversores es que observan nuestra profesión y otras para asegurarse de que las compañías actúan según un conjunto ordenado de normas. Sarbanes-Oxley ha sido parte de lo que ha ayudado al inversor a recuperar la confianza", afirma el presidente de E&Y.

17 julho 2007

Brasil e Normas Internacionais

Padrão internacional pressupõe aumento de responsabilidades
Gazeta Mercantil - 17/07/2007

São Paulo, 17 de Julho de 2007 - As companhias brasileiras vão enfrentar vários desafios para adotar o padrão contábil internacional, o International Financial Reporting Standadrs (IFRS). O primeiro obstáculo a ser vencido é o próprio contexto da norma. Como o IFRS é baseado em princípios, sua aplicação requer uma grande dose de interpretação, o que pressupõe um aumento das responsabilidades de quem está preparando e auditando as informações, comenta Gregory Gobetti, sócio de instituições financeiras da Ernest Young, uma das quatro maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo. "Trata-se de um conjunto de normas diferentes para os brasileiros, reunidas em 1.500 páginas e em língua inglesa, que terão que usadas para preparar o balanço e sua utilização pressupõe alterações nos processos internos de controle e nos sistemas de informações das companhias", diz.

O consultor conta que há dificuldades na opção que atingem o próprio negócio. A escolha de um determinado principio podem geram lucro ou prejuízo na contabilização de uma operação, afirma.

A língua e a adaptação do meio acadêmico são outros limitadores, na avaliação de Gobetti. "As faculdades no Brasil não formam profissionais nessa área", diz. Só nas grandes consultorias e na empresas com matriz na Europa há profissionais com experiência nas normas do IFRS, acrescenta. O prazo para a adaptação das empresas européias terminou em dezembro de 2005.

No Brasil, a utilização da norma contábil internacional foi determinada pela Instrução nº 457 da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), publicada no último dia 13. A instrução diz que a adoção do IFRS é opcional entre 2007 e 2009 e que a partir de 2010 a utilização do padrão será necessária. A instrução da CVM acompanha medida do Banco Central que já determinou que as instituições financeiras adotem o padrão internacional também a partir de 2010.

Ao contrário do BC, porém, a instrução da CVM não tem força de lei. Para se tornar obrigatória, a medida ainda precisa que a legislação sobre a contabilidade das companhias seja tirada do âmbito da lei atualmente em vigor, que é tão antiga que não prevê sequer normas para a contabilização de operações com derivativos.

O projeto que tira a contabilidade do âmbito da lei está em tramitação no Congresso e espera-se que até 2010 já esteja aprovado. O projeto de lei transfere a regulação contábil brasileira para a Comissão Nacional de Normas Contábeis (CNC), que será a versão brasileira do International Accounting Standard Board (IASB), o regulador das normas internacionais. O CNC, de acordo com Gobetti, já tem compromisso com o padrão contábil internacional.

(Gazeta Mercantil/Finanças & Mercados - Pág. 4)(Lucia Rebouças)

Padrão internacional deve ser adotado em 2010

Padrão internacional deve ser adotado em 2010
Catherine Vieira
16/07/2007

A partir do exercício de 2010 as companhias abertas terão de adotar obrigatoriamente as normas internacionais ditadas pelo Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade (Iasb, na sigla em inglês) em suas demonstrações financeiras consolidadas. A regra foi confirmada na sexta-feira pela Instrução 457, editada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que já tinha submetido o tema à audiência pública há cerca de dois meses.

Até o exercício de 2009, as companhias que preferirem já poderão optar pela utilização das normas internacionais.

A CVM informou, por meio de comunicado que o incentivo à convergência das regras está pautado pela necessidade de uniformizar as informações para fins de comparação das empresas locais com as estrangeiras, principalmente aquelas que se candidatam a captar recursos junto a investidores globais.

Vale lembrar que as regras são para as demonstrações consolidadas anuais. De acordo com a norma, as companhias deverão fazer uma nota explicativa na forma de reconciliar os efeitos dos eventos que ocasionaram diferença entre os montantes da controladora com os montantes de patrimônio e lucro ou prejuízo consolidados.

Na avaliação da CVM, os custos que poderão surgir da necessidade de adaptar as demonstrações anuais consolidadas aos padrões internacionais devem ser compensados pelos benefícios que essa uniformização de informações vai trazer.

O sócio da KPMG, José Luiz Carvalho, concorda com essa visão. "É uma notícia muito boa [a unificação das normas], pois essa era uma das grandes defasagens do mercado brasileiro para outros mais desenvolvidos", analisa Carvalho.

Para ele, a novidade pode ter impactos positivos inclusive para a classificação de grau de investimento do país. "Os benefícios certamente superam os custos, além disso muitas empresas que já acessavam o mercado externo já estão familiarizadas com o tema", concluiu.

A autarquia lembra que o esforço para a padronização das normas contábeis no Brasil está ocorrendo hoje em outra frente, que é a reforma da lei das sociedades por ações, que tramita atualmente no Congresso Nacional.

Valor Econômico


Enviado por Ricardo Viana

10 julho 2007

Europa e China

A Comunidade Européia deu boas-vindas a China, que está adotando 39 padrões novos da contabilidade em uma proposta para obter uma substancial convergência daqueles padrões com os IFRS e para melhorar a transparência da informação financeira.

Clique aqui para ler

09 julho 2007

Interesse do Investidor

O interesse do investidor

O Estado de São Paulo - 09/07/2007

(...) Dois outros problemas deverão ser enfrentados pela nova direção da CVM. Um deles é a harmonização dos padrões contábeis brasileiros com os internacionais, tornando mais fácil para os investidores estrangeiros comparar as empresas do País com as demais. Outro é o aprimoramento dos lançamentos de ações. A CVM já vinha estudando a obrigatoriedade de que os prospectos de lançamento sejam redigidos em linguagem compreensível pelos investidores, além de atender às especificidades jurídicas. Os investidores devem saber exatamente no que estão aplicando seu dinheiro.

O acesso dos minoritários aos lançamentos também deverá ser avaliado pela CVM, com vistas a estimular o aumento da base de acionistas minoritários, para disseminar o capital das empresas.

Ademais, a CVM terá de acompanhar uma mudança estrutural prevista para os próximos meses numa entidade-chave do mercado de capitais. Trata-se do processo de desmutualização da Bolsa, que deixará de ser uma sociedade de corretoras para se transformar numa companhia aberta, a exemplo do que ocorreu com grandes bolsas, como a de Nova York, a Nasdaq, a de Londres e a da Alemanha e a Chicago Mercantile.

A CVM tem, portanto, um papel de importância crescente num mercado globalizado e em plena expansão. Sua atuação fiscalizadora será um fator de atração de investidores locais e internacionais.