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15 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Corrupção, Crescimento econômico e Globalização

Parabéns para o nosso coautor e super professor, César Augusto Tibúrcio Silva! 
Com o Rodrigo Fontenelle Miranda e a professora Dr. Fátima Freie eles publicaram o capítulo “Corruption In public management in Brazil. A hidden, regional perspective”, no livro “Corruption, Economic Growth and Globalization”. 

O texto envolve o Programa Bolsa Família e teve como base a dissertação do Rodrigo, disponível aqui. Parabéns a todos os envolvidos!

O sobrenome do Rodrigo saiu errado ;/
Ao invés de Fontanelle, é Fontenelle







P&D: Sistemas Eletrônicos Embarcados

Pesquisa & Desenvolvimento
O Instituto Mauá de Tecnologia, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), a instituição de ensino superior francesa Ecole Nationale Supérieure des Mines de Saint-Etienne e a empresa brasileira Omnisys (subsidiária do Grupo Thales) uniram forças para pôr em prática o programa de cooperação acadêmica entre França e Brasil no campo da educação em engenharia: o SEAC – Sistemas Eletrônicos Embarcados para Aplicações Críticas: uma experiência para o desenvolvimento de hardware e software.

“Participar desse projeto é muito importante para o Instituto Mauá de Tecnologia. Além dos estudos, haverá troca de experiência. Enviaremos nossos alunos para a França e receberemos alunos de lá. Nossos alunos darão um importante passo para a internacionalização de suas carreiras com a dupla diplomação”, conta Vanderlei Cunha Parro, professor coordenador do projeto no Instituto Mauá de Tecnologia.

O programa, que consiste no intercâmbio de estudantes brasileiros para a França e vice-versa, será implantado simultaneamente na França e no Brasil e terá um ano de duração, de setembro de 2015 a setembro de 2016. Além dos avanços em pesquisa e estudos nessas áreas, a ação dará dupla diplomação aos graduandos participantes. Além da grande experiência profissional com um estágio na sede da Omnisys, em São Bernardo do Campo (SP), ou em uma das unidades francesas do Grupo Thales.

“Nosso principal objetivo com esse programa é participar do avanço tecnológico brasileiro por meio de capacitação dos nossos novos profissionais. A Omnisys orgulha-se de ter a quase totalidade do seu quadro composto por brasileiros. São cérebros e mãos brasileiras produzindo tecnologia brasileira para atender o mercado nacional, latino-americano e global”, afirma Luiz Henriques, presidente da Omnisys.

“O Grupo Thales é líder mundial em alta tecnologia para vários setores, incluindo o aeroespacial. Nós investimos 20% do nosso faturamento anual em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), o que contabiliza cerca de 2,5 bilhões de euros. Inovação é um dos pilares da nossa estratégia”, acrescenta Ruben Lazo, Vice-Presidente da Thales na América Latina.

O programa teve como investimento cerca de R$ 800 mil subsidiados pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC).

Fonte: Aqui

Congresso de Perícia Judicial

Ministro Luiz Fux e ministro Luis Felipe Salomão farão palestra de abertura do 5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais

“A Prova Pericial e o Novo Código de Processo Civil”. Este será o tema da palestra de abertura do 5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais (CONAPE). Vão discorrer sobre o assunto dois palestrantes ilustres: o ministro do Supremo Tribunal Federal Luiz Fux e o ministro do Superior Tribunal de Justiça Luis Felipe Salomão. Fux, que presidiu a comissão que elaborou a nova versão do código, lançou recentemente o livro “Novo Código de Processo Civil Temático”, no Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ). Em sua apresentação no CONAPE, o ministro vai abordas as alterações no Código de Processo Civil, apresentando os novos institutos. Já o ministro Luis Felipe Salomão, que é presidente da comissão de juristas com a finalidade de elaborar anteprojeto de lei de arbitragem e mediação, terá como foco em sua apresentação não só as perícias, mas também a mediação no processo civil com o novo código, que entrará em vigor em março do ano que vem.

O 5º Congresso Nacional de Perícias Judiciais terá ainda outro palestrante ilustre: o presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec) do TJRJ, desembargador César Cury. Ele apresentará o tema Mediação Empresarial na Visão do TJRJ.

Tendo como tema “A Perícia Judicial e Arbitragem no momento atual e o desafio do futuro”, o 5º CONAPE será realizado nos dias 3 e 4 de novembro, no Hotel Rio Othon Palace, em Copacabana, na capital fluminense. No encontro, palestras e painéis de debates, além de premiação de trabalhos acadêmicos na Área Pericial Contábil.

“Nossa expectativa é receber profissionais de todo o país. Será uma oportunidade de trocar experiências e atualizar os participantes sobre o novo Código de Processo Civil, que entra em vigor no ano que vem”, explica Jarbas Barsanti, presidente da Comissão Organizadora do Congresso.

