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01 março 2020

Resumo visual

O BJN (Brazilian Journal of Nephrology) completou 40 anos e o Scielo fez um texto comemorativo do periódico.

Trata-se de um periódico internacional com raiz brasileira, editado em inglês e português, e aberto. Além das coisas que um bom periódico possui, como

a) adoção de um sistema de gestão de submissão e revisão de manuscritos, amplamente utilizado pela comunidade científica internacional, o ScholarOne; b) a publicação dos artigos em ahead of print, que permitiu sua rápida indexação nos índices internacionais; c) envio de alertas para a divulgação de novos fascículos às instituições de nefrologia da América Latina; d) ampliação da participação de autores estrangeiros nos fascículos, a partir da submissão de artigos convidados; e) ampliação da participação de pesquisadores estrangeiros no Grupo de Editores Associados; f) Indexação no PubMed Central e no Scopus; e g) submissão do BJN ao processo de indexação da base de dados Web of Science, da Clarivate Analytics.


o BJN usa as redes sociais e um recurso que achei muito interessante: resumos visuais. Veja um exemplo:

Capas

Com o advento da publicação de livros eletrônicos, muitos autores optaram em fazer uma apresentação caseira de uma das partes mais importantes de um livro: a capa. Com isto economizam $. Entretanto, muitos livros produzidos em editora própria possuem capas que são, digamos, ruins. Eis alguns exemplos:




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Rir é o melhor remédio

Finalidade do bolso pequeno do seu jeans: guardar o salário

29 fevereiro 2020

Desafios da Tecnologia

Algumas reflexões interessantes, mas no final do texto, a "venda" da empresa.

O batalhão de contadores atualmente em operação no Brasil tem tido dificuldades para digitalizar a forma como operam – mesmo que grande parte tenha o aumento de produtividade como uma de suas principais metas para 2020.

A constatação é de um levantamento de 3.000 profissionais do setor feito pela Omie, startup de software na nuvem para PMEs, e compartilhado com exclusividade com a FORBES.

Segundo o Conselho Federal de Contabilidade, atualmente existem 318 mil contadores ativos no país. A profissão está em franca expansão: em 2018, 93,8% dos trabalhadores com formação na área foram empregados, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e o curso de graduação em ciências contábeis está entre os cinco mais procurados do Brasil, segundo dados do Ministério da Educação.

Muitos novos contadores têm ingressado no mercado, mas a digitalização de processos no dia a dia da profissão anda em descompasso com a emergência dessa nova geração de profissionais. O estudo da Omie nota que quase 75% dos profissionais consultados não possuem área de tecnologia e só 15,6% afirmam já estar automaticamente integrados com todos ou quase todos os processos de seus clientes.

Mesmo com o aumento do empreendedorismo no país, apenas 5% dos contadores consultados pela Omie oferecem entre seus serviços a elaboração de plano de negócios. Somente 8% ajudam o cliente a solucionar dívidas ou atrasos e menos de 2% apostam na oferta de serviços voltados a áreas como acesso a crédito e investimentos.

Por outro lado, a oferta de serviços relacionados a gestão financeira de negócios caminha com mais vigor. Mesmo assim, com 21,3%, essa área ainda representa uma pequena fatia dos serviços oferecidos por contadores.

Segundo Marcelo Lombardo, CEO e fundador da Omie, os profissionais do setor passam por um momento de ressignificação de suas funções: “O papel do contador está se transformando de forma que ele vai passar a projetar o futuro de seus clientes em vez de só registrar o passado”, aponta.

A startup tem investido em ações que buscam promover uma mudança de mentalidade entre profissionais do setor e iniciativas de capacitação como o portal de educação online Omie.Academy. Outra oferta da empresa, como a plataforma de fidelidade Club.Infinity, oferece cursos gratuitos para contadores entre seus benefícios.

O desafio da digitalização coexiste com expectativas de melhoria de produtividade: segundo a pesquisa, mais de 40% dos escritórios contábeis consultados têm o aumento de produtividade da empresa entre as principais metas para 2020.

