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14 novembro 2020

Golpe do namoro on-line

Saiu no The New York Times uma manchete me chamou a atenção por ter relação com um livro que estou lendo atualmente, que fala sobre golpes. O título traduzido da postagem é algo como “como me envolvi em um golpe romântico mundial”.

A história resumida é a seguinte: o Michael, que escreve o texto, recebeu mensagens no Instagram o alertando que a sua foto estava sendo utilizada em um golpe. As mulheres explicaram que conheceram online a pessoa alegando ser ele, se apaixonaram e o golpista eventualmente solicitou dinheiro.

Com isso, o Michael percebeu que as fotos dele estavam circulando em vários lugares, em diferentes tipos de perfis: um corretor de bolsa de Chicago, um policial florestal de Oregon, um passeador de cães que se chamava Larry. Ele não tinha controle sobre isso.

Uma das pessoas que o contatou repassou um número de WhatsApp e o Michael entrou em contato com o golpista. Conversa vai, conversa vem, ele convenceu o golpista que ele era o verdadeiro Michael. O golpista então explicou que com a pandemia perdeu o emprego e precisava sustentar a família. Essa foi uma forma que ele encontrou de tentar conseguir dinheiro, mas segundo ele, não deu certo. A parte que me surpreendeu na história? O golpista é brasileiro. E pra piorar a história, tentou convencer o Michael com a conversa triste dele e também pediu dinheiro! O Michael se dispôs a doar US$ 25 pra ele, que ele achou pouco.

Segundo o FBI essa é uma das formas mais comuns de fraude online. Está cada dia mais fácil pedir dinheiro para estranhos e esta semana mesmo recebi uma mensagem de alguém bem aleatório no WhatsApp me solicitando uma transferência bancária. (Aqui vale ressaltar que a principal dica para que o seu whatsapp não seja clonado é a verificação em duas etapas.)

É triste quando vemos brasileiros fazendo parte de histórias como essa.

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