O 5º CONAPE é organizado pela Federação Brasileira das Associações de Peritos, Árbitros, Mediadores e Conciliadores (Febrapam) e pela Associação dos Peritos Judiciais do Estado do Rio de Janeiro (APJERJ). Maiores informações sobre o evento, que está com as inscrições abertas, podem ser obtidas no site www.congressoconape.com.

Tecnologia

Fonte: Aqui

14 setembro 2015

Ranking Universitário Folha - Ciências Contábeis

Foi publicado pela Folha um ranking universitário. Em ordem, os cinco melhores cursos de Ciências Contábeis são da UFMG, USP, UFRJ, PUCSP e UnB.

Em primeiro lugar no quesito "Mestrado/Doutorado" (a proporção de professores com títulos de mestre e doutor) ficou a Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP).

No ENADE a melhor foi a Faculdade Esamc Sorocaba (ESAMC) (em 263 na listagem geral e uma instituição de ensino privada).

Parabéns a todos!

Para mais, veja as tabelas abaixo:






Para consultar a lista completa, clique aqui.

Rir é o melhor remédio


Finanças Pessoais: Poupar ou dar uma festa? Dar uma festa ou ir a um show? Viajar ou estudar?

Continuando as lições de Garman e Forgue (Personal Finance) hoje vamos conversar sobre custo de oportunidade na tomada de decisão. Na próxima semana falaremos sobre custos marginais e utilidade marginal, tudo isso com o propósito de auxiliar a tomada de decisão racional e, consequentemente, aprimorar as finanças pessoais.

O custo de oportunidade de uma decisão é o valor da próxima melhor alternativa da qual se abre mão. Exemplos de custo de oportunidade pessoais são tempo, esforço, saúde e exemplos de custos de oportunidade financeiros são juros, segurança, liquidez. Utilizar o conceito de custo de oportunidade te permite se dirigir às consequências pessoais das escolhas já que toda decisão envolve trocas.
Por exemplo, suponha que ao invés de estar lendo esta postagem você estivesse no cinema ou assistindo televisão. Provavelmente você gostaria mesmo é de estar dormindo. E o benefício dessa perda de sono – a próxima melhor alternativa – é o custo de oportunidade de você ter escolhido ler. Saber os custos de oportunidade alternativos auxilia a tomada de decisões porque indica se a decisão que tomamos é realmente a melhor.

Em finanças pessoais, custo de oportunidade reflete a melhor alternativa em relação a o que uma determinada pessoa poderia ter feito ao invés de escolher gastar, poupar, investir o dinheiro. Todo mês você recebe o seu salário e aquele montante, quando desconsideramos as despesas fixas (a não ser que você opte por não pagar as suas obrigações!), te dá certa flexibilidade. Poupar ou comprar ingressos para um show? Comprar ingressos para um show ou fazer uma festa para os amigos? Fazer uma festa para os amigos, ou doar para a campanha de emergência na Síria?

Por exemplo, ao decidir colocar $2.000 em um fundo mútuo de ações para a aposentadoria ao invés de manter esse montante prontamente disponível em uma conta poupança, você está abrindo mão da oportunidade de usar o dinheiro para dar entrada em um carro novo. Manter o dinheiro em uma conta poupança tem o custo de oportunidade de um investimento com retornos maiores que o fundo mútuo de ações possa pagar, por exemplo. Essa oportunidade de ganhar uma taxa maior de retorno é uma consideração fundamental ao se tomar decisões de investimento de baixo risco.

Outras decisões desafiantes de custo de oportunidade são alugar versus comprar um apartamento, comprar um carro novo ou usado, trabalhar ou tomar um empréstimo para pagar a faculdade, ter ou não um seguro de vida, começar cedo ou mais tarde a poupar para a aposentadoria. Se esses custos são subestimados, então as decisões serão tomadas com base em informações defeituosas e os julgamentos podem provar-se errados. Avaliar de forma apropriada os custos e benefícios das alternativas representa um passo chave no processo racional de tomada de decisão.


Quais decisões você tomou ultimamente que podem nos ajudar a entender o custo de oportunidade?

Por que o número de empresas com capital aberto está diminuindo nos EUA?


The U.S. had 14% fewer exchange-listed firms in 2012 than in 1975. Relative to other countries, the U.S. now has abnormally few listed firms given its level of development and the quality of its institutions. We call this the “U.S. listing gap” and investigate possible explanations for it. We rule out industry changes, changes in listing requirements, and the reforms of the early 2000s as explanations for the gap. We show that the probability that a firm is listed has fallen since the listing peak in 1996 for all firm size categories though more so for smaller firms. From 1997 to the end of our sample period in 2012, the new list rate is low and the delist rate is high compared to U.S. history and to other countries. High delists account for roughly 46% of the listing gap and low new lists for 54%. The high delist rate is explained by an unusually high rate of acquisitions of publicly-listed firms compared to previous U.S. history and to other countries.