De forma geral, no entanto, a grande maioria dos contadores que participaram do estudo continua confiante em relação às possibilidades de negócio: quase 70% dos mais de 3.000 entrevistados afirmam que o setor está em um momento de expansão e somente 11,3% se dizem pessimistas com relação a este ano.

A situação de contadores em países mais desenvolvidos não é muito diferente. O governo do Reino Unido, por exemplo, iniciou no ano passado um processo de eliminação de papel de todos os processos relativos a impostos, com o objetivo de reduzir fraudes e evasão.

O programa, que está sendo introduzido em fases até 2021, obriga mais de 1,2 milhão de empresas a entregarem suas declarações ao governo de forma digital. Mas nem todos os escritórios de contabilidade que servem estas empresas estão preparadas para a mudança.

Segundo um white paper da Prism Solutions, a digitalização dos profissionais do setor é um caso de “mergulhar nas necessidades e expectativas de clientes que demandam contabilidade digital”.

“A profissão do contador está a um passo de uma mudança evolucionária”, diz o relatório. “Sua sobrevivência corre perigo."

Você beberia Corona?

Anteriormente mostramos que o vírus parecia estar confundido os consumidores da cerveja. Parece que isto realmente está ocorrendo:

As Relações Públicas da 5W disseram que 38% dos americanos não comprariam Corona "sob nenhuma circunstância" por causa do surto, e outros 14% disseram que não pediriam uma Corona em público. A pesquisa abrange pesquisas de 737 bebedores de cerveja nos Estados Unidos.
Em outra pesquisa realizada pela YouGov, a empresa constatou que a intenção dos consumidores de comprar Corona caiu para o nível mais baixo em dois anos. A pesquisa também mostrou que a pontuação do Corona, uma métrica que mede a favorabilidade, caiu significativamente desde o início do ano.

Salários e desempenho

No livro Soccernomics, Stefan Szymanski e Simon Kuper demonstraram uma relação entre os salários pagos pelas equipes e sua classificação ou desempenho. As equipes que podem pagar salários melhores, conseguem atrair os melhores jogadores; melhores jogadores significa mais vitórias, embora esta não seja a única explicação.

Uma coluna da Forbes analisou esta relação para a temporada 2019-2020 para duas ligas: a inglesa (Premier League) e a alemã (Bundesliga). Os dados de salários foram obtidos no relatório Global Sport Salaries.


Na liga inglesa, o City é o clube com maior folha salarial: US$220 milhões. O time com pior folha é o Sheffield, com US$23 milhões. O gráfico mostra esta discrepância.

Além de calcular a relação entre salário e desempenho, o resíduo da expressão pode expressar os clubes que estão acima do desempenho esperado (quando o valor previsto é superior ao que está pagando) ou abaixo (são ineficientes, já que pagam mais do que o desempenho).


O Liverpool, líder da competição, é o mais eficiente, com um desempenho de 82 milhões de dólares acima do esperado pelos salários pagos. O Sheffield United, em 7º lugar, mas com um folha reduzida, e o Leicester, em 3º também são destaques. Os clubes menos eficientes são Norwich, United e West Ham. Estes três times possuem 27 pontos abaixo do esperado pela folha salarial.

Na liga alemã temos os seguintes resultados:
Os timesFreiburg e RB Leipzig são os mais eficientes.O Bayer, que liderava o campeonato, está muito ruim na eficiência. Pela sua folha, ele deveria ter mais 7 pontos em relação ao que conquistou até agora. O maior desvio na folha da Premier League faz com que o campeonato alemão pareça mais equilibrado. Mas é importante lembrar que o salário não explica todo sucesso, mas cerca de 50%.

Eu e Thais Crabbi fizemos uma análise para o campeonato brasileiro de futebol e mostramos que esta relação é válida para o Brasil. O trabalho foi apresentado no Congresso de Contabilidade da UnB no final de 2019.

