01 outubro 2016
30 setembro 2016
Previsão do mercado
O mercado tem sido regularmente usado como uma forma de previsão.No Brasil nós temos os casos do Focus, do Banco Central, que tenta simular um "mercado de especialistas" para projeção de variáveis econômicas. Ou o Prisma Fiscal, mais recentemente, para variáveis das finanças públicas. Pela sabedoria das massas, o mercado seria um bom previsor.
O gráfico abaixo é da Iowa Eletronic Market para as eleições dos EUA. O mercado de apostas indica que Clinton tem 72% de chance de vencer as eleições.
O gráfico abaixo é da Iowa Eletronic Market para as eleições dos EUA. O mercado de apostas indica que Clinton tem 72% de chance de vencer as eleições.
Oi e a recuperação judicial
Segundo informações do Financista, a empresa de auditoria PwC e o escritório de advocacia Wald estão pedindo mais de 300 milhões de reais para gerenciar a recuperação judicial da empresa de telefonia Oi. A proposta foi entregue na Vara responsável pelo caso. Do valor total, 214 milhões seriam a parte da PwC.
29 setembro 2016
Rei emérito da Espanha e a tentativa de suborno
O rei emérito da Espanha, Juan Carlos I, provavelmente tentou subornar um grupo anticorrupção. Diante da possibilidade da princesa Cristina ser a primeira pessoa da família real espanhola a ser julgada criminalmente, o rei supostamente ofereceu dinheiro, dois milhões de euros, para que o assunto fosse esquecido. Um gravação mostrou uma conversa entre um intermediário do rei que solicitava a organização Manos Limpias retirar a acusação de fraude fiscal contra a princesa, revelou o jornal El Mundo (via aqui).
Além da princesa, o ex-atleta Urdangarin, marido de Cristina, também está sendo acusado. O juiz ainda não deu veredito do caso.
Em 2014 o rei abdicou do trono e em seu lugar assumiu o rei Felipe. A conversa gravada é do final do ano passado.
Além da princesa, o ex-atleta Urdangarin, marido de Cristina, também está sendo acusado. O juiz ainda não deu veredito do caso.
Em 2014 o rei abdicou do trono e em seu lugar assumiu o rei Felipe. A conversa gravada é do final do ano passado.
Neymar
Neymar entrou com uma ação contra a União Federal pelo vazamento do processo no qual ele e seus pais são investigados por suposta sonegação de impostos no Brasil. O jogador reclama que o acesso ao processo é sigiloso, porém informações foram divulgadas na imprensa sem a sua autorização. (Fonte: aqui)
A acusação é sonegação de impostos e ocorreu entre 2011 a 2013.
A acusação é sonegação de impostos e ocorreu entre 2011 a 2013.
Links
As melhores séries (segundo a Rolling Stones)
Foi tirar uma Selfie com uma Píton e... (vídeo)
As mais perigosas figuras da Internet (Schumer em primeiro)
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28 setembro 2016
Links
Airbags num fórmula 1?
Value Walk: Goodbye Dilma, Hello Michel
Em 1906 antecipou os problemas da tecnologia moderna
A importância do emprego seguro para a pesquisa universitária
Como os lobos mudam os rios
IFRS para pequenas empresas
Cidades sustentáveis (Zurique em primeiro, SP em 84o. e RJ em 86o.)
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Economizando no café
Esse estudo buscar mensurar quais são os gastos com o fornecimento de café por parte da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN. Para tanto, obteu-se os dados com o Departamento de Material e Patrimônio e o Setor de Administração de Contratos da UFRN. Além disso, comparou-se esse tipo de fornecimento com outros possíveis para considerar qual seria o menos custoso para os cofres públicos. Percebeu-se que o preparo de café solúvel em vez de café coado seria menos custoso para a universidade, fato esse que, se fosse concretizado, reduziria o gasto com o fornecimento de café em mais de 40%. Constatou-se que os gastos para fornecer café em 2013 foram próximos de R$ 1.000.000,00. Logo, a importância do trabalho reside na conscientização da população a respeito dos gastos dos órgãos públicos.