The U.S. listing gap Craig Doidge, G. Andrew Karolyi, and René M. Stulz NBER Working Paper No. 21181 May 2015 JEL No. G15,G20,G24,G30,G34,G38,O16

9 Fatos sobre Publicação em Periódicos Top de Economia

Como a publicação nos melhores periódicos de economia mudou desde os anos 1970? Utilizando uma base de dados que combina informações de todos os artigos publicados nos top 5 periódicos (top-5, daqui para frente) de 1970 a 2012 com suas citações no Google Scholar, identificamos nove tendências-chave:

Primeiro: a submissão anual para os top-5 praticamente dobrou de 1990 a 2012.
Segundo: o número total de artigos publicados nesses periódicos diminuiu de 400 por ano, no fim dos anos 1970, para 300 por ano, mais recentemente. Como resultado, a taxa de aceitação caiu de 15% para 6%, com potenciais implicações para a progressão na carreira de jovens acadêmicos.
Terceiro: o American Economic Review é responsável por 40% das publicações top-5 (25% nos anos 1970).
Quarto: trabalhos publicados recentemente são em media três vezes maiores que nos anos 1970, contribuindo para a relativa falta de espaço em periódicos.
Quinto: o número de autores por trabalho aumentou de 1,3 em 1970 para 2,3 em 2012, compensando parcialmente a queda no número de publicações anuais.
Sexto: citações das publicações top-5 são numerosas entre trabalhos publicados no fim dos anos 1990, sendo 200 o número médio de citações Google Scholar.
Sétimo: o ranking de periódico por citação tem se mantido relativamente estável, com a notável exceção do Quaterly Journal of Economics, que subiu do quarto lugar para o primeiro durante as últimas três décadas.
Oitavo: a contagem de citações é significativamente maior para pesquisas longas e para aquelas com mais coautores.
Nono: embora a fração de artigos de campos diferentes tem se mantido relativamente estável, há importantes tendências de coorte nas citações recebidas por artigos de áreas diferentes, com o aumento de citações nos trabalhos mais recentes em Desenvolvimento e em Internacional e declínio das citações em trabalhos recentes em Econometria e em Teoria.


How has publishing in top economics journals changed since 1970? Using a data set that combines information on all articles published in the top-5 journals from 1970 to 2012 with their Google Scholar citations, we identify nine key trends. First, annual submissions to the top-5 journals nearly doubled from 1990 to 2012. Second, the total number of articles published in these journals actually declined from 400 per year in the late 1970s to 300 per year most recently. As a result, the acceptance rate has fallen from 15% to 6%, with potential implications for the career progression of young scholars. Third, one journal, the American Economic Review, now accounts for 40% of top-5 publications, up from 25% in the 1970s. Fourth, recently published papers are on average 3 times longer than they were in the 1970s, contributing to the relative shortage of journal space. Fifth, the number of authors per paper has increased from 1.3 in 1970 to 2.3 in 2012, partly offsetting the fall in the number of articles per year. Sixth, citations for top-5 publications are high: among papers published in the late 1990s, the median number of Google Scholar citations is 200. Seventh, the ranking of journals by citations has remained relatively stable, with the notable exception of the Quarterly Journal of Economics, which climbed from fourth place to first place over the past three decades. Eighth, citation counts are significantly higher for longer papers and those written by more co-authors. Ninth, although the fraction of articles from different fields published in the top-5 has remained relatively stable, there are important cohort trends in the citations received by papers from different fields, with rising citations to more recent papers in Development and International, and declining citations to recent papers in Econometrics and Theory.

Nine Facts about Top Journals in Economics David Card and Stefano DellaVigna NBER Working Paper No. 18665 January 2013 JEL No. A1,A11

13 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


?? (Ele é o único personagem do PHD Comics que não tem o nome mencionado) = é o da camisa azul

??: Vou lá dar uma olhada, ver se a banca está preparada. Onde estão os seus slides?
Mike: Sem slides. Eu vou usar o quadro negro, vou à velha guarda.
??: SEM SLIDES!? VOCÊ É LOUCO!?
Mike: Eu funciono melhor sob estresse. Mas olha, tenho que te pedir...
Mike: Se estiver parecendo que não vou conseguir sair vivo dali, me prometa uma coisa...
??: Cuidar da sua esposa e do seu filho?
Mike: Crie uma distração e eu vou fugir pela saída de incêncio!

