Translate

22 setembro 2019

Tatuagem e Valor presente

O assunto não é novo, mas pode ser curioso para o leitor do blog. Pessoas com tatuagens são discriminadas no mercado de trabalho. Além disto, são mais impulsivas. Eis um resumo do Managerial Economics:

The NPV theorem (Net Present Value) says that an investment earns more than the opportunity cost of capital required to fund it if, and only if, the discounted stream of profit is positive. It follows that individuals with higher discount rates will make fewer investments (in education, health, or reputation) than those with lower discount rates.

For many jobs, employers may prefer individuals with lower discount rates as they would invest more in becoming better employees in the hope of earning future promotion. As a consequence, a signal, even a noisy one, about an individual's discount rate might be valuable to certain employers.

In fact, tattoos may signal high discount rates:

We show that, according to numerous measures, those with tattoos, especially visible ones, are more short-sighted and impulsive than the non-tattooed.

And this has a predictable consequence:

Survey and experimental evidence documents discrimination against tattooed individuals in the labor market and in commercial transactions

Leia mais em Tatuagem e classe média, direitos autorais na tatuagem, desconto hiperbólico, entre outros

Rir é o melhor remédio


21 setembro 2019

Gerenciamento de receita garantido

Qual a razão de mostrar a identidade ao embarcar em um avião? Entre as várias possíveis respostas, uma interessante (via aqui): evitar criar um mercado secundário de passagens aéreas.

Ao solicitar o documento, as empresas garantem que quem está viajando é a pessoa que comprou a passagem. Isto garante a sobrevivência do gerenciamento de receita - e o lucro obtido - pelas empresas: passagens ficam mais caras quando a data da viagem é mais perto. O governo termina por trabalhar para as empresas, com a justificativa de "segurança". Por este raciocínio, um terrorista teria mais incentivo em cometer um crime se pudesse viajar com outro nome.

Rir é o melhor remédio


20 setembro 2019

Fracasso do Value Investing

Resumo:



The business press claims that the long-standing and highly popular value investing strategy— investing in low-valued stocks and selling short high-valued equities—lost its edge since 2007. The reasons for this putative sudden demise of value investing elude investors and academics, making it a challenge to assess the likelihood of the return of value investing to its days of glory. Based on extensive data analysis we show that the strategy has, in fact, been unprofitable for almost 30 years, barring a brief resurrection following dotcom bust. We identify two major reasons for the demise of value: (1) accounting deficiencies causing systematic misidentification of value, and particularly of glamour (growth) stocks, and (2) fundamental economic developments which slowed down significantly the reshuffling of value and glamour stocks which drove the erstwhile gains from the value strategy. We end up by speculating on the likelihood of the resurgence of value investing, which seems low.


Lev, Baruch Itamar and Srivastava, Anup, Explaining the Demise of Value Investing (August 25, 2019). 

Scholar está concentrando as citações

A criação do Scholar, do Google, está fazendo com que exista uma "concentração" nas citações. Via aqui

Amazon investe em furgões elétricos para reduzir a emissão de carbono

Quando a 3ª empresa mais valiosa do planeta, pertença do homem mais rico do mundo, vai às compras, seja qual for o tipo de artigo de que necessita, a dimensão da aquisição é susceptível de impressionar. Este é o caso da Amazon e de Jeff Bezos, o seu fundador e CEO, que decidiu apostar no ambiente, adquirindo furgões 100% eléctricos para a entrega de encomendas. Mas uns que nunca foram produzidos e de que ninguém tinha, até agora, ouvido falar.

A Rivian é, no mínimo, uma empresa prometedora, sendo encarada por muitos como a nova Tesla. Os fundadores desta startup norte-americana começaram por surpreender ao conceber e desenvolver um SUV e uma pick-up eléctricos, sobre a mesma plataforma. Sobretudo porque a bateria é enorme, a potência também, tal como o espaço interior e a performance. Mas atenção, pois nem tudo é grande, uma vez que o preço é tão baixo que desesperou os concorrentes a gasolina e fez aparecer uns cabelos brancos à própria Tesla. [...]

