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15 maio 2018

Proteção contra predadores


Protection from predators from American Economic Association on Vimeo.

O vídeo mostra o que ocorre a um país quando o governo não mantém a lei e a ordem. Usando dados mundiais, uma pesquisa mostrou o efeito disto sobre as empresas.

Seria o polvo um ET?

Trinta e três cientistas (é isto mesmo, 33) publicaram um artigo científico no Progress in Biophysics and Biologia Molecular e aventaram a hipótese do polvo ser um alienígena vindo do espaço.

A possibilidade decorre da rapidez de sua evolução na Terra, elevada complexidade dos genes, cérebro grande, sistema nervoso sofisticado, olhos com semelhança a uma máquina fotográfica, camuflagem instantânea, entre outros. Via aqui

A adoção das normas internacionais aumentou os honorários do auditor

Durante a fase de antecedeu a adoção das normas internacionais de contabilidade era nítido o interesse das Big Four no processo. Seus melhores quadros saíram em defesa da decisão do Brasil de adotar a IFRS. Não que isto tenha sido bom ou ruim, mas era perceptível a torcida. Além disto e conforme já postamos diversas vezes neste blog, as empresas de auditoria são patrocinadoras importantes do Iasb, sendo que boa parte do orçamento desta entidade é tem sua origem nas Big Four.

A razão disto é fácil de entender: a adoção das normas internacionais representava uma grande oportunidade de expansão destas empresas de auditoria, podendo contar com a economia de escala e de escopo, além do aumento da receita.
Um trabalho de três pesquisadores cearenses mostraram o efeito da adoção das normas internacionais nos honorários de auditoria. Usando uma série histórica de 2009 a 2016 e analisando as cem maiores empresas brasileiras, Márcia Cunha, Lorena Mello e Paolo Araújo mostraram que a adoção das normas aumentaram os honorários em média de 9% no período. Os valores pagos foram devidamente corrigidos pela inflação e a pesquisa mostra ainda dois aspectos importantes: que os honorários são maiores quando se contrata uma Big Four e que o rodízio tende a reduzir esta influência.

Fonte: Da CUNHA, Marcia Gabrielle Fontinele; MELLO, Lorena Costa Oliveria; ARAUJO, Paolo G Lima. O Impacto das Normas Internacionais de Contabilidade nos Honorários dos Auditores Independentes das Companhias Brasileiras. RAGC, v. 6, n. 22, 2018.

Rir é o melhor remédio

Primeira classe da Air France em 1957:





13 maio 2018

Presença do gênero feminino entre os discentes

Objetivo: apesar de existirem movimentos em direção à igualdade de gêneros quanto ao acesso à educação e às oportunidades no mercado de trabalho, a escassa presença da mulher em profissões que no passado eram, predominantemente, masculinas ainda pode persistir. Assim, este estudo objetiva verificar a presença do gênero feminino entre os discentes dos programas de pós-graduação em Ciências Contábeis do Brasil, no período de 2010 a 2016.

Método: na Plataforma Sucupira, foram selecionados os 26 cursos de mestrado acadêmico, os 5 de mestrado profissional e os 13 de doutorado em Ciências Contábeis credenciados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), e com dados disponíveis para a pesquisa até 2016. Nesses, identificou-se um total de 3.013 discentes ingressantes, 2.058 de mestrado acadêmico, 530 de mestrado profissional e 451 de doutorado.

Resultados: os resultados da pesquisa indicam que o número de discentes do gênero feminino ingressantes nos programas de pós-graduação em Ciências Contábeis no Brasil são inferiores ao de discentes do gênero masculino, no período analisado, com visíveis diferenças regionais.

Contribuições: conclui-se que a presença do gênero feminino entre os discentes dos programas pesquisados tem evoluído, mas ainda há um longo caminho a ser percorrido para alcançar a igualdade de gêneros, o que é especialmente relevante se for considerado que isso pode se refletir em posteriores oportunidades de trabalho, uma lacuna de pesquisa a ser investigada.


Presença do Gênero Feminino entre os Discentes dos Programas de Pós-Graduação de Ciências Contábeis no Brasil
Daniele Cristina Bernd, Marcielle Anzilago, Ilse Maria Beuren

Fonte: Aqui

Space X - Parte 2

Recentemente postamos como a questão dos custos pode influenciar substancialmente a SpaceX.

A SpaceX é uma empresa de transporte espacial, fundada por Elon Musk. Um dos objetivos é a colonização de Marte. Mas enquanto isto, a empresa está desenvolvendo foguetes para colocar cargas na órbita terrestre, incluindo satélites.