Fonte: Aqui

Entrevista: Se inspire com Cláudia Cruz

Hoje a entrevista é com a blogueira Cláudia Cruz, também professora, musa,escritora, atleta, poeta, contadora de histórias e, recentemente, doutora.

Sobre o doutorado, a tese e a contabilidade pública

Blog_CF: Cláudia, parabéns pela conquista do título de doutora, percorrendo uma caminhada com suas sinuosidades e momentos ásperos, mas certamente gratificante. 

Cláudia: Obrigada! Quando a gente se propõe a abraçar um desafio geralmente pensa nos sacrifícios que terá que fazer em busca dos benefícios pretendidos. Mas em alguns desafios, os sacrifícios são muito maiores do que aqueles inicialmente imaginados. Com o Doutorado foi assim. Mas também sou muito grata pela oportunidade de cursar o Doutorado na melhor instituição de ensino que temos no Brasil. As experiências vividas, as aulas, discussões, oportunidades de pesquisa foram singulares e contribuíram muito para a minha formação. Lembro-me da alegria de ter sido aprovada para ingresso na turma 2011 no PPGCC/FEA/USP, mas guardarei com alegria redobrada o anúncio da aprovação da tese por parte da banca. Um dia incrivelmente feliz! Agora que o Lattes já está atualizado, a ideia é tentar viver uma vida [academicamente] normal!

Blog_CF: O seu doutorado foi finalizado em 2015, com a defesa da sua tese. Para tecê-la, você utilizou dados primários, o que significa você ter ido buscar os dados na fonte para criar a sua base de trabalho. Enquanto você trabalhava, também publicava algumas descobertas nas redes sociais, como um prefeito que adotava a “gestão com carinho” (Feira de Santana), um ano com quatro quadrimestres (Maranhão), além do município muito “criativo” (não divulgado) com pouco mais de 180 mil habitantes e com 33 secretarias municipais. De todo esse universo que a sua tese te introduziu, quais as suas histórias preferidas?

Cláudia: O município criativo foi Cabo Frio (RJ)! A experiência de coleta de dados para a tese foi uma experiência de pesquisa em toda a extensão do termo. Foi um período de garimpar dados! A minha opção por ênfase de pesquisas na área pública se deu desde a graduação e prossigo na crença de que se trata de uma área promissora, mas carente de pesquisas. Um dos motivos é ausência de bases de dados consolidados, a exemplo da Economatica, com dados de companhias abertas. Eu gostaria de contribuir um dia para a construção de uma espécie de Economatica do Setor Público.

Algumas das descobertas durante a coleta de dados, principalmente nos sites das prefeituras, não estavam necessariamente relacionadas aos objetivos da pesquisa da tese, mas achei interessante registrar para partilhar com outras pessoas as dificuldades de se encontrar dados públicos no Brasil. Lembro-me de casos de secretários municipais com título de doutor e currículo Lattes atualizado (coisa que muitos professores não têm!). Eu destaquei as descobertas que me pareceram interessantes, mas outras tantas me causaram alegria como cidadã brasileira, por ver portais de prefeituras atualizados, com canais de comunicação com o cidadão, com informações divulgadas de forma completa e atualizada, mas também outras trouxeram um sentimento de frustração, como casos de municípios sem portal eletrônico na era da transparência e do acesso à informação.

Blog_CF: O prefeito Marcelo Pereira, de São José do Belmonte (Pernambuco), teve as contas de 2013 rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado. Em uma entrevista publicada em 12 de agosto pelo Farol de Notícias, Marcelo afirmou que, pelos municípios não possuírem renda própria é “impossível manter a máquina funcionando”. Segundo ele, o que ocorre nos municípios hoje é que “[...] você tem que dar um aumento de salários todo mês de janeiro, esse aumento de salário é obrigatório por lei. Então você não pode se negar a dar 13,8% aos professores, [além do] aumento do salário mínimo. Como é que a gente vai bater essa conta se a receita diminui e aumenta a folha de salário?” O que você acha dessa postura e qual a sua opinião sobre o impacto da Lei de Responsabilidade Fiscal nos Municípios? 

Cláudia: Eu não concordo com a postura deste prefeito, uma vez que, infelizmente, em nosso país os recursos públicos, em muitos entes, ainda não são aplicados de forma eficiente. Os municípios possuem competência tributária, garantida na Constituição Federal, ainda que reduzida em relação aos demais entes. Porém muitos municípios brasileiros têm apresentado o fenômeno da chamada ‘preguiça fiscal’, pois instituir e arrecadar tributos são um mecanismo impopular e que tira votos, principalmente em municípios pequenos, onde as relações entre eleitos e eleitores são muito próximas. Assim, muitos entes sobrevivem apenas das transferências constitucionais dos Estados e da União. Eu defendo que não deveriam ser criados ou permitidos municípios que não têm base econômica para arrecadar e nem capacidade técnica mínima de gestão. No Brasil, pouco mais de 10% dos municípios têm população superior a 100 mil habitantes. Ou seja, quase 90% dos municípios são pequenos ou muito pequenos e muitas vezes não têm base econômica mínima para se manter, custear as despesas municipais mínimas.

