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05 julho 2021

Divórcio e problemas do CFO de Trump


Os problemas legais de Allen Weisselberg, que podem atingir Trump, começaram de maneira prosaica. Sua ex-mulher levantou questionamentos sobre o estilo de vida durante o casamento e os números que foram apresentados durante o divórcio. 

Recentemente a justiça e a receita federal dos Estados Unidos apertou o CFO de Trump, Allen Weisselberg, questionando uma possível sonegação. As informações surgiram de Jennifer Weisselberg, que vivia com Allen e duas crianças em um apartamento com vista para o Central Park, em Nova Iorque. Seus filhos estudavam em uma escola com custo de 50 mil dólares/ano por aluno. Mas segundo as informações para o fisco, Allen ganhou 211 mil dólares em 2016. 

A partir das informações que dispunha, Jennifer municiou a promotoria de Manhattan. Uma das acusações era o uso de imóveis da Organização por parte do casal. Jennifer parece que não gostou da possibilidade de receber pouco no divórcio.

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China foi a economia ganhadora com o Covid (e isto tende a aumentar as teorias da conspiração)

Musk decide morar em uma casa de 36 m2

Luta de Benjamin Franklin a favor da vacinação

A arte da manipulação (foto)

Frase

 

Quando perguntaram para Einstein qual era a velocidade do som, ele respondeu:

Eu não guardo esta informação na minha mente já que está disponível nos livros. O valor da educação não é aprender muitos fatos, mas treinar a mente para pensar. 

Fonte: aqui. Pesquisei e parece que a frase realmente é dele, com algumas pequenas mudanças.

Rir é o melhor remédio

 





Mais aqui

04 julho 2021

Toyota, JIT e escassez de chips


Há uma certa crise na produção de automóveis mundiais em razão da escassez de chips. Isto tem provocado uma certa falta de automóvel novo, com reflexo no preço. O problema parece ser mundial. Mas veja que interessante. Nos Estados Unidos, entre os grande fabricantes, a Toyota não decepcionou com a entrega de novos automóveis. 

A Toyota ficou conhecida por adotar o sistema Just-in-Time (JIT). Em 2011, com o desastre de Fukushima, a empresa percebeu que o sistema funciona bem em períodos normais, mas não em situações excepcionais. Com base nessa situação, a Toyota passou a exigir dos fornecedores que mantivessem em estoque semicondutores. Por conta dessa política, a Toyota trabalhou com estoques baixos, mas foi possível atender uma demanda por novos automóveis. 

Como a Amazon era considerada no passado

 

O vídeo é antigo, mas mostra como os analistas enxergavam a empresa Amazon em 1999

Havan e abertura de capital: informações


No caminho da Havan para a abertura de capital, diversos aspectos chamam atenção. Um deles é o press release de resultados, como é chamado o documento que apresenta os números da empresa aos investidores: tem apenas uma página. Na maioria das vezes, as candidatas a IPO organizam dezenas. O material da Privalia, outra varejista que tenta emplacar sua abertura de capital, por exemplo, tem 30 páginas. Também não há balanços de anos anteriores ou o prospecto da oferta da Havan no site de RI. Eles precisam ser buscados na internet. 

A Havan responde com o fato de ainda não ter capital aberto e não ser obrigatória a divulgação dessas informações. "Se a Companhia realizar um IPO, divulgará o release que julgar adequado, em linha com as melhores práticas de mercado", afirma. 

O press release, por exemplo, relata que o retorno sobre o capital investido (ROIC) passou de 39,9% para 67,2%, entre 2019 e 2010, sem explicar como a Havan chegou a esse porcentual.  

Segundo a empresa, o ganho de uma ação judicial proporcionou um valor não recorrente relacionado à base de cálculo de PIS/Cofins e ICMS, o que impactou a margem. "O item acima impactou o ROIC, que foi maior do que o ano anterior", escrevem. Foi dessa maneira também que a margem bruta de 2019 ficou igual à de 2020 e a margem de geração de caixa aumentou em 6 pontos porcentuais, mesmo com vendas menores por conta da pandemia.  