Rir é o melhor remédio


28 fevereiro 2020

Seminário em língua portuguesa sobre as novas demonstrações

The International Accounting Standards Board (Board) published the Exposure Draft General Presentation and Disclosures on 17 December 2019 as part of the Board’s Primary Financial Statements project.

As a part of a series of webinars introducing the Exposure Draft, Board Member Tadeu Cendon and a member of the IFRS Foundation technical staff will deliver a webinar in Portuguese. This webinar will provide an overview of the proposals in the Exposure Draft. Participants can submit questions during the webinar, and these will be answered at the end.

The webinar will be held on Friday 6 March 2020 at 2pm (GMT)/11am (Sao Paulo Time) and will last approximately 40 minutes. A recording of the webinar will be available on the project page and on our YouTube channel after the live discussion.

Register to participate in the webinar

There is no charge to listen to the webinar but registration is required. You can register anytime before the webinar starts using this link.
Technical information

For technical questions about the presentation, please contact webcasts@ifrs.org.

Ódios

Oito ódios engraçados
Adaptado de LUCAS REILLY

Existem alguns ódios famosos: Hatfield x McCoys, Edison x Tesla, Coca x Pepsi. As oito histórias abaixo são interessantes e mostram os vencedores:

1. ÓDIO AO CORREIO // MARK TWAIN VS. SERVIÇO POSTAL
Mark Twain odiava basicamente tudo a ver com os correios. Selos ? "Quando a Inglaterra, em 1848, inventou selos, meus sentimentos eram decididamente anti-ingleses". O custo do envio de correio para o exterior? "Assalto absoluto”. A exigência em escrever um endereço completo em envelopes? “tempo ordena totalmente desperdiçado; e, lembre-se, quando um homem é pago por palavra ... esse tipo de coisa dói.”

O ódio de Twain foi prolongado. Quando jovem, morou em Nevada e trabalhou como consultor do senador William Stewart. Ele já tinha ódio quando um constituinte escreveu pedindo ao governo para que construísse uma nova agência postal: “Que maldade você quer com uma agência postal? … Se alguma carta chegasse lá, você não conseguiria lê-la. ... Não, não se preocupe com uma agência dos correios ... O que você quer é uma bela prisão”.

Quando, em 1879, o secretário particular do Postmaster General tentou responder a algumas das críticas de Twain, o romancista reagiu : "Você não é o Departamento dos Correios, mas apenas um apêndice irresponsável, barato e desnecessário".

Os correios responderam apenas fazendo seu trabalho - às vezes em circunstâncias impossíveis. Uma vez, Twain esqueceu o endereço de um amigo e escreveu no envelope: “Para MR. CM UNDERHILL, que trabalha no setor de carvão em uma dessas ruas e é muito respeitado, tanto pelo casamento como pela descendência geral, e é um homem alto e velho, mas sem cabelos grisalhos e costumava ser bonito. BUFFALO NY de MARK TWAIN PS: Um pouco careca no topo da cabeça.

Os correios entregaram com sucesso a carta.

Vencedor: Os correios, que entregaram as cartas

2. URUBUGATE // JOHN JAMES AUDUBON X CHARLES WATERTON

Na década de 1820, John James Audubon - o ornitólogo americano e futuro autor do livro mais caro do mundo, The Birds of America - era obcecado por abutres. Ele ficou particularmente fascinado pelos hábitos alimentares do pássaro: Audubon acreditava que os catadores não encontravam refeições apodrecidas com o olfato, como era crença na época, mas usavam a visão.

