Ainda sobre o BRICS, um texto de opinião da Bloomberg comenta que, mesmo após 16 anos como membro fundador dos BRICS, o Brasil colhe poucos benefícios concretos da aliança. Embora o grupo ofereça ao país uma plataforma para promover seus interesses e evitar confrontos diretos com os EUA, a atuação permanecesse significativamente simbólica.
A expansão da parceria — com novas iniciativas como um banco de desenvolvimento conjunto e reservatório financeiro — não se traduziu em ganhos econômicos tangíveis ou cooperação estratégica substancial para o Brasil. O aumento do comércio interno ao bloco, embora expressivo em volume, não resultou em impactos decisivos na economia nacional. O autor questiona a eficácia do Brasil em extrair vantagens reais e ressalta que o envolvimento no BRICS muitas vezes parece mais uma tentativa diplomática de autopromoção do que uma estratégia econômica pragmática com retorno relevante ao país.

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