O lucro líquido foi ajustado de R$ 499 milhões para R$ 919 milhões, com um fundo de direitos creditórios (FIDC) de R$ 555 milhões que não é da Havan, mas de Hang. "Isso é um lucro líquido ajustado considerando o potencial perímetro que poderia ser a empresa que abriria o capital para investidores, caso a companhia fosse detentora do FIDC, algo que é planejado no futuro", diz a empresa. Em outras palavras, uma hipótese, na visão de um contador que mergulhou nos números e pede para não ser identificado.  

Segundo gestores consultados pelo Estadão/Broadcast também na condição de anonimato, outro problema do modelo de negócio está no fato de a rede ser muito atrelada às lojas físicas, com um conceito de digitalização que não convenceu. Porém, isso pode mudar rapidamente, já que as lojas têm conseguido encurtar o tempo de entrega das vendas online. O banco Havan também é considerado uma via de crescimento.  

Fora as questões de governança, o momento para uma abertura de capital não poderia ser mais turbulento. Hang foi convocado pela CPI da Covid esta semana, por conta de seu envolvimento em negociações para a compra de vacinas. Sobre esse assunto, em nota, o empresário disse estar "tranquilo".

Fonte: aqui

Rir é o melhor remédio


 Pós-graduação e mundo real

03 julho 2021

Felicidade

Medir a felicidade é tão complicado. Então quando tentamos medir a felicidade de um país é mais difícil ainda. O Relatório da Felicidade Mundial leva em consideração a expectativa de vida, a liberdade de fazer escolhas, a generosidade, a percepção de corrupção, entre outros fatores. 

Eis o resultado para América do Sul:

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 Enganou o mundo com um falso cancer

Federação Internacional de Natação proíbe toca que melhor ajusta a cabelos dos atletas negros

E Trump não foi o pior presidente dos Estados Unidos (seria interessante uma pesquisa igual no Brasil?)

Tribunal mantem pai de Britney Spears como seu tutor (decisão parece tão estranha)


Impostos e Europa: problema da minoria

Um acordo mundial para tributação tem um obstáculo na Europa. Mais precisamente em três países que representam 4% da população da Comunidade Europeia: Hungria, Irlanda e Estônia. Como uma decisão na Comunidade para este tipo de questão deve ser unânime, a oposição dos três pequenos países emperra o acordo. 

O plano tem o apoio global de muitos países no mundo e estabeleceria um imposto único de pelo menos 15%, além de uma divisão do imposto que seria obtido pelas multinacionais. 





Rir é o melhor remédio

 

Tem hora que o trabalho em casa é bastante estressante

Livros mais vendidos de 2021 – parcial


Torto Arado, romance de Itamar Vieira Junior, vem em terceiro mais vendido do ano, como um fenômeno da ficção nacional. Só em junho foram vendidas 7.198 cópias. No Brasil os editores comemoram quando um livro tem uma tiragem de dois ou três mil exemplares (aqui), Torto Arado já chegou a 100 mil.

Segue a lista de mais vendidos em 2021 até o momento, segundo a Publishnews:

1 - Mais esperto que o diabo
Napoleon Hill

2 - Mulheres que correm com os lobos (capa dura)
Clarissa Pinkola Estes

3 - Torto arado
Itamar Vieira Junior

4 - Do mil ao milhão
Thiago Nigro

5 - Pai rico, pai pobre - Edição de 20 anos
Robert T. Kiyosak

6 - A sutil arte de ligar o foda-se
Mark Manson

7 - O poder da autorresponsabilidade
Paulo Vieira

8 - A garota do lago
Charlie Donlea

9 - Box Harry Potter
J. K. Rowling

10 - O milagre da manhã
Hal Elrod

11 - O homem mais rico da Babilônia
George S. Clason

12 - O duque e eu
Julia Quinn

13 - O poder do hábito
Charles Duhigg

14 - Atitude positiva diária
Eduardo Volpato

15 - A coragem de ser imperfeito
Brené Brown

16 - Mindset (resenha: aqui)
Carol Dweck

17 - A revolução dos bichos
George Orwell

18 - Corte de espinhos e rosas
Sarah J. Maas

19 - Os segredos da mente milionária
T. Harv Eker

20 - As cinco linguagens do amor
Gary Chapman

Os links são afiliados ao blog.

02 julho 2021

Uma nova era no Iasb


A Fundação IFRS está sob nova direção. Em substituição ao holandês Hans Hoogervorst, temos agora o alemão Andreas Barckow (foto).  Barckow já participa do Iasb há mais tempo, sendo da área. 