Quando Audubon apresentou sua teoria em 1826, ele deixou o conservacionista britânico Charles Waterton profundamente chateado. Waterton havia escrito muito sobre o ostensivamente excelente olfato do peru em um de seus livros e ficou tão ofendido com a nova teoria que sugeriu que Audubon " deveria ser chicoteado ". Os colegas pró-cheiro de Waterton tentaram manchar a credibilidade de Audubon, fazendo ataques diretos a suas habilidades como escritor: “Sua gramática é ruim; sua composição é ruim; e suas declarações são tão insatisfatórias." De acordo com a zoóloga Lucy Cooke em seu livro The Truth About Animals , Waterton manteve sua cruzada por anos:

“Ao longo de cinco anos, Waterton escreveu nada menos que dezenove cartas para a Revista de História Natural atacando Audubon e qualquer pessoa em sua órbita. Quando a Revista finalmente parou de publicar suas cartas, ele teria continuado a imprimi-las e distribuí-las. Seus esforços foram inúteis. Suas impenetráveis ​​e indecifráveis ​​diatribes, pontuadas por ad hominems sardônicos e obscuras frases em latim, lhe renderam poucos aliados. ... Quanto mais Waterton gritava, mais ele era ignorado. No final, ele foi forçado a desistir. ”
Mais tarde, as experiências apoiariam a posição de Audubon e, atualmente, é geralmente aceito que todos os abutres usam a visão. Mas na década de 1960, uma nova pesquisa descobriu que alguns tipos de abutres realmente usam cheiro. Portanto, embora Audubon estivesse certo sobre a maioria dos abutres, ele errou com um tipo específico de abutre (ele provavelmente os confundiu com os abutres-negros que não cheiravam). Atualmente, até a Audubon Society diz que o abutre de peru "tem um olfato bem desenvolvido". Isso tem que doer.

Vencedor: Charles Waterton e abutres de peru.

3. A CORRIDA AO POLO NORTE // FREDERICK A. COOK VS. ROBERT E. PEARY
Em 1908, Frederick A. Cook e Robert E. Peary estavam em uma corrida amarga ao topo do mundo. Cook insistiria em ter alcançado o polo primeiro, mas um ato de possível sabotagem danificaria sua reivindicação.
Em sua viagem de volta, Cook parou em Annoatok, na Groenlândia, e encontrou um caçador americano chamado Harry Whitney. Procurando descarregar algum peso para a próxima etapa de sua jornada, Cook confiou a Whitney seus suprimentos - incluindo seus registros de navegação e sextante - com a confiança de que Whitney os levaria com segurança para a cidade de Nova York, onde eles se encontrariam mais tarde.

Meses depois, Robert Peary - recém-chegado de sua própria expedição ao norte - aparecia em Annoatok com um barco. Whitney estava com vontade de deixar a Groenlândia, e Peary concordou em ajudar a levar Whitney para casa sob uma condição: que ele deixasse todos os suprimentos de Cook para trás. Whitney aceitou. Cook, com seu equipamento perdido em algum lugar da Groenlândia, nunca seria capaz de defender o seu feito. The New York Times , que ajudou a patrocinar a viagem de Peary diria que a afirmação de Cook foi "a impostura mais surpreendente desde que a raça humana veio à Terra".

Setenta e nove anos depois, em 1988, o jornal emitia uma correção . Ainda não está claro se um dos dois atingiu o polo.

Vencedor: O escritório de turismo em Annoatok, Groenlândia.

4. QUEIXAS GRAVITACIONAIS // ROBERT HOOKE VS. ISAAC NEWTON

Em 1665, Robert Hooke olhou através de um microscópio um pedaço de cortiça e imediatamente lembrou de um mosteiro. Acreditando que a treliça de pequenas estruturas que viu parecia a câmara de um monge, ele decidiu dar-lhes um nome familiar: Cellula , ou células .

A descoberta da célula é apenas um das muitas realizações de Robert Hooke. Ele fez “um trabalho pioneiro em óptica, gravitação, paleontologia, arquitetura e muito mais”. Ele também influenciou a teoria da gravidade de Isaac Newton - escreveu a Newton sobre a ideia por volta de 1680 - e estava convencido de que Newton nunca teria preparado a teoria sem sua ajuda. Então, por que Hooke não é um nome familiar?