Fonte: Aqui
Já conhecia um trabalho próximo, na UnB, sobre o consumo do café, realizado pelo Tiago Mota. Agora na UFRN. Pequenos gastos, grandes economias.
Fonte: Aqui
Já conhecia um trabalho próximo, na UnB, sobre o consumo do café, realizado pelo Tiago Mota. Agora na UFRN. Pequenos gastos, grandes economias.
O futuro do papel
Essa tendência indica que avanços estão sendo feitos em várias frentes, desde empresas de tecnologia como a DocuSign Inc., a maior participante do mercado de assinaturas eletrônicas, à ascensão de tablets e de dispositivos móveis. Mais importante, ela representa uma mudança que levou muito mais tempo do que o previsto. Ela foi atrasada pelo fato de que os negócios são realizados de formas muito mais complicadas do que qualquer um gostaria. A persistência do papel no local de trabalho — 60% do qual não é impressão opcional, diz Shane — significa que os processos empresariais mudam devagar, se é que mudam. As pequenas e médias empresas são as mais lentas em se livrar do papel, ou seja, para digitalizar totalmente seu fluxo de trabalho.
Também existe o fato de que papel é fabuloso. É a única tecnologia de exibição e inserção de dados que custa pouco, não pesa quase nada, é legível com quase qualquer tipo de luz e não exige uma conexão de internet. É a personificação da portabilidade e da durabilidade. (WSJ. Continue lendo aqui)
Na UnB adotamos este ano o processo eletrônico. Não se tem um levantamento do impacto, mas é perceptível a economia de papel. (Foto: Aqui)
Também existe o fato de que papel é fabuloso. É a única tecnologia de exibição e inserção de dados que custa pouco, não pesa quase nada, é legível com quase qualquer tipo de luz e não exige uma conexão de internet. É a personificação da portabilidade e da durabilidade. (WSJ. Continue lendo aqui)
Na UnB adotamos este ano o processo eletrônico. Não se tem um levantamento do impacto, mas é perceptível a economia de papel. (Foto: Aqui)
27 setembro 2016
Desenho de mecanismos: os economistas como engenheiros
For eight years, Peter Coles had an economist’s dream job at Harvard Business School.
His research focused on the design of efficient markets, an important and growing field that has influenced such things as Treasury bill auctions and decisions on who receives organ transplants. He even got to work with Alvin E. Roth, who won a Nobel in economic science in 2012.
But prestige was not enough to keep Mr. Coles at Harvard. In 2013, he moved to the San Francisco Bay Area. He now works at Airbnb, the online lodging marketplace, one of a number of tech companies luring economists with the promise of big sets of data and big salaries.
Silicon Valley is turning to the dismal science in its never-ending quest to squeeze more money out of old markets and build new ones. In turn, the economists say they are eager to explore the digital world for fresh insights into timeless economic questions of pricing, incentives and behavior.
“It’s an absolute candy store for economists,” Mr. Coles said.
The pay, of course, is a lot better than you would find in academia, where economists typically earn $125,000 to $150,000 a year. In tech companies, pay for a Ph.D. economist will usually come in at more than $200,000 a year, the companies say. With bonuses and stock grants, compensation can easily double in a few years. Senior economists who manage teams can make even more.
Businesses have been hiring economists for years. Usually, they are asked to study macroeconomic trends — topics like recessions and currency exchange rates — and help their employers deal with them.
But what the tech economists are doing is different: Instead of thinking about national or global trends, they are studying the data trails of consumer behavior to help digital companies make smart decisions that strengthen their online marketplaces in areas like advertising, movies, music, travel and lodging.
Tech outfits including giants like Amazon, Facebook, Google and Microsoftand up-and-comers like Airbnb and Uber hope that sort of improved efficiency means more profit.Continue reading the main story
At Netflix, Randall Lewis, an economic research scientist, is finely measuring the effectiveness of advertising. His work also gets at the correlation-or-causation conundrum in economic behavior: What consumer actions occur coincidentally after people see ads, and what actions are most likely caused by the ads?
At Airbnb, Mr. Coles is researching the company’s marketplace of hosts and guests for insights, both to help build the business and to understand behavior. One study focuses on procrastination — a subject of great interest to behavioral economists — by looking at bookings. Are they last-minute? Made weeks or months in advance? Do booking habits change by age, gender or country of origin?