Em uma entrevista, Barckow respondeu a seguinte questão: 

Quais são as suas opiniões sobre a contabilidade digital? O que mais ajudaria o setor de contabilidade a se alinhar mais com outros setores no século 21? 

A contabilidade está atrasado na digitalização. A maneira como abordamos os problemas de apresentação e divulgação na definição de padrões ainda parece ser amplamente orientada (e limitada) a pensar em uma página impressa e não em uma tela. Acho curioso que todas as transações e eventos que gravamos sejam originalmente processados em formato digital. No entanto, quando se trata de preparar contas, agregamos tudo ao mais alto grau possível e o disponibilizamos em formato impresso - apenas para ver as pessoas argumentando que seria preferível mais desagregação e disponibilidade em formato digital. Algo não parece bem aqui. A maneira como as informações contábeis estão sendo usadas muda rapidamente, e a tecnologia apropriada há cinco a dez anos pode não ser mais considerada melhor hoje ou amanhã. 

Na última pergunta da entrevista, 

Finalmente, qual é o seu padrão IFRS favorito e por quê? Tendo feito meu doutorado na contabilização de derivativos e hedge, provavelmente não será uma surpresa para ninguém se eu disser "tudo o que está relacionado a instrumentos financeiros"!

O ex-chefão, Hans Hoogervorst, foi responsável por algumas normas importantes, incluindo a nova estrutura conceitual, receitas, seguros, entre outras. Mas não conseguiu costurar um acordo com a SEC e manter um acordo de construção de normas conjuntas. No final do seu mandato, teve que lidar com uma crescente pressão para uma postura mais ativa na área ambiental. 

Trump e os impostos


O diretor financeiro da Trump Organization, Allen Weisselberg, apresentou-se esta quinta-feira às autoridades de Nova Iorque, após ter sido acusado de vários crimes fiscais. 

Weisselberg, que trabalha para a empresa do ex-Presidente dos Estados Unidos Donald Trump há décadas e é uma figura-chave na empresa, entregou-se às autoridades criminais de Manhattan, Nova Iorque, esta manhã, acompanhado do seu advogado, de acordo com vários meios de comunicação social locais.O diretor financeiro da Trump Organization deve comparecer esta tarde a um juiz, ao lado de outros representantes do consórcio, que também já foram indiciados no mesmo caso. 

Nesta fase, Donald Trump não deve ser implicado no processo, nem qualquer membro da sua família.  

Por enquanto, os crimes imputados a estes gestores são desconhecidos, já que a acusação aprovada na quarta-feira por um grande júri foi mantida em segredo e os procuradores não divulgaram quaisquer pormenores.  

De acordo com o jornal The Wall Street Journal, as acusações estarão ligadas a situações de evasão fiscal, depois de o Ministério Público ter investigado se Weisselberg e outros funcionários da empresa evitaram ilegalmente pagar impostos sobre algumas indemnizações que receberam.  

Se os procuradores conseguirem provar que a empresa de Trump e os seus gestores evitaram sistematicamente o pagamento de impostos, podem abrir acusações mais sérias, acrescentou o jornal.  

A Trump Organization já reagiu a estas acusações, denunciando-as como uma “tentativa de prejudicar o ex-Presidente”.  

“Isto não é justiça. Isto é política”, disse um porta-voz da Trump Organization, citado por vários meios de comunicação social.  

As acusações serão as primeiras correspondentes às investigações que o procurador do distrito de Manhattan, Cyrus Vance, tem vindo a conduzir há cerca de três anos sobre os negócios do ex-Presidente dos Estados Unidos.  

As investigações da Trump Organization aceleraram nos últimos meses, com vários gestores a serem chamados para testemunhar perante um grande júri, em preparação de possíveis acusações.  

As investigações cobrem possíveis fraudes fiscais, seguros e outras infrações criminais, alegadamente cometidas antes da chegada de Trump à Casa Branca, em 2017.  

O processo pode incluir avaliações inflacionadas, descontos fiscais injustificados e contabilidade duplicada, adulterando as declarações ao Fisco durante vários anos.  