Quanto ao aumento da renumeração dos professores, com percentual fixo de aumento no mês de janeiro, desconheço essa obrigatoriedade. Mas o gestor poderia informar também qual o valor gasto com a remuneração dos vereadores, secretários e cargos em comissão do município. Talvez um levantamento criterioso das despesas municípios revele áreas com recursos empregados de forma eficiente e exagerada e sobre recursos para a educação e o ente passe a ser um ‘município educador’.

Quanto ao impacto da LRF nas finanças municipais, os resultados da minha tese me permitiram umas considerações interessantes, mas desanimadoras. Embora muito se discuta sobre a rigidez das regras fiscais da LRF, eu considero alguns limites bastante confortáveis, para não dizer maternais, principalmente pelo pouco ou zero esforço que muitos entes têm que fazer para cumprir os limites. Exceção apenas para as despesas com pessoal, que é o limite mais rígido da LRF para municípios, mas ainda assim há casos de municípios com margem bastante folgada em relação ao limite máximo.

Em relação às metas fiscais, de resultado nominal e resultado primário, os valores alcançados pelos municípios são extremamente discrepantes das metas estabelecidas. Minha opinião inicial está focada na imperícia do planejamento por parte dos municípios. É lógico que orçamentos e planejamentos mal formulados não contribuem para o alcance da almejada responsabilidade na gestão fiscal.

Sobre Contabilidade

Blog_CF: O que você acha do universo contábil online brasileiro? Que dicas você daria para quem está começando, quais foram os seus maiores erros e acertos?

Cláudia: Eu considero que o universo contábil brasileiro está passando por uma fase ímpar, de valorização da área profissional. Para que isso não seja apenas uma onda, é necessário reestruturação dos cursos e melhoria na qualidade da formação. É preciso coragem para admitir que a formação ainda é bastante deficiente e mais coragem ainda para implementar as mudanças necessárias.

Meus maiores erros e acertos na Graduação em Ciências Contábeis:

Acertos: Querer viver o curso; envolvimento precoce com o Centro Acadêmico e com um núcleo de pesquisa; Dedicação a disciplinas menos próximas da área contábil: Filosofia, Sociologia, Ciência Política... Isso me fez abrir a cabeça, pensar fora da caixinha... Eu também gostava muito de estudar, de verdade! Para mim, poder estudar na melhor universidade da região onde morava e ainda uma instituição pública foi uma grande oportunidade que agarrei com unhas e dentes!

Erros: Poderia ter me dedicado mais às disciplinas da área de economia e métodos quantitativos e aproveitado mais as festas na Universidade, mas eu sempre tinha algo para estudar.

Dicas para quem estar começando o curso de Ciências Contábeis: 1) Só curse se realmente quiser e gostar da área; 2) Estude e aprenda e leia e fale e escreva e compreenda no mínimo Inglês; 3) Estude métodos quantitativos com vontade, como se estivesse cursando Engenharia; 4) Dedicação extra às disciplinas da área de Economia; 5) Se puder, não trabalhe durante o curso, dedique-se apenas aos estudos; 6) Procure se envolver com pesquisa e iniciação científica; 7) Participe dos eventos do curso (seminários, congressos,...) e de outros cursos também; 8) Estagie apenas no último ano e em uma empresa que possa atuar na área que mais gostou no curso; 9) Faça monografia com vontade, na área que mais despertou interesse durante o curso; e 10) Acompanhe os blogs Contabilidade Financeira e Ideias Contábeis e curta nossas fanpages no Facebook!



RAPIDINHAS:

Último livro que leu: Cem Anos de Solidão – Gabriel García Marquez

Série preferida: Prison Break, a inteligência do Michael Scofield é fascinante.

Música que tem escutado ultimamente: Duas: I follow rivers - Lykke Li e A Sky Full of Stars - Coldplay

Esporte preferido para assistir? E para praticar? Assistir: Futebol (Flamengo no Maracanã) Praticar: Corrida (no Aterro do Flamengo... Corri minha primeira Meia Maratona há duas semanas, foi incrível!)

Algo que te inspira: Meditação

Algo que te faz perder a paciência: Falta de eficiência e quando as coisas não funcionam direito, como deveriam.

Para onde você gostaria de viajar? Alguns países da América Latina com uma mochila nas costas. Eu li As veias abertas da América Latina e, embora o Galeano tenha dita que o escreveria diferente, tenho muita vontade de percorrer este chão e conhecer um pouco mais esta gente.