O que ninguém sabia era que a Rivian tinha entre os seus projectos o objectivo de produzir um furgão eléctrico, uma vez que o criativo fabricante nunca a ele se tinha referido. A informação veio da Amazon, empresa que em Fevereiro investiu 700 milhões na Rivian, na mesma altura em que a Ford apostou 850 milhões (500 milhões diretos e 350 através da COX) no futuro do fabricante de veículos eléctricos. Mas Jeff Bezos não brinca em serviço e ao necessitar de uma frota de veículos eléctricos com grande capacidade de carga para as distribuições da Amazon, decidiu que o melhor era desafiar a Rivian a produzi-las. E depois de desenvolver uma pick-up e um SUV, um furgão seria a coisa mais simples do mundo.

Recentemente, Bezos anunciou medidas para zerar a emissão de carbono da companhia em 2040, dez anos antes do que previsto pelo Acordo de Paris. O corte é uma meta desafiadora para a Amazon, que entrega 10 bilhões de itens por ano e emite muito carbono de transporte. A atitude do chefe e o acordo de Paris, para o grupo de funcionários, ainda não é o “suficiente para o mundo”.

Já os colaboradores da Microsoft anunciaram na última quarta-feira (18), que iriam aderir às manifestações desta sexta e pedem o “fim do uso dos combustíveis fósseis”. [...]

A Amazon estima que os novos furgões eléctricos permitam poupar 4 milhões de toneladas de carbono até 2030, com a empresa a comprometer-se ainda de então já recorrer a 100% de energia renovável, e atingir os 80% já em 2024. No processo, ofereceu à Rivian um contrato no valor de 4 mil milhões de dólares.


Fonte: Aqui

Rir é o melhor remédio


19 setembro 2019

Morte dos jornais?

O DCI, um jornal de negócios, anunciou que irá descontinuar sua circulação no dia 23. Este jornal era um "concorrente" da Gazeta Mercantil. Posteriormente, com a crise na Gazeta (e o fechamento) e o aparecimento do Valor Econômico, o DCI perdeu muito a sua influência.

Recentemente, o governo anunciou o fim da obrigatoriedade de publicação de balanço. Seria o fim do Valor Econômico, segundo nosso presidente. Talvez não.

Uma pesquisa, feita na França, mostrou que queda de receita pode fazer com que alguns veículos sejam mais eficientes. Na década de 70, a propaganda era proibida na televisão francesa. Os jornais obtinham as verbas de publicidade. Com o fim da restrição, alguns jornais tornaram-se mais eficientes. E outros desapareceram. Veja o vídeo explicativo no link.

Doações falsas

O bilionário Jeffrey Epstein estava preso, quando cometeu suicídio na sua cela. Mas suas maldades ainda estão sendo reveladas. O Wall Street Journal (via aqui) mostrou que sua fundação, chamada Gratitude America, fundada em 2012, foi utilizada provavelmente para gerar benefícios fiscais com doações suspeitas. Mais de 1,8 milhão em doações, feitas entre 2016 e 2017, não chegaram ao destino final.

As transações financeiras tiveram a participação ... do Deutsche Bank (aqui ou aqui). Epstein era um cliente especial da instituição. Uma das doações, para uma entidade do terceiro setor das Ilhas Virgens, onde Epstein tinha duas ilhas, tinha por objetivo resolver uma multa do governo. O cheque, de 160 mil dólares, não foi recebido pela entidade. Outro pagamento, de 15 mil dólares, para a entidade de Elton John, também não chegou ao destino. (cartoon aqui)

Rir é o melhor remédio

Fonte: aqui

18 setembro 2019

Rei morto, rei posto

Eis um gráfico interessante:
A linha pontilhada é quando um cientista estrela morre. A produção dos colaboradores, em vermelho, cai. Mas a produção de outros cientistas aumenta com a morte. Ou seja, isto faz renascer a pesquisa para outras pessoas e outras idéias.

Fonte: Aqui, via aqui