O procurador Vance conseguiu uma importante vitória, em fevereiro passado, quando obteve acesso a anos de declarações de impostos de Trump, após uma longa batalha legal na qual o Supremo Tribunal dos EUA acabou por rejeitar os argumentos do ex-Presidente para manter esses documentos confidenciais.  

O Ministério Público também tem investigado os pagamentos secretos de dinheiro que a campanha eleitoral de Trump terá feito à atriz pornográfica Stormy Daniels, para impedi-la de tornar pública uma suposta relação sexual com o então candidato à presidência, já que podem violar a legislação do estado de Nova Iorque.  

O ex-Presidente republicano sempre negou qualquer irregularidade e denunciou repetidamente que as investigações são resultado de uma “caça às bruxas” com motivações políticas, sustentada por procuradores democratas.

Fonte: aqui

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Quanto custa o café no mundo

Há 10 anos Magnus Carlsen é o maior jogador de xadrez do mundo

BRF segue seus concorrentes e quer meta ambiental (incluindo escopo 3)

Sociedade caminha para baixo consumo de energia (CEO da AES, foto)

Rir é o melhor remédio

Um contador morre e vai para o inferno. Lá era quente e bagunçado. Ao ver aquilo, o contador decide organizar tudo. Usando toda sua habilidade, consegue extrair o máximo dos parcos recursos existentes na terra de satã. 

Um dia Deus resolve visitar o inferno e descobre que as coisas estão bem melhores do que a sua última visita. Ele pergunta para o diabo o que aconteceu. 

- As coisas mudaram muito desde o momento que chegou o contador. 
- Um contador? Como é possível? Todo contador vai direto para o céu, afirma Deus. Deve ter havido algum erro. Mande este contador para o céu imediatamente. 

O diabo responde: 
- De jeito nenhum. Depois que ele chegou melhorou muito nossa vida. Nós queremos ficar com ele. 
- Se você não mandar ele imediatamente, eu vou te processar. 

O diabo ri muito antes de responder: 

- Como, se você não tem nenhum advogado. 

(Adaptado livremente daqui)

01 julho 2021

Mudança na tributação internacional


Parecia impossível, mas há uma possibilidade de um acordo internacional sobre tributação. 

A tributação global está a mudar radical e rapidamente: segundo comunicado da OCDE, 130 países e jurisdições aceitaram a definição de uma taxa mínima sobre os lucros das corporações multinacionais como o Facebook, Alphabet e Google. A última reunião do G7 já tinha dado passos nesse sentido – depois de um encontro na semana anterior dos seus ministros da Economia e Finanças, mas era difícil definir quem aceitaria avançar para esse novo enquadramento fiscal. 

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) prepara o cenário para que o G20, através dos seus ministros das Finanças, assine um acordo de princípio nesse sentido numa reunião em Veneza na próxima semana. 

Segundo a OCDE, a adoção deste quadro legal pode significar a implementação, logo em 2023, de regras que reduzam a evasão fiscal, fazendo com que as empresas multinacionais paguem uma taxa efetiva de pelo menos 15% dos lucros e dando aos países mais necessitados mais receita fiscal de empresas estrangeiras. 

Um “pequeno grupo” de nações que “ainda não aderiu” ao plano, disse a OCDE, inclui a Hungria e a Irlanda, que tem atraído algumas das grandes empresas do mundo com impostos baixos – e baralhado a perspetiva de uma união fiscal na União Europeia.  

Vários países-chave em relação aos quais persistiam dúvidas sobre a aceitação desta regra fiscal internacional concordaram, ainda segundo a OCDE, incluindo a Índia, China e Turquia. Os detalhes técnicos podem abrir espaço para novas concessões às economias em desenvolvimento.  

A secretária de Estado do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, elogiou a notícia e, citada por vários jornais, disse que “foi um dia histórico para a diplomacia económica”. Na reunião do G7, Joe Biden tinha-se revelado um dos mais favoráveis defensores da iniciativa. Em comunicado Yellen declarou que uma “corrida ao fundo” internacional.  

“Nos Estados Unidos, este acordo garantirá que as corporações assumam uma parte justa do fardo” social. “Temos agora a hipótese de construir um sistema tributário global e doméstico que permita que trabalhadores e empresas norte-americanas competem e ganham na economia mundial”.  (...)

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Mas parece que a participação da Irlanda é relevante para que o acordo tenha sucesso.

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