Como você descreve “lar”? Saudade da família em Feira de Santana e possibilidade de construir outro a partir das minhas próprias escolhas.

Qual a sua pergunta favorita ao conversar com outra pessoa? “Como vai você? Eu preciso saber da sua vida...”

História da Contabilidade Os Primórdios da Evidenciação Contábil no Brasil

Já mostramos neste blog que a história da evidenciação contábil no Brasil inicia-se logo após a chegada de Dom João VI ao Brasil. As primeiras entidades que divulgaram algumas das informações contábeis foram do que conhecemos hoje como Terceiro Setor: teatro, que recebia subsídio da sociedade sob a forma de loteria, hospital e biblioteca pública. As informações do setor público foram, durante muitas décadas, dados orçamentários e de execução financeira, geralmente sem a utilização do método das partidas dobradas. (1)

Mais de trinta anos depois da expulsão da família Real de Portugal iniciou-se de maneira tímida a divulgação de informações de empresas. Um dos marcos foi decorrente do Decreto 83, de 12 de outubro de 1839, assinado por Dom Pedro II. A partir deste decreto, assinou-se um acordo entre Manoel Antonio Galvao, então ministro de estado, e diretores da Companhia Brasileira de Paquetes de Vapor. O acordo regulava o transporte marítimo entre o Rio de Janeiro e a capital da Província do Pará.

Os navios da empresa tinham que passar pela Bahia, Maceió, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão e Pará, levando as correspondências do governo. O interessante é o item 11 do acordo, que afirmava que a empresa deveria mostrar, de cinco em cinco anos, a contabilidade para um representante do governo. A partir desta informação, o governo poderia ajustar o acordo:

A companhia fica obrigada a mostrar, dentro de quatro annos, contados do dia 12 de outubro do anno passado, ter cobrado dos seus socios todo o capital destinado a esta empreza; assim como apresentar, de cinco em cinco annos, toda sua escripturação á pessoa ou pessoas que o governo nomear para examinar, a fim de poder o mesmo governo com o necessário conhecimento diminuir a consignação dada pelo thesouro publico á dita companhia, se assim julgar conveniente. (2)

É importante destacar que o texto utiliza a palavra “examinar”. Podemos dizer que este talvez seja um dos documentos precursores da auditoria no Brasil. Pelo texto fica claro que também se trata de um dos primeiros atos de regulamentação das atividades econômicas onde o governo utilizava a contabilidade.

O termo “examinar” foi utilizado alguns meses antes da publicidade deste acordo. E aqui talvez tenhamos o primeiro caso documentado de auditoria no Brasil! Trata-se do Banco Commercial do Rio de Janeiro, que no mesmo ano de 1840 publicou o “Relatório da Commissão de Exame de Contas do Banco Commercial”. O relatório começa da seguinte forma:

“Hoje comparece perante esta assembléa geral a comissão nomeada na sessão do dia 10 do corrente mez de janeiro, a apresentar o relatorio de seus trabalhos, e cumprir com a missão de que é encarregada pelo artigo 30 dos estatutos do banco commercial, no exame e fiscalisação do estado do mesmo estabelecimento.” (3)

A seguir apresenta, em um parágrafo curto, um elogio ao estado da contabilidade, “organizada por um methodo claro, simples e preciso, ella é desempenhada com toda perfeição e pontualidade; apenas se percorre os olhos pelos livros logo se descobre, se percebe e se examina a mais complicada das operações do banco”. Temos aqui as características das informações qualitativas como representação fidedigna e tempestividade. Então a comissão informa que tomou por base o balanço, apresentado pela direção, conferiu os itens e encontrou “perfeita concordancia”. Ou seja, “A caixa patenteava o mesmo saldo que o balanço manifestava (...)”. A comissão também faz uma análise financeira, informando que as despesas são razoáveis. Afirma também que existe segurança física no estabelecimento.

É bem possível que existiram outros relatórios de “auditoria” anterior ao do Banco Commercial. Mas confesso que este foi o relato mais antigo que encontrei nas minhas pesquisas. Além disto, pelo fato do mesmo ser muito próximo a uma “auditoria externa”, não podemos deixar de destacar seu pioneirismo.

(1) Estas informações encontram-se dispersas em diversas postagens sobre este assunto que postamos no blog.
(2) Publicado no Chronica Maranhense, 7 de maio de 1840, ed. 234, p. 1. Grafia da época.
(3) O relato foi publicado no Diario do Rio de Janeiro, 27 de janeiro de 1840, ano xix, n 20, p. 3. É importante notar que o Banco Commercial tinha um ano de existência.