Newton pode estar por trás disto. Durante anos, os dois cientistas reclamaram do crédito por uma série de descobertas, e isso irritou Newton. Em uma carta, Newton escreveu a Hooke: "Se eu já enxerguei mais era por que eu estava nos ombros dos gigantes". Isso pode não ter sido um elogio. Hooke era baixo e corcunda, e é possível que Newton estivesse dando uma surra no cientista: sua influência é tão pequena quanto sua estatura. Quando Hooke morreu e Newton se tornou o presidente da Royal Society, os acólitos de Newton escreveram Hooke como uma nota de rodapé. De fato, sob a liderança de Newton, a única pintura de Hooke existente desapareceu. Alguns argumentam, sem evidências, que Newton o queimou.

Vencedor: Isaac Newton, teóricos da conspiração, fãs das mitocôndrias.

5. AS GUERRAS DOS OSSOS // OTHNIEL CHARLES MARSH X EDWARD DRINKER COPE

Othniel Charles Marsh e Edward Drinker Cope descobririam cerca de 130 espécies de dinossauros em meados do século XIX, apresentando ao mundo os Triceratops e Stegosaurus . Você pensaria que esses dois grandes paleontólogos, com todos os seus interesses comuns, teriam funcionado bem juntos, certo?

No começo, eles fizeram. Mas em 1868, tudo mudou. Por anos, Cope vinha classificando fósseis descobertos nas pedreiras de marisco perto de Haddonfield, Nova Jersey. Quando Marsh visitou Cope para fazer um tour pelos poços, ele secretamente fez um acordo com os proprietários da pedreira, incentivandos-os a reinvindicar os direitos aos fósseis que Cope encontrou. Cope ficou furioso. Mais tarde, Marsh descobriu que Cope havia reconstruído um esqueleto de dinossauro para trás, confundindo a cauda do animal com o pescoço. A informação tornou-se pública e foi profundamente embaraçosa para Cope. Uma rivalidade tóxica nasceu.

Nas três décadas seguintes, os dois homens espalharam manchas tóxicas, enquanto corriam para coletar o maior número de fósseis - o que agora é conhecido como Guerra dos Ossos. De acordo com a Academia de Ciências Naturais da Universidade Drexel, “o trabalho apressado de Cope foi atormentado por erros descuidados. Marsh frequentemente recorria a suborno e bullying na busca de espécimes”. A briga implacável transformaria os dois homens em lendas da paleontologia - e os levaria à ruína financeira.

Vencedor: conta bancária de Michael Crichton.

6. OS TUMULTOS DE ASTOR // WILLIAM MACREADY VS. EDWIN FORREST
Se você acha que a luta do Oscar por “Melhor Ator” é difícil hoje, foi muito pior em 1849. Naquela época, a disputa pelo melhor ator shakespeariano caiu para dois homens: William Macready, um querido da crítica britânica, e Edwin Forrest, uma das primeiras grandes estrelas da América. Durante anos, a imprensa britânica e americana debateu quem era o melhor ator, e os dois homens atraíram seguidores fiéis - e às vezes beligerantes. (Uma vez Forrest foi a uma das apresentações de Macready e assobiou dos assentos.)

Mas a rivalidade se tornou mais simbólica na década de 1840, à medida que o sentimento da América pelos britânicos azedava. (Um afluxo de imigrantes irlandeses, que desprezavam todas as coisas britânicas, aumentou o problema.) Assim, em maio de 1849, quando Macready apareceu no papel de Macbeth no Astor Opera House em Nova York, ele foi recebido com vaias e cestas de lixo.

Macready continuou suas apresentações por insistência dos literatos de Nova York, levando oportunistas políticos em Tammany Hall a colar cartazes em toda a cidade perguntando aos homens que trabalhavam, a América ou a Inglaterra governarão nesta cidade ? Logo, a questão de quem era o melhor ator assumiu uma debate maior. Milhares de manifestantes se reuniram do lado de fora do teatro, a milícia foi chamada e um tumulto eclodiu. Pelo menos 22 pessoas morreram, tornando-a, de acordo com o JSTOR Daily , "a insurreição cívica mais mortal da história americana até então".

Vencedor: Ninguém.