“They are microeconomic experts, heavy on data and computing tools like machine learning and writing algorithms,” said Tom Beers, executive director of the National Association for Business Economics.
Understanding how digital markets work is getting a lot of attention now, said Hal Varian, Google’s chief economist. But, he said, “I thought it was fascinating years ago.”
Mr. Varian, 69, is the godfather of the tech industry’s in-house economists. Once a well-known professor at the University of California, Berkeley, Mr. Varian showed up at Google in 2002, part time at first, but soon became an employee. He helped refine Google’s AdWords marketplace, where advertisers bid to have their ads shown on search pages, based on the words users type into Google’s search engine.
But prestige was not enough to keep Mr. Coles at Harvard. In 2013, he moved to the San Francisco Bay Area. He now works at Airbnb, the online lodging marketplace, one of a number of tech companies luring economists with the promise of big sets of data and big salaries.
Silicon Valley is turning to the dismal science in its never-ending quest to squeeze more money out of old markets and build new ones. In turn, the economists say they are eager to explore the digital world for fresh insights into timeless economic questions of pricing, incentives and behavior.
“It’s an absolute candy store for economists,” Mr. Coles said.
The pay, of course, is a lot better than you would find in academia, where economists typically earn $125,000 to $150,000 a year. In tech companies, pay for a Ph.D. economist will usually come in at more than $200,000 a year, the companies say. With bonuses and stock grants, compensation can easily double in a few years. Senior economists who manage teams can make even more.
Businesses have been hiring economists for years. Usually, they are asked to study macroeconomic trends — topics like recessions and currency exchange rates — and help their employers deal with them.
But what the tech economists are doing is different: Instead of thinking about national or global trends, they are studying the data trails of consumer behavior to help digital companies make smart decisions that strengthen their online marketplaces in areas like advertising, movies, music, travel and lodging.
Tech outfits including giants like Amazon, Facebook, Google and Microsoftand up-and-comers like Airbnb and Uber hope that sort of improved efficiency means more profit.Continue reading the main story
At Netflix, Randall Lewis, an economic research scientist, is finely measuring the effectiveness of advertising. His work also gets at the correlation-or-causation conundrum in economic behavior: What consumer actions occur coincidentally after people see ads, and what actions are most likely caused by the ads?
At Airbnb, Mr. Coles is researching the company’s marketplace of hosts and guests for insights, both to help build the business and to understand behavior. One study focuses on procrastination — a subject of great interest to behavioral economists — by looking at bookings. Are they last-minute? Made weeks or months in advance? Do booking habits change by age, gender or country of origin?
“They are microeconomic experts, heavy on data and computing tools like machine learning and writing algorithms,” said Tom Beers, executive director of the National Association for Business Economics.
Understanding how digital markets work is getting a lot of attention now, said Hal Varian, Google’s chief economist. But, he said, “I thought it was fascinating years ago.”
Mr. Varian, 69, is the godfather of the tech industry’s in-house economists. Once a well-known professor at the University of California, Berkeley, Mr. Varian showed up at Google in 2002, part time at first, but soon became an employee. He helped refine Google’s AdWords marketplace, where advertisers bid to have their ads shown on search pages, based on the words users type into Google’s search engine.
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Fonte: aqui
26 setembro 2016
25 setembro 2016
E a crise do emprego chegou para os professores ...
Desde meados do ano passado este blog está acompanhando o mercado de trabalho dos profissionais de contabilidade. E conforme o leitor pode ter notado no fato da semana, as notícias não são nada agradáveis. Isto derrubou um velho mito de que o mercado de trabalho na área não era afetado pelas crises. “Nunca irá faltar emprego para o contador”, ouvimos diversos profissionais dizerem sobre a profissão. Os números mostram que está faltando emprego, sim, para o contador.