Sucesso dos executivos indianos



Quando o Google nasceu, um indiano estava presente. Em 1998, na Universidade Stanford, os dois fundadores da gigante da tecnologia, Sergey Brin e Larry Page, eram alunos da graduação e, junto com os professores Terry Winograd e Rajeev Motwani, desenvolveram um algoritmo que revolucionou as buscas na internet e criou uma empresa que vale bilhões de dólares.

Até hoje o nome de Motwani desperta elogios, assim como o do novo diretor-executivo da empresa, o também indiano Sundar Pichai, de 43 anos.

Os dois são descritos como perseverantes e intelectualmente brilhantes, enquanto mantêm uma boa dose de humildade – características cada vez mais associadas a altos executivos indianos.

Ambos também estudaram no Instituto Indiano de Tecnologia antes de seguirem para os Estados Unidos para fazer pós-graduação.

Mudar de país não foi fácil para Pichai, filho de um engenheiro na cidade de Chennai, no sul da Índia. Sua passagem para os Estados Unidos custou mais do que seu pai ganhava em um ano de trabalho.

Nos primeiros seis meses no novo endereço, o jovem não tinha dinheiro nem para telefonar para a namorada, com quem se casaria anos depois.

Quando foi contratado pelo Google, em 2004, Pichai já tinha trabalhado na consultoria McKinsey e na distribuidora de microprocessadores Applied Materials. Destacou-se rapidamente como o principal arquiteto do Chrome, o bem-sucedido navegador do Google, e logo passou a ser apontado como alguém que iria longe na empresa.




A ascensão de Pichai ocorreu enquanto todo o setor de tecnologia perdia o interesse pelo estilo egocêntrico, abrasivo e frequentemente divisivo de muitos de seus CEOs – pessoas que deliberadamente usavam a confrontação para melhorar a qualidade, a competitividade e a produtividade entre funcionários, equipes e concorrentes.

Mas a moda hoje é um estilo de gerenciamento que prefere evitar todo tipo de confronto, sendo mais apaziguador e mitigatório, bem de acordo com qualidades que a nova geração de executivos indianos parece possuir.

[...]

Então, o que torna esse grupo de indianos tão excepcionalmente bem-sucedido?

Alguns elementos são óbvios. Enquanto outros imigrantes têm que aprender inglês como segundo idioma, praticamente toda a educação superior na Índia é dada em inglês, uma herança do passado colonial do país.

A atual safra de CEOs indianos também representa o melhor dessa geração, segundo o analista de capital de risco Venktesh Shukla, presidente da filial da organização de networking The Indus Entrepreneurs, no Vale do Silício.

"A maioria deles chegou aqui durante a época do socialismo na Índia, quando as oportunidades eram bastante limitadas por lá e a política de imigração americana só aceitava os mais qualificados. O que temos aqui é o melhor do melhor", afirma.

Mas nem só as qualificações acadêmicas contam. Shukla acredita que a cultura indiana ajuda a criar um paradigma de gerenciamento bem-sucedido por se tratar de um país que valoriza tanto a competição quanto a humildade individual.

A diversidade também está no cerne da nação, onde até mesmo nos menores vilarejos há várias línguas sendo faladas, muitas religiões e mais do que uma culinária típica.

Fonte: aqui

Poderosas

A revista Fortune fez uma lista das mulheres mais poderosas do mundo. Mary Barra, da GM, lidera a lista. Mas destaco duas mulheres:

Cathy Engelbert, em 21º. Lugar, que em março tornou-se a primeira executiva CEO de uma big four, no caso a Deloitte. Ela foi notícia no nosso blog em fevereiro deste ano.

Lynne Doughtie, que se tornou chefe na KPMG em julho deste ano. Que também foi notícia em abril deste ano.

12 setembro 2015

Rir é o melhor remédio


Suki Kim: É assim que se ensina na Coreia do Norte

Durante seis meses, Suki Kim trabalhou como professora de inglês em uma escola de elite para os futuros líderes da Coreia do Norte, enquanto escrevia um livro sobre um dos regimes mais repressivos do mundo. Enquanto ajudava seus alunos a lidar com conceitos como "verdade" e "pensamento crítico", ela se perguntou: "Ensinar esses alunos a buscar a verdade poderia colocá-los em perigo?"

Fato da Semana: Periódicos (37 de 2015)

Fato da Semana: Ao longo dos últimos anos o número de periódicos em contabilidade cresceu substancialmente. A redução dos custos de produção de um exemplar, decorrente da não impressão dos exemplares, aliado ao aumento no número de pesquisas produzidas nos programas de pós-graduação e o desejo de toda instituição de renome de ter seu próprio periódico foram alguns dos fatores motivadores. Junto com os periódicos tivemos a criação de um sistema de separação destes periódicos, baseado em critérios fixados pelo governo.