As conquistas da SpaceX incluem o primeiro foguete de combustível líquido com financiamento privado a chegar à órbita da Terra (Falcon 1 em 2008); a primeira empresa com financiamento privado a lançar, orbitar e recuperar uma nave espacial (Dragon em 2010); a primeira empresa privada a enviar uma nave espacial para a Estação Espacial Internacional (EEI) (Dragon em 2012); o primeiro pouso propulsivo de um foguete orbital (Falcon 9 em 2015); e a primeira reutilização de um foguete orbital (Falcon 9 em 2017).

A agência espacial dos Estados Unidos tem interesse em usar, futuramente, os foguetes da empresa para levar astronautas. Na postagem comentamos que um dos focos da empresa é a redução dos custos, através da reutilização dos foguetes e seus componentes. Mas o futuro da empresa pode depender de outros aspectos. O foguete Falcon 9 é bastante eficiente em termos de força/impulso. Isto significa que cargas mais pesadas podem ser transportadas. Em outras palavras, mais receitas. E também pode ajudar a reduzir o custo total. Ou redução do preço, permitindo o acesso de novos clientes.

Além disto, parece que há uma melhoria na probabilidade de pouso; isto significa maior reutilização dos componentes. Algumas peças poderão ser reutilizadas de 10 a 100 vezes. Outro aspecto interessante: um foguete pode levar semanas, em lugar de meses, para ser usado. Isto se deve ao material usado na construção dos foguetes e ao trabalho necessário para preparar para um nova missão.

Rir é o melhor remédio

É velha, mas ...

Quanto é 2+2, segundo algumas profissões:

Engenheiro: A resposta está entre 3,98 e 4,02

Corretor imobiliário: Eu vou resolver isso depois que você concordar em me pagar 1% da resposta.

Matemático: Em 3 horas posso demonstrar a minha prova que revelará a resposta que todos procuraram.

Filósofo: Este problema é solucionável.

Dentista: Se você não escová-los corretamente, haverá apenas 3.

Assistente social: Eu não sei a resposta, mas estou feliz por termos discutido a questão.

Advogado: No caso de Nerd vs HMRC, 2 + 2 foi considerado como sendo 4

Político: Essa não é a verdadeira questão.

Comerciante de câmbio: você está comprando ou vendendo?

Médico: vou pedir uns exames e depois você marcar outra consulta

Consultor: para responder é necessário a elaboração de um plano estratégico seguido de ...

Contadores: O que você quer que seja?

12 maio 2018

Frase

Para aqueles que defendem mais verbas para a educação no Brasil:

Consider that Brazil is proportionately the fourth largest spender on secondary education measured against the wealthy Organization for Economic Cooperation and Development (OECD) economies, and ranks just behind the Netherlands (and ahead of the U.S.) on public university spending.

Desafio aos leitores

Veja um problema de contabilidade e/ou matemática, a partir de uma notícia de jornal (Procuradoria do Estado do Rio tenta evitar parcelamento de dívida em 2.097 anos, Renata Batista, O Estado de S.Paulo, 10 Maio 2018). Os elementos são esses:

A Procuradoria Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ) está brigando na justiça para evitar que uma empresa parcele em 2.097 anos uma dívida tributária. O recurso visa também garantir que a empresa possa ser acionada criminalmente, já que ela simulou de forma irregular milhões de reais em crédito fiscal sem lastro. (...) A situação foi criada depois que uma decisão da 11ª Vara de Fazenda Pública autorizou a empresa F’Na é Ouro Gestão de Franchising e Negócios, que atuou até 2012 na distribuição de bebidas para o grupo Petrópolis, a limitar as parcelas mensais de uma dívida de R$ 1,1 bilhão a 2% do seu faturamento.


Qual o valor do faturamento da empresa?

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11 maio 2018

GM da Coréia

A GM da Coréia do Sul, uma empresa com participação do governo do país asiático (17%), ameaçou pedir falência em razão dos problemas estruturais. Depois de um acordo com os sindicatos, que implicou na concessão salarial e na redução no número de funcionários em quase 3 mil (de um total de 16 mil), a empresa divulgou esperar que a unidade volte a ter lucro. O banco de fomento da Coréia disse que este resultado pode demorar, em razão de uma diligência feita por uma afiliada da PwC, em uma análise mais pessimista.

O prejuízo líquido anual da GM Coréia aumentou para US $ 1,1 bilhão no ano passado, seu quarto ano consecutivo em vermelho, depois que a decisão da GM de retirar sua marca Chevy da Europa levou à redução das exportações para o principal mercado de exportação.

Para evitar a falência da GM da Coréia os principais acionistas concordaram com um pacote de resgate de 7 bilhões de dólares, sendo um pouco mais de 10% do governo coreano. Pelo acordo, a GM não pode fechar a fábrica nos próximos dez anos.

Desde que os problemas da filial coreana foram divulgados, as ações da GM caíram no mercado acionário (gráfico).

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