A queda na perspectiva de emprego também afetou um nicho do mercado de trabalho: os professores de contabilidade. Este pequeno segmento tem algumas características peculiares: geralmente não existe muita movimentação durante o semestre letivo, contratações no início do semestre letivo e demissões no final. Assim, em dezembro de 2015, os estabelecimentos demitiram muito e contrataram pouco. Em janeiro de 2016 subiu o número de contratações e diminuiu as demissões, mas o saldo ainda foi negativo. Um mês depois ocorreu o inverso, com um aumento substancial nas contratações. Em virtude desta sazonalidade pesada a análise a seguir adotou um procedimento comum nos dados temporais: trabalhou-se com os valores acumulados dos últimos dozes meses, o que elimina este problema.
Posto isto, a figura apresenta os dados de admissão e demissão dos professores, de janeiro de 2014 a agosto de 2016. Até janeiro deste ano o número de admitidos superava os demitidos. Apesar dos números não serem tão expressivos quanto em outubro de 2014, quando as contratações superaram na sua maior margem as demissões, o panorama de 2015 foi positivo. É bom deixar claro, no entanto, que somando o número de janeiro de 2014 a agosto de 2016 o total de admitidos ainda supera os demitidos. Mas esta margem está se reduzindo gradualmente.
A figura a seguir apresenta um aspecto curioso deste mercado de trabalho: o salário dos demitidos é menor que o salário dos admitidos. É muito difícil ser peremptório nesta questão, mas uma possibilidade decorre das características do contrato dos professores. Muitos deles são horistas. Talvez esteja ocorrendo uma concentração na carga horário em alguns poucos professores. Assim, os admitidos estão respondendo por um número de disciplinas maior, o que aumenta seu salário. Outra possível explicação é que os novos contratados possuem uma titulação superior, em razão da expansão da pós-graduação no país, o que elevaria esta remuneração.
Finalmente, a última figura é muito impressionante. Mostra o tempo médio de emprego dos demitidos do cargo de professor de contabilidade. Até maio de 2015 este tempo, em meses, era abaixo de 30 meses. Isto significa que os professores que eram desligados tinham pouco tempo de ensino. Nos últimos meses, os professores que foram demitidos tinham mais de 40 meses de contrato com o estabelecimento, em média.
A queda na perspectiva de emprego também afetou um nicho do mercado de trabalho: os professores de contabilidade. Este pequeno segmento tem algumas características peculiares: geralmente não existe muita movimentação durante o semestre letivo, contratações no início do semestre letivo e demissões no final. Assim, em dezembro de 2015, os estabelecimentos demitiram muito e contrataram pouco. Em janeiro de 2016 subiu o número de contratações e diminuiu as demissões, mas o saldo ainda foi negativo. Um mês depois ocorreu o inverso, com um aumento substancial nas contratações. Em virtude desta sazonalidade pesada a análise a seguir adotou um procedimento comum nos dados temporais: trabalhou-se com os valores acumulados dos últimos dozes meses, o que elimina este problema.
Posto isto, a figura apresenta os dados de admissão e demissão dos professores, de janeiro de 2014 a agosto de 2016. Até janeiro deste ano o número de admitidos superava os demitidos. Apesar dos números não serem tão expressivos quanto em outubro de 2014, quando as contratações superaram na sua maior margem as demissões, o panorama de 2015 foi positivo. É bom deixar claro, no entanto, que somando o número de janeiro de 2014 a agosto de 2016 o total de admitidos ainda supera os demitidos. Mas esta margem está se reduzindo gradualmente.
A figura a seguir apresenta um aspecto curioso deste mercado de trabalho: o salário dos demitidos é menor que o salário dos admitidos. É muito difícil ser peremptório nesta questão, mas uma possibilidade decorre das características do contrato dos professores. Muitos deles são horistas. Talvez esteja ocorrendo uma concentração na carga horário em alguns poucos professores. Assim, os admitidos estão respondendo por um número de disciplinas maior, o que aumenta seu salário. Outra possível explicação é que os novos contratados possuem uma titulação superior, em razão da expansão da pós-graduação no país, o que elevaria esta remuneração.
Finalmente, a última figura é muito impressionante. Mostra o tempo médio de emprego dos demitidos do cargo de professor de contabilidade. Até maio de 2015 este tempo, em meses, era abaixo de 30 meses. Isto significa que os professores que eram desligados tinham pouco tempo de ensino. Nos últimos meses, os professores que foram demitidos tinham mais de 40 meses de contrato com o estabelecimento, em média.
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