Nesta semana o blog fez uma interessante pesquisa mostrando a demora na publicação dos artigos em diversos periódicos brasileiros. O resultado mostra que em muitos periódicos o tempo para publicação é superior a um ano. Além disto, como muitos destes artigos passaram por um congresso e/ou uma banca de trabalho de conclusão de curso, o tempo para a divulgação da pesquisa é muito superior.

Qual a relevância disto? No Brasil estamos observando um fenômeno parecido com o que ocorre no primeiro mundo: a grande demora na publicação das pesquisas. Esta demora pode ser decorrente do próprio processo de publicação: ao receber um artigo, o editor geralmente faz uma triagem e depois encaminha para dois avaliadores dar um parecer. O prazo médio é de trinta dias, mas na prática é maior pois estas pessoas são muito ocupados. Um artigo pode ser aprovado ou não, mas em muitos casos o parecer é inconclusivo, sugerindo alterações que podem atrasar a publicação da pesquisa. Este processo, apesar de demorado, garante uma qualidade no trabalho publicado. Em muitos casos, o trabalho não é aceito e os autores encaminham para outro periódico.

A transformação dos periódicos impressos em eletrônicos agilizou um pouco este processo, mas não substancialmente. Geralmente os editores e os avaliadores não são remunerados, e deve-se contar com a boa vontade de todos para que o periódico possa ser fortalecido e melhorar a classificação. O levantamento feito pelo blog ajuda a evidenciar melhor este processo de publicação no Brasil.

Positivo ou Negativo? Neutro. Provavelmente estamos até melhor que a média mundial, mas será que o processo não pode ser melhorado?

Desdobramentos? Esperamos que nossos leitores priorizem os periódicos que produzem respostas mais rápidas. Seguindo esta lógica, aqueles com menor tempo de resposta terão um aumento no número de submissões nos próximos meses. E os mais lentos, poderão melhorar o processo, já que terão menos artigos para analisar.

Contabilidade Sobrenatural

Supernatural (Sobrenatural em português e no SBT) é uma das minhas séries prediletas. Por estar na décima temporada acho que a premissa é conhecida, mas vamos lá:

Supernatural narra a história de dois irmãos, Sam Winchester (Jared Padalecki) e Dean Winchester (Jensen Ackles), que caçam demônios, fantasmas, monstros e outras criaturas sobrenaturais no mundo.

No início era um programa mais simples, voltado para um suspense-maior-de-idade. Mas a série amadureceu e trouxe uma veia cômica excelente. Os casos também foram piorando... se bem que o episódio que mais me dá nervoso é o dos espantalhos, enquanto para outros é o do palhaço. Depois disso, já conhecemos muita aventura bíblica ou mitológica.

Estou escrevendo isso só para colocar a cola de uma tela! ;)

No episódio 18 da décima temporada, Dean atende assim ao telefone:

Supernatural S10E18 Winchester's Accounting Contabilidade

Não vou contar o resto porque aqui é spoiler free. Só vou dizer que sinto muito a falta do Bobby e da Meg (com a Rachel Miner). E que torço para que realmente criem Wayward Daughters...  There'll be peace when you are done...♪♪♪♪♪  ]

Ah! Quem dera houvesse um tanto mais de contabilidade nas séries né? Por enquanto deixo também a indicação do ... hum... ele não deixou o nome. Mas são webisodes da série The Office, mas com contadores. Ainda não pude assistir, então todos temos esse dever de casa. Vou cobrar só em novembro... ;)

Você assiste Supernatural? Assistia The Office?

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P.S. - Quando eles vão fazer algo sobre o Adam?

Seu trabalho acadêmico, Sra. SALES, ISABEL

Lembra que falamos sobre "Acadêmicos escrevendo livros que ninguém consegue comprar"?
Um dia recebi um e-mail desses... Quem não ficaria desconfiado? Afinal, é super normal me chamarem de SALES, ISABEL.

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Prezada SALES, ISABEL,

Você é a autora do trabalho intitulado "A DINÂMICA DA RELAÇÃO ENTRE OS LUCROS CONTÁBEIS E OS RETORNOS ACIONÁRIOS NAS EMPRESAS BRASILEIRAS DE CAPITAL ABERTO"?
Segundo nossos dados, o trabalho foi escrito no ano 2011 em Universidade de Brasília.

Meu nome é Mônica Figueira e formo parte da equipe editorial das Novas Edições Acadêmicas.

Acredito que a temática em particular poderia ser interessante para uma audiência mais ampla, uma vez que manifestamos o interesse em considerar sua pesquisa para uma possível publicação como livro impresso. Nossos serviços não têm nenhum custo para nossos autores.

SALES, ISABEL, lhe poderia enviar mais informações sobre a nossa proposta?

Desde já agradeço.


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Atenciosamente

Mônica Figueira
Departamento de aquisições

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