7. VIDA APÓS A MORTE // ARTHUR CONAN DOYLE X HARRY HOUDINI
Arthur Conan Doyle e Harry Houdini eram fascinados pelo espiritualismo, embora por razões diferentes. Houdini era um ilusionista profissional que ganhava a vida enganando as pessoas. Antes de ser um nome familiar, ele ganhou uma pequena renda realizando sessões e fingindo falar com os mortos. Por mais que quisesse acreditar na vida após a morte, ele era cético em relação a qualquer pessoa que alegasse ter o poder de se comunicar com o outro lado.

Arthur Conan Doyle, amigo de Houdini , no entanto, acreditava sinceramente que poderia acessar a vida após a morte. De fato, sua esposa Jean era médium. Um dia, ela alegou convocar a mãe morta de Houdini e recebeu uma mensagem de 15 páginas do além-túmulo. Havia um problema: o fantasma escrevia em inglês impecável. A mãe de Houdini era húngara e quase não falava inglês.

Para Houdini, foi um ponto de ruptura. Os dois homens nunca reconciliaram suas diferenças. Houdini continuaria descrevendo os médiuns como "sanguessugas humanas", charlatães que exploravam a dor das pessoas e dedicaria grande energia à exposição de médiuns fraudulentos. Sua cruzada para desmerecer esses vigaristas foi tão grande que alguns teorizaram que Houdini pode ter sido envenenado por videntes raivosos.

Vencedor: racionalismo e socos no estômago.

8. UM PROBLEMA FILOSÓFICO INTRIGANTE // DR. KARL POPPER VS. LUDWIG WITTGENSTEIN

Na Universidade de Cambridge, era tradição realizar uma discussão semanal para os filósofos da universidade e seus alunos. Numa dessas noites, em 1946, o convidado foi o Dr. Karl Popper, com Bertrand Russell e Ludwig Wittgenstein. Seria a primeira e a última vez que os três filósofos estavam na mesma sala juntos.
Popper apresentou um artigo chamado "Existem problemas filosóficos?", um soco em Wittgenstein, que argumentou que não havia tais problemas - apenas quebra-cabeças linguísticos. Wittgenstein ficou tão apaixonado quando discutiu com Popper, que começou a acenar para enfatizar.

Alguns dizem que Wittgenstein ameaçou fisicamente Popper. Outros sugerem que Popper estava pronto para dar uma facada literal no próprio Wittgenstein. Seja como for, é justo que ninguém tenha sido capaz de verificar exatamente o que ocorreu: a contribuição mais famosa de Popper à filosofia era, afinal, uma crítica ao verificacionismo.

VENCEDOR: Incerteza.

Mapas


A figura acima ilustra como os mapas podem ser uma representação tendenciosa moldada por forças sociais, políticas e econômicas. Ele contrasta como os dois mapas principais de telefonia móvel - Google Maps e Apple Maps - representam o centro de Manhattan de maneira diferente. O Google Maps, à esquerda, rotula mais estradas e opções de transporte público, enquanto o Apple Maps favorece pontos de referência e lojas. Em um determinado nível de zoom, apenas cerca de 10% dos rótulos se sobrepõem.

As prioridades de mapeamento da Apple refletem seu foco em um usuário final relativamente rico que procura um lugar específico, dizem os autores. Enquanto isso, o Google prioriza seu papel como uma plataforma para conectar empresas a usuários, especialmente aplicativos de transporte como o Lyft.


Fonte: Aqui

Competência no Setor Público

Um relatório conjunto do IFAC (entidade mundial dos profissionais de contabilidade) e o ACCA (Association of Chartered Certified Accountants) pergunta: O caixa ainda é o rei? O relatório indica que existe uma transição em andamento no mundo, do regime de caixa para o regime de competência, no setor público. Eis um gráfico indicativo:


(Clique na imagem para ver melhor) (de azul escuro, os países que farão a transição até 2023). O relatório conjunto apresenta "lições aprendidas de jurisdições que implementaram a competência, com a intenção de que essa transição global para a competência crie valor real e seja mais do que um "exercício de conformidade".

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